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Cultura

Abertura da 18ª Primavera dos Museus discute acessibilidade e inclusão nos espaços museológicos

Cristiane Freire, coordenadora do Sistema Estadual de Museus de Mato Grosso do Sul, destacou a importância do evento.

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A 18ª Primavera dos Museus teve sua abertura na tarde de segunda-feira (23) e se estenderá até o dia 29 de setembro, abordando o tema “Museus, Acessibilidade e Inclusão”. O evento, que conta com uma extensa programação em Mato Grosso do Sul, é uma temporada cultural organizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), realizada anualmente no início da primavera. A cada edição, o Ibram propõe um tema central para guiar as atividades dos museus participantes.

O evento em Mato Grosso do Sul tem programação organizada pelo Governo do Estado, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). O objetivo principal é promover, divulgar e valorizar os museus brasileiros, além de ampliar o público visitante e fortalecer o vínculo dos museus com a sociedade.

Desde sua primeira edição, a Primavera dos Museus tem gerado resultados positivos, com um aumento médio de 18% no número de museus participantes a cada ano e um crescimento de 21% no número de eventos cadastrados.

Cristiane Freire, coordenadora do Sistema Estadual de Museus de Mato Grosso do Sul, destacou a importância do evento.

“Estamos muito felizes com a realização deste encontro, que aborda um tema tão relevante quanto a acessibilidade em nossos museus e espaços culturais. A proposta é que nossos museus alcancem um público cada vez mais diversificado, não apenas o que já atendemos regularmente, mas também novos públicos e discussões”.

Já a gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, Melly Sena, ressaltou a urgência do tema escolhido para este ano.

“A acessibilidade é um tópico fundamental, mas que ainda não recebe a devida atenção. É uma luta constante para que isso se torne uma prioridade e uma política pública no meio cultural. Estamos iniciando esta semana com uma programação diversa, envolvendo nossos museus parceiros, para refletir sobre todos os tipos de acessibilidade, desde a arquitetônica até as formas de participação do público”.

A subsecretária estadual de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Telma Nantes de Matos, é uma das palestrantes do evento. Ela reforçou a necessidade de se discutir a acessibilidade em museus. Para a subsecretária, esses espaços são fundamentais como fontes de história, informação e comunicação.

“A 18ª Primavera dos Museus aborda a acessibilidade e inclusão, um tema que precisa ser amplamente debatido. Acessibilidade significa garantir o direito ao acesso à informação, à história e aos espaços, algo que deve ser visto como uma tendência global”, explicou.

Além disso, Telma enfatizou o papel do governo na promoção de mudanças. “Este é o momento de construir uma nova história de acessibilidade e inclusão nos museus de Mato Grosso do Sul, garantindo que todas as pessoas, especialmente as com deficiência, idosos e aquelas com dificuldades de locomoção, possam ter pleno acesso a esses espaços”.

Zirleide Silva Barbosa, subsecretária estadual de Políticas Públicas para Pessoas Idosas, também contribuiu com reflexões importantes. Ela destacou a visibilidade crescente da população idosa em espaços públicos, resultado das transformações demográficas ocorridas nas últimas décadas.

“Envelhecer é um direito e pode ser uma experiência prazerosa. No Brasil, o número de idosos cresce significativamente, e é fundamental que essa parcela da população tenha acesso a equipamentos culturais como os museus, proporcionando lazer e saúde”, ressaltou.

A programação da 18ª Primavera dos Museus continua ao longo da semana, com eventos voltados à inclusão e acessibilidade nos museus sul-mato-grossenses. Confira a seguir a programação completa:

PROGRAMAÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE MUSEUS DE MATO GROSSO DO SUL – SIEM-MS

24 de setembro, das 17h às 20h – Reunião técnica com os Coordenadores de Museus e Casas de Memória de Campo Grande, Fundação de Cultura de MS, Sistema Estadual de Museus e Fundação de Turismo de MS
Tema: Turismo e Museus em MS – Propostas para elaboração de uma rota turística
Local: MuArq – Museu de Arqueologia da UFMS, Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho (Av. Fernando Corrêa da Costa, 559, 1º andar).
Neste encontro, serão discutidas propostas da Fundação de Turismo para a criação de uma rota turística envolvendo museus de Campo Grande.

25 de setembro, às 14h – Colóquio e Debate
Tema: “Museu inclusivo e acessível em MS: O que já temos e o que pretendemos construir”
Local: MIS – Museu da Imagem e do Som, Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho (Av. Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º andar)
O evento promoverá uma reflexão sobre os museus inclusivos, considerando as necessidades de todos os visitantes. Haverá participação de convidados especializados.

27 de setembro, das 15h às 17h – Encontro da Rede de Educadores Museais (REM)
Este encontro, realizado virtualmente, contará com a participação do Sistema Estadual de Museus, que contribuirá para a revisão do Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM).

28 de setembro, das 8h às 11h30 – Oficina “Acessibilidade em Museus: do Patrimônio ao Acesso”, ministrada por Felipe Sampaio
Local: MuArq – Museu de Arqueologia da UFMS, Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho (Av. Fernando Corrêa da Costa, 559, 1º andar)
A oficina introduzirá conceitos básicos de acessibilidade em museus e sensibilizará os participantes para a importância da acessibilidade universal.

PROGRAMAÇÃO DO MIS

As atividades acontecerão no Museu da Imagem e do Som (MIS), localizado no Memorial da Cultura Apolônio de Carvalho (Av. Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º andar):

16 a 30 de setembro – Exposição “Artistas com Deficiência que Fazem e Fluem Arte”
Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 7h30 às 17h30.

26 de setembro, das 9h às 11h – Workshop “Acessibilidade e Inclusão em Espaços Culturais de MS: Caminhos Possíveis”
Ministrante: Ivone Ângela dos Santos.

PROGRAMAÇÃO DO MARCO

9 a 14 de setembro – Projeto Circula MARCO – Visita mediada e oficina artística em Ponta Porã, realizada pelo Programa Educativo do MARCO.

23 de setembro, das 9h30 às 18h – Ação Educativa “Você sabia?”, sobre tecnologias assistivas para pessoas com deficiência em museus de arte (postagem no Instagram do MARCO).

24 de setembro, das 9h30 às 10h – Live sobre tecnologias assistivas e atendimento educacional especializado, com o Professor Doutor José Aparecido da Costa (UFMS).

25 de setembro, das 9h30 às 18h – Oficina online “Retrato Falado”, no feed do Instagram do MARCO.

26 de setembro, das 9h30 às 18h – Ação educativa “Dia da Saudade” (postagem no Instagram sobre a exposição “Mulheres Artistas no Acervo do MARCO”).

27 de setembro, das 9h30 às 18h – Disponibilização de QR Codes Audiodescritos de obras da artista Conceição dos Bugres no Instagram do MARCO.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Brô Mc’s se apresentam no Grammy Latino ao lado de Alok

Grupo subiu ao palco para tocar música Jaraha na Premiere do maior evento da música latina do mundo

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O grupo Brô Mc’s brilhou no palco do Grammy Latino e fez história ao estrear levando a cultura indígena brasileira ao maior evento da música latina do mundo. A apresentação foi na noite de quinta-feira (14), em Miami, nos Estados Unidos, e os artistas apresentaram a música “Jaraha” em colaboração com o DJ Alok.

Antes da performance, Alok discursou para o público, dizendo que “sustentabilidade é ouvir o que o outro tem a dizer, e não apenas os nossos próprios interesses. É ouvir o que a floresta tem a dizer”, dando início a apresentação histórica.

Também estiveram presentes no evento os artistas indígenas Célia Xakriabá e Mapu Huni Kuin.

“Jaraha” integra o projeto “O Futuro é Ancestral”, idealizado por Alok, que combina música eletrônica com tradições culturais indígenas brasileiras. A canção foi escrita para destacar a luta, a resiliência e o orgulho de um povo.

“Nossa música fala de resistência, da batalha dos povos originários, e como, mesmo enfrentando tantas adversidades, seguimos firmes. ‘Jaraha’ é uma canção de motivação e resiliência, mostrando que conseguimos, que chegamos onde muitos nem imaginaram”, enfatiza Kelvin, um dos integrantes dos Brô Mc’s.

A performance no Grammy Latino representa para o Brô MC’s um grito de resistência e identidade, abrindo espaço para que a música indígena seja celebrada e respeitada ao lado dos maiores artistas internacionais. O grupo mistura o rap com elementos ancestrais, criando uma narrativa autêntica e poderosa.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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