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Política

A 1 mês das eleições, pesquisa mostra candidatos embolados

Eleição será em outubro

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Bololô – A 32 dias das eleições no primeiro turno em Mato Grosso do Sul, pesquisa do Instituto Ranking, com 3 mil entrevistas em 30 municípios, apresenta um quadro embolado entre os principais candidatos. O líder continua o ex-governador André Puccinelli (MDB), com 23% das intenções de votos. Empatados, logo atrás, estão Marquinhos Trad do PSD (17,7%) e Eduardo Riedel, do PSDB, com 17,5%. Rose Modesto (UB) aparece com 13,1%, Capitão Contar (PRTB) tem 9,2% e Giselle Marques (PT), 2,2%. Feita entre os dias 24 e 29 de agosto, a consulta foi registrado no TRE sob o número MS-08328/2022 e BR 09736/2022.

Rejeição – Apesar de se manter no primeiro lugar, Puccinelli também é o candidato com maior rejeição, 19,5%. Dentre os entrevistados, 18,3% declararam que jamais votariam em Marquinhos Trad, 12,2% rejeitam Contar e 8,70% a candidata do PT. Rose Modesto e Riedel desagradam menos de 6% do eleitorado.

Presidência – Se as eleições fossem hoje, ainda conforme o Ranking, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria 40% dos votos e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 33% em Mato Grosso do Sul. A sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB) aparece em terceiro lugar, com a preferência de 4% do eleitorado.

Inelegível – Arranjo jurídico está em órbita no Tribunal Regional Eleitoral para salvar candidatura de emedebista condenado pela Justiça. Inelegível por oito anos, o candidato contratou figurões da advocacia, a peso de ouro, para tentar anular decisões da primeira instância e, em última etapa, conseguir o alvará do Tribunal Superior e Eleitoral para manter a candidatura.

Apego – Depois de 31 anos vestindo a camisa do PDT, o deputado federal Dagoberto Nogueira não desapegou ao número da legenda na busca pela reeleição. Agora em ninho tucano, o candidato usa na urna os números do PSDB e da antiga sigla.

Estarão “on” – Adonis Marcos (Psol) arriscará alcançar público diferente nesta quarta-feira (30) e depois de ir para o corpo a corpo nos bairros Nova Lima e Jardim Noroeste, conversará com eleitores por meio de transmissão ao vivo. Não pela internet, mas também “on” estarão André Puccinelli (MDB), que dá entrevista a rádio do interior e Capitão Contar (PRTB), que levará suas propostas para Coxim. Giselle Marques (PT) cumpre agenda na Capital, onde faz caminhada e se reúne com apoiadores. Já Marquinhos Trad (PSD) também parte para campanha no interior, em Corumbá e Ladário. Os demais candidatos não enviaram as agendas até o fechamento desta nota.

Postos de saúde – Vereadores gastaram boa parte do tempo da sessão de terça-feira (30) discutindo repercussão da “visita” do vereador Tiago Vargas (PSD) a uma unidade de saúde, que terminou em bate boca com um homem que estava no local e uma servidora. A discussão teve dois lados. A maioria se posicionou contra a atitude de Tiago.

Homenageada – Onze vereadores fizeram questão de sair na foto com a assistente social Telma Regina de Oliveira, que foi à Câmara Municipal receber moção de congratulações do vereador Sandro Trindade Benites, o “Major Dr. Sandro” (Patriota). Para ele, o “colega [Tiago] exagerou” quando fez vídeo expondo a servidora na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário.

Offline – Apesar de não fazer postagens nas redes sociais, André Luís Soares da Fonseca, o “Prof. André” (Rede), disse que também visita as unidades e tem visto “descalabros”. O vereador lembrou que os servidores têm que saber que o vereador não precisa de autorização para fiscalizar o trabalho nos postos. Para ele, os atritos ocorrem porque os funcionários levam para o lado pessoal.

Dando bolo – Em uma das visitas “off-line”, André Luís disse que encontrou pacientes esperando por uma hora, enquanto flagrou médica comendo bolo e tomando refrigerante. “Falei para tomar o cafezinho depois de atender”, disse.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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