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Saúde

SAMU reforça orientações para prevenir riscos durante as festas de fim de ano

Criado em 2004, o SAMU completou 20 anos de atuação em Campo Grande em 2024.

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) orienta a população e dá dicas para evitar riscos durante as festas de Natal e Réveillon. A Central de Urgência do SAMU em Campo Grande atende, em média, 650 chamadas por dia, totalizando cerca de 235 mil ao ano. A maioria das ocorrências está relacionada a patologias clínicas, como mal-estar, paradas cardiorrespiratórias, desmaios, acidentes domésticos, alergias, entre outras. Também há uma grande demanda por atendimentos de traumas, especialmente decorrentes de acidentes de trânsito.

A coordenadora em exercício do SAMU, Renata Veloso, explica que o serviço conta com 221 profissionais atuando na Capital. Ao ligar para o número 192, a chamada é inicialmente atendida por um técnico de plantão, que direciona a solicitação para um dos médicos reguladores (4 profissionais no período da manhã, 5 à tarde e 4 à noite). “Em até 30 segundos, o médico regulador precisa decidir se enviará uma viatura, qual o tipo (avançada ou básica) e, em seguida, transmitir o código da ocorrência para a equipe de rádio-operação, que direciona a ambulância mais próxima para o atendimento”, detalha Renata.

As confraternizações de fim de ano, marcadas por excessos de comida e bebida, são uma grande preocupação para o SAMU. “Muitas vezes, as pessoas exageram, acham que estão bem e acabam dirigindo alcoolizadas, o que resulta em acidentes de trânsito”, alerta a coordenadora. Outro ponto de atenção são os engasgos provocados durante as refeições. “As pessoas estão conversando, rindo e comendo, muitas vezes sem mastigar adequadamente, o que aumenta o risco de engasgos”, explica.

Além disso, indivíduos com condições de saúde preexistentes, como hipertensão ou diabetes, frequentemente ignoram as restrições alimentares, abusando de alimentos gordurosos e doces. Isso pode desencadear quadros graves, como acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Renata destaca que o primeiro contato do SAMU com esses casos é feito por telefone, o que torna essencial confiar na descrição dos sintomas fornecida por quem faz a ligação. Entre os dias 1º e 18 de dezembro, as equipes do SAMU atenderam 45 casos suspeitos de AVC em Campo Grande.

Para identificar possíveis casos de AVC, o SAMU utiliza as letras do próprio nome como referência, facilitando o diagnóstico inicial:

  • S de sorriso: O médico pergunta se a pessoa com sintomas consegue sorrir. “O sorriso deve ser simétrico; observamos se ambos os cantos da boca conseguem se elevar”, explica Renata.
  • A de abraço: O paciente é orientado a levantar os braços, como se fosse abraçar alguém. Em casos de AVC, pode haver perda de força, dificultando a elevação dos braços.
  • M de música: O médico pede que a pessoa cante uma música, verificando se está consciente e orientada.
  • U de urgência: Essa última letra reforça que, ao identificar qualquer alteração nos testes, é imprescindível ligar imediatamente para o 192.

Criado em 2004, o SAMU completou 20 anos de atuação em Campo Grande em 2024. Atualmente, o serviço opera com 14 bases distribuídas estrategicamente para atender todas as regiões da cidade. São 14 ambulâncias em funcionamento diário, sendo 4 de suporte avançado e 11 de suporte básico, garantindo atendimento rápido e eficiente à população.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Saúde

Quase 19% das pessoas que tiveram covid-19 têm sintomas persistentes

Ansiedade, cansaço e perda de memória estão entre os mais citados

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Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde mostra que 18,9% das pessoas que já foram infectadas pela covid-19 relatam sintomas persistentes da doença, como cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e perda de cabelo. Os sintomas pós-covid aparecem com mais frequência entre mulheres e indígenas. 

A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, apresentada nesta quarta-feira (18), mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença.

Vacina

De acordo com o estudo, a vacinação contra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entrevistados, que receberam pelo menos uma dose e 84,6% completou o esquema vacinal com duas doses. A vacinação foi maior na Região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.

Entre os entrevistados, 57,6% afirmaram confiar na vacina contra a convid-19, mas a desconfiança das informações sobre o imunizante foi relatada por 27,3% da população. Outros 15,1% disseram ser indiferente ao assunto.

Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% não acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% informou já ter pego covid-19 e 1,7%, outros problemas de saúde.

Pesquisa

O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.

Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getulio Vargas (FGV).

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Capital intensifica ações contra a dengue e convoca população para participar do combate

O retorno das chuvas e o aumento da umidade criam condições propícias para a proliferação do mosquito, agravando o risco dessas doenças.

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da SESAU (Secretaria Municipal de Saúde), mobiliza diversas equipes que estão atuando pelas ruas da Capital em ações de combate à dengue. Ao mesmo tempo, a administração reforça o convite à população para unir esforços com as equipes de saúde na intensificação das medidas contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O retorno das chuvas e o aumento da umidade criam condições propícias para a proliferação do mosquito, agravando o risco dessas doenças.

Somente em 2024, conforme o boletim epidemiológico da SESAU, Campo Grande já registrou mais de 11 mil casos notificados e um óbito confirmado na Capital. Diante desse cenário, a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, reforça o convite à população para unir esforços no combate ao mosquito, destacando que essa é uma ação que depende do engajamento de toda a comunidade.

“As equipes da SESAU estão trabalhando incansavelmente, mas é fundamental que cada morador faça a sua parte. A recomendação é simples: dedicar apenas 10 minutos por semana para cuidar da casa e do quintal, eliminando qualquer recipiente que possa acumular água. Esse pequeno esforço pode salvar vidas. Por isso, é importante ficar atento, principalmente neste período chuvoso”, afirma Rosana.

Para a superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, o último LIRAa (Levantamento de Índice Rápido) identificou três áreas com risco elevado e mais de 40 bairros em situação de alerta. “O LIRA é essencial para planejarmos nossas ações. Ele aponta onde estão os maiores focos de infestação e, a partir desses dados, conseguimos direcionar tanto a aplicação do fumacê quanto a realização dos mutirões de limpeza. Esse monitoramento também leva em conta os bairros com maior número de notificações vindas das unidades de saúde”, explicou.

O coordenador da Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores (CCEV) da SESAU, Vagner Ricardo Santos, chama a atenção para a chegada do verão e seus impactos nas arboviroses, especialmente a dengue.

“Com o calor e as chuvas, o número de criadouros do mosquito aumenta muito. Por isso, os primeiros quatro meses do ano costumam ser os mais preocupantes. Agora, estamos intensificando os trabalhos nas áreas apontadas pelo LIRA e, a partir de janeiro, vamos organizar a Campanha ‘Meu Bairro Limpo’, uma grande ação de mutirão de limpeza que passará por todas as regiões da cidade”, destaca o coordenador.

Além das medidas preventivas, a secretária Rosana Leite reforça que a vacinação é outra estratégia essencial, especialmente para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. “Nós temos vacinas disponíveis em nossas 74 USF (Unidades de Saúde da Família). O esquema vacinal para aplicação da primeira dose (D1) já está em andamento, e as segundas doses serão enviadas nos próximos meses. A vacina é uma aliada importante, mas não substitui os cuidados diários de prevenção”, enfatizou Rosana.

Atualmente, a cobertura vacinal para dengue em Campo Grande é de apenas 13,5%. A vacina continua sendo oferecida ao público de 10 a 14 anos em todas as Unidades de Saúde da Família.

Veja os bairros que precisam de atenção redobrada:
Com registro em vermelho no LIRAa:

• Vida Nova
• Iraci Coelho
• Sílvia Regina

Com maior registro de notificação


• Cruzeiro
• Cabreúva
• Jardim Panamá
• Jardim dos Estados
• Santo Amaro

Com registro de atenção (AMARELO) – bairros que ficam nas imediações das seguintes USFs:

• USF José Abrão
• USF Vila Nasser
• USF Jardim Azaléia
• USF Seminário
• USF São Benedito
• USF Coronel Antonino
• USF Estrela do Sul
• CF Nova Lima
• USF José Tavares
• USF São Francisco
• Centro /Part. B Amambai
• Cruzeiro / Autonomista
• USF 26 de Agosto
• Bela Vista, JD Estados, Itanhangá, Glória/ Monte Líbano e São Bento
• USF Vila Corumbá
• USF Noroeste
• USF Maria Aparecida Pedrossian e Damha
• USF Cristo Redentor
• USF Carlota
• USF Itamaracá
• USF Moreninha
• USF Mario Covas
• USF Parque do Sol
• USF Alves Pereira
• USF Botafogo
• USF Aero Rancho
• USF Dona Neta
• USF Caiçara
• USF Batistão
• USF Coophavilla II
• CF Portal Caiobá
• USF Indubrasil
• USF Serradinho
• USF Popular
• USF Aero Itália
• USF Ana Maria do Couto
• USF Lar do Trabalhador
• USF Dom Antônio
• USF Jardim Presente

Confira as dicas essenciais para evitar a proliferação do Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya):

A SESAU reforça que a principal forma de combater o mosquito é eliminando os criadouros, já que o Aedes aegypti deposita seus ovos em água limpa e parada. Dicas simples, como manter caixas d’água tampadas, limpar calhas e retirar água acumulada em pneus e vasos de plantas, podem fazer toda a diferença.

Mas a principal delas é: Dedicar 10 minutos semanais para inspeção em casa e quintal, eliminando criadouros do mosquito.

1. Eliminar água parada:  
– Pneus, garrafas vazias, latas e vasos de plantas.
– Pratinhos de plantas devem ser preenchidos com areia ou lavados semanalmente.
– Limpeza regular e vedação adequada de caixas d’água.
– Evitar água acumulada em lonas, carrinhos de mão e outros equipamentos de obras.
– Bandejas de geladeira e ar-condicionado devem ser limpas frequentemente.

2. Manter ambientes limpos:  

– Remover galhos e folhas de calhas para evitar acúmulo de água.
– Recolher lixo, manter em sacos fechados e em lixeiras tampadas.
– Eliminar entulhos e objetos descartáveis como copos plásticos e tampas de garrafa.

3. Cuidados adicionais:  
– Piscinas fora de uso devem ser cobertas.
– Tampar ralos e instalar telas nas janelas.
– Utilizar repelentes conforme indicação do fabricante.

4. Proteção individual:  
– Uso de repelentes (última aplicação após protetor solar ou hidratante).
– Mosquiteiros e inseticidas ajudam, mas têm eficácia limitada em ambientes abertos.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Encontro Estadual de Saúde Bucal reforça programas de prevenção e tratamento odontológico da SES

O evento destacou a importância da integração entre todos os profissionais da saúde bucal, visando um atendimento mais eficiente e humanizado para a população sul-mato-grossense.

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Com foco no controle dos agravos em saúde bucal e difundir os avanços técnico-científicos relacionados à prática odontológica, o Bioparque Pantanal foi palco na última terça-feira (17) do I Encontro Estadual de Saúde Bucal: Evidências para a Prática Clínica. Promovido pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), o evento reuniu profissionais da odontologia de todo o Estado de Mato Grosso do Sul com o objetivo de promover a educação continuada e aprimorar as práticas em saúde bucal de forma efetiva e tecnológica no SUS.

O encontro contou com a participação de coordenadores de saúde bucal dos municípios, dentistas da Atenção Primária à Saúde, profissionais dos Centros de Especialidades Odontológicas e das equipes de Atenção Primária Prisionais, todos comprometidos com a melhoria da saúde bucal da população sul-mato-grossense. A secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, e a presidente do CRO/MS (Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso do Sul), Silvania Silvestre, estiveram presentes no evento.

“A saúde bucal, é um dos grandes pilares da saúde do ser humano. É muito importante que os profissionais relacionados, odontólogos, THDs e todos que compõem a equipe de saúde bucal, estejam em educação permanente, aprimorando seus conhecimentos e conhecendo as políticas do atual governo: verde, próspero, inclusivo e digital. A saúde bucal do Estado de Mato Grosso do Sul também está voltada a esses pilares, com atendimento a portadores de necessidades especiais, se aprimorando também no atendimento prestado nas unidades prisionais, nas populações ribeirinhas. Dessa forma se mantendo bastante voltado a uma saúde bucal inclusiva”, afirma a secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone.

A secretária-adjunta de Saúde pontuou que nos aspectos digitais a odontologia tem muita tecnologia empregada na profissão e revelou que em parceria com o Ministério da Saúde e UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) será implantado um Centro de Especialidades Digital em Campo Grande, que irá agregar novas tecnologias no atendimento odontológico.

Foram realizados debates que abordaram as políticas públicas de atenção integral aos usuários do SUS, buscando apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol do controle dos agravos em saúde bucal, além de difundir os avanços na efetividade das ações e na utilização de tecnologias inovadoras. “O objetivo desse evento é continuar a educação permanente com os nossos profissionais de todos os 79 municípios. Os profissionais da APS (Atenção Primária à Saúde) CEO (Centros de Especialidades Odontológicas e equipes de saúde prisional foram convidados. Debatemos sobre a prática clínica da odontologia no SUS, além de apresentar algumas experiências exitosas dos municípios”, disse a Coordenadora de Saúde Bucal da SES, Giovana Buzinaro.

Os participantes discutiram estratégias para apoiar as atividades organizadas pela sociedade civil em prol do controle dos agravos em saúde bucal, além de compartilhar e difundir os avanços técnico-científicos que estão transformando a prática odontológica no estado. O evento destacou a importância da integração entre todos os profissionais da saúde bucal, visando um atendimento mais eficiente e humanizado para a população sul-mato-grossense.

O coordenador de Saúde Bucal do município de Ponta Porã, cirurgião-dentista Lucas Becher, enfatizou a importância do evento no que diz respeito a troca de experiências exitosas entre os municípios e o desafio de trabalhar a prevenção. “O encontro é importante para a trazer a prática de cada município e comparar como está sendo feito em relação aos outros lugares. Também é uma oportunidade para vermos o que podemos melhorar e aprimorar nos serviços e atendimentos prestados. O grande desafio da saúde bucal é conseguir trabalhar a prevenção e fazer com que os pacientes levem isso a sério. Acredito que, ao reforçarmos essa importância e termos tempo para realizar esse trabalho, conseguiremos elevar a saúde bucal, focando mais na prevenção do que no tratamento”, destaca.

A presidente do CRO/MS, Silvania Silvestre, destacou a parceria com o Governo do Estado, por meio da SES, municípios e outras instituições, na missão de tornar a odontologia do Estado uma referência. “É essencial que os coordenadores municipais estejam aqui presentes para conhecer as novidades que têm sido implementadas pela saúde bucal. Gostaria de destacar que Mato Grosso do Sul recebeu prêmios importantes do Conselho Federal de Odontologia, que reconhecem os melhores resultados dos municípios. O município de Deodápolis conquistou o primeiro lugar na categoria cidades com até 20 mil habitantes na região do Centro-Oeste”, ressaltou Silvania Silvestre.

Com a realização deste encontro, espera-se que os conhecimentos adquiridos contribuam para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde bucal prestados à comunidade, fortalecendo o compromisso de todos os envolvidos na construção de um sistema mais acessível.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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