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Cultura

Museu da Imagem e do Som recebe a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos

A programação inclui oito sessões de curtas e longas-metragens, uma sessão infantil e debates com cineastas, como a diretora Marinetti Pinheiro, que participa da abertura discutindo o legado de Cristina Amaral

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De 26 a 29 de novembro, Campo Grande recebe a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, com sessões gratuitas realizadas no MIS (Museu da Imagem e do Som), unidade da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

O evento é uma iniciativa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com produção nacional da UFF (Universidade Federal Fluminense) e apoio local do curso de Artes Visuais da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Com o tema “Viver com Dignidade é Direito Humano”, o evento deste ano reforça a importância da dignidade humana como base para a liberdade e qualidade de vida. Realizada anualmente nos 26 estados do país e no Distrito Federal, a Mostra busca fomentar reflexões sobre os direitos humanos por meio de uma rica programação de filmes nacionais e internacionais.

Destaques da programação

A 14ª edição homenageia a renomada montadora Cristina Amaral, um ícone do cinema brasileiro. Reconhecida por seu trabalho em obras que destacam questões sociais e humanas, Cristina tem no currículo documentários como “Quilombo Rio dos Macacos” e “Teatro Experimental do Negro”, que refletem seu compromisso com os direitos humanos.

A programação inclui oito sessões de curtas e longas-metragens, uma sessão infantil e debates com cineastas, como a diretora Marinetti Pinheiro, que participa da abertura discutindo o legado de Cristina Amaral. Os filmes, selecionados por chamada pública, representam todas as regiões do Brasil, abordando temas como igualdade, justiça social e diversidade. Todas as exibições no MIS são gratuitas e acessíveis, contando com legendas descritivas e janelas de Libras.

Além disso, haverá uma sessão especial da Mostrinha, destinada ao público infantil, na Cufa (Central Única das Favelas), no bairro São Conrado, no dia 29 de novembro, às 19 horas.

Confira abaixo a programação completa:

Dia 26 (terça-feira)

19h: Cerimônia de abertura, exposição MADi – Mostra de Arte Digital e sessão homenagem com exibição de filmes e debate (66 minutos, classificação livre).

Dia 27 (quarta-feira)

14h30: Sessão “Territórios e Dignidade” com filmes e debate (86 minutos, classificação 12 anos).
19h: Sessão de Homenagem 1, com o longa “Cidade; Campo” (120 minutos, classificação 14 anos).

Dia 28 (quinta-feira)

14h30: Sessão “Jovens Curadores” com exibição de curtas (68 minutos, classificação 10 anos).
19h: Sessão de Homenagem 2, com o filme “Curtas Jornadas Noite Adentro” (102 minutos, classificação 16 anos).

Dia 29 (sexta-feira)

8h30: Sessão infantil com o filme “Garoto Cósmico” (76 minutos, classificação livre).
14h30: Sessão “Depois do Expediente” com exibição de curtas e debate (101 minutos, classificação 12 anos).
19h: Mostrinha na CUFA, com exibição de “Garoto Cósmico”.

Serviço

14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos
Data: 26 a 29 de novembro
Local: MIS (Museu da Imagem e do Som) – Av. Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º andar – Centro, Campo Grande (MS)
Mostrinha: 29 de novembro, às 19h, na Cufa (bairro São Conrado)
Contato para mais informações: (67) 99222-7085 (Venise Melo) | (67) 98116-5660 (Verônica Lindquist)

Para mais detalhes sobre os filmes, acesse o site oficial da Mostra: mostracinemaedireitoshumanos.mdh.gov.br/filmes.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Cultura

Brô MC’s levou resistência indígena ao palco do G20 no Rio de Janeiro

Grupo de rap indígena de MS se apresentou ao lado de outros artistas indígenas do Brasil pelo projeto O Futuro é Ancestral, idealizado pelo DJ Alok

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Na segunda-feira (18), o Brô MC’s fez história ao se apresentar no palco do G20, no Rio de Janeiro. Integrando o projeto O Futuro é Ancestral, idealizado pelo DJ Alok, o grupo indígena de rap levou ao evento uma mensagem potente de preservação ambiental e respeito aos direitos dos povos originários, em um encontro que reuniu líderes das principais economias globais para debater temas como sustentabilidade, mudanças climáticas, fome e pobreza.

Quando os primeiros acordes de “Jaraha” ressoaram no palco do G20, uma energia pulsante tomou conta do ambiente. O ritmo do rap, entrelaçado com os cantos ancestrais indígenas, parecia carregar o espírito das florestas e dos rios do Brasil diretamente para o coração do evento. Cada batida parecia um pulsar do planeta, lembrando a todos que aquele não era apenas um espetáculo, mas um chamado urgente por mudança.

“Estar aqui é mais do que um marco na nossa carreira, é uma oportunidade única de mostrar ao mundo que as soluções sustentáveis já existem e que nossos povos são pioneiros nelas”, afirmou Clemerson Batista. “O G20 não pode ignorar a urgência de proteger as terras indígenas, fundamentais para o equilíbrio do planeta”.

O público, composto por líderes mundiais, empresários e ativistas, foi arrebatado pela intensidade da apresentação. Estavam com os olhos fixos no palco, absorvendo cada palavra como se tentassem internalizar o peso das mensagens cantadas. “Jaraha” não era apenas uma música; era uma jornada pelos sonhos, lutas e histórias de um povo que, apesar de séculos de adversidades, continua a lutar pela preservação da sua cultura e do planeta.

Ao lado de Alok, cuja música eletrônica trouxe uma dimensão contemporânea às batidas tradicionais, os Brô MC’s criaram um momento que transcendeu fronteiras culturais e linguísticas. A fusão de beats eletrônicos com as vozes indígenas parecia simbolizar a união do passado com o presente, uma ponte entre o que é ancestral e o que está por vir. O encerramento da performance foi ovacionado, não apenas como reconhecimento ao talento, mas também ao poder transformador daquela mensagem.

Mais do que uma apresentação, aquele instante foi um lembrete de que a arte pode ser uma ferramenta de resistência e conexão. No palco do G20, o Brô MC’s mostrou que a música não é apenas entretenimento, mas um veículo capaz de mudar percepções, unir mundos e plantar sementes de um futuro onde a ancestralidade é reconhecida como a raiz de um planeta mais justo e sustentável.

 

O Futuro é Ancestral

O projeto, que reúne mais de 60 músicos indígenas de oito etnias de todo o Brasil, foi central para a apresentação no G20. O álbum é uma fusão de beats eletrônicos, cantos tradicionais e a música de diversos artistas, criando uma ponte entre o contemporâneo e o ancestral. A iniciativa não só dá visibilidade à cultura indígena, mas também reverte royalties diretamente para os músicos, promovendo autonomia e reconhecimento.

O Futuro é Ancestral é uma ferramenta de transformação, uma celebração das riquezas culturais do Brasil e um convite ao mundo para reconhecer o papel dos povos indígenas na preservação ambiental.

 

O palco do G20 e o simbolismo da luta indígena

O G20, que este ano tem como tema “Um Futuro Justo e Sustentável”, serviu como palco para que os Brô MC’s fossem mais do que artistas: tornaram-se porta-vozes de uma causa global. A presença do grupo indígena entre líderes políticos e econômicos reforça a urgência de integrar as pautas indígenas às decisões internacionais.

Segundo Bruno Vn, membro do Brô MC’s, a música é um meio de amplificar essa mensagem. “Queremos que os líderes ouçam não só a batida da nossa música, mas também a batida do coração da Terra. O tempo de agir é agora, e nossos povos têm o conhecimento necessário para construir um futuro mais equilibrado”, frisou.

Uma trajetória de conquistas

O Brô MC’s, formado por Kelvin Mbaretê, CH, Bruno Vn e Clemerson Batista, acumula 15 anos de carreira e marcos significativos. Além da apresentação no G20, o grupo já se apresentou no Rock in Rio, no Grammy Museum, no Global Citizen em Nova York e recentemente no Grammy Latino.

O grupo também está prestes a inaugurar o primeiro estúdio de música dentro de sua aldeia em Dourados (MS) e prepara o lançamento de um novo álbum, consolidando-se como referências na música e na representatividade indígena.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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