Reunião de Diretoria da CNC destaca importância da reforma administrativa para o País
Citando as distinções recebidas recentemente na Bahia e no Distrito Federal, Tadros enfatizou a humildade despertada nele pelos importantes reconhecimentos.
A reunião de novembro da Diretoria da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) teve entre seus temas estratégicos a campanha do Sistema Comércio pela reforma administrativa do País. O presidente do Sistema Comércio MS e vice-presidente da CNC, Edison Araújo, esteve presente. Na ocasião, o presidente José Roberto Tadros e demais líderes também comentaram as homenagens e as importantes conquistas mais recentes.
Citando as distinções recebidas recentemente na Bahia e noDistrito Federal, Tadros enfatizou a humildade despertada nele pelos importantes reconhecimentos. “Cada homenagem que recebo me torna uma pessoa mais humilde e comprova que o trabalho que estamos fazendo juntos está funcionando”, disse, em agradecimento aos diretores e presidentes de Federações presentes.
Simone Guimarães, diretora-geral executiva da Confederação, parabenizou o envolvimento das Federações com o Prêmio Atena, cujos vencedores foram divulgados em 4 de novembro. “Vi o engajamento de cada Federação e parabenizo todos por tanto afinco”, disse Simone, que também revelou que a entrega da premiação às Federações, sindicatos e profissionais acontecerá em 24 de novembro, em São Paulo, na noite anterior ao evento CNC Global Voices, dedicado a grandes empresários do setor do comércio de bens, serviços e turismo.
Em fala sobre a reforma administrativa, Tadros ressaltou a importância das reformas para o desenvolvimento do setor terciário e para o País, reiterando sua posição de que a reforma administrativa deveria preceder a tributária, citando a necessidade de simplificar a estrutura estatal para facilitar o ambiente de negócios. O presidente Tadros reforçou seu compromisso com a solidez do Sistema Comércio e a busca por uma gestão eficiente e responsável, referenciando uma famosa citação da ex-primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher: “Não existe dinheiro público, apenas dinheiro do contribuinte que paga os impostos – ou seja todos nós. Estamos na era da Inteligência Artificial e não podemos seguir postergando a busca por um Estado mais eficiente.”
Além das reformas, a inovação foi outro ponto central da reunião. Segundo o diretor de Economia e Inovação da CNC, Maurício Ogawa, há uma tendência de inovação incremental no setor, com foco em melhorias que trazem impacto direto na imagem e geração de receita das empresas. “Estamos falando com a Finep e o BNDES sobre linhas de crédito para inovação que possam ser usadas pelo setor terciário”, explicou o diretor durante a apresentação de nova pesquisa realizada com 840 empresas de pequeno, médio e grande portes, traçando um panorama da inovação do setor.
Já Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, complementou a apresentação com uma análise do atual cenário econômico, tendo apontado também o impacto dos cassinos on-line no consumo no País.
A reunião destacou ainda ações regionais de integração e desenvolvimento. Marcelo Queiroz, presidente da Fecomércio-RN, falou sobre o ineditismo dos selosGreat Place to Work (GPTW), recebidos pela Fecomércio, Sesc e Senac no Rio Grande do Norte.
José Wenceslau de Souza Júnior, presidente da Fecomércio-MT, compartilhou resultados da Corrida do Reizinho, realizada pelo Sesc-MT em parceria com a TV Centro América. “Promovemos a inclusão e o incentivo ao esporte, ajudando a revelar os grandes atletas do futuro”, disse ele.
Marcos Andrade, presidente da Fecomércio-SE, informou que o projeto do Governo do Estado em parceria com a Federação será apresentado no G20 Social, promovido paralelamente à cúpula de líderes mundiais que o Rio de Janeiro sediará de 15 a 20 de novembro, compartilhando o caso de sucesso doPrograma Primeiro Emprego.
Ivo Dall’Acqua Junior, vice-presidente da Fecomércio-SP, apresentou saldos positivos de recentes reuniões em Brasília, com o ministro do Trabalho e Emprego,Luiz Marinho, e com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.
Antonio Florencio de Queiroz Junior, presidente da Fecomércio-RJ, exaltou a repercussão positiva do artigo de José Pastore, consultor da presidência da CNC e Fecomércio-SP, publicado no jornal O Estado de São Paulo, que apontava a atuação do Senac no torneio internacional de educação profissional WorldSkills, realizado em setembro, em Lyon, na França.
Ao final, Ladislao Pedroso Monte, presidente da Fecomércio-AP, convidou todos para a inauguração de uma unidade integrada de Sesc e Senac no Amapá, além de um restaurante-escola, no dia 3 de dezembro.
José Roberto Tadros concluiu enfatizando a importância da harmonização entre as Federações e a CNC para consolidar uma gestão moderna e sustentável, em sintonia com os novos desafios e oportunidades para o comércio de bens, serviços e turismo.
Mercado publicitário deverá se adaptar às novas determinações do TCU
Especialistas em licitações e contratos, junto com secretários de Comunicação, analisaram as mudanças destinadas à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
O TCU (Tribunal de Contas da União) emitiu recentemente um acórdão (nº 2188/24) no qual estabelece boas práticas na gestão dos recursos públicos voltados para a comunicação dentro do mercado publicitário. O assunto foi tema de debate durante o 6º Fórum Nacional das Secretarias Estaduais de Comunicação, realizado neste mês em Campo Grande.
Especialistas em licitações e contratos, junto com secretários de Comunicação, analisaram as mudanças destinadas à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
O documento determina que o Governo Federal adote medidas para que as campanhas publicitárias sigam critérios como memória de cálculo para o valor estimado do custo inicial, métricas mínimas e padronizadas, indicadores e metas para mensuração da consecução dos resultados pretendidos com as demandas de campanhas.
As determinações devem ser cumpridas em até 180 dias e visam especialmente, deixar as campanhas mais perceptíveis, com resultados eficazes diante da sociedade.
Apesar de a obrigatoriedade do cumprimento da decisão do TCU estar restrita ao Governo Federal, representantes do Conselho de Secretários destacam que deverão seguir também as determinações contidas no Acordão nº 2.188/2024.
Os secretários estaduais de Comunicação assinaram uma carta na qual se comprometem com uma comunicação pública como pilar essencial da democracia, pautada pela transparência, inclusão digital e informação cidadã.
Um grupo de trabalho, em parceria com entidades, foi criado para analisar os critérios estabelecidos pelo TCU e deverá desenvolver um manual de contratos de publicidade.
Anfitrião do encontro, o secretário-executivo de Comunicação do Mato Grosso do Sul, Frederico de Souza, frisa que as novas regras são um avanço para uma comunicação pública mais eficiente, dentro de parâmetros que apontem o resultado do alcance e entendimento da informação por parte da sociedade.
“Desta forma, vamos garantir que os investimentos agreguem valor ao cidadão, promovendo eficiência e evitando desperdícios. Além disso, faremos esforços contra a disseminação de desinformação por meio de ações educativas e de valorização do jornalismo responsável, estimulando políticas públicas de inclusão digital e promoção da segurança da informação. Estas regras asseguram uma comunicação pública dentro do princípio de veracidade e com uma fonte confiável para a sociedade”, afirma o secretário.
O advogado especialista em licitações e contratos de publicidade e procurador do Distrito Federal, Edvaldo Barreto Jr, avalia que a medida do TCU é positiva para o mercado publicitário e a iniciativa deve ser exaltada.
“Eu vejo esse acórdão como uma manifestação colaborativa do Tribunal de Contas. Eu não tenho dúvida que os órgãos estaduais e municipais de fiscalização dos recursos públicos passarão a utilizar essa decisão como paradigma para suas próximas decisões”, reconhece o advogado, que abordou no evento “legislação e boas práticas nas despesas públicas com publicidade”.
O presidente da ABAP (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), em Mato Grosso, Álvaro de Carvalho, também concorda com a decisão do TCU e reconhece que deverá ser replicada nos estados, nos órgãos públicos, mas também na iniciativa privada, num efeito cascata do governo federal para as administrações estaduais e municipais.
“Os Estados em sua maioria são os maiores anunciantes locais, então o impacto de uma decisão tem reflexo. O exercício de ouvir as necessidades e ideias dentro deste fórum contribui para com os órgãos de controle com objetivo de gerar mais transparência, eficiência e a melhor aplicação do dinheiro público. A publicidade pública é um dos melhores investimentos que o Estado pode fazer com a sua população em todas as suas frentes, desde a utilidade pública mais latente como uma campanha de vacinação, queimadas ou segurança pública até construção de cultura e comportamento que possa prevenir ações indesejáveis e construir um ambiente mais justo e harmônico para a sociedade”.
As seis dezenas do concurso 2.796 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está estimado em R$ 3,5 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
A Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira (11) que a Mega da Virada deverá pagar R$ 600 milhões para quem acertar as seis dezenas do sorteio. Será o maior prêmio de toda da história da modalidade.
As apostas na Mega da Virada já estão abertas desde hoje (11). O sorteio será realizado no dia 31 de dezembro.
Diferentemente da Mega Sena convencional, o prêmio especial da Mega da Virada não acumula. Por isso, se ninguém acertar os seis números na faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores de cinco números e assim por diante.
De acordo com a Caixa, considerando todas as faixas de premiação da Mega da Virada, a premiação total aos ganhadores de todas as faixas pode superar R$ 1 bilhão.
O banco calcula que se um apostador ganhar todo o prêmio e aplicar na poupança “receberá aproximadamente R$ 3,4 milhões no primeiro mês de rendimento. O dinheiro total do prêmio permite ao ganhador se hospedar por mais de dois anos no hotel mais caro do mundo, que cobra R$ 750 mil em cada diária. O ganhador do prêmio principal pode também comprar aproximadamente 1.430 carros superesportivos de 420 mil”, diz em nota.
As apostas podem ser feitas nas lotéricas ou no site e aplicativo da Caixa. O bilhete simples, com seis números marcados, custa R$ 5.