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Cultura

TransCine leva cinema gratuito a Nova Alvorada do Sul com o projeto ‘Vizinhança na Praça’

A partir das 19 horas, o público poderá desfrutar de uma seleção de filmes brasileiros

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Neste sábado (9), Nova Alvorada do Sul recebe uma iniciativa cultural especial: o projeto “Vizinhança na Praça”, que transforma a Concha Acústica do Parque Nelson Tereré em uma sala de cinema ao ar livre. A partir das 19 horas, o público poderá desfrutar de uma seleção de filmes brasileiros, com direito a pipoca gratuita, em uma experiência que promete emocionar e divertir pessoas de todas as idades.

O “Vizinhança na Praça” é financiado pela LPG (Lei Paulo Gustavo), uma iniciativa do Ministério da Cultura e do Governo Federal, em parceria com o Governo do Estado, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc *Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). O projeto visa democratizar o acesso à cultura cinematográfica em cidades que não possuem salas de cinema.

“Levar o cinema até as cidades que não possuem salas de cinema é uma forma de democratizar o acesso à cultura e proporcionar momentos de lazer e reflexão. Queremos que cada sessão da TransCine seja uma oportunidade para as famílias vivenciarem a magia do cinema e, claro, que as pessoas possam se reunir em torno da arte e da cultura” afirma Cátia Santos, produtora audiovisual e uma das coordenadoras da TransCine.

A programação inclui títulos como “Curupira, O Herói da Mata” (animação), de Gustavo Santana, “Arte pra Quem?” (experimental), de Carlota Philippsen, “Toada” (ficção), de Paulo Henrique Porto, e “Vamos Brincar?” (documentário), de Ramona Rodrigues. Esses filmes abordam temas variados que refletem a diversidade e riqueza do cinema brasileiro, promovendo um diálogo com o público sobre questões sociais, culturais e ambientais do país.

Além de Nova Alvorada do Sul, o TransCine percorrerá outras cidades, como Rochedo (15/11), Ribas do Rio Pardo (23/11), Sidrolândia (30/11), encerrando o ciclo em Campo Grande (7/12). O projeto já passou por Terenos e Jaraguari, proporcionando um circuito cinematográfico em várias regiões do Mato Grosso do Sul, sempre com exibições às 19h. Em cada cidade, o público tem a oportunidade de assistir a quatro filmes selecionados de um total de 28 produções regionais, incluindo documentários, ficções e animações, garantindo uma experiência cinematográfica rica e envolvente.

A comunidade de Nova Alvorada do Sul está convidada a prestigiar o cinema nacional e a celebrar o poder da arte em promover a conexão e inspirar novas perspectivas. Para mais informações sobre o projeto, acompanhe o Instagram da TransCine (@transcinecg).

Serviço

Projeto TransCine – Vizinhança na Praça
Data: sábado, 9 de novembro de 2024
Horário: a partir das 19h
Local: Concha Acústica do Parque Nelson Tereré – Av. Irineu de Souza Araújo – Nova Alvorada do Sul
Entrada: gratuita

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Capital recebe o 25º Encontro do Proler com discussões sobre literatura e inteligência artificial

O evento será realizado de 19 a 30 de novembro

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O tradicional Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura) chega à 25ª edição, trazendo uma temática atual: “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento será realizado de 19 a 30 de novembro, em Campo Grande, e oferece uma série de atividades gratuitas para o público interessado em leitura e literatura.

Com o objetivo de fomentar a formação de leitores e promover o intercâmbio de experiências e conhecimentos sobre o livro, a leitura e a literatura, o Proler contará com programação diversa na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaias Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som), incluindo palestras, oficinas, rodas de conversa e lançamentos de livros

Nesta edição, o Encontro abordará como as novas tecnologias impactam o ato de ler e escrever, promovendo uma reflexão sobre o papel das ferramentas digitais na construção do conhecimento. Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A coordenadora do comitê Proler em Mato Grosso do Sul, Melly Sena, ressalta a importância de incluir essa discussão tecnológica no contexto do Programa. Segundo ela, o tema visa formar leitores mais críticos e conscientes, capacitando-os para as transformações tecnológicas que marcam o cenário literário atual.

“Discutir a inteligência artificial dentro do Proler, com essa temática desse ano, é pensar a formação de leitores críticos e conscientes dessas transformações tecnológicas, capazes de navegar nesse novo cenário literário digital. Também é uma oportunidade para refletirmos sobre a própria questão da autoria, considerando a dualidade entre o autor físico e aquele que utiliza essas novas tecnologias. E, enquanto formadores de leitores, é essencial que estejamos preparados para mediar e orientar essas discussões de maneira enriquecedora”, afirma Melly Sena.

A programação inclui palestras com nomes relevantes, como a escritora Amanda Justino e o pesquisador Pablo Cavalcante, que abordarão temas como o papel da IA na literatura e as novas dinâmicas entre livros físicos e digitais. O evento também oferece oficinas práticas de introdução à audiodescrição, escrita criativa e aldravia, um estilo poético minimalista.

Confira neste link a programação completa e formulários de inscrição.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Oficina capacita pessoas com deficiência para elaborar projetos culturais em Mato Grosso do Sul

As inscrições estão abertas

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Com o intuito de capacitar pessoas com deficiência para a criação, estruturação e execução de projetos culturais inclusivos, a FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e a Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o programa Inclui MS, promoverá a “Oficina de Elaboração de Projetos Culturais para Pessoas com Deficiência” no dia 18 de novembro. As inscrições estão abertas (clique para acessar).

A iniciativa busca fomentar a participação ativa de pessoas com deficiência na cena cultural local, promovendo o uso da Libras (Língua Brasileira de Sinais) e audiodescrição como práticas padrão em eventos culturais. A oficina é destinada a pessoas com deficiência, incluindo artistas, produtores culturais e gestores de espaços culturais, que desejam contribuir para o fortalecimento do cenário cultural inclusivo.

Para Felipe Sampaio, de 24 anos, idealizador da oficina e produtor de acessibilidade cultural, o momento é de extrema importância para proporcionar igualdade de acesso ao conhecimento cultural. “A oficina tem como objetivo garantir o acesso igualitário ao conhecimento sobre as leis de incentivo cultural para pessoas com deficiência. Reconhecemos que muitos editais apresentam barreiras burocráticas e, frequentemente, não são acessíveis, o que limita a participação efetiva desse público. Nossa proposta é fornecer o conhecimento técnico necessário para que pessoas com deficiência possam concorrer em igualdade de condições”, frisa Felipe.

A atividade contará com 30 vagas limitadas, será gratuita e acontecerá no MIS (Museu da Imagem e do Som), localizado no 3º andar do Memorial da Cultura “Apolônio de Carvalho”, em Campo Grande, das 19h às 21h, com acessibilidade em Libras e audiodescrição.

A capacitação visa ampliar o acesso e a participação de pessoas com deficiência no cenário cultural de Mato Grosso do Sul. Em consonância com a Lei Aldir Blanc, que destina 5% dos recursos para ações afirmativas voltadas a esse público, a oficina procura democratizar o acesso à produção e fruição artística, abrangendo tanto áreas urbanas quanto rurais e periféricas. A capacitação surge em resposta às dificuldades enfrentadas por muitos produtores e artistas com deficiência, que encontram obstáculos para elaborar projetos devido à falta de informação e acessibilidade.

Serviço

Data: segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Horário: 19h às 21h
Local: MIS – Memorial da Cultura “Apolônio de Carvalho” – Av. Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º andar – Centro, Campo Grande (MS)
Entrada gratuita com vagas limitadas (30 no total)

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Espetáculo ‘Pelega e Porca Prenha’ será apresentado em EMEI na região periférica da Capital

O evento acontece nesta sexta-feira (8), às 15h, e promete proporcionar uma experiência única de arte, cultura popular e troca de saberes com a comunidade local.

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O projeto Ubu Trans Erê realiza mais uma etapa de sua circulação com o espetáculo “Pelega e Porca Prenha”, desta vez na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Engenheiro Valdemir Correa de Resende, localizada no Jardim Canguru. O evento acontece nesta sexta-feira (8), às 15h, e promete proporcionar uma experiência única de arte, cultura popular e troca de saberes com a comunidade local.

A escolha da EMEI como espaço para a apresentação se deu pela localização estratégica da escola, que está situada em um bairro periférico de Campo Grande. Segundo a produção do projeto, levar arte e cultura para crianças que convivem com essa realidade desafiadora é uma maneira de oferecer esperança, amor e possibilidades. “A gente acredita que, por meio da arte e da cultura, podemos trazer um pouco de alívio, de esperança e até mesmo maneiras diferentes de ver e viver a vida”, reflete Douglas Moreira, um dos atores do espetáculo.

Os professores da escola, conhecidos pela dedicação em transformar a realidade da comunidade, também abraçaram a iniciativa, reafirmando o potencial transformador das ações culturais. “Nós ficamos muito emocionados em poder receber o projeto Ubu Trans Erê aqui na escola. As crianças dessa comunidade enfrentam desafios diários, e trazer um espetáculo de teatro profissional até elas é uma oportunidade única de apresentar novas formas de ver e viver o mundo. Acreditamos que, por meio da arte e da cultura, podemos semear esperança, alegria e um sentimento de pertencimento. Ver o brilho nos olhos delas durante as apresentações e participar dessa experiência coletiva é algo que reforça a importância de iniciativas como essa, que fazem a diferença na vida de cada criança”, afirma Fabi Rodrigues, diretora da escola.

Além disso, a EMEI atende a um público diversificado, incluindo crianças negras e indígenas, alinhando-se diretamente ao propósito do projeto de contemplar essas comunidades. “Mesmo estando em um ambiente tão marcado por dificuldades, conseguimos falar de amor e de cultura popular, contribuindo para a formação de identidades e oferecendo novas perspectivas”, acrescenta Douglas.

O desafio de levar o espetáculo para diferentes comunidades periféricas e quilombolas não foi pequeno. “A produção tem muitos percalços, mas o resultado final, com a plateia, o contato, e a arte acontecendo, é o que faz tudo valer a pena. Esses momentos de troca, especialmente nas rodas de conversa e brincadeiras, são inesquecíveis”, relata o ator, destacando a importância dessas interações.

O projeto, que circula por quilombos, aldeias urbanas e periferias, também oferece uma estabilidade rara para os artistas. “Foi muito significativo para nós, como profissionais de uma área tão instável, saber que teríamos um ano garantido de apresentações remuneradas. Esse trabalho audacioso permitiu que o teatro chegasse a muitas pessoas que nunca haviam tido acesso a um espetáculo profissional”, ressalta Douglas, que expressa gratidão à FUNARTE por apoiar a iniciativa.

Com um ano de apresentações gratificantes, a equipe do Ubu Trans Erê espera continuar o trabalho em uma possível segunda fase no próximo ano, levando arte e cultura para ainda mais comunidades que necessitam dessa vivência transformadora.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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