O longa-metragem “Enigmas no Rolê”, dirigido, roteirizado e produzido por Ulísver Silva, marca um novo momento para o cinema infantojuvenil de Mato Grosso do Sul, ao apresentar uma narrativa repleta de aventura, comédia, drama e desafios lógicos. Voltado para o público jovem, o filme combina entretenimento com aprendizado e inspira o desenvolvimento de habilidades fundamentais, como raciocínio rápido e resolução de problemas, especialmente entre jovens de regiões periféricas. A ideia para a obra surgiu durante um curso realizado por Ulísver na escola Supera, onde são utilizados desafios lógicos para estimular o raciocínio dos alunos.
A trama acompanha Andread, um jovem estudante de Física, que desafia seus sobrinhos a resolver enigmas em troca de um presente especial. Inspirado por experiências pessoais e acadêmicas, Ulísver infunde na história aspectos de sua vivência com amigos apaixonados por física e química, criando personagens envolventes que enfrentam desafios, fortalecem laços familiares e superam obstáculos em suas jornadas.
A produção de “Enigmas no Rolê” foi possível graças ao apoio financeiro de três editais: o FIC-MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul) e dois editais da Lei Paulo Gustavo. Esses recursos permitiram a execução completa do filme, envolvendo uma equipe diversificada de profissionais de diferentes regiões do Brasil.
“Quero que o público infantojuvenil perceba que, com preparo, raciocínio e o apoio de familiares e amigos, é possível enfrentar e superar os desafios que surgem. Mesmo diante das dificuldades, há sempre uma solução a ser encontrada”, afirma o diretor Ulísver Silva, destacando a mensagem inspiradora que permeia o filme.
“Enigmas no Rolê” traz uma proposta visual atrativa, com animações e elementos gráficos que ilustram o pensamento dos personagens, tornando as cenas ainda mais dinâmicas e interativas. Com uma equipe talentosa e criativa, o filme promete conquistar o público jovem e oferecer uma mensagem positiva para quem enfrenta desafios em seu cotidiano.
A estreia está marcada para 10 de novembro, em uma transmissão ao vivo no YouTube. O link do canal para acompanhar a exibição é: youtube.com/@EnigmasnoRole.
Festival Curta Campo Grande celebra vencedores e se consolida como plataforma para o cinema nacional
O evento, que aconteceu de 28 de outubro a 2 de novembro, revelou os vencedores das mostras competitivas e reforçou sua importância para o fortalecimento da cena audiovisual local.
A primeira edição do Festival Curta Campo Grande – Curta MS chegou ao fim com uma cerimônia de premiação que destacou o talento e a diversidade do cinema brasileiro e sul-mato-grossense. O evento, que aconteceu de 28 de outubro a 2 de novembro, revelou os vencedores das mostras competitivas e reforçou sua importância para o fortalecimento da cena audiovisual local.
Um júri técnico avaliou os filmes que participaram do festival. Integrou o júri: Diogo Almeida, ator e psicólogo, Lu Bigatão, cineasta, e Simone Zuccolotto, jornalista e roteirista. O grande prêmio de Melhor Filme Brasileiro foi para Dinho, de Leo Tabosa , enquanto Ninguém lhe Estenderá a Mão , de Pedrê Deivison, levou o prêmio de Melhor Filme Sul-Mato-Grossense, evidenciando a força da produção regional. O prêmio de Melhor Direção foi para Km 100, de Lucas Ribeiro, e Helen Quintans conquistou o troféu de Melhor Roteiro por A Lenda dos Cavaleiros da Água. A categoria de Melhor Atuação foi vencida por Lidiane Oliveira, pelo desempenho em Expresso Parador, e Petrus Cariry ganhou o prêmio de Melhor Fotografia por seu trabalho em Dinho.
O destaque para Melhor Arte também ficou com A Lenda dos Cavaleiros da Água, assinada por Helen Quintans. Karen Black e André Sampaio levaram o troféu de Melhor Montagem por Helena de Guaratiba. O prêmio de Melhor Som foi concedido a Marcos Manna e Micael Guimarães pelo trabalho em Vão das Almas. O júri oficial ainda concedeu menções honrosas para Kila e Mauna, reconhecendo o trabalho coletivo, e para Km 100, destacando a originalidade do roteiro.
Júri Universitário e Voto Popular
O Júri Universitário escolheu Relatos de uma Guerra como o Melhor Filme Sul-Mato-Grossense e também premiou Dinho como o Melhor Filme Brasileiro. O público presente no festival pôde participar ativamente através do voto popular, premiando Relatos de uma Guerra como o Melhor Filme Sul-Mato-Grossense e Km 100 como o Melhor Filme Brasileiro.
O Festival Curta Campo Grande estreou com um impacto significativo, promovendo a produção audiovisual de Mato Grosso do Sul e criando um espaço de diálogo entre realizadores de diferentes regiões do Brasil. Durante seis dias, o público teve acesso a uma programação diversa que incluiu curtas-metragens de ficção, documentários e animações, além de atividades como debates, o Laboratório de Projetos de Curta-Metragem e a Oficina de Fotografia.
O evento, que foi realizado com investimento da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura, por meio de editais da Prefeitura Municipal de Campo Grande e do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, também teve apoio do Sesc, Fecomércio, TV Morena, Canal Brasil. Ele se mostrou essencial para a valorização da cultura local e proporcionou um ambiente de troca e aprendizado, algo destacado pelo ator Diogo Almeida, integrante do júri: “O festival cria um espaço onde a cultura local se conecta com outras regiões, gerando um intercâmbio que enriquece todos os envolvidos”.
O Festival Curta Campo Grande já se consolidou como um evento cultural relevante e promissor. Com uma estreia de “cara de festival grande”, como bem definiu Diogo Almeida, a expectativa é que ele continue crescendo e se firmando como um dos principais festivais de cinema de curta-metragem do Brasil. A iniciativa representa uma plataforma de visibilidade não só para cineastas experientes, mas também para novos talentos que desejam explorar e divulgar suas obras.
O cantor Agnaldo Rayol morreu nesta segunda-feira (4) aos 86 anos de idade. Rayol começou a carreira em 1946 na Rádio Nacional, aos 8 anos de idade, no programa Papel Carbono, apresentado por Renato Murce.
Nascido no Rio de Janeiro em maio de 1938, ainda na infância Rayol se mudou com a família para Natal, no Rio Grande do Norte, onde atuou como ator e cantor nas rádios Araripe e Poti.
Após o retorno ao Rio de Janeiro, foi contratado pela rádio Tupi e gravou seus primeiros álbuns.
O artista também atuou e apresentou programas de televisão, como o Corte-Rayol show, na TV Record. Rayol também estrelou filmes.
Segundo a assessoria de comunicação de Agnaldo Rayol, o cantor faleceu no Hospital HSANP, localizado no bairro de Santana, em São Paulo, após sofrer uma queda em seu apartamento, na madrugada. “Agnaldo Rayol deixa um legado inestimável para a música brasileira, com uma carreira que atravessou décadas e tocou os corações de milhões de fãs. A família agradece as manifestações de carinho e apoio. Informações sobre o velório e cerimônia de despedida serão divulgadas em breve”, informa a nota divulgada pela assessoria.
Repercussão
Na rede social X, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destaca a importância da carreira de Agnaldo Rayol para a música e a televisão do Brasil. “Agnaldo Rayol, cantor que encantou e embalou o romance e o baile de gerações, nos deixou aos 86 anos. Agnaldo marcou a música e a televisão, destacando-se também como apresentador e ator. Popularizou canções italianas como Mia Gioconda e Tormento D’Amore e emocionou inúmeras vezes os brasileiros com sua interpretação de Ave Maria. Meus sentimentos aos familiares, amigos e admiradores de Agnaldo Rayol”, escreveu o presidente.
Para o historiador, jornalista e pesquisador de MPB Ricardo Cravo Albin, o início da trajetória do artista foi surpreendente. “O inesperado da morte de Rayol confere uma certa troca de surpresa quando do seu aparecimento. Afinal, perguntávamos nós da crítica então atuante, como é que um astro-galã surge gravando duas das mais músicas mais importantes de um poeta da altura de Vinicius [de Moraes]? Ninguém respondeu nada e pairou um certo mistério sobre o belo Rayol. Logo ele viraria ídolo de adolescentes e faria fulgurante carreira em televisões e rádios. Não se destacaria, contudo, pelo repertório sofisticado do seu início com Vinicius. Seguiria a trilha habitual dos cantores para a juventude. E seu sucesso durou décadas a fio”, disse à Agência Brasil.
O cantor Ronnie Von postou uma mensagem no seu perfil do Instagram comentando a morte do amigo. “Que Deus lhe receba de braços abertos, meu querido amigo! Triste acordar com a notícia da sua partida.”
Na mesma rede social, a apresentadora Ana Maria Braga também se despediu do amigo e elogiou seu talento de artista. “Um dos nossos ícones nos deixou hoje. Fiel, companheiro e extremamente talentoso. Que você encontre paz, meu amigo. Que todos tivessem um coração tão bondoso quanto o seu. Meus sentimentos à família.”
Ainda no Instagram, o cantor Ralf, que perdeu o irmão também cantor Chrystian em junho deste ano, recordou momentos em que dividiu com Agnaldo Rayol. “Não poderia deixar de homenagear esse grande astro da música brasileira. Tivemos o privilégio de estar na sua história e vivenciar momentos únicos com você meu querido Agnaldo Rayol. Fomos muito felizes com essa obra Mia Gioconda [tema da novela Rei do Gado da TV Globo]. Ali nasceu uma grande amizade. Que Deus te acolha e conforte os seus familiares. Te Amo. Ralf.”
O MS Ao Vivo deste mês celebrará o Mês da Consciência Negra com show especial de Dudu Nobre. Em homenagem ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, o evento ocorrerá no dia 24, a partir das 17 horas, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, com entrada gratuita.
A atração principal será o cantor e compositor Dudu Nobre (João Eduardo de Salles Nobre), consagrado mestre do cavaquinho e autor de sambas-enredo que conquistaram o Brasil. Com fãs em todo o país e no mundo, Dudu Nobre coleciona sucessos atemporais, como “Água da Minha Sede”, “Vou Botar Teu Nome na Macumba”, “Quem é Ela” e “Pro Amor Render”.
Abrindo o evento, o espetáculo Pérolas Negras apresenta um encontro da música preta brasileira com a cultura sul-mato-grossense. Liderado pelos artistas DOVALLE, Silveira e Dany Cristinne, o show passeia pela tradição do samba e pelos grooves contemporâneos, reverenciando as raízes e influências que moldaram a música brasileira.
Pérolas Negras mistura ritmos, incluindo o samba e a black music, celebrando as múltiplas negritudes do Brasil. Canções autorais e clássicos como “Não Deixe o Samba Morrer”, de Alcione, fazem parte do repertório. O espetáculo é um tributo à consciência negra, ao respeito e à liberdade dos povos historicamente oprimidos e invisibilizados, que encontram na arte a força para sustentar a resistência e a identidade cultural no cotidiano.
O MS Ao Vivo de novembro encerra o projeto que, em 2024, levou cultura e arte gratuitamente aos sul-mato-grossenses. Ao longo de oito edições, o evento reuniu mais de 90 mil participantes.
DOVALLE
DOVALLE é ator, cantor e compositor de Música Romântica, Bregas, Boleros e Sambas. Canta sobre a vida brasileira no colo da América Latina. Filho de um caminhoneiro e uma costureira, aprendeu sobre o amor através da saudade e do som dos pedais de uma Singer. Conta as histórias que vive e observa desde quando escolhia a trilha sonora das viagens com seu pai, e busca construir um estilo próprio de compor, unindo memórias do imaginário popular às novas sonoridades alternativas latino-americanas.
Nos últimos anos tem construído parcerias para se conectar com o público e impulsionar sua música para além das fronteiras de seu estado. Já se apresentou no Som da Concha e no Festival Campão Cultural e venceu o Festival Batalha de Bandas 2021, importantes palcos em Mato Grosso do Sul, consolidando-se como um dos grandes nomes da nova música sul-mato-grossense. Em 2022, apresentou-se na Virada SP em Ilha Solteira e em 2023 fez show no Sesc Rio Preto (SP) e no Festival América do Sul (Corumbá), além de apresentações locais.
Silveira
Silveira é natural de Corumbá e se mudou para Campo Grande aos 12 anos em busca de oportunidades. Na igreja, despertou sua paixão pela música e estudou teclado, violão e canto. Em 2019, a partir dos processos de descoberta de sua sexualidade, passou a se dedicar à sua carreira autoral, mostrando toda a força, potência e vulnerabilidade de um homem preto, gay e artista no mundo. Suas canções autorais que se misturam com grandes títulos da música preta brasileira em uma celebração do amor e da diversidade, alcançando grandes palcos em MS, como o Festival de Inverno de Bonito, Feira O Balaio e Festival Afronta
Dany Cristinne
Dany Cristinne iniciou sua carreira no formato voz e violão em 2014 e em 2017 encarou o desafio de ser vocalista de uma banda de rock, ganhando destaque e reconhecimento na cena musical de sua cidade, Campo Grande (MS). Com a chegada da pandemia, passou a dedicar-se à sua carreira solo, interpretando canções de sua autoria e de parcerias.
Com dezenas de shows nacionais e internacionais realizados anualmente, já foram lançados 7 singles pop, todas composições próprias, e durante o ano de 2022 participou do Festival Campão Cultural, abrindo o show para a cantora Ludmilla e conquistando o 2° lugar na Batalha de Bandas (competição de músicas autorais). Já dividiu o palco com a sua artista referência, IZA, no Festival de Inverno de Bonito, Marina Sena no MS Ao vivo e Duda Beat em São Paulo. Também abriu o show da artista pop Luisa Sonza em abril de 2024 e participou da academia do Prêmio Multishow.
Dany, além de conquistar o grande prêmio de Miss Campo Grande e Miss Mato Grosso do Sul 2023, representando o Estado no Miss Brasil Mundo 2024, vem para mostrar que o estado vai muito além do sertanejo. Com um estilo pop, divertido e eclético, acredita e luta por um espaço na cena musical do estado onde haja mais oportunidades para novos artistas assim como ela. Pensando nisso, criou o evento Clã do Pop trazendo ao palco artistas pop de MS.
Serviço MS Ao Vivo Data: 24 de novembro de 2024 (domingo) Horário: a partir das 17 horas Local: Parque das Nações Indígenas, Campo Grande Entrada: gratuita