fbpx
Connect with us

Saúde

Campanha ‘Outubro Prosa’ encerra missão com histórias de autocuidado e prevenção na Sesau

Encerramento contou com participação da carreta móvel do Hospital do Amor, com serviços às servidoras da Sesau

Publicado

on

Prevenção e autocuidado foram as palavras de ordem que imperaram durante todo o mês de outubro, nas ações realizadas pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio das equipes da Rede de Atenção à Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
Com resultados positivos, a campanha lançada no Parque Sóter somou mais de 70 ações executadas em 57 unidades de saúde, com o intuito de ampliar a conscientização e incentivar o rastreamento de possíveis cânceres em mulheres que utilizam a Rede Municipal de Saúde de Campo Grande.
Como fechamento da campanha, nesta quarta-feira (30), as equipes da Sesau, em parceria com a Unidade Móvel do Hospital de Amor, disponibilizaram de forma estratégica, serviços às servidoras e familiares, oferecendo exames de Papanicolau (preventivo) e Mamografia, com todas as vagas preenchidas rapidamente.
Esse foi um dos motivos que levaram a dona de casa Maria da Glória de Souza, de 69 anos, e a servidora da Sesau Eva de Oliveira (62), a levantarem mais cedo e estarem presentes no estacionamento da Sesau, reforçando o time de mulheres que seriam atendidas pela unidade móvel do Hospital de Amor.
A dona Maria da Glória destacou que a prevenção é essencial. “Cuidar desde o comecinho é muito importante, e toda mulher deveria fazer esse exame.” Ela ressaltou que sua filha, que trabalha na Sesau, agendou sua consulta e ainda revelou que, no ano de 1996, passou por uma cirurgia para a retirada de um nódulo benigno na mama. “Por isso, a importância do autocuidado, porque se aparecer um câncer no começo, ele ainda tem cura”, pontuou.
Já a técnica de enfermagem da Unidade de Saúde Familiar (USF) Oliveira II, Eva de Oliveira, revelou que aproveitou o período de férias para fazer os exames oferecidos pela campanha. “Às vezes, cuidamos tanto dos outros que esquecemos de cuidar de nós mesmas. Essa ação da Sesau junto com o Hospital de Amor é muito importante para nós também, servidoras. Aqui, [fora do nosso ambiente de trabalho] somos vistas como pacientes, e essa experiência nos ajuda a entender melhor a perspectiva dos usuários.”
Neste sentido, a coordenadora da Rede de Atenção Básica da Sesau, Glória de Araújo Pereira, ressaltou a importância da campanha voltada à saúde da mulher, bem como o compromisso da Secretaria Municipal de Saúde em proporcionar acesso ao cuidado preventivo. “Nossa meta é ampliar cada vez mais o alcance da campanha, levando informações e exames a todas as mulheres, para poderem cuidar de sua saúde com mais segurança e apoio. Esse trabalho conjunto é um passo essencial para reduzir a mortalidade e aumentar a qualidade de vida das nossas usuárias.” O evento foi organizado pela servidora Esthefani Uchôa, gerente técnica de Saúde da Mulher, da Sesau.
Para a superintendente da Rede de Atenção à Saúde, Ana Paula Resende, o impacto positivo da mobilização é evidente. “Nosso compromisso é garantir que cada mulher tenha acesso ao cuidado integral e à prevenção, para podermos enfrentar juntos essas doenças. A campanha é uma forma de reforçar o autocuidado e lembrar que a saúde da mulher é prioridade em nosso município.”
Em nome da secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, o adjunto da Sesau, Aldecir Dutra, ressaltou em seu discurso a importância de ações inclusivas. “Precisamos de ações que cheguem a todos. Nosso objetivo é ampliar o acesso aos exames preventivos e avançar na qualidade dos atendimentos, melhorando nossos indicadores de saúde.”
Campanha Outubro Prosa Saúde e Prevenção
Lançada em 2 de outubro no Parque Sóter, a campanha Outubro Prosa teve como foco a conscientização e capacitação da população e dos profissionais de saúde, para o controle dos cânceres de mama e colo do útero.
Durante todo o mês de outubro, 57 unidades de saúde realizaram 70 ações voltadas para a prevenção e o diagnóstico precoce dessas doenças, ampliando o acesso aos exames essenciais para a saúde das mulheres.
A campanha foi finalizada com a ação voltada às servidoras da Sesau, que contou com a unidade móvel do Hospital de Amor, oferecendo 60 vagas para exames de mamografia e preventivo, com todos os horários preenchidos e espaço para encaixes de última hora.
Critérios para os Exames
Mamografia: Mulheres de 40 a 49 anos devem realizar o exame anualmente, e mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos. É necessário não ter feito mamografia nos últimos 12 meses.
Papanicolaou: Disponível para mulheres de 25 a 64 anos, com orientações para não usar pomadas ginecológicas ou ter relações sexuais 48 horas antes do exame. Evita-se também o exame durante o período menstrual.
Para participar, as mulheres precisam apresentar CPF, RG, Cartão SUS e comprovante de residência.
Convite Comunitário e Engajamento Familiar
Além da unidade móvel, agentes comunitários de saúde entregaram convites durante visitas domiciliares, incentivando mulheres nas faixas etárias recomendadas a realizarem os exames.
Outro destaque da campanha foi o concurso de desenho “Meu Desenho Tem Mais Cor”, que promoveu a interação entre crianças e responsáveis e serviu como um momento de sensibilização para o autocuidado.
Parcerias e Resultados em 2024
Até o momento, a parceria entre a Sesau e o Hospital do Amor, por meio da Unidade Móvel já realizou ações conjuntas com diversas unidades de saúde, incluindo as USFs Moreninhas, Vida Nova, Estrela do Sul, Jardim Presidente, Coophavilla, Itamaracá, Vila Cox, Arnaldo Estevão de Figueiredo, Carlota, Nova Bahia, Universitário e Cohab.
(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Saúde

Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual

SUS oferece menos disponibilidade do que sistema privado

Publicado

on

O número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) cresceu 52% no Brasil na última década, passando de 47.846 em 2014 para 73.160 em 2024. A alta mais expressiva se deu em 2021 e 2022, durante a pandemia de covid-19.

Os dados fazem parte do estudo A Medicina Intensiva no Brasil: perfil dos profissionais e dos serviços de saúde, divulgado nesta terça-feira (19) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

Em nota, a entidade avalia que, apesar do aumento considerado significativo, a distribuição permanece “gravemente desigual”, tanto pelo aspecto territorial, quanto pelo social.

“Uma análise crítica sobre as informações do estudo demonstra a necessidade de adoção de políticas públicas que promovam uma distribuição mais justa da infraestrutura hospitalar e de profissionais intensivistas pelo país”.

De acordo com a Amib, a disparidade começa pela comparação entre a oferta de leitos para a rede pública e para rede privada de saúde. Em 2024, do total de leitos de UTI existentes no Brasil, 51,7% ou 37.820 são operados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais 48,3% ou 35.340 estão no sistema suplementar.

“Apesar da proximidade dos números de leitos de cuidados intensivos disponíveis entre as redes pública e privada, a diferença entre a população atendida pelos dois universos evidencia o problema”, completou a associação.

Os números mostram que no SUS, sistema do qual dependem 152 milhões de pessoas, há 24,87 leitos por 100 mil habitantes. Já na rede privada, que tem 51 milhões de beneficiários de planos de saúde, a disponibilidade de leitos de UTI é de 69,28 por 100 mil beneficiários.

Outra disparidade é verificada entre as regiões brasileiras. Enquanto o Norte apresenta 27,52 leitos de UTI por 100 mil habitantes, o Sudeste registra 42,58 leitos. Em todo o país, a densidade de leitos por 100 mil habitantes é de 36,06. Entretanto, 19 dos 27 estados da federação estão abaixo desse patamar – os extremos vão de 20,95, no Piauí, a 76,68, no Distrito Federal.

Intensivistas

O estudo destaca ainda que, enquanto o número total de médicos, com ou sem especialidade, cresceu 51% entre 2011 e 2023 em todo o país, a quantidade de médicos especialistas em medicina intensiva cresceu 228% no mesmo período – foram contabilizados 8.091 intensivistas em 2023, e 2.464 em 2011.

De acordo com a Amib, a maior parte dos médicos intensivistas em atividade no Brasil se formou há mais de 10 anos, sendo que mais de 75% acumulam entre 10 e 39 anos de prática profissional.

Dentre os intensivistas, a maioria é do sexo masculino (60%) e a faixa etária predominante fica entre 35 e 64 anos, com uma idade média de 52 anos. As mulheres estão as médicas mais jovens, “sugerindo uma possível tendência de aumento da participação feminina na especialidade ao longo do tempo”.

Apesar do crescimento geral da especialidade, Norte e Nordeste registram uma média inferior de intensivistas por habitante quando comparadas às demais regiões, acompanhando a tendência apresentada pela presença menor de leitos de UTI. O Sudeste soma 6.239 registros profissionais, enquanto o Centro-Oeste tem 899 registros. Já o Norte conta com 348 registros.

O Distrito Federal responde pela maior densidade de médicos intensivistas no país, com 14,06 especialistas para cada 100 mil habitantes. O índice representa quase o dobro da densidade do Sudeste (7,35) e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul (4,9), que tem base populacional semelhante.

No outro extremo, o Amapá conta com cinco intensivistas, “o que gera uma densidade praticamente nula de especialistas para cada 100 mil habitantes”.

“Nas capitais, a probabilidade de encontrar esse profissional é significativamente maior. A densidade de intensivistas nas 27 capitais brasileiras (14,28) é cinco vezes maior do que a encontrada na soma de todos os outros municípios (2,84)”, concluiu a Amib.

Continue Lendo

Saúde

Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças

Foram notificados casos da doença em pelo menos 80 países em 2024

Publicado

on

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 16.012 casos confirmados de dengue

Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Publicado

on

Mato Grosso do Sul já registrou 19.429 casos prováveis de Dengue, sendo 16.012 casos confirmados, em 2024.  Estes dados foram apresentados no boletim referente à 45ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (19). Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Porto Murtinho, Amambai, Caarapó e Itaquiraí tiveram casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 100.999 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida em bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 189.910 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.280 casos prováveis, sendo 917 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 45 – 2024 (1)

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 45 – 2024

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67