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Saúde

Seminário de Saúde Mental e Trabalho destaca a importância da prevenção e promoção de ambientes laborais saudáveis

O evento encontro foi um momento para que todos fizessem uma reflexão, uma troca de saberes acerca de um tema tão importante e invisível.

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A SES (Secretaria de Estado de Saúde), por meio da coordenadoria de Vigilância em Saúde do Trabalhador e o Cerest (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), e apoio do MPT (Ministério Público do Trabalho) e da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), realizou no dia 17 de outubro o ‘Seminário de Saúde Mental e Trabalho’, no Centro de Convenções do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

O evento reuniu profissionais e autoridades para discutir temas cruciais para a saúde do trabalhador e teve como foco a prevenção e promoção da saúde mental no ambiente de trabalho, além de estratégias de cuidado e reabilitação dos trabalhadores.

Durante o seminário, palestrantes destacaram a necessidade de um ambiente de trabalho digno e saudável, abordando questões como a criação de espaços que favoreçam o bem-estar físico e mental dos funcionários. A promoção de políticas que garantam condições adequadas foi apontada como uma medida essencial para a prevenção de doenças e acidentes de trabalho, temas que sofrem ainda com subnotificação.

Para a coordenadora de Vigilância em Saúde do Trabalhador da SES, Maria Madalena Xavier de Almeida, o evento encontro foi um momento para que todos fizessem uma reflexão, uma troca de saberes acerca de um tema tão importante e invisível.

“As doenças relacionadas a saúde mental são subnotificadas pela sua subjetividade. Enquanto vigilância, o nosso papel é justamente fomentar para que todas as áreas desenvolvam a função que compõe a RENASTT (Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora), que é composta pelos municípios, pelos estados e pela união, a fim de encontrar formas de intervenção para reduzir ou eliminar os riscos e garantir ambientes de trabalho mais saudáveis”, afirmou Maria Madalena.

A subnotificação, conforme foi destacado no seminário, agrava a invisibilidade dessas questões de adoecimento mental e físico decorrentes do trabalho, deixando muitos trabalhadores sem o amparo necessário. A ampliação do registro de casos e a conscientização sobre a importância da notificação foram apresentadas como formas para amenizar o problema.

Outro ponto relevante debatido foi a identificação e combate ao assédio moral nos ambientes de trabalho. Os palestrantes ressaltaram a importância de medidas efetivas para a criação de espaços seguros, em que os trabalhadores possam desempenhar suas funções sem medo de abusos ou retaliações.

Procuradora-chefe do MPT, Cândice Gabriela Arósio.

A procuradora-chefe do MPT, Cândice Gabriela Arósio, apresentou mecanismos de prevenção e enfrentamento do assédio moral, destacando os graves efeitos que essa prática pode ter sobre a saúde mental e emocional dos trabalhadores. “Quem é alvo de assédio e violência no ambiente de trabalho muitas vezes fica marcado, carregando dessa experiência um profundo impacto emocional. A desvalorização por parte dos colegas também atua como um fator de estresse a mais nesses cenários”, analisou.

O seminário reforçou a urgência de ações coordenadas que promovam a saúde mental e física no ambiente laboral, colocando em evidência a responsabilidade das empresas e instituições públicas em garantir a segurança e o bem-estar de seus colaboradores. O evento ainda esclareceu que o trabalho, além de ser um meio de subsistência, deve ser um espaço de realização pessoal e profissional, onde a saúde mental seja tratada com a devida seriedade e atenção.

“Precisamos de uma abordagem que priorize o bem-estar tanto mental quanto o físico, promovendo espaços onde os profissionais se sintam respeitados e seguros. Essa é a chave para uma sociedade produtiva e sustentável”, finalizou Cândice.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual

SUS oferece menos disponibilidade do que sistema privado

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O número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) cresceu 52% no Brasil na última década, passando de 47.846 em 2014 para 73.160 em 2024. A alta mais expressiva se deu em 2021 e 2022, durante a pandemia de covid-19.

Os dados fazem parte do estudo A Medicina Intensiva no Brasil: perfil dos profissionais e dos serviços de saúde, divulgado nesta terça-feira (19) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

Em nota, a entidade avalia que, apesar do aumento considerado significativo, a distribuição permanece “gravemente desigual”, tanto pelo aspecto territorial, quanto pelo social.

“Uma análise crítica sobre as informações do estudo demonstra a necessidade de adoção de políticas públicas que promovam uma distribuição mais justa da infraestrutura hospitalar e de profissionais intensivistas pelo país”.

De acordo com a Amib, a disparidade começa pela comparação entre a oferta de leitos para a rede pública e para rede privada de saúde. Em 2024, do total de leitos de UTI existentes no Brasil, 51,7% ou 37.820 são operados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais 48,3% ou 35.340 estão no sistema suplementar.

“Apesar da proximidade dos números de leitos de cuidados intensivos disponíveis entre as redes pública e privada, a diferença entre a população atendida pelos dois universos evidencia o problema”, completou a associação.

Os números mostram que no SUS, sistema do qual dependem 152 milhões de pessoas, há 24,87 leitos por 100 mil habitantes. Já na rede privada, que tem 51 milhões de beneficiários de planos de saúde, a disponibilidade de leitos de UTI é de 69,28 por 100 mil beneficiários.

Outra disparidade é verificada entre as regiões brasileiras. Enquanto o Norte apresenta 27,52 leitos de UTI por 100 mil habitantes, o Sudeste registra 42,58 leitos. Em todo o país, a densidade de leitos por 100 mil habitantes é de 36,06. Entretanto, 19 dos 27 estados da federação estão abaixo desse patamar – os extremos vão de 20,95, no Piauí, a 76,68, no Distrito Federal.

Intensivistas

O estudo destaca ainda que, enquanto o número total de médicos, com ou sem especialidade, cresceu 51% entre 2011 e 2023 em todo o país, a quantidade de médicos especialistas em medicina intensiva cresceu 228% no mesmo período – foram contabilizados 8.091 intensivistas em 2023, e 2.464 em 2011.

De acordo com a Amib, a maior parte dos médicos intensivistas em atividade no Brasil se formou há mais de 10 anos, sendo que mais de 75% acumulam entre 10 e 39 anos de prática profissional.

Dentre os intensivistas, a maioria é do sexo masculino (60%) e a faixa etária predominante fica entre 35 e 64 anos, com uma idade média de 52 anos. As mulheres estão as médicas mais jovens, “sugerindo uma possível tendência de aumento da participação feminina na especialidade ao longo do tempo”.

Apesar do crescimento geral da especialidade, Norte e Nordeste registram uma média inferior de intensivistas por habitante quando comparadas às demais regiões, acompanhando a tendência apresentada pela presença menor de leitos de UTI. O Sudeste soma 6.239 registros profissionais, enquanto o Centro-Oeste tem 899 registros. Já o Norte conta com 348 registros.

O Distrito Federal responde pela maior densidade de médicos intensivistas no país, com 14,06 especialistas para cada 100 mil habitantes. O índice representa quase o dobro da densidade do Sudeste (7,35) e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul (4,9), que tem base populacional semelhante.

No outro extremo, o Amapá conta com cinco intensivistas, “o que gera uma densidade praticamente nula de especialistas para cada 100 mil habitantes”.

“Nas capitais, a probabilidade de encontrar esse profissional é significativamente maior. A densidade de intensivistas nas 27 capitais brasileiras (14,28) é cinco vezes maior do que a encontrada na soma de todos os outros municípios (2,84)”, concluiu a Amib.

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Saúde

Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças

Foram notificados casos da doença em pelo menos 80 países em 2024

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 16.012 casos confirmados de dengue

Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

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Mato Grosso do Sul já registrou 19.429 casos prováveis de Dengue, sendo 16.012 casos confirmados, em 2024.  Estes dados foram apresentados no boletim referente à 45ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (19). Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Porto Murtinho, Amambai, Caarapó e Itaquiraí tiveram casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 100.999 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida em bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 189.910 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.280 casos prováveis, sendo 917 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 45 – 2024 (1)

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 45 – 2024

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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