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Política

Maçal falta a outro debate e acusa adversários de ataques pessoais

Marçal Filho foi o único dos cinco convidados a não participar de debate organizado por rádio, nesta noite

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O radialista Marçal Filho, candidato do PSDB à Prefeitura de Dourados, faltou ao terceiro debate consecutivo desta campanha eleitoral. Na noite desta terça-feira (1º), o ex-deputado foi o único dos cinco postulantes convidados a não comparecer no encontro promovido pela Rádio FM 92,1.

Participaram o prefeito e candidato à reeleição Alan Guedes (PP), Tiago Botelho (PT), Bela Barros (PDT) e Beto Teles (Psol-Rede). A organização informou que os outros dois candidatos – Racib Harb (Novo) e Valderi Garcia (PCO) – não foram chamados porque seus partidos não têm representação no Congresso Nacional.

Assim como fez na semana passada ao faltar ao debate do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), Marçal Filho mandou carta à organização alegando ser alvo de ataques pessoais de seus adversários.

“Quem perde com essa postura rasteira são os eleitores, que deixam de acompanhar debates de ideias para assistir a ataques pessoais. Em razão dos ataques covardes que venho sofrendo de meus adversários, informo que não participarei do debate”, escreveu Marçal Filho.

Nos cinco blocos de perguntas feitas entre si e pelo mediador, o radialista Farias Junior, foram vários os momentos em que os candidatos criticaram a ausência de Marçal no debate.

Alan Guedes chamou o adversário de “mimizento” e disse que ele foge dos debates por não ter propostas. “É fácil resolver tudo, criticar e atacar na frente do microfone de sua rádio”. Marçal é dono da 94 FM e apresenta programa diário com espaço aberto à população para criticar a administração municipal.

Já Beto Teles disse que o candidato do PSDB é “menino mimado” que não gosta de ser criticado. “Fico pensando se ele ganhar, na primeira greve de professores vai mandar bala de borracha”. Beto é professor da rede municipal de ensino.

No primeiro bloco houve embate de Tiago Botelho com Alan Guedes sobre a taxa de coleta de lixo. O petista disse que o prefeito é criticado pela população por causa do valor da taxa e prometeu reduzir a cobrança pela metade. Alan lembrou que foi o vice de Tiago, Laerte Tetila, quando era prefeito, que implantou a taxa de iluminação pública, mas reconheceu a necessidade da cobrança para manutenção do serviço.

No segundo bloco houve outro embate sobre a saúde. Tiago cobrou sobre o caos no setor. Alan Guedes lembrou que assumiu a prefeitura com falta de médicos, de medicamentos e de insumos e que até um casal de urubus morava no telhado de uma unidade de saúde. Tiago perguntou se Alan estava dormindo por não denunciar a situação, pois era presidente da Câmara na gestão de Délia Razuk (2017-2020), atualmente filiada ao PSDB.

Bela Barros criticou o estado de abandono da comunidade Santa Felicidade e disse que a favela existe há 18 anos e nunca nada foi feito. “É humanamente impossível viver naquele local”.

Alan disse que regularizou a comunidade Vitória e está regularizando a Santa Felicidade. “Quem instalou aquelas famílias ali que errou”. Bela disse que a área é de risco e que a solução é instalar as famílias em outro local.

Corrupção – Marçal foi criticado por Bela Barros e Beto Teles pelo processo da concessão de sua emissora de rádio.

Marçal foi condenado por falsidade ideológica por supostamente ter registrado a rádio no nome de outra pessoa. Na época, ele era deputado federal e pela lei não poderia receber concessão de rádio. Entretanto, a pena prescreveu.

Beto Teles chamou insistiu em chamar Marçal de “menino mimado” por não ir ao debate alegando críticas pessoais. “Todos nós recebemos críticas, falam que eu uso a mesma roupa em todo debate”, disse Beto Teles, que usa camiseta de seu partido (Rede) como uniforme de campanha.

Aeroporto – Alan Guedes e Tiago Botelho voltaram a se enfrentar sobre o aeroporto de Dourados, que ficou três anos em obras e somente na semana passada foi oficialmente reaberto, ainda sem voos comerciais.

Tiago acusou Alan de tentar cooptar votos voando com avião bimotor para anunciar a reabertura do aeroporto, mas que ainda não existem companhias operando na cidade. Alan rebateu dizendo que o governo federal – do mesmo partido de Tiago – fez propaganda anunciando que o aeroporto foi reaberto. “Quem está mentindo?”.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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