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Cultura

Patrimônio 67: crianças conhecem viola de cocho por meio de oficina de educação patrimonial

Nesta sexta (27), o programa irá à Escola Estadual Maria Eliza Bocayuva Corrêa da Costa no período matutino e à Escola Estadual Maria de Lourdes Toledo Areias no período vespertino.

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Na manhã desta quinta-feira (26), foi realizada a primeira oficina do Programa Patrimônio 67, destinada a alunos do oitavo e nono ano da Escola Estadual Professora Thereza Noronha de Carvalho, de Campo Grande.

A iniciativa, promovida pela Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), pasta subordinada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com a SED (Secretaria de Estado de Educação), visa à educação patrimonial dos estudantes do ensino fundamental e médio das escolas públicas estaduais de Mato Grosso do Sul.

Para 2024, a temática selecionada é a viola de cocho. O responsável pela oficina é o Sr. Sebastião Brandão, conhecido como mestre cururueiro, que veio de Corumbá para compartilhar seu conhecimento com os alunos.

Durante a oficina, os participantes assistiram a uma aula sobre o patrimônio e a importância de sua preservação. Em seguida, tiveram a oportunidade de manusear a Viola de Cocho e confeccionar um souvenir, que puderam levar para casa como lembrança.

Graciana Goedert, arte-educadora responsável pelas ações de Educação Patrimonial da Fundação de Cultura, ministrou a parte teórica da oficina sobre a viola de cocho. Ela ressaltou que o programa Patrimônio 67 objetiva levar ações educativas em todo o estado.

“Queremos trabalhar o patrimônio, discutir sua importância e proporcionar entendimento aos alunos e a todos os participantes. A proposta para 2024 é voltada para a viola de cocho, e estamos desenvolvendo oficinas que têm um primeiro momento teórico, seguido de um momento prático em que os alunos aprenderão a fazer um souvenir com a presença do seu Sebastião, que é o mestre cururueiro e veio de Corumbá para participar deste programa”.

A arte-educadora destacou ainda a importância de trazer a viola de cocho para a escola, pois se trata de um dos patrimônios imateriais que precisam ser conhecidos para serem preservados.

“O lema do nosso programa de educação patrimonial é ‘Conhecer para Preservar’. É fundamental discutir e mostrar aos alunos, à nova geração, o impacto disso na nossa identidade sul-mato-grossense, entender a importância da preservação e trazer significados para esse elemento, para que faça sentido para eles”.

Sebastião Brandão, que ministrou a parte prática da oficina, enfatizou a relevância de transmitir o conhecimento sobre a viola de cocho.

“Essa cultura é nossa, é um bem tombado e registrado, tanto o modo de fazer quanto o instrumento pronto. Ele pertence ao nosso Estado e a Mato Grosso do Sul; apenas esses dois lugares têm a viola de cocho. Ver esses jovens aprendendo é gratificante. No começo, muitos acham até graça, mas depois percebem o significado da nossa cultura, que já existia quando nossa civilização chegou aqui. Para mim, é uma grande satisfação, estou com 81 anos, ensinando jovens e até professores”.

O diretor da Escola Estadual Professora Thereza Noronha de Carvalho, Vitor Guilherme Petry, explicou que a instituição já realiza um trabalho de regionalismo por meio das eletivas e itinerários formativos. Quando surgiu a oportunidade de incluir a viola de cocho, tanto alunos quanto professores demonstraram grande interesse.

“É fundamental resgatar essas memórias e tradições regionais e mostrar para os alunos, que vivem em uma realidade diferente, que Mato Grosso do Sul também possui um patrimônio significativo”.

Miguel Ramos, de 15 anos, aluno do nono ano do ensino fundamental, nunca tinha ouvido falar sobre a viola de cocho, mas gostou da ideia de o projeto ser realizado em sua escola. “Achei muito legal, pois proporciona um momento descontraído e nós aprendemos mais. Quero aprender!”

Yuri Antonio Ifrano, de 14 anos, estudante do oitavo ano, já tinha ouvido falar sobre a viola de cocho. “Já escutei sobre a viola de cocho, é feita de madeira. É bom porque vamos aprendendo e evoluindo”.

João Gustavo de Souza, de 15 anos, também aluno do nono ano, já conhecia a viola de cocho, mas admitiu não saber muito sobre o instrumento. “Já vi na TV. Ele envolve muita cultura e diversidade. É interessante trazer essa atividade para nós, pois não é a mesma coisa de sempre”.

O Programa Patrimônio 67 continuará a ser realizado este ano nas escolas estaduais.. João Greiner. Nesta sexta (27), o programa irá à Escola Estadual Maria Eliza Bocayuva Corrêa da Costa no período matutino e à Escola Estadual Maria de Lourdes Toledo Areias no período vespertino.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cultura

Feira de Artesanato Tecendo Arte e Saúde acontece neste sábado na Praça Paraguaia

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Dourados recebe neste sábado, dia 8, mais uma edição da Feira de Artesanato Tecendo Arte e Saúde, um evento que une cultura, empreendedorismo e bem-estar. A feira será realizada na Praça Paraguaia, das 9h às 16h e conta com o apoio da Prefeitura de Dourados, por meio da Sala do Empreendedor e da Academia da Saúde.

Com a participação de 18 artesãos ativos, além de outros expositores que participam esporadicamente, a feira acontece todo segundo sábado do mês e é uma vitrine para a produção artesanal local. Os visitantes poderão encontrar uma grande variedade de produtos feitos à mão, como peças em crochê, bordados, artigos de decoração e muito mais.

Além da exposição e venda de artesanatos, a feira também contará com ações voltadas à saúde e qualidade de vida. Terapeutas voluntárias estarão disponíveis para oferecer atendimentos e práticas terapêuticas, promovendo o bem-estar da comunidade.

A Feira de Artesanato Tecendo Arte e Saúde já se consolidou como um espaço de valorização dos artesãos de Dourados e de incentivo ao comércio local, proporcionando oportunidades para pequenos empreendedores divulgarem e comercializarem seus produtos.

Essa iniciativa está alinhada com o plano de governo do Prefeito Marçal Filho, que busca fortalecer o empreendedorismo local e promover o desenvolvimento econômico e social da cidade. A gestão municipal tem investido em ações que fomentam a economia criativa e oferecem suporte para pequenos negócios, reafirmando o compromisso com a valorização dos trabalhadores e a melhoria da qualidade de vida da população.

A população está convidada a prestigiar o evento, que promete momentos de lazer, cultura e cuidados com a saúde.

Com assessoria.

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Cultura

Editais da Pnab que se encerraram nesta segunda tiveram mais de 100 inscritos em cada um

A próxima etapa é a homologação das inscrições, no dia 9 de janeiro, e a análise de mérito, até o dia 10 de fevereiro.

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Dois editais da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura) tiveram suas inscrições encerradas nesta segunda-feira, 6 de janeiro de 2025: o edital que vai premiar mestres dos saberes da cultura popular tradicional de Mato Grosso do Sul e o que vai premiar artistas e coletivos indígenas e quilombolas. O primeiro teve 104 inscritos, e o segundo, 115.

O objetivo dos editais é reconhecer atividades artísticas e culturais que contribuíram significativamente para a sociedade sul-mato-grossense. O valor total destinado ao edital dos Mestres dos saberes é de R$ 300 mil, e do edital e artistas e coletivos indígenas e quilombolas é de R$ 450 mil, sendo R$ 300 mil destinados a premiações individuais e R$ 150 mil para iniciativas coletivas.

Para efeitos do edital, considera-se Mestres e Mestras pessoas que possuem amplo conhecimento em práticas, produções e expressões culturais tradicionais no estado de Mato Grosso do Sul, com atuação de pelo menos 20 anos na área, contados a partir da maioridade.

O edital que vai premiar artistas e coletivos indígenas e quilombolas contempla agentes culturais das oito etnias indígenas do estado, que são: Atikum, Guarani, Guató, Kadiwéu, Kaiowá, Kinikinau, Ofaié e Terena.

Agente cultural é definido como qualquer pessoa ou grupo responsável por criar, produzir e promover manifestações culturais, como artistas, músicos, cineastas, dançarinos, artesãos, curadores, produtores culturais, gestores de espaços culturais, entre outros. Podem se inscrever tanto pessoas físicas maiores de 18 anos quanto pessoas jurídicas com ou sem fins lucrativos, desde que de natureza cultural e que residam ou estejam sediadas em Mato Grosso do Sul há mais de três anos.

A próxima etapa é a homologação das inscrições, no dia 9 de janeiro, e a análise de mérito, até o dia 10 de fevereiro.

A gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Katienka Klain, disse que o edital dos Mestres veio premiar os mestres dos saberes de MS, valorizando aqueles que perpetuam o conhecimento da Cultura de MS. “Uma das áreas premiadas foi o Mestres dos Oficios Artesanais, esses que repassam o saber fazer artesanal para que esse modo de fazer tão importante não morra”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Inscrições em dois editais culturais de MS encerram-se na próxima segunda-feira

O prazo final é 06 de janeiro de 2025.

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O tempo está se esgotando para os trabalhadores da cultura de Mato Grosso do Sul que desejam participar dos dois editais lançados pela Fundação de Cultura e pelo Governo do Estado, em parceria com a Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB).

As inscrições terminam nesta segunda, 6 de janeiro, e representam uma oportunidade única para agentes culturais, artistas e mestres da cultura do Estado. Os editais somam um total de R$ 750.000,00 em premiações para reconhecer e valorizar a trajetória de artistas e iniciativas culturais indígenas, quilombolas e tradicionais.

O edital para artistas e coletivos indígenas e quilombolas premiará 75 artistas, agentes culturais, grupos, coletivos e organizações que se destacam na preservação e divulgação da cultura indígena e quilombola. O montante de R$ 450.000,00 será distribuído entre prêmios individuais (R$ 300.000,00) e iniciativas coletivas (R$ 150.000,00). Para se inscrever, é necessário comprovar ao menos três anos de atuação na área cultural em Mato Grosso do Sul.

Com foco na valorização das memórias vivas, o edital mestres e mestras da cultura destina R$ 300.000,00 para premiar 20 Mestres e Mestras com mais de 20 anos de atuação cultural no estado. Metade das premiações será destinada a representantes de municípios fora da capital, fortalecendo a diversidade cultural de Mato Grosso do Sul.

Os valores são isentos de imposto de renda, e os critérios incluem o reconhecimento da comunidade e a residência no Estado há pelo menos duas décadas.

O diretor presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Mendes, destaca a importância desta iniciativa.

“Estes editais não são apenas uma oportunidade de reconhecimento, mas também um investimento na preservação de nossas raízes culturais. É um momento único para os trabalhadores da cultura, indígenas, quilombolas e mestres, demonstrarem a força de suas trajetórias e receberem o apoio que merecem para continuar fortalecendo a cultura sul-mato-grossense”.

As inscrições podem ser realizadas no site editaisms.prosas.com.br. Não deixe para a última hora: revise seus documentos e aproveite esta chance de ser valorizado pela sua contribuição cultural. O prazo final é 06 de janeiro de 2025.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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