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Governo inicia mapeamento e recadastramento de comunidades ribeirinhas e indígenas na região de Corumbá

Essa ação reforça o compromisso com a valorização e o respeito às comunidades indígenas

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Entre esta segunda-feira (23) e sábado (28), a Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) realizará o mapeamento social, econômico e cultural das comunidades ribeirinhas na região de Corumbá. A iniciativa visa identificar as principais necessidades dessas populações, com o objetivo de aprimorar políticas públicas que promovam melhorias concretas em suas condições de vida.

Além disso, será iniciado o recadastramento dos povos originários, liderado pelo povo Guató. Essa ação reforça o compromisso com a valorização e o respeito às comunidades indígenas, garantindo visibilidade e preservação dos direitos desses povos, ao mesmo tempo que fortalece sua identidade e história.

O projeto, conduzido pela Secretaria Executiva de Direitos Humanos da Sead, via Superintendência da Política de Direitos Humanos e Coordenadoria de Execução e Gestão de Projetos Especiais, conta com o apoio do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul.

“As comunidades ribeirinhas possuem enorme relevância histórica e cultural para o Brasil. Por isso, é fundamental que suas demandas sejam atendidas para que o governo possa implementar políticas públicas adequadas”, afirma Andréa Cavararo, superintendente da Política de Direitos Humanos da Sead.

A ação de cadastramento vai além da simples coleta de dados. Ela permitirá a construção de um diagnóstico abrangente, identificando os principais desafios enfrentados pelos ribeirinhos em áreas cruciais como direitos humanos, assistência social, saúde, educação e meio ambiente. O projeto também busca documentar e preservar a rica cultura e tradições dessas comunidades, que são essenciais para a identidade local.

Este levantamento faz parte do projeto ‘Radiografia da Realidade: Mapeamento Social, Econômico e Cultural dos Ribeirinhos e Quilombolas do Estado de Mato Grosso do Sul’, que pretende expandir o mapeamento para outras comunidades ribeirinhas e quilombolas em todo o estado, consolidando um compromisso com o desenvolvimento sustentável e inclusivo.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Rodada de empregabilidade traz oportunidades do mercado de trabalho para pessoas com deficiência

Rodada realizada pela Funtrab com apoio da Secretaria de Estado da Cidadania trouxe autoridades e o campeão paralímpico Yeltsin Jacques.

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De um lado, as oportunidades. De outro, quem busca uma colocação no mercado de trabalho. Nesta sexta-feira (20), o Bioparque Pantanal foi palco para o encontro entre empregadores e candidatos durante a rodada de empregabilidade PCD. A iniciativa é da Funtrab, em parceria com a Secretaria de Estado da Cidadania, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência.

Com a pasta em mãos recheada de certificados, currículo e documentos pessoais, Janice Lima Siqueira, de 39 anos, esperava sua vez de se cadastrar. Com experiência na área administrativa, Janice, que é surda, sonha em conseguir um emprego.

“Já trabalhei como instrutora de crianças, na área de administrativo e já fui secretária em hospital. Estava fazendo faculdade de Administração, mas parei. Ano que vem vou voltar, porque é a parte que combina comigo mesmo”, conta.

Já no estande de um possível empregador, o bacharel em Direito Wander Godoy, de 40 anos, recebe as orientações sobre como proceder à espera da entrevista de emprego. Com experiência em administrativo, Wander que tem uma limitação nas pernas devido à paralisia infantil, tem o sonho de ingressar no serviço público.

“O meu objetivo mesmo é na parte de concursos, mas como estou desempregado no momento, preciso de uma vaga PCD”, relata.

Wander passando pelo primeiro atendimento da rodada: o cadastro.

Para a subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência, pasta ligada à Secretaria da Cidadania, Telma Nantes de Matos, falar de empregabilidade para pessoas com deficiência é observar o que este público tem para entregar.

“O Estado de Mato Grosso do Sul está desenvolvendo ações transversais para que haja empregabilidade das pessoas com deficiência, e com isso vem a capacitação, a assistência social, direitos humanos, educação e cidadania, todos juntos trabalhando para que a empregabilidade seja uma realidade aqui”, ressalta.

A data escolhida para a rodada coincide com a véspera do dia 21 de setembro, quando se comemora no Brasil o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Como uma luta permanente, a data representa o nascimento e a renovação da luta destas pessoas, bem como suas reivindicações pelas políticas de inclusão.

Rodada realizada pela Funtrab com apoio da Secretaria de Estado da Cidadania trouxe autoridades e o campeão paralímpico Yeltsin Jacques.

“A inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho proporciona a esse público maior autonomia financeira, novas relações sociais e perspectivas de vida”, ressalta a diretora-presidente da Funtrab, Marina Dobashi.

Padrinho afetivo da ação, o campeão paralímpico Yeltsin Jacques esteve presente na rodada e ressaltou a importância de trabalhar pela empregabilidade das pessoas com deficiência.

“Queria fazer um agradecimento especial a cada um que está aqui hoje dos recursos humanos das empresas, que estão vendo essa visão e acreditando em nós, acreditando na pessoa com deficiência. Incluir a pessoa com deficiência é fundamental, mas mais importante é mostrar as capacidades que essas pessoas têm de transformar o ambiente e agregar valor. O maior desafio hoje é demonstrar o valor que podemos somar”, ressalta Yeltsin.

A rodada reuniu 20 empresas empregadoras que disponibilizaram, durante o evento, 133 vagas específicas para pessoas com deficiência. Para os candidatos que não puderam comparecer, os interessados podem se cadastrar na Funtrab, e serem atendidos no Serviço Social. A Funtrab fica na Rua 13 de maio, 2.773 – Centro e atende das 7h30 às 17h.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bioparque Pantanal reforça o turismo acessível com programa ‘Bioparque para Todos – Iguais na Diferença’

O Bioparque Pantanal oferece um espaço que vai além da simples contemplação da natureza.

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No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, o Bioparque Pantanal destaca-se como um exemplo de inclusão e acessibilidade em pontos turísticos no Brasil.

Com o programa “Bioparque para Todos – Iguais na Diferença”, o empreendimento reforça o compromisso de proporcionar a todas as pessoas, independentemente de sua deficiência, uma experiência acessível, enriquecida de conhecimento e alinhada aos valores de inclusão e igualdade.

O Bioparque Pantanal oferece um espaço que vai além da simples contemplação da natureza. No empreendimento o lazer e o conhecimento estão ao alcance de todos, incluindo as pessoas com deficiência, que podem explorar as diversas exposições, aquários e atividades educativas oferecidas.

Para garantir essa inclusão, a equipe do Bioparque é treinada e capacitada constantemente, garantindo que todos os visitantes recebam um atendimento de qualidade, personalizado e humanizado, de acordo com suas necessidades específicas.

Inclusão como pilar fundamental

A inclusão é um dos principais pilares do Bioparque Pantanal, como destaca a diretora do local e autora do programa ‘Bioparque para Todos – Iguais na Diferença’, Maria Fernanda Balestieri.

Segundo ela, o turismo acessível no Bioparque Pantanal é realidade, local onde a acessibilidade não é tratada apenas como uma obrigação, mas como uma missão fundamental do empreendimento.

“Com eliminação das barreiras fisicas, atitudinais e comunicacionais buscamos que todos possam vivenciar a riqueza da biodiversidade pantaneira, independentemente de suas particularidades. A inclusão é, sem dúvida, um dos mais importantes pilares do Bioparque Pantanal, e temos muito orgulho de contar com uma equipe capacitada para atender de forma eficiente e empática cada um de nossos visitantes”.

Ela explica que o programa é fruto de um esforço contínuo para garantir que o lazer e o conhecimento sejam acessíveis a todos.

“Realizamos treinamentos frequentes com nossa equipe para que possamos proporcionar um atendimento inclusivo e de excelência. Isso impacta positivamente a vida das pessoas, que encontram aqui um espaço de acolhimento e respeito, onde o lazer se torna uma ferramenta de integração e aprendizado”, complementa Balestieri.

A acessibilidade em pontos turísticos como o Bioparque Pantanal é fundamental para garantir que pessoas com deficiência possam ter acesso ao lazer e ao conhecimento.

Iniciativas como o ‘Bioparque para Todos – Iguais na Diferença’ tornam esses espaços mais inclusivos, permitindo que pessoas com mobilidade reduzida, deficientes visuais, auditivos, surdos e pessoas com outras condições possam desfrutar de momentos de lazer em igualdade de condições com outros visitantes.

Para tanto o empreendimento conta com infraestrutura ampla, acesso a elevadores, intérpretes de libras, tecnologias assistivas como tabletes com audiodescrição e tradução em libras, espaço Biotátil – espaço exclusivo para experiência tátil – guia de visitação, material didático e identificação dos tanques em braile, cotas diárias e canal exclusivo para PCD’s, sala de acomodação sensorial, disponibilização de cadeiras de rodas, abafadores de ruídos e cordão universal de deficiências ocultas, dentre outros recursos à disposição.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Semana da Juventude discute saúde mental em MS e palestras chegam a mais de 2 mil jovens e professores

Aos alunos, o subsecretário de Políticas Públicas para Juventude, Jessé Cruz, fez questão de enfatizar importantes pontos presentes no processo de vida e saúde mental. 

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A saúde mental do jovem sul-mato-grossense falada em quatro línguas: português, guarani, kadiwéu e terena. Desde o dia 9 de setembro, o mês tem sido dedicado à programação da Semana Estadual da Juventude, iniciativa da SEC (Secretaria de Estado da Cidadania), por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para Juventude, com auxílio de dezenas de parceiros.

O primeiro ponto de parada foi a cidade de Dourados, a 229 quilômetros da Capital, onde mais de 630 pessoas – entre estudantes, professores e funcionários administrativos – das escolas estaduais Profª Rita Angelina Barbosa Silveira e  Menodora Fialho de Figueiredo assistiram a palestras e capacitações focadas no fortalecimento da saúde mental e no desenvolvimento de propósito.

Semana da Juventude em escola estadual de Dourados levou palestras para mais de 400 jovens.
Estudante, Rhanya fala da importância de trabalhar a saúde mental com os adolescentes.

Com o tema “saúde mental da juventude sul-mato-grossense”, o objetivo da Semana é desenvolver e implementar estratégias abrangentes de promoção, prevenção e atendimento em saúde mental para os jovens sul-mato-grossenses, com idades entre 15 e 29 anos.

Estudante do 3º ano do Ensino Médio, Rhanya Pinheiro dos Santos, de 19 anos, foi uma das jovens alcançadas pela palestra. “Conheço muita gente que tem depressão, e acho que a gente precisa se colocar mais no lugar do outro, tentar entender e não julgar”, afirma.

Aos alunos, o subsecretário de Políticas Públicas para Juventude, Jessé Cruz, fez questão de enfatizar importantes pontos presentes no processo de vida e saúde mental.

Subsecretário de Políticas Públicas para Juventude, Jessé ressalta quais propósitos devem mover a juventude. 

“O primeiro é que vocês são amados, isso é importante porque às vezes a gente acredita na mentira que nos disseram de que nós não somos amados, que nós somos burros, que nós não vamos conseguir, que nós nascemos para perder. Isso não é uma verdade. A verdade sobre vocês é que vocês são amados. Outro ponto importante é que nascemos para crescer e servir pessoas, e como uma árvore que dá o seu fruto, também nascemos para alimentar outras pessoas. Então, que os sonhos de vocês, que a vida de vocês, possam beneficiar vocês, mas que ela possa também beneficiar os outros”, reflete Jessé.

Diretora da Escola Profª Rita Angelina Barbosa Silveira, Tarsila Bibiane Lima Ramos conta que a construção da Semana da Juventude iniciou meses atrás, e vem ao encontro do que a disciplina Projeto de Vida já trabalha.

“É fundamental trabalhar com jovens a conscientização da importância da saúde mental, da importância desse autocuidado, do jovem ter uma identidade, além de desenvolver o protagonismo”, ressalta.

Em Caarapó, sombra de árvore é teto para discussão sobre saúde mental da juventude indígena.

A Semana da Juventude levou as ações também para Caarapó, na Escola Estadual Indígena Yvy Poty, na aldeia Te YuKie.

O público atendido passou de 400 participantes que presenciaram o lançamento da cartilha da saúde mental em guarani, além de oficina sobre saúde mental conduzida pela psicóloga do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena), Aline Feltrin, que abordou questões fundamentais relacionadas ao bem-estar emocional dos jovens indígenas.

A escuta indígena foi outro ponto central da iniciativa, liderada pelo representante do MPI (Ministério dos Povos Indígenas), Eliel Guarani Kaiowá.

Para aluna, cartilha em língua materna fortalece a vivência e a cultura. 

Para a estudante Iarama Freire Soares, de 16 anos, este olhar para a saúde mental do jovem, principalmente indígena, vem fortalecer a convivência entre os alunos.

“Será muito bom para o nosso futuro e os nossos estudos. Isso acaba trazendo para a gente boas palavras, e o que é importante na vida da gente”, compartilha.

Gabriel Veron, de 17 anos, chama atenção para a preocupação de adaptar o material nas principais línguas indígenas de MS. “É muito importante aprender a nossa cultura e falar a nossa língua. Tem aluno que já não fala mais o guarani, só em português, e você vê que o material foi feito para a gente”, completa.

Porto Murtinho entrou na rota com o lançamento da cartilha traduzida e adaptada para o kadiwéu, que foi apresentada aos alunos da Escola Estadual Indígena Antônio Alves de Barros, na comunidade Alves de Barros.

“Durante a ação, foram oferecidos materiais educativos, como a cartilha, material teórico e audiovisuais, e realizada uma consulta pública. Além disso, promovemos um diálogo e orientações com as lideranças indígenas, visando fortalecer o entendimento e a implementação das práticas de saúde mental na comunidade”, descreve o subsecretário Jessé.

A programação seguiu também nos municípios de Rio Brilhante, Aquidauana, Alcinópolis e Bataguassu, e foi acompanhada por representantes do MPI que estudam replicar as ações nas demais comunidades indígenas pelo País.

“Esta ação é muito importante e vem no momento certo, quando a gente vê como alarmante a situação da saúde mental, principalmente do jovem indígena. Então, este trabalho nos motiva a levar a proposta da cartilha para todo o País, fazendo a tradução em outras línguas”, explica o representante do MPI, Sandro da Silva Pacheco.

Clique no nome da língua abaixo para visualizar a cartilha:

Português;
Guarani;
Terena;
Kadiwéu.

Em Aquidauana, roda de conversa e oficinas construíram programação.

A Semana Estadual da Juventude é realizada com apoio fundamental dos seguintes parceiros:

  • Subsecretaria de Políticas Públicas para Povos Indígenas;
  • Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência;
  • Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres;
  • Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial;
  • Subsecretaria de Políticas Públicas para Assuntos Comunitários;
  • Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul;
  • Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul – Rede de Atenção Psicossocial (RAPS);
  • Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz de Mato Grosso do Sul;
  • Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM;
  • Observatório da Cidadania – UFMS;
  • Conselho Regional de Psicologia – CRP 14;
  • Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS;
  • Cruz Vermelha Brasileira – Mato Grosso do Sul;
  • Conselho Estadual da Juventude de MS – CONJUV;
  • Grupo Amor Vida (GAV);
  • Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI;
  • Distrito Sanitário Especial Indígena – DSEI;
  • Associação Amando Vidas;
  • Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas – CEAD;
  • Associação Beneficente Casa da União Lar de Santana;
  • Secretaria Municipal de Educação – SEMED Campo Grande.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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