fbpx
Connect with us

Verde / Sustentável

Pomar de goiabas com 2,5 hectares é a fonte de renda e felicidade de duas famílias em Itaporã

A SuperAmas 2024 prossegue até a quinta-feira (12) com uma programação variada de palestras, painéis, muitas oportunidades de negócios e marketing para os empresários.

Publicado

on

Maria Pereira Alves Costa vive desde 1992 com o marido e o filho em uma chácara de 12 hectares na Gleba Santa Terezinha, assentamento localizado na zona rural de Itaporã. Em seu pequeno mundo ela conta que cria galinhas, cultiva mandioca, hortaliças, milho, tudo para o sustento da família. Mas o grosso da renda vem de um pedaço pequeno do sítio: o pomar com 800 pés de goiaba que ocupa cerca de 2,5 hectares.

Nesse espaço pouco maior que dois campos de futebol está o empreendimento que garante a renda da família de Maria Pereira e também a família de sua irmã, composta por mais quatro pessoas que moram na cidade, mas são todos sócios no próspero negócio que representou uma doce conquista em suas vidas.

Doce Conquista virou marca das delícias produzidas e embaladas pela pequena agroindústria das irmãs Maria e Marlucia. Os moradores de Itaporã e Dourados já conhecem e apreciam a goiabada cascão da Doce Conquista, bem como a geleia e o molho de goiaba com pimenta ou gengibre, catchup de goiaba ou a polpa da fruta congelada, vendida em pacotes de meio quilo.

Agora, os moradores de Campo Grande também têm a oportunidade de saborear os produtos Doce Conquista, em exposição no estande da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) na 31ª Feira de Produtos para Supermercados, Mercearias e Conveniências, a SuperAmas 2024, que acontece de 10 a 12 de setembro no espaço de eventos Bosque Expo do shopping Bosque dos Ipês.

Maria Pereira estava eufórica na noite de abertura da feira. Orgulhosa da qualidade do produto, ofereceu amostras da goiabada cascão ao governador Eduardo Riedel durante a visita ao estande. “Todo mundo gosta, tem pouco açúcar, aparece bem o gosto da fruta”, explicou.

Nesse jogo de sabor é importante também a escolha da variedade cultivada. No pomar de Maria Pereira todos os pés são da variedade Pedro Sato 2023, que desenvolve uma fruta de tamanho grande, polpuda e muito saborosa. “Ideal para mesa e para fazer doce”, garantiu.

As condições climáticas adversas atrapalharam a safra desse ano e do ano passado, quando colheu cerca de 10 toneladas. Na mesma área, ela conta que já conseguiu retirar 50 toneladas de goiabas por ano. Acredita que com a volta das chuvas regulares, a produtividade pode aumentar.

Dá para viver de goiaba? Maria Pereira não tem dúvida: sim. “As pessoas reclamam que não dá pra viver do sítio, desistem logo. Mas dá, sim. A gente cria uma galinha, um porquinho, tem outras plantações. E a goiaba garante o ganho”.

Na agroindústria Doce Conquista, além dos doces de goiaba, há todos os equipamentos para processar e embalar frutas que os empresários compram de produtores da região. Assim, produzem polpa de maracujá, acerola, manga, abacaxi, mamão. A câmara fria tem capacidade para armazenar até 9 toneladas de produtos, o que ajuda muito no controle do estoque.

Além de distribuir no comércio da região, a Doce Conquista fornece produtos para o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), iniciativas do Governo Federal que se traduz em importante apoio para os produtores familiares. Ambos os programas são geridos pela Semadesc, em parcerias com as prefeituras.

Viver no sítio é bom, garante Maria Pereira, mas tem um diferencial. Enquanto no domingo é dia santo de feriado para todo mundo, na chácara Doce Conquista é dia de colher goiabas porque o transportador chega cedo no dia seguinte e as frutas têm que estar todas limpas e embaladas.

A SuperAmas 2024 prossegue até a quinta-feira (12) com uma programação variada de palestras, painéis, muitas oportunidades de negócios e marketing para os empresários. São mais de 50 expositores e a previsão dos organizadores é que a feira oportunize a concretização de negócios em valores grandiosos, podendo superar R$ 50 milhões.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Verde / Sustentável

Atenção: pecuaristas devem atualizar cadastro de rebanhos na Iagro até o dia 30 de novembro

O objetivo é atender as ações estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, rumo a obtenção da área livre de aftosa sem vacinação.

Publicado

on

A campanha de atualização dos rebanhos no MS termina no 30 novembro. A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda.

De acordo com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO),  a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) somente poderá ser realizada após a realização da declaração, com exceção da movimentação de animais para abate nos frigoríficos. E a Iagro informa que não haverá prorrogação do prazo.

O objetivo é atender as ações estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, rumo a obtenção da área livre de aftosa sem vacinação.

“O documento assegura a manutenção do status sanitário do nosso rebanho e atender aos mais altos padrões de qualidade”, explica o presidente da Iagro Daniel Ingold.

Ele salienta que a atualização cadastral é feita em duas campanhas, nos meses de maio e agora em novembro. Nestes períodos os produtores devem fazer a atualização dos dados cadastrais e de seus rebanhos.

A declaração é obrigatória para criadores de bovinos, bubalinos, galinha, galinha-d’angola, ganso, marreco, pato, peru, ratitas, perdiz, aves não destinadas à produção de carne ou ovos (ornamentais/silvestres), codorna, suíno, caprino, ovino, equino, asinino, muar, abelha, bicho da seda e animais aquáticos.

A Iagro disponibiliza um telefone para retirar as dúvidas dos produtores por meio do 0800-647 67 13.

Notificações

A Iagro também informa que qualquer notificação de suspeita ou ocorrência de doença em animais deve ser informada ao Serviço Veterinário Oficial (SVO). Isto vale aos cidadãos, organização ou instituição que tenham animais sob sua responsabilidade.

Ingold ressalta que quanto mais cedo o serviço veterinário toma conhecimento de suspeita de doenças em animais, mais ágil é a intervenção, evitando um problema mais grave.

COMO NOTIFICAR?

Emergência Sanitária ou denúncias

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Verde / Sustentável

Sustentabilidade: florestas plantadas em MS contribuem para a meta de carbono neutro

Pesquisadora local conduziu estudo, financiado pela Fundect, que aponta para tal situação

Publicado

on

A engenheira agrônoma Larissa Pereira Ribeiro Teodoro participa de uma pesquisa inédita financiada pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) e que revela a contribuição que florestas plantadas de eucalipto podem dar para que Mato Grosso do Sul alcance a meta de ser carbono neutro até 2030. O estudo  também confirma que a diversidade microbiológica do solo não é afetada pela cultura.

Este resultado gerou um artigo, que projetou o Mato Grosso do Sul em uma das revistas científicas mais importantes da Europa.

“Após dois anos de estudo, novamente se comprovou que a cultura de eucalipto emitiu menos CO2, quando comparado aos outros usos também avaliados e de forma similar à mata nativa. Isto é um resultado muito importante quando a gente pensa em termos de estratégias econômicas, que aliam economia e sustentabilidade para o Estado”, avalia a pesquisadora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), no campus Chapadão do Sul.

Outra informação importante indicada pelo estudo que a doutora em Genética e Melhoramento participa diz respeito à diversidade microbiológica do solo.

“Muitos defendem que culturas agrícolas podem afetar e diminuir a diversidade microbiológica do solo. O que seria algo extremamente maléfico para o meio ambiente, até porque os microrganismos fazem parte de todo esse balanço de carbono. Porém, foi observado [na cultura de eucaliptos] que a diversidade é muito similar a áreas que nunca sofreram antropização como a uma mata nativa. Ou seja, sem ação humana sobre a natureza”.

A pesquisadora ainda enfatiza a importância da preservação de áreas nativas.

“A vegetação nativa é de extrema relevância para a biodiversidade e também para alcançarmos as metas de neutralidade de carbono. Nossos resultados visam contribuir para criar estratégias mais sustentáveis dentro do setor agropecuário e florestal, substituindo sistemas de produção com maior emissão de carbono, como pastagens degradadas, ou aumentar as áreas em sistemas de integração pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta. Todos caminhos promissores”.

O projeto

O projeto, financiado pela Fundect é liderado pelos professores Paulo Teodoro, da UFMS, e Carlos Antonio Silva Junior, da Unemat/Sinop (Universidade do Estado de Mato Grosso).

Muito elogiado por especialistas, o estudo foi publicado no periódico Journal of Cleaner Production, que é publicada pela editora holandesa Elsevier, especializada em conteúdo científico e sustentável, técnico e médico. O artigo científico na revista projetou Mato Grosso do Sul como sendo pioneiro em elaboração de estratégias de mitigação de gases de efeito estufa.

Recentemente, Larissa Ribeiro recebeu um prêmio Fundação Bunge, considerado um dos mais prestigiados reconhecimentos de mérito científico do Brasil na área de agropecuária. Ela venceu na categoria Juventude. A premiação foi conquistada pelo trabalho da pesquisadora em diversos projetos, incluindo o intitulado ‘Predição do fluxo de CO2 e desempenho fisiológico de soja utilizando aprendizagem de máquina e sensor hiperespectral’, desenvolvido com o apoio da Fundect.

Veja neste link o artigo (em inglês) publicado na revista científica.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Verde / Sustentável

Operação Piracema: reforço da fiscalização no feriado termina com prisões e apreensão de materiais

. A fiscalização também se estendeu ao sul do Estado, como na região do Porto Vilma e Ipezal, no município de Deodápolis.

Publicado

on

As ações de fiscalização ambiental foram intensificadas em Mato Grosso do Sul durante o feriado prolongado da Proclamação da República, com  PM (Policia Militar), PMA (Polícia Militar Ambiental) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) promovendo barreiras e patrulhas em diversas regiões do Estado, visando proteger os recursos pesqueiros durante o período de defeso.

Empregando tecnologias de georreferenciamento por meio do sistema SIGIA, drones com câmeras termais e monitoramento OVN, foi possível identificar pontos de difícil acesso, fortalecendo o combate às práticas ilegais. Barreiras estratégicas foram montadas em rodovias e pontos de comercialização de pescado, com ações educativas e repressivas.

Durante o feriado, barreiras foram realizadas conjuntamente pela PMA e pelo Imasul na BR-262, próximo a Terenos, e no posto Taquarussu, em Aquidauana. A fiscalização também se estendeu ao sul do Estado, como na região do Porto Vilma e Ipezal, no município de Deodápolis.

Além de fiscalizar, também as ações tiveram foco educativo, alertando sobre as restrições ambientais, especialmente com a aproximação das festas de fim de ano e aumento de turistas no Estado. Ao todo foram abordadas 628 pessoas, sendo que seis foram encaminhadas para a delegacia e diversos materiais de pesca e até armas de fogo foram apreendidos.

As unidades da PMA apreenderam 48 molinetes, nove varas de pesca, 24 anzóis de galho, três tarrafas, cinco redes de pesca e cinco armas de fogo em 249 pontos de fiscalização georreferenciados conforme previsto no plano estratégico. Também foram fiscalizados 68 estabelecimentos comerciais e 27 pesqueiros e ranchos, resultando em multas que somaram R$ 23.314 e na apreensão de 680,38 kg de pescado irregular.

Flagra em ‘incluencers’

Um caso chamou atenção na região de Rochedo próximo a confluência do rio São João com o Aquidauana, onde quatro homens foram flagrados praticando pesca irregular no rio Aquidauana. Eles alegaram estar produzindo conteúdo para redes sociais e canais no YouTube. Detidos, eles receberam multa de R$ 2.800,00 e foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Rochedo.

Também foram fiscalizados 68 estabelecimentos comerciais e 27 pesqueiros e ranchos, resultando em multas que somaram R$ 23.314 e na apreensão de 680,38 kg de pescado irregular, sendo a maior apreensão no bairro Jupiá, em Três Lagoas, onde foram confiscados 393,68 kg de pescado irregular.

A Polícia Militar, em ações paralelas, resgatou dois papagaios e um tucano em situação de maus-tratos nas regiões de Bela Vista e Aquidauana. Os responsáveis foram autuados em R$ 6.000 e os animais encaminhados ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).

Fique atento às regras durante o defeso

BACIA DO RIO PARAGUAI

– Pesca de subsistência: Permitida para populações tradicionais, com limite de 3 kg ou um exemplar por dia, exclusivamente para consumo.

– Pesca científica: Autorizada mediante permissão ambiental.

– Pesca esportiva (pesque e solte): Permitida a partir de 1º de fevereiro de 2025

BACIA DO RIO PARANÁ

– Pesca em reservatórios: Permitida para captura de espécies exóticas ou híbridas, com cota de 10 kg mais um exemplar.

– Regras específicas: Proibida a menos de 1.500 metros de usinas hidrelétricas.

– Equipamentos autorizados: Linha de mão, vara, anzol, molinete ou carretilha com iscas naturais ou artificiais.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67