fbpx
Connect with us

Saúde

Saúde amplia público-alvo para vacinação com hexavalente nos 79 municípios

A ampliação é motivada pela necessidade de aproveitar o estoque da vacina hexavalente, que está próximo da data de validade

Publicado

on

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) ampliou temporariamente o público-alvo para imunização com a vacina hexavalente (Hexa-acelular), conforme resolução publicada no Diário Oficial Eletrônico desta segunda-feira (2).

A ampliação é motivada pela necessidade de aproveitar o estoque da vacina hexavalente, que está próximo da data de validade. O lote em questão é o V3E101V, com validade até 30 de setembro de 2024. A decisão também leva em consideração a recomendação da 6ª edição do Manual dos CRIE 2023, que sugere a administração da vacina em três doses, com intervalos de 60 dias, para crianças de 2 meses a 6 anos, 11 meses e 29 dias.

Os novos critérios de vacinação incluem: bebês prematuros nascidos com menos de 35 semanas de gestação ou com peso ao nascimento inferior a 1.500 gramas, e filhos de mães vivendo com HIV/AIDS, expostos ou infectados.

A vacina hexavalente é composta por uma combinação de vacinas contra difteria, tétano, pertussis (acelular), Haemophilus influenzae tipo b (conjugada), hepatite B (recombinante) e poliomielite (inativada). É importante destacar que crianças que receberão esta vacina não necessitarão da vacina VIP separadamente, pois ela já está incluída na Hexa-acelular.

A Rede de Frio já encaminhou as doses para os 79 municípios de Mato Grosso do Sul, de acordo com a estimativa populacional. Considerando a estratégia especial os municípios não precisarão solicitar as doses via E-CRIE para o grupo ampliado.

Além disso, o controle individual das crianças vacinadas deverá ser mantido pelos municípios para garantir que o esquema vacinal seja completado conforme preconizado. A resolução entra em vigor na data de sua publicação e revoga disposições em contrário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Internações por doenças respiratórias aumentam quase 28%

Alta foi verificada no período de janeiro a agosto em 27 hospitais

Publicado

on

Levantamento feito em 27 hospitais públicos e filantrópicos do país mostra que, de janeiro a agosto, as internações causadas por doenças respiratórias aumentaram 27,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em valores, as internações custaram, em 2024, R$ 11 milhões a mais do que o registrado no mesmo período de 2023. Os dados são da Planisa, empresa de gestão hospitalar.

“O aumento nos custos hospitalares é significativo, indicando um impacto econômico considerável para os hospitais. O valor estimado de R$ 11 milhões reflete a pressão financeira adicional que os hospitais enfrentam devido ao aumento das internações e ao aumento nos custos diários de tratamento”, destacou o especialista em gestão de custos hospitalares e diretor de Serviços da Planisa, Marcelo Carnielo.

De acordo com o diretor, para administrar o número maior de pacientes e a elevação dos custos operacionais, os hospitais terão de investir em estratégias de prevenção, como incentivar a vacinação contra doenças respiratórias e doenças sazonais cujo aumento da incidência pode estar relacionado a condições climáticas adversas.

“[Os hospitais deverão] adaptar o planejamento para lidar com picos sazonais e eventos climáticos extremos, como otimizar a alocação de leitos, pessoal e outros recursos, além de revisar e atualizar continuamente os protocolos e práticas hospitalares”, acrescentou.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Saúde

Monckey Pox, Coqueluche e Dengue: como essas doenças podem ser evitadas no Brasil

A vacinação e mudanças de hábito podem ser fundamentais para a proteção contra as doenças

Publicado

on

Muitas doenças acabam chegando ao conhecimento da população apenas quando já está em surto em determinado país ou região, ou quando é registrado óbito e altos níveis de contágio. Mas assim como a Monkeypox, a dengue e a coqueluche podem ser evitadas através da ampla vacinação. O imunizante protege indivíduos diretamente ao reduzir a chance de contrair doenças graves e atua na imunidade de rebanho, o que é essencial para proteger aqueles que não podem ser vacinados, explica Fábio Argenta, diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem  o que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção.

Monkeypox 

Chamada anteriormente de ‘varíola dos macacos’, ela é causada por um vírus da mesma família da varíola, o Orthopoxvirus. Apesar de ter recebido atenção recentemente, surtos da doença têm ocorrido na República Democrática do Congo há mais de uma década. A preocupação atual ocorre devido ao aumento do número de casos importados da variante 1b da Monkeypox, que se concentravam na África e agora também estão na Europa. Esse subtipo é 10 vezes mais letal do que o anterior, o 2b. No Brasil, houve 709 casos de mpox neste ano, com 16 óbitos – o mais recente ocorreu em abril de 2023.

Essa é a segunda vez que a mpox atinge o status de emergência global. Entre 2022 e 2023, já houve um alerta da OMS. Isso não quer dizer que uma pandemia é iminente: a poliomielite, por exemplo, também tem essa classificação, assim como tiveram a zika, ebola e H1N1 em outros anos.

“A vacina oferece proteção cruzada para a monkeypox, e algumas regiões têm campanhas específicas. Há dois imunizantes disponíveis no mundo contra o vírus: a ACAM2000, da Sanofi Pasteur, e a Jynneos, do laboratório dinamarquês Bavarian Nordic.O esquema vacinal é de duas doses, com intervalo de um mês entre elas.

No entanto, essa vacina não está amplamente disponível. O imunizante não chegou ainda às clínicas particulares, e a rede pública está priorizando os grupos mais atingidos: pessoas com mais de 18 anos com HIV/Aids, imunossuprimidos, profissionais que atuam em contato com o vírus em laboratórios e pessoas que tiveram contato direto com infectados.”, explica o médico.

Enquanto a vacina não chega para todos, lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel é uma forma de se proteger.

Coqueluche

A coqueluche é uma doença infecciosa que pode ser grave e potencialmente fatal em crianças com menos de um ano de idade. Também chamada de tosse convulsa, é uma infecção bacteriana das vias respiratórias causada pela Bordetella pertussis, altamente contagiosa que pode ser evitada com a vacinação.

“A transmissão ocorre por meio de gotículas de saliva, espalhadas durante a fala, tosse ou espirro, e os sintomas começam a aparecer entre 5 a 10 dias após o contato, chegando até a 42 dias. O tratamento é feito com antibióticos, e exige internação no caso de bebês. Quanto mais novo for o bebê infectado, mais grave é a doença. Por isso, a prevenção começa ainda durante a gravidez, com a vacina dTpa. As gestantes devem receber uma dose de dTpa, a cada gestação, a partir da 20ª semana. Dessa forma, a placenta transmite os anticorpos ao feto”, explica Dr.Fábio Argenta.

Quando não há administração da vacina antes do nascimento, a puérpera deve receber uma dose logo após o parto, o mais precocemente possível. Recomenda-se que todos os adultos que terão contato com o recém-nascido também sejam imunizados. Na infância, deve-se tomar uma vacina com proteção contra coqueluche aos 2, 4 e 6 meses de idade, com nova aplicação entre os 12 e 18 meses e dose de reforço entre os 4 e 5 anos.

Dengue

O Brasil registrou mais de 6,5 milhões de casos de dengue em 2024. A doença viral é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, comum em regiões tropicais. Há quatro sorotipos da dengue, e a infecção por um deles não protege dos outros, podendo causar formas graves da doença em reinfecções.

Nesse caso, a prevenção vai além do imunizante. É preciso evitar acúmulo de água parada em vasos, garrafas, pneus e outros recipientes, que podem servir de criadouro para o mosquito. Aplicar repelentes adequados à pele, principalmente em áreas com alta incidência do mosquito, também é uma forma de se proteger. Usar roupas compridas e de cores claras, além de instalar telas em janelas e portas também são opções.

A campanha gratuita teve início em fevereiro, priorizando as idades com um maior risco de um cenário grave da doença, o público-alvo de 10 a 11 anos, expandindo para os adolescentes de até 14 anos devido à baixa procura. “Acredito que alguns fatores podem prejudicar a adesão à vacina. Entre elas estão a liberação para uma faixa etária baixa e as fake News disseminadas na internet. Na rede privada é possível tomar o imunizante em todas as idadades e é de extrema importância se proteger contra a doença, já que todos os anos temos um período de maior incidência de dengue”, comenta o diretor médico da Saúde Livre Vacinas.

Sobre o Saúde Livre Vacinas
Fundada em 2012, em Lucas do Rio Verde (MT), pelo casal Dr. Fábio Argenta, cardiologista, e a Dra. Rosane Argenta, dentista, a Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas no que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção a saúde de doenças imunopreveníveis. Com vacinas para todas as faixas etárias, ou seja, para bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos e vacina ocupacional. Com 170 unidades, entre abertas e em implantação, espalhadas pelo Brasil, a marca pretende fechar em 2024 com 230 operações e faturar R$ 44 milhões.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Saúde

Saúde define critérios e fluxo de repasses do incentivo estadual aos agentes de saúde

A medida visa fortalecer e valorizar o trabalho desses profissionais essenciais no combate a doenças e promoção da saúde pública.

Publicado

on

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) estabeleceu, por meio da Resolução n° 268, os critérios e o fluxo para o repasse do incentivo estadual destinado aos Agentes de Combate a Endemias, Agentes de Saúde Indígena, Agentes de Saúde Pública, Agentes de Vigilância Epidemiológica e Guardas de Endemias, conforme publicação do Diário Oficial desta segunda-feira (16).

A medida visa fortalecer e valorizar o trabalho desses profissionais essenciais no combate a doenças e promoção da saúde pública. Conforme o documento, o incentivo será composto por duas partes. Parte fixa equivalente a 15% do salário mínimo e parte variável, baseada no cumprimento de metas e indicadores estabelecidas.

No primeiro período, que vai de julho a dezembro de 2024, o incentivo terá um teto de até 55% do salário-mínimo. De janeiro a dezembro de 2025, o benefício poderá alcançar até 70%, e a partir de janeiro de 2026, o valor poderá chegar a 85% do salário-mínimo, até atingir a meta estabelecida pela nova legislação.

Para garantir a eficiência na apuração e repasse dos incentivos, foram definidos os sistemas e-Agentes e e-Visita Endemias. Os agentes terão a responsabilidade de preencher os relatórios e lançar os dados nas plataformas. Os gestores imediatos serão os responsáveis por validar as informações lançadas e acompanhar quaisquer intercorrências.

Já os gestores municipais realizarão a aprovação das informações e garantirão o pagamento do incentivo. Os gestores estaduais ficarão responsáveis por processar os dados produzidos e monitorar o cumprimento das ações de saúde.

O pagamento do incentivo estadual será realizado pelos municípios a partir de repasses financeiros do Fundo Especial de Saúde. Para servidores estaduais, o pagamento será efetuado através da folha de pagamento estadual.

Os municípios têm até 31 de dezembro de 2024 para se adequarem ao uso dos novos sistemas. A SES realizará monitoramentos periódicos para garantir que as produções estejam de acordo com as diretrizes estabelecidas.

A nova Resolução pretende fortalecer o sistema de saúde pública, garantindo que os agentes que atuam diretamente no campo tenham suas atividades devidamente reconhecidas e remuneradas conforme o desempenho. Com a implementação dessas novas regras e sistemas, o Governo do Estado busca melhorar a eficiência dos serviços de saúde e assegurar que as metas de combate a endemias e outras doenças sejam atingidas de forma mais eficaz.

Todas as informações e formulários a serem preenchidos e demais regras da resolução estão disponíveis no Diário Oficial. Para acessar clique aqui.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67