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Saúde

HU de Dourados registra aumento de 8% em internações

No ano passado, o número de internações teve um aumento superior a 8%; a taxa de partos aumentou 3,18%; e os procedimentos cirúrgicos cresceram mais de 12%.

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O Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), integrante da Rede Ebserh, divulgou o Relatório de Gestão 2023, destacando avanços e perspectivas futuras da instituição. Elaborado pelo Setor de Governança e Estratégia, o documento oferece um panorama detalhado das ações desenvolvidas ao longo do ano, promovendo maior visibilidade e transparência tanto para a comunidade interna quanto para o público externo.

Em 2023, o HU-UFGD consolidou sua inserção na Rede de Assistência à Saúde da Macrorregião de Dourados, ampliando a produção assistencial e inaugurando novos programas de residência médica e multiprofissional. “Como resultado, atingimos recordes históricos em internações e procedimentos cirúrgicos, além de ampliar o número de partos e de consultas realizadas na instituição, com foco na qualidade do cuidado e do ensino”, afirma mensagem do superintendente do HU-UFGD, Hermeto Macario Amin Paschoalick.

No ano passado, o número de internações teve um aumento superior a 8%; a taxa de partos aumentou 3,18%; e os procedimentos cirúrgicos cresceram mais de 12%.

A modernização dos processos de gestão e a implementação de novas tecnologias foram prioridades em 2023. A utilização do Power BI para a apresentação de indicadores são exemplos de iniciativas que visam aprimorar a eficiência e a transparência. Além disso, o hospital reforçou seu compromisso com a sustentabilidade ambiental e a gestão eficiente dos recursos públicos.

 

Vigilância Epidemiológica
Dados levantados pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) do HU-UFGD, que constam no Relatório de Gestão, revelam que em 2023 foram notificados 1.436 agravos atendidos no HU-UFGD, sendo os casos de sífilis em gestantes os mais prevalentes, totalizando 311. Em segundo lugar, com 212 notificações, ficou a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e, em terceiro, os casos de dengue e chikungunya, com 191 notificações.

Segurança do Paciente
A segurança do paciente foi um foco central, com a realização do I Fórum de Segurança do Paciente e a implementação de campanhas educativas, como a Campanha de Cirurgia Segura. Essas ações visam envolver ativamente pacientes, familiares e profissionais de saúde na promoção de um ambiente seguro e de alta qualidade.

Banco de Leite
Em 2023, o Banco de Leite Humano (BLH) Hilda Bergo Duarte do HU-UFGD realizou a coleta de 1.263 litros de leite humano, com 1.560 doadoras e 781 receptores, além de 1.442 visitas domiciliares.

O HU-UFGD, que é referência em saúde indígena, destaca-se pelo compromisso com a humanização hospitalar e a inclusão, especialmente em relação à Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Nesse contexto, a assistência à saúde indígena também apresentou números expressivos, sendo o HU-UFGD o terceiro hospital da Rede Ebserh com o maior número de internações e partos no ano passado. Em 2023, o número de internações de indígenas no HU-UFGD aumentou 3,33%; o total de partos de indígenas teve um leve aumento, de 517 em 2022 para 524 em 2023; os procedimentos cirúrgicos saltaram de 105 em 2022 para 128 no ano passado; e as consultas passaram de 613 para 664 em todo o ano de 2023.

Hospital
O HU-UFGD caracteriza-se como hospital geral de média e alta complexidade, inserido na rede de assistência à saúde por meio do contrato 247/2020 firmado com o gestor municipal. Além das metas quantitativas, há compromisso com metas qualitativas em quatro eixos (Assistência, Gestão, Ensino e Pesquisa, Avaliação) e compromissos com redes temáticas preconizadas pelo Ministério da Saúde, como Rede Cegonha, Rede de Urgência e Emergência e Rede de Saúde Mental.

O Hospital atende mais de 33 municípios e possui mais de 25 mil m² de área construída com 168 leitos habilitados. São mais de 1.400 colaboradores e mais de mil acadêmicos, residentes e estagiários.

(Fonte: DouradosNews. Fotos: Reprodução)

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Saúde

Internações por doenças respiratórias aumentam quase 28%

Alta foi verificada no período de janeiro a agosto em 27 hospitais

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Levantamento feito em 27 hospitais públicos e filantrópicos do país mostra que, de janeiro a agosto, as internações causadas por doenças respiratórias aumentaram 27,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em valores, as internações custaram, em 2024, R$ 11 milhões a mais do que o registrado no mesmo período de 2023. Os dados são da Planisa, empresa de gestão hospitalar.

“O aumento nos custos hospitalares é significativo, indicando um impacto econômico considerável para os hospitais. O valor estimado de R$ 11 milhões reflete a pressão financeira adicional que os hospitais enfrentam devido ao aumento das internações e ao aumento nos custos diários de tratamento”, destacou o especialista em gestão de custos hospitalares e diretor de Serviços da Planisa, Marcelo Carnielo.

De acordo com o diretor, para administrar o número maior de pacientes e a elevação dos custos operacionais, os hospitais terão de investir em estratégias de prevenção, como incentivar a vacinação contra doenças respiratórias e doenças sazonais cujo aumento da incidência pode estar relacionado a condições climáticas adversas.

“[Os hospitais deverão] adaptar o planejamento para lidar com picos sazonais e eventos climáticos extremos, como otimizar a alocação de leitos, pessoal e outros recursos, além de revisar e atualizar continuamente os protocolos e práticas hospitalares”, acrescentou.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Monckey Pox, Coqueluche e Dengue: como essas doenças podem ser evitadas no Brasil

A vacinação e mudanças de hábito podem ser fundamentais para a proteção contra as doenças

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Muitas doenças acabam chegando ao conhecimento da população apenas quando já está em surto em determinado país ou região, ou quando é registrado óbito e altos níveis de contágio. Mas assim como a Monkeypox, a dengue e a coqueluche podem ser evitadas através da ampla vacinação. O imunizante protege indivíduos diretamente ao reduzir a chance de contrair doenças graves e atua na imunidade de rebanho, o que é essencial para proteger aqueles que não podem ser vacinados, explica Fábio Argenta, diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas em vacinas que oferecem  o que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção.

Monkeypox 

Chamada anteriormente de ‘varíola dos macacos’, ela é causada por um vírus da mesma família da varíola, o Orthopoxvirus. Apesar de ter recebido atenção recentemente, surtos da doença têm ocorrido na República Democrática do Congo há mais de uma década. A preocupação atual ocorre devido ao aumento do número de casos importados da variante 1b da Monkeypox, que se concentravam na África e agora também estão na Europa. Esse subtipo é 10 vezes mais letal do que o anterior, o 2b. No Brasil, houve 709 casos de mpox neste ano, com 16 óbitos – o mais recente ocorreu em abril de 2023.

Essa é a segunda vez que a mpox atinge o status de emergência global. Entre 2022 e 2023, já houve um alerta da OMS. Isso não quer dizer que uma pandemia é iminente: a poliomielite, por exemplo, também tem essa classificação, assim como tiveram a zika, ebola e H1N1 em outros anos.

“A vacina oferece proteção cruzada para a monkeypox, e algumas regiões têm campanhas específicas. Há dois imunizantes disponíveis no mundo contra o vírus: a ACAM2000, da Sanofi Pasteur, e a Jynneos, do laboratório dinamarquês Bavarian Nordic.O esquema vacinal é de duas doses, com intervalo de um mês entre elas.

No entanto, essa vacina não está amplamente disponível. O imunizante não chegou ainda às clínicas particulares, e a rede pública está priorizando os grupos mais atingidos: pessoas com mais de 18 anos com HIV/Aids, imunossuprimidos, profissionais que atuam em contato com o vírus em laboratórios e pessoas que tiveram contato direto com infectados.”, explica o médico.

Enquanto a vacina não chega para todos, lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel é uma forma de se proteger.

Coqueluche

A coqueluche é uma doença infecciosa que pode ser grave e potencialmente fatal em crianças com menos de um ano de idade. Também chamada de tosse convulsa, é uma infecção bacteriana das vias respiratórias causada pela Bordetella pertussis, altamente contagiosa que pode ser evitada com a vacinação.

“A transmissão ocorre por meio de gotículas de saliva, espalhadas durante a fala, tosse ou espirro, e os sintomas começam a aparecer entre 5 a 10 dias após o contato, chegando até a 42 dias. O tratamento é feito com antibióticos, e exige internação no caso de bebês. Quanto mais novo for o bebê infectado, mais grave é a doença. Por isso, a prevenção começa ainda durante a gravidez, com a vacina dTpa. As gestantes devem receber uma dose de dTpa, a cada gestação, a partir da 20ª semana. Dessa forma, a placenta transmite os anticorpos ao feto”, explica Dr.Fábio Argenta.

Quando não há administração da vacina antes do nascimento, a puérpera deve receber uma dose logo após o parto, o mais precocemente possível. Recomenda-se que todos os adultos que terão contato com o recém-nascido também sejam imunizados. Na infância, deve-se tomar uma vacina com proteção contra coqueluche aos 2, 4 e 6 meses de idade, com nova aplicação entre os 12 e 18 meses e dose de reforço entre os 4 e 5 anos.

Dengue

O Brasil registrou mais de 6,5 milhões de casos de dengue em 2024. A doença viral é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, comum em regiões tropicais. Há quatro sorotipos da dengue, e a infecção por um deles não protege dos outros, podendo causar formas graves da doença em reinfecções.

Nesse caso, a prevenção vai além do imunizante. É preciso evitar acúmulo de água parada em vasos, garrafas, pneus e outros recipientes, que podem servir de criadouro para o mosquito. Aplicar repelentes adequados à pele, principalmente em áreas com alta incidência do mosquito, também é uma forma de se proteger. Usar roupas compridas e de cores claras, além de instalar telas em janelas e portas também são opções.

A campanha gratuita teve início em fevereiro, priorizando as idades com um maior risco de um cenário grave da doença, o público-alvo de 10 a 11 anos, expandindo para os adolescentes de até 14 anos devido à baixa procura. “Acredito que alguns fatores podem prejudicar a adesão à vacina. Entre elas estão a liberação para uma faixa etária baixa e as fake News disseminadas na internet. Na rede privada é possível tomar o imunizante em todas as idadades e é de extrema importância se proteger contra a doença, já que todos os anos temos um período de maior incidência de dengue”, comenta o diretor médico da Saúde Livre Vacinas.

Sobre o Saúde Livre Vacinas
Fundada em 2012, em Lucas do Rio Verde (MT), pelo casal Dr. Fábio Argenta, cardiologista, e a Dra. Rosane Argenta, dentista, a Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas no que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção a saúde de doenças imunopreveníveis. Com vacinas para todas as faixas etárias, ou seja, para bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos e vacina ocupacional. Com 170 unidades, entre abertas e em implantação, espalhadas pelo Brasil, a marca pretende fechar em 2024 com 230 operações e faturar R$ 44 milhões.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Saúde define critérios e fluxo de repasses do incentivo estadual aos agentes de saúde

A medida visa fortalecer e valorizar o trabalho desses profissionais essenciais no combate a doenças e promoção da saúde pública.

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A SES (Secretaria de Estado de Saúde) estabeleceu, por meio da Resolução n° 268, os critérios e o fluxo para o repasse do incentivo estadual destinado aos Agentes de Combate a Endemias, Agentes de Saúde Indígena, Agentes de Saúde Pública, Agentes de Vigilância Epidemiológica e Guardas de Endemias, conforme publicação do Diário Oficial desta segunda-feira (16).

A medida visa fortalecer e valorizar o trabalho desses profissionais essenciais no combate a doenças e promoção da saúde pública. Conforme o documento, o incentivo será composto por duas partes. Parte fixa equivalente a 15% do salário mínimo e parte variável, baseada no cumprimento de metas e indicadores estabelecidas.

No primeiro período, que vai de julho a dezembro de 2024, o incentivo terá um teto de até 55% do salário-mínimo. De janeiro a dezembro de 2025, o benefício poderá alcançar até 70%, e a partir de janeiro de 2026, o valor poderá chegar a 85% do salário-mínimo, até atingir a meta estabelecida pela nova legislação.

Para garantir a eficiência na apuração e repasse dos incentivos, foram definidos os sistemas e-Agentes e e-Visita Endemias. Os agentes terão a responsabilidade de preencher os relatórios e lançar os dados nas plataformas. Os gestores imediatos serão os responsáveis por validar as informações lançadas e acompanhar quaisquer intercorrências.

Já os gestores municipais realizarão a aprovação das informações e garantirão o pagamento do incentivo. Os gestores estaduais ficarão responsáveis por processar os dados produzidos e monitorar o cumprimento das ações de saúde.

O pagamento do incentivo estadual será realizado pelos municípios a partir de repasses financeiros do Fundo Especial de Saúde. Para servidores estaduais, o pagamento será efetuado através da folha de pagamento estadual.

Os municípios têm até 31 de dezembro de 2024 para se adequarem ao uso dos novos sistemas. A SES realizará monitoramentos periódicos para garantir que as produções estejam de acordo com as diretrizes estabelecidas.

A nova Resolução pretende fortalecer o sistema de saúde pública, garantindo que os agentes que atuam diretamente no campo tenham suas atividades devidamente reconhecidas e remuneradas conforme o desempenho. Com a implementação dessas novas regras e sistemas, o Governo do Estado busca melhorar a eficiência dos serviços de saúde e assegurar que as metas de combate a endemias e outras doenças sejam atingidas de forma mais eficaz.

Todas as informações e formulários a serem preenchidos e demais regras da resolução estão disponíveis no Diário Oficial. Para acessar clique aqui.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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