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Saúde

Atuação da Agems já traz resultados positivos para o saneamento básico em Cassilândia

Cassilândia possui um SAAE – Sistema Autônomo de Água e Esgoto, o que significa que a própria Prefeitura é a responsável pela gestão operacional

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A atuação da Agência Estadual de Regulação (AGEMS) nos serviços de saneamento básico em Cassilândia já traz resultados positivos concretos 34 meses depois de estabelecido o convênio com o Município, em outubro de 2022.

Na prática, as constatações de não conformidades verificadas pela equipe de fiscalização das Câmaras Técnicas e de Regulação Econômica impactaram em melhoria na prestação dos serviços de água e esgoto e também na receita do Município.

Cassilândia possui um SAAE – Sistema Autônomo de Água e Esgoto, o que significa que a própria Prefeitura é a responsável pela gestão operacional. A partir de outubro de 2022, foi estabelecido convênio com a AGEMS, para ser o órgão regulador do saneamento local, levando expertise técnica e apoio para qualificação da oferta do serviço ao cidadão.

Na última semana, a diretora de Saneamento Básico e Resíduos Sólidos, Iara Marchioretto e equipe, receberam a secretária municipal de Saneamento Básico e Serviços Públicos, Ana Carolina Vendramel Lessi, para tratar dos resultados e impactos decorrentes da Fiscalização Programada realizada no sistema local nos anos de 2022 e 2023.

Foram apresentados os avanços a partir da gestão feita pela Secretaria com o apoio da Agência, que realizou duas visitas de fiscalização e emitiu relatórios com indicações.

“Temos um balanço muito positivo desse período, de forma que, conforme o município segue implementando as recomendações e determinações técnicas da AGEMS, o usuário tende a continuar ganhando na prestação dos serviços”, revela a diretora Iara.

Resultados

O município de Cassilândia contratou empresa para ajustar a prestação dos serviços, com foco na melhoria na distribuição do abastecimento de água, redução de perdas, implementação dos serviços de coleta, transporte e tratamento do esgoto doméstico, e também levantamento dos ativos dos sistemas: SAA – Sistema de abastecimento de água e SES – sistema de esgotamento sanitário.

Um dos efeitos é que no escritório de atendimento aos usuários, as constatações sobre necessidade de manutenção e adequação de ambiente resultaram em reforma e cuidados que estão sendo implementados.

Serviço qualificado e equilíbrio econômico

As orientações e recomendações econômicas que vieram com a regulação giram em torno da sustentabilidade da prestação dos serviços, que abrangem água, esgoto e resíduos sólidos.

A AGEMS prestou apoio sobre a Norma de Referência nº 01 emitida pela Agência Nacional de Águas, e tratou da análise da sustentabilidade, que requer que os municípios instituam a taxa ou tarifa de cobrança de coleta de resíduos sólidos e promovam ações para atingir a regularidade.

“É possível notar que o município de Cassilândia, que não possuía a efetiva cobrança dos serviços de água e esgoto refletindo o consumo, instalou micro medidores nas ligações de água. Com essa medida, efetivou a cobrança micro medida, que é mais justa, o usuário pagará conforme o consumo”, cita a coordenadora da Câmara de Regulação Econômica, Rúbia Luz.

O município também avançou no quesito de ajustar a estrutura tarifária, considerando que a forma de cobrança lá instituída é por taxa (natureza tributária), o que depende da aprovação da Câmara dos Vereadores, e apresenta aspectos a serem corrigidos.

Outra constatação da AGEMS é que a arrecadação do município após a implementação das recomendações da Agência passou de R$ 612,3 mil para R$ 825,8 mil, incremento de 34,87% no período desde o início da regulação.

Participaram também da reunião técnica os analistas de regulação Elisa Paes e Valter Almeida; o coordenador da Câmara Técnica de Saneamento, Leandro Caldo; e a assessora jurídica Tarsilla Francesca.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Riscos dos Cigarros Eletrônicos: SES reúne especialistas em Workshop sobre Comércio Ilícito de Tabaco

Os dispositivos eletrônicos para fumar, amplamente utilizados pelos jovens, têm gerado preocupações em relação aos seus efeitos nocivos à saúde.

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Capacitar e qualificar profissionais de diversas áreas do serviço público para o enfrentamento do comércio ilegal de produtos derivados do tabaco, em especial os cigarros eletrônicos, os chamados vapes e pods. É com esse propósito que a Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde, promoveu nos dias 25 e 26 deste mês o I Workshop Estadual sobre Comércio Ilícito de Produtos Fumígenos e seus Malefícios à Saúde, com foco em Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs).

O Workshop contou com a presença de analistas e especialistas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do setor de Prevenção do Câncer da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Durante as palestras e discussões, foram abordados temas como a regulação do comércio de produtos derivados do tabaco, os riscos à saúde associados ao uso de dispositivos eletrônicos para fumar, além de estratégias de prevenção e controle do tabagismo.

Vera Lucia Borges, analista do INCA

“Este workshop é uma iniciativa essencial para fortalecer a atuação dos profissionais da saúde no combate ao comércio ilícito de produtos fumígenos, que tem crescido de forma alarmante e representa um sério risco à saúde pública. É urgente a promoção de políticas públicas eficazes para a conscientização dos malefícios destas substâncias entre a população, especialmente os jovens, que são os mais afetados pelo apelo dos cigarros eletrônicos” destacou Vera Lucia Borges, analista de Prevenção do Câncer da Divisão de Controle do Tabagismo do INCA.

Dados do Inca revelam que, entre 2023 e 2025, devem surgir anualmente 704 mil novos casos de câncer no Brasil, muitos deles relacionados ao consumo de tabaco e seus derivados. Estima-se que no mesmo período, serão registrados: 15.100 casos de câncer de cavidade oral; 10.950 de câncer de esôfago; 11.370 de câncer de bexiga; e 7.790 de câncer de laringe.

Os dispositivos eletrônicos para fumar, amplamente utilizados pelos jovens, têm gerado preocupações em relação aos seus efeitos nocivos à saúde. Estudos recentes apontam que esses produtos contêm substâncias tóxicas e aditivos prejudiciais, além de contribuírem para a dependência da nicotina.

Conforme dados da Anvisa, em Mato Grosso do Sul o consumo de cigarros eletrônicos é alto. Com 4% da população usando esses dispositivos, o Estado ocupa a segunda posição no ranking nacional, atrás apenas do Paraná (4,5%). Entre jovens de 18 a 24 anos, o índice chega a14,9%.

Matheus Pirolo, Vigilância Sanitária da SES

De acordo com Matheus Pirolo, gerente de Apoio ao Sistema Estadual de Vigilância Sanitária da SES, os malefícios a saúde são vários, podendo abarcar doenças pulmonares, cardiovasculares e até cancerígenas para os fumantes de cigarros eletrônicos e para quem convive com o fumante, caso denominado do fumante passivo. “A fumaça branca expelida pelo cigarro eletrônico não é vapor d’agua, e sim um aerossol composto por partículas ultrafinas, metais pesados e substância tóxicas provenientes do aquecimento do líquido sintético contido no interior do cigarro eletrônico, afirma Pirolo.

Para o gerente de Vigilância Sanitária da SES o evento também proporcionou um espaço para troca de experiências e conhecimentos entre os participantes, visando à articulação de ações efetivas de prevenção e vigilância sanitária. “É fundamental que os profissionais estejam preparados para enfrentar os desafios impostos pelo comércio ilícito e proteger a saúde da população”, enfatizou.

A comercialização de cigarros eletrônicos é proibida pela Resolução n. 855/2024 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e o uso desse produto é proibido no ambiente escolar e nos demais locais de uso coletivo fechado pela Lei Estadual n. 3.576/2008 e pela Lei Federal n. 9.294/1996.

Para quem for flagrado comercializando cigarros eletrônicos, a multa sanitária pode chegar a até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), além da apreensão do produto ilícito, sem prejuízo do encaminhamento do caso para apuração de crime pela polícia civil e para a Promotoria da Infância e Juventude se a venda for realizada para crianças ou adolescentes. Para denúncias sobre comercialização de cigarros eletrônicos, ligue para 136 ou 151.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Premiado, Projeto Navio retomará ações em janeiro com atendimento integral à comunidade ribeirinha

Trabalho da SES foi premiado por dois meses consecutivos, recebendo reconhecimento estadual e nacional. A próxima edição terá 21 dias, ampliando o alcance e o impacto das ações de saúde

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Após conquistar o segundo prêmio consecutivo, o Projeto Navio já se prepara para sua terceira missão, que terá início em meados de janeiro de 2025. A iniciativa, que atende comunidades ribeirinhas, percorrerá o trajeto de Ladário a Porto Murtinho, levando assistência médica, odontológica, vacinação, exames e ações de vigilância em saúde em uma abordagem integrada de saúde única. A previsão é de que a expedição dure cerca de 21 dias.

Com foco na saúde humana, animal e ambiental, o projeto também realiza atividades de educação em saúde, incluindo a distribuição de filtros de barro e hipoclorito para conscientizar sobre a qualidade da água. Além disso, reforça a vacinação e promove orientações práticas que impactam diretamente o bem-estar das populações atendidas.

Na última missão, foram realizados cerca de 500 atendimentos, número que a equipe pretende superar em janeiro. “Estamos indo para a terceira edição e com isso incorporando mais pessoas, mais tecnologia, mais inovações e projetos que possam efetivamente melhorar as condições de vida e saúde dessa população”, adianta a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone.

Reconhecimento

Em novembro, projeto foi um dos vencedores do XIX Prêmio Sul-Mato-Grossense de Inovação na Gestão Pública – Edição 2024 (Foto: Álvaro Rezende)

O Projeto Navio (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada) foi idealizado para levar assistência às comunidades ribeirinhas e regiões de difícil acesso no Pantanal, oferecendo uma solução inovadora que integra as dimensões da saúde humana, animal e ambiental, em um conceito de Saúde Única.

A iniciativa é fruto de colaboração entre a SES/MS, Fiocruz Minas (Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais), a Marinha do Brasil e a SES/MT (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso).

Em outubro deste ano, o projeto conquistou o segundo lugar na 28ª edição do Concurso de Inovação no Setor Público, promovido pela ENAP (Escola Nacional de Administração Pública). A premiação reconheceu a excelência da iniciativa ao fortalecer a gestão pública, promovendo maior eficiência e ampliando o acesso a serviços de qualidade para a população, especialmente nas áreas mais remotas do Estado.

E em novembro, foi um dos vencedores do XIX Prêmio Sul-Mato-Grossense de Inovação na Gestão Pública – Edição 2024, conquistando o 2º lugar no Eixo Inovação e Sustentabilidade. Realizado pela Escolagov, o concurso teve por objetivo reconhecer e premiar as melhores iniciativas de inovação no setor público estadual, incentivando a adoção de práticas mais eficientes e criativas na gestão pública.

“As premiações reconheceram a excelência da iniciativa ao fortalecer a gestão pública, destacando a inovação da Coordenadoria de Saúde Única, a primeira no Brasil com essa abordagem integrada. Ao trabalhar de forma unificada entre diversos setores, conseguimos alcançar resultados significativos para as populações ribeirinhas e para todo o estado. É importante também destacar o empenho e a dedicação dos colaboradores da SES, que foram fundamentais para a concretização deste projeto”, finaliza a Coordenadora de Saúde Única, Danila Frias.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Dia Nacional do Doador de Sangue é oportunidade para aumentar estoques do Hemosul

Os doadores regulares de sangue, ou aqueles que fazem pela primeira vez, relatam a alegria de poder ajudar.

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Para intensificar as doações de sangue como parte das ações do Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado nesta segunda-feira (25), o Hemosul Coordenador, em Campo Grande, recebe voluntários durante toda a semana.

O mês de novembro foi escolhido por preceder um período de estoques baixos, proximidade das férias, de datas comemorativas de fim de ano, carnaval e outros períodos de feriados prolongados. O sangue doado é utilizado para pessoas com doenças hematológicas variadas e câncer, pessoas que se submetem a cirurgias eletivas de grande porte e para emergências.

Os doadores regulares de sangue, ou aqueles que fazem pela primeira vez, relatam a alegria de poder ajudar. “Minha mãe sempre contou que quando nascemos de sete meses de gestação, eu e minha irmã gêmea, a medicina dizia que ou ela ou nós sairíamos vivas. Todas precisamos de sangue na época. Desde muito nova eu pensei que seria justo se eu, que recebi doação de sangue, retribuísse para ajudar, agradecer de alguma forma”, disse a estudante Hilda Beatriz Fernandes, 19 anos.

Para demonstrar agradecimento ou marcar uma nova etapa de vida, a doação de sangue também é a escolha de outras pessoas que procuram o Hemosul. Há duas semanas, no dia 11 de novembro, João Ricardo comemorou o aniversário de 16 anos de um jeito diferente, ele escolheu doar sangue. “Obrigada a toda a equipe do Hemosul pelo carinho e atenção a nós e a todos os doadores”, disse a mãe dele, Rosyane Vasques, que também doou sangue, mostrando que solidariedade é um presente que transforma vidas.

Vitória Lima de Arruda, 18 anos, também foi outra jovem que comemorou da mesma maneira. “Amei, obrigada. Estou ansiosa pela próxima”, disse ela quando doou sangue pela primeira vez, em outubro.

“O Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado hoje, dia 25 de novembro, é muito especial para que nós possamos homenagear os nossos queridos doadores. Na verdade, consideramos todos os dias, o dia do doador, porque é uma doação altruísta, na qual ele doa uma parte muito importante de si, o sangue. Por isso hoje temos uma decoração e lanche especiais e alguns mimos para os doadores, e em alguns locais programações especiais”, disse Marina Sawada Torres, coordenadora da Rede Hemosul MS.

Dicas para doações

Para quem for doar sangue pela primeira vez, observe algumas dicas importantes para tornar a experiência simples e segura:

– É necessário ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 precisam de autorização dos responsáveis e a primeira doação deve ser até 60 anos – após esta idade, a doação pode ser feita apenas por pessoas que já são doadores), pesar 51 kg ou mais, e estar em boas condições de saúde;

– Durma bem na noite anterior e faça uma refeição leve antes da doação. Evite alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem;

– Beba bastante água antes da doação para facilitar o processo;

– É essencial apresentar um documento oficial com foto;

– Após a doação, descanse e evite esforços físicos nas primeiras horas.

Atualmente o estoque de sangue tipos O- e O+ está em falta no Hemosul Coordenador. Para doar basta comparecer à unidade – ou no período matutino nos postos de coleta localizados na Santa Casa e no Hospital Regional – com documentos pessoais, estar bem alimentado e bem de saúde.

O Hemosul também reforça que doenças respiratórias deixam o doador inapto enquanto estiver doente. Homens podem doar sangue até quatro vezes ao ano com intervalo mínimo de dois meses. Mulheres podem doar até três, com intervalo mínimo de três meses.

Serviço

O Hemosul Coordenador fica na Av. Fernando Corrêa da Costa, 1304. O funcionamento é das 7h às 17h de segunda a sexta, e das 7h às 12h no sábado. Os telefones para contato são 3312-1517 e 99298-6316 (WhatsApp).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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