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Esportes

Atletas brasileiras fecham Jogos de Paris com desempenho histórico

Em maior número na delegação, elas faturaram 60% dos pódios do país

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Antes mesmo de os Jogos Olímpicos de Paris começarem, as mulheres brasileiras já faziam história. Pela primeira vez em mais de cem anos de participações do país em Olimpíadas, a delegação do Brasil teve mais mulheres do que homens: 163 contra 126, uma fatia correspondente a 56,4% do total. Ao final do evento, elas mostraram que não estavam apenas fazendo número. A maioria dos vinte pódios conquistados pela delegação foi resultado do empenho feminino.

Paris 2024 Olympics - Artistic Gymnastics - Women's Floor Exercise Victory Ceremony - Bercy Arena, Paris, France - August 05, 2024.
Gold medallist Rebeca Andrade of Brazil celebrates with her medal. REUTERS/Hannah Mckay
 A paulista de Guarulhos conquistou o segundo ouro do Brasil em Paris, tornando-se a maior campeã olímpica do Brasil com cinco pódios na carreira  – REUTERS/Hannah Mckay/Proibida reprodução

Para começar, os três ouros brasileiros em Paris foram de mulheres: Beatriz Souza no judô, Rebeca Andrade na ginástica artística e a a dupla Duda e Ana Patrícia no vôlei de praia. Doze das vinte medalhas foram de esportistas femininas. Um décimo terceiro pódio, o das equipes no judô, não foi obra 100% das mulheres, mas com participação importante delas. Há três anos, em Tóquio, os pódios femininos representaram 43% do total do Brasil. No Rio, há oito, 26%.

Curiosamente, elas também se sobressaíram nos outros naipes de medalhas: foram mais pratas (quatro contra três) e mais bronzes (cinco contra quatro) femininos do que masculinos.

Como era de se esperar, na coletiva de imprensa convocada pelo COB neste domingo (11) para realizar um balanço da campanha brasileira em Paris, o assunto foi abordado.

“Há dois ciclos olímpicos, o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. O que vimos aqui em Paris no esporte reflete o que está acontecendo na sociedade: a mulher cada vez mais se fortalecendo” disse Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB), durante coletiva neste domingo (11) em Paris.

O chefe da missão e diretor-geral do COB, o ex-medalhista olímpico Rogério Sampaio, também destacou a performance das mulheres brasileiras.

“Queremos sempre ultrapassar barreiras, quebrar recordes, vencer sempre. Acho que nesses Jogos Olímpicos conseguimos quebrar alguns desses recordes, algumas dessas barreiras, principalmente no que diz respeito ao esporte feminino, o que nos deixa bastante satisfeitos”, afirmou Sampaio.

A cada conquista feminina do Brasil em Paris, o impacto destas medalhas no desempenho geral do país, assim como em seu histórico, se afirmava com mais força. Foi na capital francesa que, por exemplo, a ginasta Rebeca Andrade saiu de um dos principais nomes do esporte brasileiro para se tornar a maior medalhista olímpica do Brasil em todos os tempos. Seus quatro pódios em Paris (um ouro, duas pratas e um bronze) levaram a paulista a seis no total, ultrapassando Robert Scheidt e Torben Grael, antigos detentores da posição.

“Para mim é uma honra ser mulher preta e hoje estar onde eu estou: no topo do mundo”, disse Rebeca.

Tatiana Weston-Webb, surfe, jogos de paris
A gaúcha Tati Weston-Webb conquistou a prata, a primeira medalha olímpica de uma surfista brasileira na modalidade – William Lucas/COB/Direitos Reservados

No surfe, a prata de Tatiana Weston-Webb foi a primeira medalha de uma mulher brasileira na modalidade. Um dos esportes que mais cresce no país, o surfe do Brasil se afirmou como potência entre os homens, com sete dos últimos nove títulos mundiais. No entanto, entre as mulheres, nunca chegou lá. O resultado de Weston-Webb foi o melhor do Brasil em Paris e pode abrir caminho para uma nova era do surfe feminino.

“Sinto nada mais do que orgulho de representar as meninas, especialmente o surfe no Brasil. Espero que isso inspire várias meninas a surfarem e irem atrás dos seus sonhos”, declarou a surfista após a conquista da prata.

O ouro conquistado por Duda e Ana Patrícia deu fim a um jejum de 28 anos sem mulheres brasileiras subirem ao lugar mais alto do pódio no vôlei de praia olímpico. Porém, enquanto a vitória em 2024 era a afirmação do crescente impacto feminino no esporte brasileiro, em Atlanta-1996 as duas medalhas do vôlei de praia do Brasil – ouro para Jacqueline e Sandra e prata para Mônica e Adriana Samuel – eram literalmente os primeiros pódios de mulheres brasileiras em Olimpíadas.

Paris 2024 Olympics - Beach Volleyball - Women's Victory Ceremony - Eiffel Tower Stadium, Paris, France - August 10, 2024. 
Gold medallists Ana Patricia Silva Ramos of Brazil and Eduarda Santos Lisboa of Brazil pose with medals. REUTERS/Esa Alexander REFILE - CORRECTING DATE FROM
A sergipana Duda e a mineira Ana Patrícia foram ouro no vôlei de praia feminino, pondo fim a 28 anos de jejum do Brasil no topo do pódio  – REUTERS/Esa Alexander /Proibida reprodução

Com mais oportunidades vêm mais resultados. É o que pensa a boxeadora Bia Ferreira, que em Paris acrescentou um bronze à sua coleção olímpica, que contava com uma prata obtida em Tóquio.

“As mulheres sempre trouxeram bons resultados. Temos grandes atletas de referência feminina, só que tínhamos um número menor. Acredito que era por isso que não tinha mais resultados. Então quanto mais oportunidades vierem e mais mulheres se classificarem, automaticamente vamos trazer resultados”, expôs a atleta.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

 

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Esportes

Fundesporte organiza Festival Paralímpico com atividades para jovens com deficiência

Desde 2018, o Festival Paralímpico é realizado simultaneamente em todo o Brasil

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Com o objetivo de celebrar e aumentar a visibilidade das modalidades paralímpicas, o Festival Paralímpico acontece neste sábado (21) em Campo Grande, organizado pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), em parceria com o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). O Festival ocorrerá no sábado (21), das 7h às 12h, no Centro Poliesportivo Mamede Assem José (Vila Almeida), em Campo Grande.

Desde 2018, o Festival Paralímpico é realizado simultaneamente em todo o Brasil. O principal objetivo é proporcionar aos participantes a chance de vivenciar o esporte paralímpico e aproximar crianças e jovens com deficiência da prática esportiva.

O evento é voltado para jovens de 7 a 20 anos e contará com uma manhã repleta de atividades. Serão oferecidas oficinas de três modalidades: futebol para paralisados cerebrais, halterofilismo e tiro com arco. As atividades serão organizadas em formato de rodízio, com cada modalidade sendo praticada por 30 minutos. Municípios como Amambai, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste também estarão participando.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, ressaltou a importância de eventos inclusivos para a integração social por meio do esporte. “É fundamental divulgar o movimento paralímpico e suas modalidades, estimulando a prática de atividades físicas entre crianças com deficiência. Eventos como este festival desempenham um papel crucial nesse processo”, destacou o secretário.

Paulo Ricardo Nuñez, diretor-presidente da Fundesporte, enfatizou a importância do Festival Paralímpico. “Este é um dos eventos mais significativos do Brasil e o único na América Latina com o objetivo de proporcionar a crianças com deficiência a experiência de participar de modalidades paralímpicas e promover sua inclusão social através do esporte”, afirmou.

As inscrições estão abertas. Clique aqui para acessar.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Esportes

Sesi faz parceria para garantir as melhores fotos dos participantes na Corrida do Pantanal

A parceria entre o Sesi e a Fotop já é uma marca da prova e garantia certa de registros profissionais dos atletas.

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Os participantes da Corrida do Pantanal, que será realizada no próximo domingo (22/09), com largada na Avenida Afonso Pena, em frente ao Bioparque Pantanal, em Campo Grande, terão a oportunidade de ter memórias de alta qualidade do evento. A parceria entre o Sesi e a Fotop já é uma marca da prova e garantia certa de registros profissionais dos atletas.

Responsável pelo registro de eventos esportivos nacionais e internacionais, a Fotop atua em países como Portugal, Equador e Austrália, além de eventos esportivos de grande porte, como Rally dos Sertões, Corrida Internacional de São Silvestre e Maratona do Rio, fazendo a conexão entre fotógrafos profissionais e participantes de eventos esportivos.

Os interessados em adquirir pacotes antecipados podem fazer a aquisição pelo https://fotop.com.br/fotos/eventos?evento=92290 e assim receber as imagens poucas horas após a corrida. Para os demais, que pretendem comprar as imagens, o material deve ficar disponível na noite do mesmo dia do evento. Em caso de dúvidas, a Fototop está com um estande no local da prova.

Neste ano, 25 mil atletas participaram da corrida que será dividida em três percursos, nas provas de 5 km (caminhada), 8 km e 15 km, passando pelas principais avenidas da cidade. Além dos corredores amadores e profissionais, haverá a participação de atletas com deficiência.

O evento esportivo será realizado no próximo domingo (22/09), com largada na Avenida Afonso Pena, em frente ao Bioparque Pantanal. A prova de 15 km tem largada prevista para 5h55 e a de 8 km, às 06h30. A caminhada de 5km também será às 6h30, dentro do Parque das Nações Indígenas.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Esportes

Brasil se classifica para oitavas da Copa do Mundo de futsal

Vaga veio com goleada de 8 a 1 sobre a Croácia

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O Brasil goleou a Croácia por 8 a 1, nesta terça-feira (17) no Uzbequistão, e garantiu, de forma antecipada, a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo de futsal. O triunfo da equipe comandada pelo técnico Marquinhos Xavier foi construído com gols de Pito (dois), Marcel (dois), Dyego, Neguinho, Arthur e Rafa.

Com este resultado a seleção brasileira lidera o Grupo B com os mesmos seis pontos da Tailândia, mas o Brasil está na primeira posição por ter um saldo de gols melhor. A chave também conta com a participação de Croácia e Cuba, que ainda não pontuaram na competição.

O último compromisso da equipe canarinho na fase de grupos será contra a Tailândia, a partir das 9h30 (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (20), no Bukhara Universal Sports Complex, no Uzbequistão.

Diante dos tailandeses, o técnico Marquinhos Xavier espera um confronto muito movimentado: “Será um jogo mais rápido, de jogadores mais leves, mais velozes, então acho que competirão conosco pelos espaços dentro da quadra, tentar desgastar nossa equipe, porque eles também já vêm com o volume de dois jogos, isso vai pesar um pouquinho nesse terceiro jogo”.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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