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Gestão

Governador de MS é escolhido para representar os estados em comissão no STF sobre o marco temporal

A criação da comissão foi determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

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O governador Eduardo Riedel foi escolhido pelo Fórum Nacional de Governadores para ser o representante titular dos entes federativos na Comissão Especial que vai tratar das ações que envolvem o marco temporal para demarcação de terras indígenas. A criação da comissão foi determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

“Responsabilidade muito grande em representar os 27 governadores do país nesta comissão que vai discutir uma questão tão imprescindível para garantir segurança jurídica e a paz no campo. Mato Grosso do Sul tem um papel importante nessa discussão por ter a terceira maior população indígena do Brasil e, também, por ser uma potência de relevância internacional na agropecuária e na preservação ambiental”, destaca Riedel.

O ministro Gilmar Mendes, do STF, é relator das ações protocolocadas na Corte Suprema sobre o tema. Em abril o ministro negou pedido para suspender a deliberação do Congresso que validou o marco temporal e determinou que a questão deverá ser discutida previamente durante audiências de conciliação. As reuniões estão previstas para seguir até 18 de dezembro.

Gilmar marcou para 5 de agosto o início dos trabalhos da comissão de conciliação e também fixou a quantidade de representantes que o Congresso e entidades que atuam na proteção dos indígenas terão na comissão. A Apib (Articulação dos Povos Indígenas) terá seis representantes.

A Câmara dos Deputados e o Senado terão três membros cada um. O Governo Federal terá quatro representantes, que deverão ser indicados pela AGU (Advocacia-Geral da União), pelos ministérios da Justiça e Segurança Pública e dos Povos Indígenas, além da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).

MS terá mais um representante: Ana Ali

Os estados terão dois membros para compor a Comissão Especial, que serão indicados pelo Fórum de Governadores e pelo Conpeg (Colégio Nacional de Procuradores de Estado). Já os municípios deverão indicar um membro, a partir de consenso entre a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e a FNP (Frente Nacional dos Prefeitos).

Pela Conpeg a escolhida foi a procuradora-geral do Estado de Mato Grosso do Sul, Ana Carolina Ali Garcia, responsável por representar as procuradorias-gerais de todos os estados e de Mato Grosso do Sul nos trabalhos no âmbito da Comissão Especial.

Pela tese do marco temporal, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Em dezembro do ano passado, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei, o validando. Contudo, em setembro do ano passado, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Gestão

Publicado Manual de Utilização do Processo Eletrônico Correcional

O documento está disponível no site da CGE-MS e explica como será realizada, a partir de agora, a constituição processual.

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Hoje (12), a Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul (CGE-MS) publicou no Diário Oficial do Estado o Manual de Utilização do Processo Eletrônico Correcional. Além de tratar sobre as diretrizes para formação do processo, o documento detalha como poderão ser realizadas as consultas e os peticionamentos por parte de acusados e advogados.

Módulo do e-Pad – sistema que organiza as informações e gera peças necessárias para condução dos processos correcionais -, o Processo Eletrônico Correcional (PEC) será utilizado para instrução e condução de procedimentos administrativos disciplinares e de responsabilização de pessoas jurídicas no âmbito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual.

De acordo com a corregedora-geral do Estado, Luciana da Cunha Araújo Matos de Oliveira, o material é fonte indispensável à compreensão do funcionamento e utilização do PEC/e-PAD. “O Manual é o instrumento colocado à disposição dos órgãos e entidades para orientação acerca do uso adequado do Processo Eletrônico Correcional, propiciando mais segurança e agilidade para os envolvidos nesse momento de transição”, explicou.

A utilização do Sistema e-PAD e do módulo PEC/e-PAD, contudo, não dispensa o uso dos sistemas Fala.BR, que se configura como canal de atendimento informatizado destinado ao recebimento e tratamento de denúncias; e do e-MS, requisitado para tramitação das denúncias recebidas através do Fala.BR, realização de comunicações oficiais entre autoridades, geração do Número Único de Protocolo (NUP) para os procedimentos, arquivamento dos processos finalizados e controle de temporalidade.

Previsto na Resolução Conjunta SAD/SEGOV/CGE nº. 1, publicada na manhã da última quarta-feira (11), o Manual de Utilização do Processo Eletrônico Correcional já está disponível no site da CGE-MS.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Gestão

MSGÁS faz alerta sobre a última semana para cadastrar projetos no programa de incentivos fiscais

O programa começou em 2020 e até agora já foram destinados mais de R$ 2 milhões, que viabilizaram 19 projetos, alcançando em torno de 12 mil pessoas

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Instituições de apoio à criança, ao adolescente, ao idoso e pessoas com deficiência, além de entidades sociais, culturais e desportivas, têm até domingo para cadastrar projetos que podem receber recursos de incentivos fiscais da MSGÁS.

O coordenador da Política de Incentivos Fiscais e assessor da Presidência da MSGÁS, Paulo Antello, destaca o alcance social da destinação de recursos a projetos de suporte assistencial e inclusão social, por meio de iniciativas que promovam e ampliem o acesso a atividades culturais e esportivas.

De acordo com Chamada Pública, o apoio financeiro a projetos que contribuem com o desenvolvimento humano será concedido à melhores propostas selecionadas por uma banca, em processo transparente e criterioso em relação à qualidade e alcance dos seus benefícios.

O programa começou em 2020 e até agora já foram destinados mais de R$ 2 milhões, que viabilizaram 19 projetos, alcançando em torno de 12 mil pessoas. Várias propostas foram inscritas e a expectativa, nesta última semana de cadastramento, que o número seja alto, como se verificou na chamada anterior, quando foram cadastradas mais de 130 iniciativas. Desde 2020, o período da pandemia, quando a MSGÁS decidiu pela destinação de recursos incentivados, o interesse de entidades vem aumentando anualmente.

Segundo Paulo Antello, os investimentos da Companhia por meio das Leis de Incentivo Fiscal, reforçam a responsabilidade social e a seleção de projetos, dentro dos critérios quantitativos e qualitativos, prioriza as iniciativas focadas na assistência às crianças e adolescentes, idosos, esporte e cultura, todos dentro da área de atuação da MSGÁS.

“Os projetos contemplados pelo edital devem promover desenvolvimento humano, em locais onde a companhia está presente, por meio de ações culturais, educativas do esporte, de saúde e de assistência entre outras estratégias para a inclusão social”.

Novamente serão selecionadas iniciativas na Lei Federal de Incentivo ao Esporte (Lei 11.438/2006), nos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990), nos Fundos dos Direitos da Pessoa Idosa (Lei 12.213/2010), no Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) (Lei 12.715/2012) e no Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) (Lei 12.715/2012), conforme as oportunidades previstas em cada mecanismo de incentivo fiscal.

Segundo o coordenador da Política de Incentivos Fiscais, o mecanismo de apoio financeiro permite que os recursos que seriam pagos via imposto de renda sobre o lucro da companhia, sejam destinados a iniciativas socioculturais realizadas dentro do estado e gerem benefícios à população na área onde a MSGÁS atua. Para os projetos culturais e audiovisual, por exemplo, a Lei permite incentivo correspondente a 4% do Imposto de Renda do lucro apurado a cada ano.

Entre as entidades já beneficiadas, Paulo Antello destaca a Associação Amigos da Criança com Câncer (AACC), Asilo São João Bosco, Educandário Francisco Thiessen e Cia Dançaaurrbana e Casa Peniel.

“No setor de audiovisual, o apoio financeiro contemplou a produção de dois filmes, um longa-metragem que se passa no Pantanal e outro sobre o poeta Manoel de Barros, dois projetos muito importantes na área cultural”.

Paulo Antello lembra que é preciso seguir todos os critérios estabelecidos na Chamada Pública e deixa um recado de otimismo às entidades e instituições que porventura não tenham tempo hábil ou não sejam selecionadas nessa chamada, para que se habilitem aos próximos editais.

“Temos propostas que não passaram numa primeira chamada, mas elas foram aperfeiçoadas e reapresentadas na chamada seguinte e tiveram o apoio financeiro. É importante que, aqueles que ainda não estão habilitados, continuem trabalhando em suas propostas e no seu credenciamento, se não para este ano, para os próximos anos”, diz Antello.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Gestão

Governo de MS lança inventário totalmente digital e com previsão de catalogar 1,1 milhão de itens

Todas as secretarias, fundações e autarquias devem fazer o inventário de bens móveis, que começa em 23 de setembro e deve ser concluído até 20 de dezembro de 2024.

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O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da SAD (Secretaria de Estado de Administração), lançou na terça-feira (10) o Inventário de Bens Moveis 2024. O evento de lançamento marcou o início da contabilização e controle dos bens móveis do Poder Executivo Estadual, que acontecerá entre os meses de setembro a dezembro de 2024.

Durante o evento que reuniu secretários de Estado, diretores-presidentes, gestores e servidores da área do patrimônio no auditório Germano Barros de Souza, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, o vice-governador do Estado, José Carlos Barbosa, destacou a importância da gestão patrimonial para a eficiência na Administração Pública.

“Ter o controle do que o Estado efetivamente possui tanto em bens móveis ou imóveis é essencial para melhorar a aplicação do recurso público. E quero destacar o grande trabalho que foi feito pela SAD e todas as secretarias no inventário de 2023 e agora será novamente realizado em 2024. Foi um trabalho inovador, que está alinhado às estratégias do Governo, com entregas muito importantes como a catalogação e redistribuição, dentro do prazo, dos bens móveis, impactando na sustentabilidade. O inventário é fundamental para a otimização dos recursos e controle adequado dos bens, o que ficou comprovado na aprovação das contas do Governo do Estado”, afirma o vice-governador.

Desde 2023, a SAD investe na modernização da Administração Pública, realizando o inventário de bens móveis de maneira totalmente digital. A Superintendência de Patrimônio, Gestão Documental e Frotas da Secretaria de Administração remodelou o sistema de gestão de bens móveis, com o desenvolvimento de um aplicativo de inventário, que melhorou o registro e controle do patrimônio através da leitura de QR Code e código de barras.

“Nosso foco é garantir uma gestão eficiente e transparente do patrimônio público, que subsidie o Governo do Estado na tomada de decisão sobre como melhor dispor esse patrimônio, na entrega dos serviços e políticas públicas para a sociedade. A gestão transparente do bem público oferece dados claros sobre os recursos disponíveis e quando se conhece plenamente o que se possui, é possível fazer o uso adequado desses recursos”, explica o secretário de Estado de Administração Frederico Felini.

O titular da pasta ainda destaca o caráter transversal da ação. “Primeiramente, eu agradeço aos gestores e servidores de todos os órgãos e entidades do Poder Executivo pelo envolvimento e conscientização sobre a importância da gestão patrimonial, porque o inventário de bens móveis é um trabalho construído a várias mãos e de maneira contínua. Esses resultados só são possíveis de serem alcançados, graças aos responsáveis que cuidam do patrimônio do Estado em todas as unidades”.

Economia e melhor gestão

Com resultados significativos em 2023, quando 1,1 milhão de bens foram inventariados e 100 mil itens redistribuídos entre os órgãos, entidades e terceiros, totalizando R$ 485,5 milhões em recursos otimizados, o Governo do Estado espera repetir o sucesso no inventário de 2024 e melhorar o controle do patrimônio, uma vez que além da modernização das práticas de inventário, a SAD ainda atualizou a normatização da gestão patrimonial.

Em setembro de 2023, com a publicação do decreto n. 16.268, que dispõe sobre a obrigatoriedade de realização de inventário dos bens móveis, intangíveis e semoventes, o Governo do Estado disciplinou os procedimentos do inventário.

“No ano passado, tivemos um momento disruptivo, quando reformulamos as práticas de inventário, e essas mudanças trazem consigo uma série de desafios. Mas, já naquela primeira experiência nós alcançamos resultados muito bons e pretendemos agora identificar as possíveis divergências do inventário, nos certificando de que todos os bens estão no sistema de gestão”, aponta a superintendente de Patrimônio, Gestão Documental e Frotas da Secretaria de Administração, Cárita Marilhants.

A gestora de patrimônio público ainda reforça a gestão estratégica que envolve o controle de bens.

“Focamos na entrega de um inventário que atenda os quatro eixos estratégicos do governo, ao proporcionar sustentabilidade, com o uso inteligente do bem público, uma vez que um bem redistribuído significa prolongar a vida útil desse equipamento, menos gastos com novas aquisições e menos geração de resíduos. Também é inovador, pois hoje o inventário é totalmente digital, além de promover a prosperidade e inclusão em MS, porque apoia a tomada de decisão da alta gestão em prol da sociedade”, avalia Marilhants.

Aperfeiçoamento

O inventario 2024 terá uma fase de capacitação dos servidores que realizam o levantamento de bens móveis nas secretarias e unidades. O treinamento acontecerá nos dias 18 e 19 de setembro e será voltado para a atualização dos procedimentos e das novas funcionalidades do Sistema de Bens Móveis e Intangíveis (Sismobi).

Além dos bens móveis, também serão inventariados os semoventes (animais como cachorros, bovinos e cavalos) e os intangíveis, como os softwares usados em toda a estrutura do Poder Executivo Estadual.

“Quando a gestão patrimonial é bem feita, a Administração Pública avança, com sustentabilidade, comprovada na aprovação de contas do governador e dos gestores, e a sociedade usufrui dos bons resultados desse processo. A cooperação e envolvimento de todos, gestores e servidores, é fundamental para o sucesso da gestão patrimonial, por um Mato Grosso do Sul próspero, verde, inclusivo e digital”, conclui Felini.

Todas as secretarias, fundações e autarquias devem fazer o inventário de bens móveis, que começa em 23 de setembro e deve ser concluído até 20 de dezembro de 2024.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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