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Operação Pantanal 2024

Bombeiros de MS continuam trabalho para conter incêndios em diferentes áreas do Pantanal

As ações são coordenadas pelo Governo do Estado e são realizadas com instituições parceiras da esfera federal e do terceiro setor.

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Com 108 dias de atuação para controlar os incêndios florestais no Pantanal em Mato Grosso do Sul, o Corpo de Bombeiros continua o trabalho em diferentes áreas do bioma para extinguir os focos. As ações são coordenadas pelo Governo do Estado e são realizadas com instituições parceiras da esfera federal e do terceiro setor.

Nos dias anteriores, as operações de combate aos incêndios florestais no Estado estavam em ritmo relativamente tranquilo, com uma baixa quantidade de focos de incêndio.

No entanto, as condições climáticas adversas desde ontem – caracterizadas pela elevação da temperatura e pela baixa umidade relativa do ar – resultaram em um aumento considerável no surgimento dos pontos de calor. Foram detectados focos ativos e equipes continuam empenhadas em combates, além de estarem em prontidão garantindo resposta rápida e eficaz.

Os bombeiros atuaram em seis focos de incêndio ativos – detectados por meio do monitoramento por satélites – nas áreas do Rabicho, Porto da Manga, Nhecolândia, além de dois no bioma Cerrado – nos municípios de Brasilândia e Bonito. As equipes de combate foram rapidamente mobilizadas para conter as chamas e evitar a propagação dos incêndios.

Na região próxima ao município de Bonito, o foco de incêndio ativo em uma área rural, tem atenção especial de duas equipes para combate direto e contenção do foco para que não se propague. O objetivo, além de extinguir as chamas, é evitar que o foco de incêndio se aproxime aos biomas da região.

Retorno do forte calor e tempo seco

As condições climáticas atuais apresentaram cenário desfavorável para as operações de combate a incêndios, pois a temperatura na região pantaneira atingiu picos de 33°C, o que aumentou significativamente o risco de incêndios florestais. Além disso, a alta temperatura, aliada com 31% de umidade relativa do ar (próximo ao estado de atenção, conforme a Organização Mundial da Saúde), pode provocar desgaste físico maior nas equipes de combate, dificultando ainda mais as atividades.

“Devido as condições meteorológicas nos últimos dias, e que devem se manter para os próximos sete dias, tem sido observada temperaturas acima da média. Aliado as temperaturas, segue a previsão de baixos valores de umidade relativa do ar, entre 15% e 30%. Todas essas condições previstas tornam o ambiente atmosférico propício aos incêndios florestais”, alerta a meteorologista do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS), Valesca Fernandes.

As rajadas de vento, em 36 km/h, aumentam o risco de propagação rápida do fogo e também complicam a direção e controle das chamas, o que torna o trabalho das equipes mais perigoso. As condições climáticas atuais criam ambiente hostil para as equipes de combate a incêndios. A combinação de altas temperaturas e ventos fortes exige atenção redobrada e estratégias eficazes para minimizar os riscos e controlar os focos de incêndio com segurança.

Até terça-feira (16), a área queimada foi registrada em 592,9 mil hectares e a quantidade de focos era superior a 3 mil, concentrados principalmente em Corumbá (86,3%), Porto Murtinho e Aquidauana que juntos somam 98,4% do total, de acordo com dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Com mais de 2,6 mil ocorrências de incêndios florestais atendidas pelos bombeiros – também desde o início do ano –, os casos registraram aumento de 46,5% (em relação a 2023).

Força-tarefa conjunta e coordenada

Desde o início da Operação Pantanal 2024, foi mobilizado efetivo de aproximadamente 1 mil bombeiros, além de outros militares – Força Nacional, Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) –, agentes do Ibama, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.

Atualmente, o Corpo de Bombeiros opera com 12 bases avançadas nos arredores de Corumbá, que são importantes para as operações de combate a incêndios florestais, vigilância e monitoramento de áreas críticas. As equipes nessas bases gerenciam viaturas e embarcações, mantêm materiais e equipamentos especializados e desempenham outras atividades vitais para garantir a eficácia e segurança das ações.

A frota empenhada atualmente na Operação Pantanal 2024 está composta por 13 aeronaves para pronto emprego – air tractors, helicópteros e aeronave KC390 –, além de caminhões de combate a incêndio, embarcações, veículos equipados com kit pick-up.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Operação Pantanal 2024

Bases avançadas do Corpo de Bombeiros no Pantanal garantem combate mais rápido e eficiente aos incêndios

As novas bases estão estrategicamente posicionadas para cobrir as áreas mais críticas do Pantanal, melhorando a logística durante as operações

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As 12 bases avançadas do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, instaladas neste ano nas diversas regiões do Pantanal, estão garantindo um combate mais rápido e eficiente durante a Temporada de Incêndios Florestais 2024. As bases são uma novidade implantada pela Operação Pantanal e o objetivo é que sejam mantidas permanentemente para atendimento às ocorrências de incêndios em todas as épocas do ano.

Um exemplo do resultado positivo da iniciativa foi um combate realizado no último dia 9 de setembro, quando um incêndio foi registrado na fronteira entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, próximo à base de Paraíso. De acordo com a equipe que trabalha no local, o fogo, oriundo do estado vizinho, ultrapassou o Rio Piquiri atingindo uma fazenda já no território sul-mato-grossense. Graças à proximidade da base e a ação rápida dos militares, o foco foi contido evitando um incêndio de grandes proporções.

De acordo com o subcomandante-geral e coordenador da Operação Pantanal, Coronel Adriano Noleto Rampazo, resultados como esse comprovam a eficiência das bases, consolidando um sistema de resposta mais ágil e eficaz frente aos desafios impostos pelos incêndios florestais.

“Principalmente na região do Pantanal, nós enfrentamos condições adversas durante o combate, como a dificuldade de acesso causada por terreno irregular, morrarias, obstáculos naturais e muitos outros empecilhos. Quando pensamos na instalação dessas bases, nosso intuito foi justamente o de garantir um acesso mais rápido aos focos para evitar que eles fiquem sem controle e causem maiores estragos, causando prejuízos à biodiversidade e às comunidades locais. Graças a essas bases instaladas em pontos estratégicos, hoje estamos conseguindo acessar os incêndios em um tempo bem menor do que nos anos anteriores. Isso garante também menor desgaste aos militares, que precisam se deslocar por distâncias menores, além de facilitar o transporte de equipamentos e toda a estrutura demandada”, explicou o comandante.

As novas bases estão estrategicamente posicionadas para cobrir as áreas mais críticas do Pantanal, melhorando a logística durante as operações. Elas foram nominadas de Jatobazinho, Amolar, Redário, Santa Mônica, Paraíso, São José do Piquiri, Cristal, São Sebastião Grande, Dois de Maio, Lourdes, Nhumirim e Forte Coimbra.

Todas as bases são equipadas com maquinários e outros acessórios utilizados no combate aos incêndios, além de tecnologia que permite o acesso à internet, o que permite a comunicação dos militares com a Sala de Situação do Sistema de Comando de Incidentes (SCI), instalado em Campo Grande e em Corumbá. Graças a essa estrutura, diariamente as bases encaminham ao comando da Operação um relatório das ações do dia e da situação de cada foco.

Além do combate direto aos incêndios, as bases também desempenham um papel fundamental em atividades de prevenção e monitoramento. As equipes realizam vistorias regulares nas áreas afetadas com objetivo de identificar possíveis novos focos de incêndio antes que se alastrem e promovem campanhas de conscientização entre as comunidades ribeirinhas e fazendas.

A expectativa é que a permanência dessas bases durante todo o ano reduza significativamente os danos causados pelos incêndios florestais.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Operação Pantanal 2024

Filhote de macaco-prego é salvo após incêndios no Pantanal e tratado no Hospital Ayty

O pequeno sobrevivente foi batizado Fênix, uma simbólica referência ao pássaro mitológico que renasce das cinzas

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Um filhote de macaco-prego foi recebido no Hospital de Animais Silvestres Ayty após ser resgatado das cinzas de um incêndio florestal no último dia 13, na região pantaneira do Salobra, em Miranda. O resgate foi feito por equipes do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e do Gretap (Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal) durante monitoramento das áreas afetadas pelas chamas que atingem o Pantanal.

O pequeno sobrevivente foi batizado Fênix, uma simbólica referência ao pássaro mitológico que renasce das cinzas. Assim o filhote de macaco se torna um símbolo de esperança. Após ser encontrado, Fênix foi tratado pela equipe da base de Miranda até o dia 16, quando foi transferido para o Ayty, localizado nas dependências do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande, para cuidados mais intensivos.

Devido à sua idade extremamente jovem, o macaco-prego exige atenção especializada, como alimentação com mamadeira a cada duas horas e aquecimento constante, características de cuidados semelhantes aos de um bebê humano. Ele também está sendo estimulado a defecar e urinar, e está em um local aquecido.

A equipe de veterinários do CRAS continua o tratamento iniciado pelos profissionais do Gretap e da Operação Arca de Noé, do Ibama, com foco na recuperação do animal. As equipes seguem monitorando áreas devastadas, prestando socorro e reforçando o compromisso com a preservação da biodiversidade no Pantanal.

Agora sob os cuidados do CRAS, Fênix vem mostrando sinais de recuperação a cada dia. “O cuidado com animais silvestres é extremamente delicado e exige muita atenção. Eles são muito sensíveis. Estamos alimentando o macaco de duas em duas horas. Ele foi encontrado ainda com o cordão umbilical, um bebe ainda”, comentou a gestora do hospital, Aline Duarte.

O Ayty, que está inserido na estrutura do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), é uma das mais modernas e completas estruturas dedicadas ao atendimento da fauna no Brasil. Com uma área construída de 1.153,33 m², o espaço foi projetado para oferecer um ambiente funcional e equipado para atender as diversas necessidades dos animais resgatados.

Este período do ano é considerado o mais crítico em relação aos incêndios florestais, intensificados pelas condições climáticas e, infelizmente, por ações humanas. Desde maio, o Estado impôs a proibição total de queimadas, com todas as autorizações suspensas. Nenhum produtor rural, indústria ou cidadão está autorizado a realizar queimadas. A proibição busca conter os danos causados ao meio ambiente e proteger a biodiversidade.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Operação Pantanal 2024

Incêndios florestais se intensificam em biomas de MS, e na fronteira com a Bolívia combate continua

Já o monitoramento é realizado nas regiões de Aparecida do Taboado, Água Clara, Estrada Parque (Corumbá) e Chapadão do Sul.

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Com previsão de continuidade da estiagem em Mato Grosso do Sul, aliado a baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, os incêndios florestais se intensificam em todos os biomas no Estado.

Atualmente o combate é feito nas regiões do Paiaguás, Paraguai Mirim, Nabileque, Porto Índio, Miranda, Aquidauana, Costa Rica, São Gabriel do Oeste, Porto Murtinho, Naviraí (Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema).

Já o monitoramento é realizado nas regiões de Aparecida do Taboado, Água Clara, Estrada Parque (Corumbá) e Chapadão do Sul.

A região do Pantanal sul-mato-grossense enfrenta condições climáticas que potencializam o risco de incêndios florestais. A previsão para os próximos dias continua sendo de estiagem, baixa umidade relativa do ar e temperaturas elevadas. Diante deste cenário, as equipes mantêm as ações de vigilância nas áreas atingidas e também nas regiões onde estão instaladas as 12 bases avançadas.

As temperaturas na região estão em condições extremas, com registros que chegam a 40°C, vento com rajadas de quase 50 km/h e umidade relativa do ar em 10% na maior parte do Estado.

Com atuação para controle e extinção das chamas nos diferentes biomas presentes em MS – Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica – o trabalho do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) é intenso em Miranda, onde foi realizado alijamento (soltura de água para contenção das chamas) com o apoio da aeronave KC-390, nas três frentes microrregião do Salobra, Betione e Retiro Chora, que contam com combatentes e como prioridade de proteger os moradores ribeirinhos.

Na região do Paiaguás, é realizado combate a focos ativos que estão próximos à divisa com o estado do Mato Grosso, onde o fogo está às margens do Rio Piquiri.

Na área do Paraguai Mirim desde terça-feira (9) os bombeiros fazem o combate aos focos que ameaçavam a comunidade local.

Outro local que demanda atuação constante das equipes é na região do Porto Índio, na fronteira com a Bolívia, onde os bombeiros atuam há sete dias. Um segundo foco – mais ao sul, também próximo ao país vizinho – tem acompanhamento dos militares desde domingo (8). A área em chamas no Porto Índio é de difícil acesso e mobiliza transporte de militares com uso de aeronaves.

A Operação Pantanal 2024 completa 162 dias com trabalho que envolve militares de diversos estados, além de outras forças de segurança estadual e federal, com apoio de diversas aeronaves, além de equipes por água e ar.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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