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Arquivo Público vai à Unei para falar sobre o Tereré como patrimônio cultural

No próximo dia 16 os internos vão ter a oportunidade de apresentar para o Brasil inteiro o que eles aprenderam

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O Arquivo Público Estadual esteve na manhã desta quarta-feira (10.07.2024) na Unidade de Internação Provisória Novo Caminho para falar aos internos e funcionários sobre o tereré como patrimônio cultural. A palestra funciona como a preparação para um projeto do Conselho Nacional de Justiça que os internos vão participar no próximo dia 16.

Ronaldo Viana Taveira, diretor da Unidade de Internação Provisória Novo Caminho, explica que o projeto “Caminhos Literários”, do qual a Unei faz parte, foi sugerido pelo Conselho Nacional de Justiça. São 90 unidades de todo o país que vão participar. No dia 16 os internos vão fazer uma apresentação sobre o tereré. “Esta é uma forma de nós estarmos inserindo este adolescente no meio cultural. É muito importante saber a cultura do Estado, nós estamos nos empenhando para que eles sejam bem colocados nesta nova etapa que está sendo sugerindo pelo CNJ”.

André Cândido da Silva, professor itinerante pelo Estado, pela Escola Polo Regina Betina que atende o sistema prisional e os estudantes em medidas socioeducativas, disse que teve essa ideia de falar sobre o tereré porque é algo que faz parte da vida dos internos: “Nós pensamos em trazer para os nossos alunos o tereré, porque o CNJ está trazendo uma coisa diferenciada para eles, enquanto eles estão cumprindo esta medida socioeducativa, e eu tive essa ideia de que é algo que faz parte da vida deles, um ou outro que não é do Estado que não tem conhecimento com relação a este patrimônio cultural, mas tem conhecimento por morar na cidade”.

Marleni Pereti Cavalheiro, analista de ações socioeducativas na função de pedagoga da Unei, disse que o CNJ já pelo terceiro ano realiza o projeto e a Unei Novo Caminho já participou em anos anteriores. “O CNJ nos convidou a fazer alguma coisa sobre a cultura e a gente pensou em algo nosso, a gente achou que o tereré é mais a vivência dos nossos adolescentes. Trabalhando esse protagonismo, eles já conhecem isso, a gente queria passar um pouco da nossa cultura e falar um pouco da integração, da socialização que as rodas de tereré sempre trouxeram para a nossa cultura e Campo Grande já tem até o dia do tereré.

 

Douglas Alves da Silva, coordenador do Arquivo Público Estadual, disse que a proposta da palestra surgiu a partir de um convite que a Unei havia feito para o Iphan e que o Iphan estendeu o convite ao Arquivo Público Estadual por conta do projeto O Arquivo vai à Escola. “O projeto tem esse objetivo, de trazer materiais do arquivo, que são frutos de pesquisa realizadas dentro do acervo do arquivo ou por pesquisadores que foram ao arquivo, ou para divulgar o acervo do Arquivo à sociedade por meio das instituições de ensino. A proposta da Unei foi justamente trabalhar o tereré, que provém da erva mate e é fruto de um acervo muito importante do nosso arquivo que é o arquivo da Companhia Matte Laranjeira, que foi uma empresa gigantesca que fez parte da formação do nosso Estado”.

 

O interno José (nome fictício), de 16 anos, disse que aprendeu muito sobre o tereré na manhã de hoje. “Eu aprendi que o tereré é uma cultura nossa, e da cultura do paraguai também. No meu desenho eu retratei uma estrutura que tem lá no aeroporto, que tem a cuia de tereré , o lago, as árvores e uma fazenda também com a colheita da folha para fazer a erva do tereré”.

Mário (nome fictício), de 17 anos, aprendeu que o tereré é um patrimônio cultural, que tem um processo de trituramento e torramento. “O tereré é consumido muito aqui no Estado. No meu desenho eu fiz duas cuias, o copo de tereré e a erva e a forma que é servido. É o jeito que a gente faz aqui, é a nossa cultura”.

No próximo dia 16 os internos vão ter a oportunidade de apresentar para o Brasil inteiro o que eles aprenderam, com o auxílio do Iphan e do Arquivo Público Estadual, sobre o tereré, por meio do projeto Caminhos Literários, do Conselho Nacional de Justiça.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Com cachê de R$ 2 mil chamada pública para seleção de filmes no projeto “Vizinhança na Praça” segue aberta

Serão selecionados 28 filmes feitos em MS, com classificação livre e acessibilidade

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Seguem abertas até o dia 25 de setembro as inscrições para chamada pública do projeto Vizinhança na Praça, promovido pela TransCine – Cinema em Trânsito. Interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do Google Forms, com link disponível no Instagram (@transcinecg).

A iniciativa contemplada pelo edital de Cinema Itinerante da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), por meio  da Lei Paulo Gustavo, do MinC (Ministério da Cultura).

O projeto busca valorizar a produção cinematográfica local, selecionando 28 filmes de até 35 minutos, produzidos por diretores e produtores do estado, para exibição em praças públicas de Campo Grande e de seis municípios vizinhos – Terenos, Rochedo, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia.

As inscrições se encerram às 23h59 do dia 25 de setembro. O objetivo principal é promover a circulação dessas obras em espaços ao ar livre, tornando o cinema acessível a toda a comunidade, especialmente nas áreas periféricas. Cada filme selecionado receberá um cachê de R$ 2 mil, e os realizadores terão a oportunidade de participar de videocasts que serão produzidos pelo coletivo.

Mariana Sena, produtora audiovisual e idealizadora da TransCine, ressalta a importância desse projeto para a democratização do acesso à cultura: “Queremos levar o cinema para onde ele não costuma chegar, e, ao mesmo tempo, dar visibilidade aos nossos cineastas. A Lei Paulo Gustavo nos permitiu criar uma ponte entre os realizadores e o público, especialmente nas comunidades mais afastadas”, afirma.

Já o jornalista e produtor cultural Lucas Arruda, co-idealizador do projeto, destaca o impacto que o “Vizinhança na Praça” terá sobre a população local: “O cinema é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao exibir filmes de produtores do nosso Estado, estamos não apenas valorizando nossa cultura, mas também oferecendo novas perspectivas e reflexões para as pessoas que vivem nessas comunidades”, pondera.

As exibições ocorrerão em espaços públicos de Campo Grande e nas cidades que fazem limite de município com a Capital, proporcionando uma experiência cinematográfica completa, com acesso gratuito e programação diversificada.

Os filmes serão avaliados por uma curadoria composta por três especialistas da TransCine, que levarão em conta critérios como mérito artístico, relevância cultural, criatividade e acessibilidade. Os resultados provisórios serão divulgados no dia 2 de outubro no Instagram oficial da TransCine (@transcinecg).

Serviço:

 – Inscrições: 2 a 25 de setembro de 2024

– Divulgação dos resultados provisórios: 2 de outubro de 2024

– Divulgação dos resultados finais:

– Onde se inscrever: Link da chamada pública e inscrição disponível no Instagram @transcinecg.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Corrida do Pantanal: confira os pontos de interdição previstos para o dia da prova

O trânsito será afetado nos bairros Parque dos Poderes, Chácara Cachoeira, Carandá Bosque, Jardim Veraneio, Cidade de Jardim, Vivenda do Bosque, Jardim dos Estados, Centro e Santa Fé.

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Maior do Centro-Oeste, a Corrida do Pantanal, que será realizada no próximo domingo (22/10), em Campo Grande, vai contar com 75 pontos de interdição no trânsito, entre às 5h e 8h30, para garantir a segurança dos participantes e do público.

O trânsito será afetado nos bairros Parque dos Poderes, Chácara Cachoeira, Carandá Bosque, Jardim Veraneio, Cidade de Jardim, Vivenda do Bosque, Jardim dos Estados, Centro e Santa Fé.

Gerente de Saúde e Segurança do Trabalho do Sesi e membro da organização da corrida, João Ricardo Senna explica que as interdições não devem durar muito tempo, após o início da prova. “A organização da Corrida do Pantanal reforça seu compromisso em liberar as vias o mais rápido possível, buscando minimizar os transtornos para a população e normalizar o tráfego com agilidade”.

A avenida Afonso Pena será parcialmente interditada, a partir de sábado (21/09), nas imediações da rotatório do Parque dos Poderes e Bioparque do Pantanal.

Já no dia da corrida, as avenidas Afonso Pena e Mato Grosso terão o tráfego parcialmente interrompido durante a prova.  As vias devem começar a serem liberadas cerca de 1 hora após a primeira largada, que acontecerá às 5h55. A previsão é que todo o percurso esteja totalmente liberado em aproximadamente 1h30 após o início. Uma ambulância acompanhará o último corredor e fará a liberação progressiva do trajeto.

Para garantir o acesso às regiões afetadas, serão disponibilizados corredores de acesso pela Rua Bahia e Avenida Ceará. Ao longo de todos os pontos, equipes de apoio estarão presentes para orientar e auxiliar os motoristas e pedestres.

O fechamento das vias será realizado em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Corpo de Bombeiros, juntamente com a equipe organizadora da corrida. Todos os detalhes foram previamente alinhados com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com o apoio do policiamento da Polícia Militar e da Guarda Municipal.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Fundação de Cultura realiza cadastro de bibliotecas comunitárias

Quanto maior o acervo, maior é a oportunidade de se oferecer à população conteúdos atuais, diversificados e gratuitos.

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A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, por meio de sua Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural, está realizando um cadastro das bibliotecas comunitárias do Estado para fins de renovação do acervo. Para se cadastrar, basta preencher o formulário clicando neste link: https://bit.ly/cadastramentoblibliotecas

Ler é um direito fundamental dos seres humanos. A leitura é um instrumento poderoso na formação de indivíduos mais conscientes e críticos. Também um instrumento de diversão e prazer estético, todavia sem sempre acessível.

Neste cenário, Bibliotecas Comunitárias nascem para atender a necessidade de comunidades diversas, contando sempre com iniciativas particulares e em alguns casos, algumas parcerias. Um espaço de leitura público, gratuito e disponível a comunidades diversas.

A partir Decreto nº 12.021/2024 em vigor 17 de maio, essas Bibliotecas Comunitárias foram inclusas nos programas de incentivo à leitura.  Assim, poderão enriquecer o seu acervo literário e ampliar o mobiliário dos seus espaços, desde que cadastradas no MINC.

Quanto maior o acervo, maior é a oportunidade de se oferecer à população conteúdos atuais, diversificados e gratuitos.

Melly Sena, Gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, explica que a Fundação de Cultura de MS elaborou um formulário para conhecer um pouco mais das Bibliotecas Comunitárias de Mato Grosso do Sul e cadastrá-las no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBPs) para, posteriormente, mapeá-las no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), do MINC.

“As ações das Bibliotecas Comunitárias estimulam a formação de leitores e ampliam o acesso à informação. São espaços riquíssimos que ajudam reduzir desigualdades por meio de ambientes de pesquisa e aprendizagem”.

Melly explica que quando nasce uma Biblioteca Comunitária, geralmente é para atender uma necessidade da comunidade, sua manutenção e permanência depende de voluntários e apaixonados pela cultura. “O apoio governamental surge como uma oportunidade de ampliar a ação transformadora desses espaços, sem interferir em sua autonomia”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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