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Cultura

Novos conselheiros tomam posse no Conselho Estadual de Cultura de MS

O Conselho, composto por representantes do Poder Público e de colegiados de diferentes setores artísticos e culturais, é um órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador.

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Na tarde desta quinta-feira (27), no terraço do Memorial da Cultura “Apolônio de Carvalho”, em Campo Grande, tomaram posse os novos conselheiros do Conselho Estadual de Políticas Culturais de Mato Grosso do Sul para o próximo biênio. O Conselho, composto por representantes do Poder Público e de colegiados de diferentes setores artísticos e culturais, é um órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador.

Entre as funções do Conselho estão o acompanhamento das políticas culturais do Estado, a gestão do FIC (Fundo de Investimentos Culturais) e o fomento a todas as manifestações artísticas e culturais, garantindo a democratização da gestão.

Eduardo Mendes, presidente do Conselho e diretor-presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), destacou a importância do dia para a cultura sul-mato-grossense. “Hoje é um dia muito significativo. O Conselho é formado por pessoas da sociedade civil e por representantes da organização estatal, incluindo a Fundação de Cultura e a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, representada pelo secretário Marcelo Miranda”.

Mendes também ressaltou o papel do Conselho na tomada de decisões culturais. “Todas as grandes decisões, o plano e o sistema de cultura do Estado são definidos através do Conselho. Além disso, trazemos para o Conselho as questões dos nossos festivais e grandes projetos, seguindo diretrizes federais para reestruturar o Plano e o Sistema Estadual de Cultura”.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, parabenizou o Fórum Estadual de Cultura pela condução do processo e enfatizou a representatividade do novo Conselho. “Temos um Conselho muito representativo, o que cria grandes expectativas. É importante que os conselheiros pensem na cultura de forma geral, sem corporativismo, e valorizem o papel do Conselho e do Fórum na formulação de políticas públicas. Vamos construir essas políticas juntos”.

Angela Montealvão, coordenadora do Fórum Estadual de Cultura, expressou otimismo com a nova composição do Conselho. “A diversidade, não só em linguagens, mas também em cidades, é um marco. O Conselho agora abraça todos os atores da cultura, incluindo aqueles que sempre estiveram à margem das discussões e decisões. Estamos esperançosos e satisfeitos com os novos conselheiros”.

Ela também mencionou os desafios para os novos conselheiros, como a criação do novo Plano Estadual de Cultura. “Um dos grandes desafios será a confecção do novo Plano Estadual de Cultura, que deve incluir a diversidade, a pluralidade e as novas questões do marco regulatório da cultura”.

Dário Ferreira Souza Neto, indicado pelo Colegiado Estadual de Hip Hop e eleito pelo Fórum Estadual de Cultura, enfatizou a relevância de entender a dinâmica das políticas públicas e ampliar sua democratização. “Uma pauta fundamental é a interiorização das políticas públicas de cultura, levando-as para as favelas de Campo Grande e outras grandes cidades. A população carente precisa da presença do Estado e da atuação da cultura”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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