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Saúde

Com foco no fortalecimento de equipes, Rede Hemosul realiza o ‘1º Encontro Team Building’

Para o secretário de Estado de Saúde, Dr. Maurício Simões, o encontro auxilia na construção de um ambiente profissional integrado

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Com o intuito de valorizar os trabalhadores e trabalhadoras da saúde, a Rede Hemosul MS, por meio da ETSUS (Escola Técnica do SUS) Professora Ena de Araújo Galvão e ESP (Escola de Saúde Pública) Dr. Jorge David Nasser, realizou na segunda-feira (24) o ‘1º Encontro Rede Hemosul – Team Building 2024’, na ETSUS, em Campo Grande.

Com o objetivo de fortalecer as equipes e a promover um ambiente de trabalho mais colaborativo e produtivo, a iniciativa proporcionou um espaço de reflexão sobre a importância do papel do líder, a gestão de conflitos e a comunicação eficiente, estimulando os relacionamentos interpessoais nos processos de trabalho na área da saúde.

Para o secretário de Estado de Saúde, Dr. Maurício Simões, o encontro auxilia na construção de um ambiente profissional integrado. “Espero que vocês possam ter uma oportunidade ímpar de construir o amálgama que é fundamental na junção de um serviço de saúde como é o do Hemosul, mas que depende do trabalho multiprofissional de várias equipes ao longo do estado para que os pacientes necessitados de transfusão sanguínea possam ter a oportunidade de ter uma hemotransfusão com qualidade e segurança em qualquer espeço, qualquer município, em qualquer unidade de saúde desse estado”.

Durante a manhã, os servidores puderam conferir as palestras ‘Desafios e Avanços da Rede Hemosul’ e ‘Projeto Regionalização da Saúde em Mato Grosso do Sul: Unidades Hospitalares em âmbito Estadual’ ministradas pela coordenadora da Rede Hemosul, Marina Sawada Torres, e pelo assessor da Assessoria Técnica Médica da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Dr. João Ricardo Filgueiras Tognini, respectivamente. Já para a gincana, os servidores foram divididos em 3 equipes – Tipo A, Tipo B e Tipo O – com a intenção de mesclar os setores a fim de realizar a integração entre eles para a realização das atividades propostas.

De acordo com a gerente de Assessoramento Pedagógico da ETSUS, Ewângela Aparecida Pereira, o ‘Team Building’ é uma oportunidade de mostrar as potências das equipes. “Pensamos com muito carinho nas atividades e a proposta, na verdade, foi uma gincana onde cada um pode demonstrar as suas potencialidades”.

A coordenadora da Rede Hemosul, Marina Sawada Torres, considera que o encontro foi muito importante para os gestores da Rede Hemosul. “A dinâmica do ‘Team Building’ mostrou os pontos fortes da equipe e também os pontos fracos que precisam ser melhorados para fortalecer o grupo e assim melhorar os fluxos de trabalho. Além disso, pudemos nos aprofundar em relação às projeções de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul com as Rota Bioceânica e Corredor da Celulose e os impactos nas demandas de Hemocomponentes no estado”, refletiu Marina.

‘Team Building’ possibilita que as equipes discutam e reflitam sobre seus processos de trabalho, contribuindo para que os servidores compreendam a totalidade do trabalho que seu órgão público realiza, além de, com isso, favorecer o protagonismo, a criação de vínculos, o envolvimento e comprometimento com os projetos e metas a serem atingidas pela organização.

“Momentos como esse são uma oportunidade de darmos as mãos e fortalecermos ainda mais as nossas equipes”, definiu o superintendente de Relações Intersetoriais da SES, Antônio Lastória. O encontro também foi um momento de descontração e confraternização entre as equipes da Rede Hemosul.

A programação seguiu nesta terça-feira (25) com reuniões setorizadas e troca de experiências entre os servidores da rede no Hemosul Coordenador, em Campo Grande.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Acidentes com escorpião somam mais de 202 mil notificações em 2023

Número de mortes após picadas passou de 92 para 134 em um ano

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A jornalista Ariane Póvoa, de 40 anos, enfrentou nesta semana um dos maiores medos que toda mãe de criança pequena tem: precisou correr com a filha Amanda, de 1 ano e 4 meses, para o hospital, depois de verificar que a menina havia sido picada por um escorpião enquanto ainda estava no berço. “Ela acordou chorando muito, mas, na hora, não entendi o que era. Pensei que fosse dente nascendo. Ela começou a falar ‘dodói’ e apontar para o braço. Quando fui arrumar o berço, achei o escorpião”.

“Graças a Deus, foi um quadro leve. Ela ficou bem, mas sentindo dor no local da picada”, disse Ariane. Antes de conseguir atendimento para a filha, Ariane chegou a passar por uma unidade da rede pública tida como referência para acidentes com escorpião em Brasília. O local, entretanto, não oferece atendimento pediátrico. “Só naquele dia, foram três casos de picada de escorpião em crianças no Hospital Materno Infantil, onde conseguimos atendimento.”

Por morar em apartamento, a jornalista nunca imaginou que passaria por algo do tipo. O episódio ocorreu por volta das 5h30 desta quarta-feira (6), e Amanda teve alta no fim da tarde. “Ela não apresentou náusea, vômito, calafrio, nem sudorese, mas, como é protocolo, teve que ficar em observação por seis horas”, contou. “Durante a madrugada e hoje de manhã, ela ainda teve febre e está um pouco mais enjoadinha. Estamos monitorando com a pediatra.”

Casos como o de Amanda tornam-se cada vez mais comuns no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que pelo menos 202.324 notificações de acidentes com escorpiões foram registradas no país ao longo do ano passado – 20.243 a mais que o total registrado no ano anterior. Esta é a primeira vez que o total de notificações passa de 200 mil.

O número de mortes provocadas por picadas de escorpião também aumentou, passando de 92 em 2022 para 134 no ano passado. As mortes provocadas por acidentes com escorpião ultrapassaram até mesmo os óbitos causados por picadas de serpente que, no ano passado, totalizaram 133.

Entenda

O chamado acidente escorpiônico representa o quadro clínico de envenenamento provocado quando um escorpião injeta sua peçonha através do ferrão. Representantes da classe dos aracnídeos, os escorpiões são predominantes nas zonas tropicais e subtropicais do mundo, com maior incidência nos períodos em que há aumento de temperatura e de umidade.

No Brasil, os escorpiões classificados pelo ministério como de importância em saúde pública são:

– escorpião-amarelo (T. serrulatus) – com ampla distribuição em todas as macrorregiões do país, representa a espécie de maior preocupação em função do maior potencial de gravidade do envenenamento e fácil adaptação ao meio urbano.

– escorpião-marrom (T. bahiensis) – encontrado nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

– escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) – espécie mais comum no Nordeste, mas com alguns registros nos seguintes estados: Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

– escorpião-preto-da-amazônia (T. obscurus) – principal causador de acidentes e óbitos na região Norte e no Mato Grosso.

Perfil das vítimas

Dados da pasta mostram que a maioria dos casos ocorre em grupos com idade entre 20 e 29 anos, seguido pelos grupos de 40 a 49 anos, 30 a 39 anos e 50 a 59 anos. Já o grupo menos acometido é o de 80 anos ou mais, seguido pelo de 70 a 79 anos.

Os números indicam que 53% das vítimas de picadas de escorpião em 2023 eram pardas (53%), seguidas por brancas (30%), pretas (7%) e amarelas (1%), sendo que em 8% dos casos não foi identificada raça ou cor do paciente.

Distribuição dos casos

Entre as regiões do país, o Sudeste lidera, com 93.369 acidentes com escorpiões. Em seguida, estão o Nordeste, com 77.539; o Centro-Oeste, com 16.759; o Sul, com 7.573; e o Norte, com 7.084.

São Paulo lidera entre os estados com maior número de notificações (48.651), seguido por Minas Gerais (38.827) e pela Bahia (22.614). Já Alagoas registra o maior coeficiente de incidência do país (376,02 para cada grupo de 100 mil pessoas). Minas Gerais responde ainda pela maior taxa de letalidade (0,17).

Dados da pasta revelam que 65,92% das notificações de acidentes com escorpiões são feitas em zonas urbanas; 30,43%, em áreas rurais; e 0,53%, em zonas periurbanas, enquanto em 3,12% dos casos a informação foi ignorada ou não foi registrada.

Local e gravidade da picada

Dentre os principais locais de picada, o pé aparece em primeiro lugar (22,56%). Em seguida, estão dedos da mão (22,28%), mão (18,32%), dedos do pé (9,38%), perna (5,63%), tronco (5,38%), braço (4,57%), coxa (3,92%), cabeça (2,64%) e antebraço (2,47%). Em 2,85% dos casos, o local não foi registrado.

De acordo com o ministério, 89% das notificações de acidentes com escorpião registradas em 2023 foram classificadas como leves; 5,99%, como moderadas; e 0,77%, como graves, sendo que, em 4,16% dos casos, o nível de gravidade não foi informado.

Tempo de espera

Os números revelam que a taxa de letalidade por picada de escorpião aumenta à medida que o tempo decorrido desde o acidente se torna maior. Em pacientes que receberam atendimento entre uma e 12 horas após serem picados, a taxa se manteve abaixo de 10%. Já em grupos atendidos 24 horas ou mais após serem picados, o índice subiu para quase 40%.

Sintomas

Dentre os sinais e sintomas mais comuns entre vítimas de acidentes com escorpiões estão dor (85,69%), edema ou inchaço causado pelo acúmulo de líquidos (64,55%) e equimose ou sangramento no tecido subcutâneo (10,9%). Em 1,26% dos casos, foi identificada necrose ou morte celular.

Curiosidades

O Instituto Butantan lista uma série de fatos curiosos sobre escorpiões:

– Escorpiões podem ficar fluorescentes porque carregam em sua cutícula substâncias que são chamadas de metabólitos secundários. Por isso, parecem fluorescentes sob a luz ultravioleta. Esse tipo de iluminação ajuda especialistas a fazerem o controle e a coleta dos escorpiões, que precisam ser feito à noite, já que é nesse período que eles saem para caçar.

– Escorpiões picam pela cauda e não pelas pinças, já que o veneno fica armazenado no interior do órgão conhecido popularmente como cauda. O nome correto dessa parte do corpo do escorpião é metassoma, que ajuda a dar equilíbrio ao animal, além de servir como forma de defesa. Já as pinças são usadas para segurar presas e no acasalamento.

– Escorpiões do gênero Ananteris têm a capacidade de se desprender da cauda para escapar de predadores. O fenômeno, observado também entre lagartos, é considerado uma automutilação. Quando o órgão é destacado do corpo, o intestino e o ânus param de funcionar corretamente e as fezes ficam acumuladas, causando intoxicação e, posteriormente, a morte do animal.

– Cerca de 5% das espécies de escorpiões têm capacidade de ter filhotes sozinhas, sem precisar de um parceiro. Esse tipo de reprodução é chamado partenogênese e nada mais é que o desenvolvimento de embriões sem necessidade de fecundação de espermatozoides.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Aumento de infecções graves por rinovírus afeta crianças em 4 estados

Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e Maranhão tiveram crescimento nos casos

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A sinalização do aumento dos casos considerados mais críticos envolvendo infecções por rinovírus entre crianças e adolescentes na Bahia, no Ceará, no Rio de Janeiro e no Maranhão é um dos principais destaques do boletim Infogripe divulgado nesta quinta-feira (7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A publicação reúne dados referentes à semana epidemiológica que vai de 27 de outubro a 2 de novembro.

O Infogripe é elaborado com base nas notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios.

A SRAG é uma complicação respiratória associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar dificuldade respiratória e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

Esse quadro pode eventualmente ser desencadeado pelo rinovírus, um agente viral altamente contagioso que causa boa parte dos resfriados comuns. Na maioria das vezes, o indivíduo infectado desenvolve sintomas leves, podendo apresentar coriza, dor de garganta, tosse, espirros e congestão nasal. No entanto, alguns casos podem evoluir para a SRAG, sendo que as crianças pequenas estão entre os grupos mais suscetíveis.

Ocorrências de SRAG envolvendo crianças e adolescentes também registram sinal de alta no Espírito Santo, Goiás, Amazonas e Amapá. No entanto, nesses estados, ainda não há dados laboratoriais que permitam identificar as causas. “É possível que esse aumento esteja sendo impulsionado por algum vírus que afeta principalmente crianças, como o rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) ou Metapneumovírus”, avalia a Fiocruz.

Considerando o conjunto das ocorrências em todas as faixas etárias, 11 estados sinalizam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro. A publicação indica ainda leve aumento das notificações de SRAG desencadeada pelo vírus influenza B em todo o país, embora o total desses casos não seja muito expressivo.

De outro lado, as ocorrências associadas à covid-19 estão em queda em praticamente todos os estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A exceção é o Rio de Janeiro, que registra sinal de retomada do crescimento dos casos, sobretudo entre os idosos.

Desde o início do ano, já foram registrados no Brasil mais de 72 mil ocorrências de SRAG com exames positivos para algum agente viral. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas analisadas, a prevalência foi de 11% para influenza A, 11,1% para influenza B, 4,9% para vírus sincicial respiratório (VSR), 36,8% para rinovírus e 24,2% para o coronoavírus causador da covid-19.

Considerando apenas os casos que evoluíram a óbito, 56,3% estão associados à covid-19. As mortes também foram relacionadas com a influenza A (16,3%), a influenza B (11,2%); VSR (0,5%) e o rinovírus (7,4%).

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Unidades de saúde da Capital oferecem exame rápido e gratuito para câncer de boca

Os atendimentos ocorreram das 8h às 16h, sendo que no decorrer do dia, foram realizados 170 exames e 25 encaminhamentos para os Centros de Especialidades.

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Nesta quarta-feira (06), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) realizou o dia D de combate ao câncer de boca em Campo Grande, e um mutirão foi executado em três unidades de saúde (Clínica da Família Nova Lima, USF Batistão e USF Moreninhas III), com o apoio de estudantes de odontologia da UFMS e da Uniderp. Os atendimentos ocorreram das 8h às 16h, sendo que no decorrer do dia, foram realizados 170 exames e 25 encaminhamentos para os Centros de Especialidades.

A esteticista Maria Eva estava nervosa na cadeira do dentista na Clínica da Família Nova Lima, localizada na região norte da Capital. Ela contou aos profissionais de saúde que estava preocupada com duas feridas na língua. O exame durou menos de cinco minutos; estudantes da Uniderp, supervisionados por professores, examinaram o céu da boca, a língua, as bochechas, as gengivas, a garganta e até o pescoço da dona Maria em busca de gânglios. Para alívio da paciente, nenhum sinal suspeito de câncer bucal foi encontrado. “Fiquei feliz. Eu vim para a consulta com o ginecologista e aproveitei para participar dessa campanha”, contou ela.

Tratamento pelo SUS

Quando um profissional detecta uma ferida suspeita na boca, o paciente é inserido no SISREG (Sistema de Regulação) para uma biópsia da lesão. Esse foi o caso de Sirley Rodrigues, que agora aguarda uma consulta em um dos seis Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) do município. “Ainda bem que eu vim, agora vou aguardar. Me disseram que até o fim deste mês serei atendida”, disse a vendedora, que realizou a consulta na USF do Jardim Batistão.

A professora Gabriela realizou os atendimentos ao passo que orientou alunos. Foto: Sesau/ Divulgação

Este ano, a unidade contou com a parceria da UFMS, onde 14 estudantes de odontologia atenderam os pacientes sob a supervisão da professora Gabriela Chicrala Toyoshima. “Isso é muito importante porque conseguimos focar no diagnóstico precoce de lesões bucais, incluindo o câncer. Nem todas as lesões sangram ou doem”, alerta a professora.

Fatores de Risco e Sintomas

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de boca incluem o consumo de álcool, a exposição ao sol sem proteção e o tabagismo – o número de casos da doença em fumantes é até três vezes maior do que em não fumantes. A responsável pela Rede de Atenção Odontológica da SESAU, Christiane Saliba, alerta para os sintomas: “É importante que o paciente, ao notar qualquer anormalidade na boca, como uma ferida que persiste por mais de 15 dias, manchas vermelhas ou esbranquiçadas, ou nódulos nas bochechas e no pescoço, busque atendimento. Esses podem ser sinais iniciais de câncer na cavidade oral”.

Seu Delcídio Barbosa, aposentado de 73 anos, foi um dos pacientes de risco atendidos no mutirão. Ele procurou a Clínica da Família no bairro Nova Lima e fez o exame pela primeira vez. “Trabalhei a vida toda na roça, peguei muito sol e bebia bastante, mas não tenho nada. Ainda bem, mas corria o risco, né?”, comentou.

Outro fator de risco é a presença do vírus HPV (papilomavírus humano), que possui mais de 200 subtipos, alguns dos quais podem induzir lesões na mucosa bucal. Durante o evento de abertura do dia D de combate ao câncer, a secretária de Saúde, Rosana Leite, lembrou que o SUS oferece a vacina contra o HPV para crianças e adolescentes. “A vacina contra o HPV é fundamental, pois previne o câncer de boca e o câncer de colo de útero. Pais, levem seus filhos para vacinar”, enfatizou.

Números e Dia D

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de boca está entre os mais incidentes no Brasil, especialmente entre os homens. A estimativa é de 15 mil novos casos por ano entre 2023 e 2025. Mato Grosso do Sul ocupa a sexta posição em incidência entre homens (8,82 casos por 100 mil habitantes) e a 14ª entre mulheres (3,66 casos por 100 mil habitantes). Em Campo Grande, a estimativa é de cerca de 1.700 casos anuais.

Além do dia D, todas as 74 unidades de saúde da capital oferecem exames para detecção da doença durante a semana. Basta agendar uma consulta na unidade mais próxima.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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