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Colóquio Conexão Inclusiva discute empregabilidade para pessoas com deficiência

. O evento será no dia 4 de julho, no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

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A Cidadania, junto à Semadesc, realiza o primeiro colóquio “Conexão Inclusiva” para discutir a empregabilidade de pessoas com deficiência em Mato Grosso do Sul. O evento será no dia 4 de julho, no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

Com o objetivo de conscientizar, sensibilizar e orientar sobre a importância da inclusão e de combater o capacitismo, o colóquio é aberto a todas as pessoas com deficiência, gestores e empresários, além de instituições que trabalham a pauta.

A programação inclui discussão sobre a diversidade no ambiente de trabalho e a relevância da acessibilidade para acolher e promover o desenvolvimento das pessoas com deficiência no mercado, além do esclarecimento das legislações trabalhistas relacionadas ao recebimento de benefícios, para maior compreensão aos direitos e deveres trabalhistas.

Empregabilidade para PCD

Subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência, Telma Nantes de Matos, durante pré-agenda de colóquio que vai discutir a empregabilidade. (Foto: Paula Maciulevicius)

No último dia 18 de junho, a Secretaria de Estado da Cidadania realizou o primeiro encontro, aberto ao público, acerca do projeto “Empregabilidade PCD” que envolve a Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência, Semadesc, Secretaria Executiva de Qualificação Profissional e Trabalho e Funtrab.

Subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência, Telma Nantes de Matos, explica que o Governo do Estado trouxe, desde 2023, a preocupação com a empregabilidade das pessoas com deficiência.

“Sabemos que, historicamente, as organizações da sociedade civil desenvolvem um grande trabalho de empregabilidade. Porém, com muita dificuldade. Nós também sabemos que as pessoas com deficiência têm a necessidade do seu direito de trabalhar, que é o que traz dignidade para o ser humano. Então, nós vamos realizar uma série de ações. Hoje, somos um projeto, amanhã seremos um programa, e muito em breve, um serviço que vai atender toda a população do estado de Mato Grosso do Sul”, enfatizou Telma.

Estendendo o convite para o colóquio, a subsecretária chamou a atenção principalmente da sociedade civil que precisa participar da construção.

“Nós convidamos aqui pessoas, profissionais, instituições de referência, para estarem lado a lado conosco, para que nós juntos possamos caminhar buscando as pessoas com deficiência. Onde elas estão? O que elas precisam? E o que as empresas têm para oferecer?” resume Telma.

Coordenador da Secretaria-Executiva de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar, enfatizou que a pasta tem trabalhado para qualificar profissionais, incluindo as pessoas com deficiência.

“Nosso primeiro ponto é entender por que as pessoas com deficiência não estão disponíveis para serem empregadas? Essa resposta nós vamos tentar construir junto de vocês. Para que as políticas públicas sejam feitas e definidas para trazer essas pessoas para o mercado de trabalho”, resume Esaú.

Psicólogo, Adriano compartilhou a experiência de ser um profissional com diagnóstico de autismo. (Foto: Paula Maciulevicius)

O colóquio dará a oportunidade de pessoas como o psicólogo Alexander dos Santos, de 28 anos, compartilhar sua história e trazer propostas. Diagnosticado tardiamente como autista, o rapaz conta que percebe uma falta de iniciativa nas empresas.

“Além de uma mudança da percepção que elas têm das pessoas com deficiência, porque infelizmente, na cultura organizacional da instituição, muitas vezes acabam sendo reproduzidos preconceitos, e focam na deficiência e não nas habilidades e competências que cada pessoa tem”.

Colóquio 

O Colóquio “Conexão Inclusiva: Empregabilidade para Pessoas com Deficiência” será realizado no auditório do Bioparque Pantanal, no dia 4 de julho, a partir das 13h.

Para se inscrever, clique aqui.

Programação

13h  às 13h30 – credenciamento
13h30 às 13h35 –  abertura e fala de autoridades
14h15 às 14h45h  –  Palestra magna: Direito das Pessoas com Deficiência ao Trabalho: uma realidade mundial com a Dra. Jeruza Ferreira
14h45 às 15h30    –    1ª Mesa – A garantia do direito das pessoas com deficiência de acesso ao trabalho – mediação: Telma Nantes de Matos com participação dos órgãos: CONSEP/MS – Dra. Tânia Cunha – (Legislações do direito das pessoas com deficiência de acesso ao trabalho); Delegacia Regional do Trabalho – Dr. Paulo Douglas Almeida de Moraes (O direito de trabalho, a lei de cotas e a realidade atual); Ministério Público Estadual do Trabalho – Dra. Cândice Gabriela Arosio  (O papel do MPT para transformação do cenário atual).

15h35 a 16h30   –  2ª  Mesa –  A realidade e a perspectiva da empregabilidade das Pessoas com Deficiência do Estado de Mato Grosso do Sul    –  também mediado pela subsecretária Telma Nantes de Matos, com participação: APAE – Anilce Coordenadora de trabalho da Feapaes – Ivinhema; Organização Nacional de Cegos – ONCB – PROGRAMA ÁGORA; Santa Casa –  Apresentação programa empregabilidade –  Jari Castro e ATVO – Associação de Cana de açúcar – Rio Brilhante.

Por fim, a subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoa com Deficiência, Telma Nantes de Matos, vai apresentar o questionário de pesquisa que vai traçar o perfil das pessoas com deficiência para que todos possam contribuir trazendo as demandas.

Para se inscrever, clique aqui.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Ajuda humanitária: ribeirinhos do Alto e Baixo Pantanal recebem missão com reforço no atendimento médico

A equipe da Defesa Civil é composta por profissionais de saúde que se inscreveram na operação de forma voluntária.

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Em meio aos incêndios florestais e estiagem que atingem o Pantanal em Mato Grosso do Sul, a Defesa Civil estadual realiza a segunda etapa da operação de assistência humanitária, desenvolvida pelo Governo do Estado às comunidades ribeirinhas do bioma levando desta vez atendimento médico e psicossocial, além da distribuição cestas básicas, água potável e serviços veterinários.

A equipe da Defesa Civil é composta por profissionais de saúde que se inscreveram na operação de forma voluntária. O coordenador da Operação Humanitária e chefe de Departamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil, capitão Maxwelbe de Moura Fé, afirmou que cerca de 400 famílias das regiões do Alto e do Baixo Pantanal estão sendo recebidos por profissionais de saúde nesta nova etapa, desde o último domingo (15).

“Nesta etapa contamos com profissionais experientes neste tipo de ação e acostumados com o cenário de desastres naturais”, complementou.

Victor Florenzano é psicólogo clínico e social e está na sua primeira missão humanitária no Alto Pantanal. Para ele, o atendimento neste contexto de catástrofe climática tem um viés social.

“O trabalho na Psicologia visa promover integralmente a saúde, o acolhimento psicossocial e de escuta qualificada para agir com ações mais efetivas, partindo do princípio de ouvir as necessidades de quem vivencia o cenário de catástrofe e aplicar práticas que podem se tornar políticas públicas”, ressaltou.

A artesã Clarice Assunção, da Comunidade Domingos Ramos, destacou a importância da atividade. “A gente não tem condições de descer até a cidade, levar as crianças no médico, e a vinda deles facilita muito”, assegurou a ribeirinha.

Para a geriatra Monica Carvalho, o trabalho é uma forma de fortalecer a população pantaneira e reforçar a cultura destas comunidades, suas origens e seu modo de vida. “Assim podemos contribuir para que a população permaneça nesses locais e a saúde é um fator importante para essas pessoas se fixem na sua região”, afirmou.

O neurocirurgião Clemar Correa da Silva tem muitos anos de experiência em busca, salvamento e resgate no atendimento pré-hospitalar. “Estamos ouvindo a população. É a primeira vez que piso no Pantanal, vamos atender pessoas que estão precisando de médicos e vamos aplicar uma resolutividade parcial neste primeiro momento, mas que não deixa de ser importante”, acrescentou.

Nem os animais domésticos foram esquecidos. A veterinária Yandara Schettert participa pela segunda vez e pode constatar que os animais estão em boas condições de saúde. “Estão sendo bem tratados e alimentados, sem nenhum tipo de parasita. Também estamos analisando alguns parâmetros da água ofertada aos animais e pessoas, e seguindo com orientações”, descreveu.

A primeira missão, ocorrida em agosto, atendeu 230 famílias da região do Taquari. As operações em apoio à população ribeirinha no Pantanal acontecem até o final deste mês com o compromisso de garantir o bem-estar dessas comunidades e apoiar as equipes que atuam diretamente no combate aos incêndios no Pantanal.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Mulheres empreendedoras podem fazer capacitação gratuita

Vagas estão abertas até sexta-feira

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O programa Empreenda Como Uma Mulher, realizado pela Coca-Cola FEMSA Brasil em parceria com a Funtrab (Fundação do Trabalho de MS) e Aliança Empreendedora, está com inscrições abertas até sexta-feira (20), para novas vagas gratuitas em Campo Grande. Com conteúdos presenciais e on-line, a iniciativa oferece capacitação gratuita para mulheres que atuam no ramo da alimentação que desejam acelerar seus negócios ou que estejam entrando no mercado.

O cronograma de atividades inclui cineclubes presenciais e turmas de capacitação no WhatsApp, além de momentos de networking entre as participantes. A capacitação passa por temas como planejamento estratégico, vendas, marketing digital, redes de contatos, gestão financeira e boas práticas em gestão de negócios.

Nas últimas edições, realizadas em São Paulo e Minas Gerais, mais de 1.800 mulheres concluíram o programa e foram certificadas no Empreenda Como Uma Mulher. Em Campo Grande, as vagas estão distribuídas nos bairros Serradinho, Coophavila II, Rita Vieira e Jardim das Mansões.

“A ideia principal da parceria com a Coca-Cola FEMSA é levar até as mulheres empreendedoras do Estado de Mato Grosso do Sul uma qualificação e a ideia de melhorar o seu negócio aprender a empreender é começar a criar o seu próprio caminho”, destaca a diretora-presidente da Funtrab, Marina Dobashi.

Em Mato Grosso do Sul, a iniciativa conta com o apoio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). Inscrições e mais detalhes sobre o programa estão disponíveis em http://www.empreenda-ms.com.br/.

Confira a programação, locais e horários:

23/09 – Segunda-feira

Paróquia Santo Afonso – Rua Eduardo Prado, 546 – Bairro Serradinho

Tarde 13h30 às 16h30 / Noite 18h30 às 21h30

 

24/09 – Terça-feira

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA COOPHAVILA II – AVENIDA MARINHA, 725 – COOPHAVILA II

Manhã 08h30 às 11h30 / Tarde 13h30 às 16h30

 

25/09 – Quarta-feira

Rua Roterdã, 1500 – Bairro Rita Vieira

Tarde 13h30 às 16h30 / Noite 18h30 às 21h30

 

26/09 – Quinta-feira

Paróquia São Martinho de Lima – Rua Barão de Limeira, 1683 – Jardim das Mansões

Manhã 08h30 às 11h30 / Tarde 13h30 às 16h30

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Ribeirinhos destacam ação humanitária em MS para enfrentar estiagem e danos dos incêndios florestais

Entre os serviços oferecidos, estão entrega de cestas básicas e água potável, além de assistência médica, social, psicológica e veterinária.

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A missão de assistência humanitária promovida pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Defesa Civil, segue realizando as ações de atendimento médico às comunidades ribeirinhas do Pantanal, duramente impactadas pela estiagem e pelos recorrentes incêndios florestais. Após atender moradores da região do Taquari, agora as equipes vão até as regiões do Alto e do Baixo Pantanal para oferecer apoio para mais de 400 famílias.

Entre os serviços oferecidos, estão entrega de cestas básicas e água potável, além de assistência médica, social, psicológica e veterinária. Essas ações visam minimizar os danos sofridos pela população e preservar a saúde das famílias e dos animais que dependem diretamente do ecossistema pantaneiro, fortemente impactado pela crise climática.

Os ribeirinhos ressaltam a importância dessas missões, destacando o alívio trazido pelo acesso a alimentos e serviços essenciais em um momento tão crítico. Para essas famílias, essa assistência humanitária representa a garantia de apoio emocional e social fundamentais para enfrentar as adversidades trazidas pela estiagem e pelos incêndios.

“A situação aqui não está fácil, estamos isolados aqui, mas essa ajuda é muito necessária e chegou em boa hora. Estamos sendo bem atendidos pelos médicos, o que nos dá um alívio e uma segurança para continuar”, relata a cozinheira Lucinéia Maria Brandão, moradora da Comunidade do Passarinho Preto.

O sentimento é compartilhado pelo pescador Claudinei de Souza, de 70 anos, da Comunidade Capim Gordura, que destacou o atendimento médico diante da dificuldade para se deslocar até cidade. “Foi muito bom ter uma pessoa pra examinar e ver como está a saúde da gente. Espero que essas ações continuem cada vez mais, tanto pra mim, como para todas as pessoas que moram na beira do rio”, afirma o pescador.

A artesã Clarice Assunção, da Comunidade Domingos Ramos destaca a importância da sua família receber os serviços da operação. “Agradeço a vinda da Defesa Civil. A gente não tem condições de ir até a cidade levar as crianças ao médico. Depois que fui atendida pelo médico aqui me senti mais segura, porque qualquer dor que a gente sente já pensamos ser grave, e conversando com quem entende esclarece qualquer desconfiança”, enfatiza Clarice.

A Defesa Civil de Mato Grosso do Sul reforça que as missões humanitárias continuarão nas próximas semanas com o compromisso de garantir o bem-estar das comunidades ribeirinhas e apoiar as equipes que atuam diretamente no combate aos incêndios no Pantanal.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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