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Verde / Sustentável

Governo e entidade civil firmam parceria para recompor vegetação nativa na Bacia do Alto Taquari

Não há aporte de recursos por parte do Governo de Mato Grosso do Sul no projeto e todos os custos serão cobertos por empresas parceiras que o Instituto Espinhaço vai atrair para a iniciativa.

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O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e seus órgãos vinculados, firmou parceria com o Instituto Espinhaço, uma organização da sociedade civil (OSC), para implantar projeto de recomposição nativa, conservação do solo e da água em propriedades particulares estabelecidas nas margens das nascentes e da cabeceira do rio Taquari, na região norte do Estado.

O Termo de Cooperação Técnica foi assinado na tarde de quinta-feira (7), em ato no auditório da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) com as presenças de diversas autoridades e representantes de instituições públicas estaduais e federais.

O secretário adjunto da Semadesc, Walter Carneiro Junior, assinou o documento representando o Governo do Estado, seguido do diretor presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges, e do diretor presidente da Agraer, Washington de Souza. Pelo Instituto Espinhaço assinou o diretor Luís Cláudio de Oliveira.

Estavam presentes, ainda, o reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Marcelo Augusto Turini, o deputado estadual Coronel Davi e o secretário executivo de Meio Ambiente da Semadesc, Artur Falcette.

O diretor presidente do Imasul destacou a importância do acordo e revelou que as tratativas para se chegar àquele momento se desenvolvem há mais de um ano.

“Esse projeto soma-se ao que o Imasul já realizando dentro do Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, em que estão sendo recuperados seis mil hectares de solo degradado. É fundamental que esse trabalho seja estendido às propriedades privadas do entorno para se obter resultados satisfatórios em termos de qualidade da água”, disse Borges.

O projeto Pró-Águas Rio Taquari tem como objetivo promover ações para a conservação do solo e da água e a recomposição da vegetação nativa em 2 mil hectares de propriedades rurais estabelecidas na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Taquari, nos Estado de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O esforço – conforme explicou Oliveira – visa ao aumento da disponibilidade de água, contribuindo com a segurança hídrica para o abastecimento humano, a dessedentação animal, o suporte ao negócio agrícola e às outras atividades essenciais para o desenvolvimento sustentável da região.

Não há aporte de recursos por parte do Governo de Mato Grosso do Sul no projeto e todos os custos serão cobertos por empresas parceiras que o Instituto Espinhaço vai atrair para a iniciativa.

O Instituto Espinhaço é uma entidade internacional sem fins lucrativos fundada em 2009 e tem entre seu quadro de fundadores nomes importantes, como da ex-primeira-dama da França, Danielle Mitterrand, o ex-presidente de Portugal, Mário Soares; intercalados com dezenas de sócios das mais variadas atividades profissionais, como músico, agricultor, empresário, professor, líder sindical e líder indígena. O Instituto atua em 12 países e no Brasil tem projetos em 11 Estados.

O Pró-Águas Rio Taquari tende a ser um projeto piloto, disse Oliveira. A intenção é ampliar a área de abrangência quanto for possível e necessário, a fim de causar o máximo de impacto positivo na qualidade das águas e na vida das pessoas que habitam aquela região. Com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica, o Instituto está autorizado a iniciar os trabalhos. A Agraer e o Imasul darão suporte técnico na execução dos trabalhos.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Verde / Sustentável

Mato Grosso do Sul amplia referência em qualidade do ar com planos para novas bases de monitoramento

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a importância do trabalho.

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O monitoramento da qualidade do ar em Mato Grosso do Sul tem se tornado uma referência graças à operação da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar (RMQAr), coordenada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Como parte de sua estratégia de expansão, o instituto planeja instalar mais três bases de monitoramento, ampliando a abrangência e a eficácia do sistema no Estado.

A rede está estrategicamente localizada em áreas com alta concentração industrial para acompanhar as emissões atmosféricas e promover a gestão ambiental no Estado.

Atualmente, a RMQAr conta com quatro Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar (EMQAr): três em Três Lagoas e uma em Ribas do Rio Pardo. Todas estão em plena operação e fornecem dados em tempo real ao Imasul.

Essas informações são acessíveis ao público por meio do aplicativo MonitorAr, desenvolvido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além disso, boletins diários, mensais e relatórios anuais são disponibilizados no site oficial do instituto.

O monitoramento é realizado pela captação pela EMQAr das concentrações médias móveis de poluentes a cada hora e enviam as informações diretamente para o webservice do Imasul. Em seguida, os dados são encaminhados ao MMA, que calcula o Índice de Qualidade do Ar (IQAr). Esses índices são divulgados no MonitorAr, enquanto a equipe técnica do Imasul elabora relatórios detalhados para subsidiar políticas públicas e ações de gestão ambiental.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a importância do trabalho.

“O monitoramento da qualidade do ar é uma ferramenta essencial para garantir que as atividades econômicas do Estado, principalmente nas áreas industriais, sejam desenvolvidas de forma sustentável. Estamos comprometidos em ampliar a transparência das informações e em assegurar a saúde ambiental para a população de Mato Grosso do Sul”.

Planos de expansão

A RMQAr será ampliada para abranger outras regiões de Mato Grosso do Sul, com a instalação de novas estações que serão integradas ao sistema. Assim, mais localidades poderão acompanhar a qualidade do ar em tempo real pelo aplicativo e no site do Imasul.

A expansão contempla a instalação de novas estações em cidades estratégicas, como Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande, permitindo que mais regiões tenham acesso ao acompanhamento da qualidade do ar em tempo real.

Interessados podem acessar o monitoramento em tempo real por meio do link: MonitorAr. Já os boletins e relatórios estão disponíveis em: Imasul – Qualidade do Ar.

O diretor de Licenciamento do Imasul, Luiz Mario, reforçou a importância da expansão: “Estamos avançando na implantação de novas estações, sempre priorizando áreas estratégicas que necessitam de um acompanhamento mais detalhado. Essa ampliação permitirá a adoção de políticas ainda mais eficazes para controle das emissões e proteção”.

Controle das emissões veiculares

Além da RMQAr, o Estado trabalha na atualização do Programa de Controle da Poluição Veicular (PCPV). Em fase de conclusão, o programa visa diagnosticar as emissões automotivas no Estado e propor estratégias para mitigar os impactos causados por veículos.

A soma dessas iniciativas reforça o compromisso de Mato Grosso do Sul com a preservação ambiental e a qualidade de vida da população, ao garantir maior controle sobre as emissões atmosféricas e ampliar a transparência das informações ambientais.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Verde / Sustentável

Com recursos próprios, Sanesul amplia área de cobertura de esgoto em Bodoquena

A ampliação da rede em Bodoquena é mais um marco desse trabalho, mostrando que cada obra conta para a transformação de vidas e a preservação do meio ambiente.

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Com investimentos próprios no valor de R$ 655 mil, a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) segue ampliando a cobertura de esgotamento sanitário no município de Bodoquena, que já conta com uma área atendida de 87,45%.

O novo projeto prevê a instalação de 932,43 metros de rede coletora de esgoto, a execução de 62 novas ligações domiciliares e a construção de uma Estação Elevatória de Esgoto (EEEB Sol Nascente), uma estrutura essencial para melhorar a eficiência do sistema de saneamento básico.

A ordem de serviço foi assinada no último dia 5 de novembro pelo diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, e pelo diretor de Engenharia e Meio Ambiente, Leopoldo Godoy do Espírito Santo, além de representantes da empreiteira responsável pelas obras.

O prazo estimado para a conclusão dos serviços é de seis meses, a partir da emissão da ordem de serviço.

A iniciativa faz parte do compromisso do governo de Mato Grosso do Sul, por  meio da Sanesul, de universalizar o saneamento básico nos 68 municípios onde detém a concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Segundo o diretor-presidente Renato Marcílio, “o investimento no saneamento é um reflexo direto do objetivo de proporcionar mais saúde, qualidade de vida e preservação ambiental para os moradores de Mato Grosso do Sul”.

Além de atender demandas específicas de Bodoquena, o projeto reforça a meta de universalização do saneamento básico estabelecida pelo novo marco regulatório do setor, uma prioridade para o governador Eduardo Riedel, que busca antecipar os prazos previstos, de 2033 para 2031.

Bodoquena está entre as 16 cidades do estado que alcançaram a universalização do sistema de esgoto.

Benefícios do saneamento

Investir em saneamento básico é fundamental para reduzir a incidência de doenças relacionadas à falta de infraestrutura adequada, como diarreia e infecções respiratórias.

A ampliação da rede de esgoto também contribui diretamente para a preservação ambiental, evitando o despejo inadequado de resíduos nos corpos hídricos e protegendo os recursos naturais que são fundamentais para o desenvolvimento sustentável.

Além disso, o avanço no saneamento estimula o crescimento econômico local, promovendo mais qualidade de vida para os moradores e valorizando os imóveis das regiões atendidas.

Para os 68 municípios operados pela Sanesul, essas melhorias representam um impacto positivo significativo, com destaque para o aumento na eficiência do sistema de esgotamento sanitário e no uso racional dos recursos hídricos.

A Sanesul tem sido protagonista na gestão do saneamento básico em Mato Grosso do Sul. A empresa, que é referência em eficiência e compromisso, já atingiu altos índices de cobertura tanto no abastecimento de água quanto no tratamento de esgoto nos municípios atendidos. Em muitos deles, como Bodoquena, a universalização está próxima de ser alcançada.

Com um plano de investimentos robusto, que inclui a perfuração de poços, expansão de redes e modernização das infraestruturas existentes, a Sanesul reafirma seu papel como agente transformador, levando saúde, bem-estar e desenvolvimento para os sul-mato-grossenses.

O governo estadual e a Sanesul estão alinhadas às metas nacionais de universalização do saneamento básico, contribuindo para um Mato Grosso do Sul mais saudável, sustentável e preparado para os desafios do futuro.

A ampliação da rede em Bodoquena é mais um marco desse trabalho, mostrando que cada obra conta para a transformação de vidas e a preservação do meio ambiente.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Monitoramento confirma adaptação da onça-pintada Miranda ao habitat natural

A operação de 26 horas envolveu cuidados emergenciais ainda no local, com monitoramento contínuo até sua chegada ao CRAS, em Campo Grande.

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A onça-pintada Miranda, resgatada em 15 de agosto no município de Miranda, no Pantanal sul-mato-grossense, e devolvida à natureza em 27 de setembro, recuperada pela equipe do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e Hospital Veterinário Ayty de queimaduras graves nas patas, está plenamente adaptada ao habitat natural.

O monitoramento realizado desde sua soltura, com auxílio de um colar VHF equipado com GPS, confirma que a jovem fêmea, de cerca de dois anos, apresenta excelente estado físico e comportamental. O equipamento de rastreamento do Onçafari instalado em parceria com o Imasul permite um acompanhamento detalhado dos movimentos de Miranda, demonstrando que a onça-pintada explora seu território de forma ativa.

Dados divulgados pelo Onçafari para o Imasul indicam que ela alterna entre deslocamentos rápidos e períodos de repouso, que, segundo especialistas, são provavelmente momentos em que se alimenta de carcaças que ela mesma caça.

Além do GPS, imagens captadas via satélite reforçam o sucesso de sua reintegração ao ambiente natural. Seus movimentos ágeis e comportamentos típicos de um predador em plena saúde evidenciam sua boa adaptação ao habitat selvagem.

De acordo com os técnicos envolvidos, o uso do colar de rastreamento é essencial não apenas para compreender os hábitos da onça, mas também para garantir sua segurança. Informações sobre sua localização são mantidas sob sigilo, como medida preventiva contra possíveis ameaças.

Segundo o diretor-presidente do Imasul, André Borges, o caso de Miranda é um exemplo notável do que pode ser alcançado por meio da cooperação entre instituições.

“A história de Miranda é a prova concreta que o conhecimento técnico e parcerias sólidas, conseguimos transformar situações de vulnerabilidade em histórias de sucesso. Acompanhamos com orgulho sua adaptação e reafirmamos nosso compromisso com a proteção da biodiversidade do Pantanal”, destacou.

Já a biolóloga coordenadora do Onçafari, Liliam Rampim, frisou que o sucesso da ação se deve a união de instituições pela mesma causa.

“Apesar de não avistarmos Miranda, uma vez que seu território não corresponde à área de atuação da equipe do Onçafari, é possível afirmar que ela voltou a ser onça de vida livre rapidinho. Através de informações recebidas pelo seu colar é possível afirmar que ela movimenta-se muito bem. Certamente não possui mais sensibilidade em seus membros e explora seu território normalmente. É possível também notar pontos de pausas longas, onde provavelmente alimenta-se de presas capturadas por ela própria. O sucesso da recuperação e devolução da onça Miranda na natureza reforça também a importância da união de diversas instituições trabalhando em conjunto pela mesma causa, em prol do meio ambiente”, explicou.

Resgate e reabilitação

Miranda foi resgatada após ser encontrada com dificuldades para andar, devido a queimaduras nas patas causadas por incêndios no Pantanal. Abrigada em uma manilha, ela foi capturada por uma força-tarefa composta por equipes do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), Gretap, Ibama e PMA (Polícia Militar Ambiental).

A operação de 26 horas envolveu cuidados emergenciais ainda no local, com monitoramento contínuo até sua chegada ao CRAS, em Campo Grande.

No CRAS, Miranda passou por 43 dias de tratamento intensivo. A reabilitação incluiu curativos diários com pomadas cicatrizantes e sessões de ozonioterapia, que aceleraram a recuperação de suas patas. Uma dieta reforçada, composta por até 5 kg de carne por dia, foi essencial para sua recuperação física e ganho de peso.

Miranda passando pelos cuidados da equipe veterinária no Ayty (Foto: Saul Schramm/Arquivo)

De volta à natureza

Após passar pela última bateria de exames no Hospital Veterinário Ayty, Miranda foi solta em uma área cuidadosamente selecionada, oferecendo condições ideais para sua readaptação. A operação contou com a participação de médicos veterinários, biólogos e especialistas de instituições parceiras, em um esforço conjunto para garantir o sucesso da reintegração.

Exemplo de preservação da fauna

A história de Miranda simboliza o impacto positivo das ações coordenadas entre diferentes instituições voltadas à preservação da biodiversidade. Seu resgate e reabilitação destacam a importância do trabalho integrado para proteger a vida selvagem ameaçada por desastres ambientais e ações humanas.

O caso reforça a necessidade de esforços contínuos para garantir que animais afetados por eventos adversos, como queimadas, possam receber uma segunda chance de viver em liberdade, contribuindo para a conservação das espécies no Pantanal.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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