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Governo do Estado e MPI assinam termo para garantia da cidadania dos povos indígenas

O Mato Grosso do Sul, de acordo com o Censo/IBGE 2022, tem a terceira maior população indígena do Brasil, com mais de 116 mil pessoas de oito etnias diferentes.

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O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio da SEC (Secretaria de Estado da Cidadania), e o Ministério dos Povos Indígenas, assinaram neste sábado (8), um Acordo de Cooperação Técnica, com o objetivo de melhorar as condições de vida das comunidades indígenas, visando a implementação de ações conjuntas para promover o desenvolvimento sustentável, a proteção dos direitos indígenas e a valorização das suas culturas.

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, esteve em Campo Grande (MS) na manhã deste sábado (8), onde se reuniu com o vice-governador, José Carlos Barbosa (Barbosinha) e a secretária Viviane Luiza (SEC), para discutir o desenvolvimento de ações que contemplam os indígenas do Estado. Por meio de parcerias institucionais, o Ministério constrói seis projetos que juntos somam R$ 160 milhões para melhorar a condição de vida dos indígenas locais.

“Assinamos um termo de cooperação extremamente importante que objetiva cooperação permanente, ações objetivas concretas, em favor das nossas comunidades indígenas, da saúde, da educação, da assistência social, da cidadania, no empoderamento e no cuidado com essa população tão importante. É o Governo do Estado, o Governo Federal, junto com os municípios, criando ações e implementando medidas que beneficiem a nossa comunidade indígena”, afirmou o vice-governador, José Carlos Barbosa.

A assinatura do acordo de cooperação celebrada hoje é um marco que reflete a nossa determinação e o compromisso do governo do estado de Mato Grosso do Sul em construir uma sociedade mais inclusiva e equitativa. Este documento então firmado hoje, junto com o ministério dos povos indígenas, governo do estado, através da secretaria da cidadania, assegura que os indígenas possam viver com dignidade e exercer plenamente sua cidadania.

“Fortalecer os povos indígenas significa reconhecer as suas contribuições e garantir que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas. Então, esta assinatura é um ponto de partida, é a materialização do nosso diálogo, do nosso comprometimento, que começa desde o ano passado, quando a início da gestão do nosso governador Eduardo Riedel, e agora estamos nas ações concretas e efetivas, e que possamos então trabalharmos juntos, governo, organização civil, para transformar as palavras de um acordo em realidade, promovendo justiça, igualdade e paz. Então aos povos indígenas, reiteramos que o Governo do Estado respeita e tem o compromisso de trazer um novo capítulo de esperança e progresso, onde os direitos sejam plenamente reconhecidos e garantidos. Através da transversalidade, as ações estão sendo garantidas e agora com a união dos esforços e a eficácia da entidade do poder público, mostrando para a população indígena que estamos trabalhando, e isso será em toda gestão”, disse a secretária Viviane Luiza.

As propostas visam ampliar e aproximar as entidades governamentais para apoiar e construir projetos voltados aos povos indígenas com respeito à pluralidade étnica regional. O Mato Grosso do Sul, de acordo com o Censo/IBGE 2022, tem a terceira maior população indígena do Brasil, com mais de 116 mil pessoas de oito etnias diferentes.

“Estamos, mais uma vez, dando encaminhamento a essa parceria com o Governo do Estado. Em outra ocasião que nós viemos aqui nos reunimos com 14 prefeitos dos 31 municípios que têm territórios indígenas, para entender qual  é a política local, como é que a gente pode também fortalecer essa parceria. E essa assinatura é fruto desse diálogo. Então, eu agradeço muito tudo isso que a gente está fazendo. E eu acredito que a gente vai fazer muito mais”, disse a ministra Sônia Guajajara.

O acordo de cooperação técnica entre o MPI, o Governo do Estado, firmou uma parceria interinstitucional para execução de projetos voltados para garantia de direitos dos povos indígenas por meio de ações no campo da cidadania, da proteção do consumidor, da ressocialização de pessoas encarceradas, da valorização das culturas e cosmovisões indígenas e da gestão ambiental e territorial.

“Hoje, nós todos aqui juntos dialogando e construindo estratégia para as comunidades indígenas, sem dúvida, é um marco. Eu acho que a gente tem que celebrar. Então, essa relação que foi construída nesses últimos meses, especialmente neste último ano com a secretária Viviane, também é fundamental para a gente garantir essa relação institucional para os povos indígenas. Quem ganha somos todos nós”, afirmou Eloy Terena, secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas.

As ações são direcionadas à sistemas agroflorestais; educação e formação técnica para indígenas; acesso à saúde para indígenas; esporte, lazer, cultura e turismo; gestão territorial com elaboração de PGTAs em terras indígenas; empreendedorismo; ressocialização de indígenas encarcerados e implementação do Programa Teko Porã.

O programa ‘Teko Porã: Fortalecimento do bem viver do povo Guarani Kaiowá’, com previsão de investimento de R$ 5 milhões, é composto por um conjunto de seis iniciativas voltadas à efetivação de direitos do povo – para promover a segurança alimentar, gerar renda, conservar o ambiente e fortalecer a autonomia indígena.

O projeto ‘Indígena Cidadão, Fronteira Cidadã’ tem recursos de R$ 80 milhões do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), mecanismo solidário de financiamento destinado ao fomento de projetos estruturantes na faixa de fronteira dos países que integram a organização regional intergovernamental.

A equipe do MPI, com apoio da Funai e de lideranças indígenas, tem realizado trabalho de campo em Mato Grosso do Sul para a construção do PGTAs nas Terras Indígenas (TIs) Cachoeirinha (Miranda/MS) e Taunay Ipegue (Aquidauana/MS) e Nioaque (Nioaque/MS), pertencentes ao povo Terena. A previsão de investimento é de aproximadamente R$ 1,2 milhão.

Com a parceria entre Itaipu Binacional, MPI e a Sanesul (Empresa de Saneamento do Mato Grosso do Sul), serão investidos em torno de R$ 60 milhões para água potável nass comunidades Guarani Kaiowá do extremo sul do Estado – com execução do projeto pela SEC.

Educação

Uma comissão composta por docentes das áreas de antropologia, ciências agrárias, professores e lideranças indígenas da UEMS, elaborou em conjunto com as comunidades indígenas as propostas de cursos de bacharelado em Agroecologia para os Kaiowá e Guarani e para os povos do Pantanal. O investimento é superior a R$ 8,7 milhões.

A parceria entre MPI e a UEMS prevê repasse de verbas para a criação dos cursos de agroecologia, que tem como público-alvo jovens indígenas com direito ao aprendizado intercultural para serem multiplicadores das práticas de agroecologia nas comunidades. O convênio está em fase de finalização para assinatura, abertura das turmas e início das atividades.

Povos indígenas

O Estado é o terceiro mais populoso em relação à presença indígena, atrás do Amazonas e da Bahia. Os indígenas estão presentes em 31 municípios do MS, divididos nas seguintes etnias: Guarani, Guarani Kaiowá, Guarani Nhandeva, Guató, Kadiwéu, Kinikinau, Ofaié e Terena, que representam pouco mais de 4% da população do Estado. Trata-se da terceira maior taxa de presença indígena do país, sendo Roraima e Amazonas as unidades da federação a ocuparem o primeiro e segundo lugar.

O ato de assinatura reuniu também o subsecretário de políticas públicas para os Povos Originários, Fernando Souza, o secretário-executivo de Segurança Pública, Wagner Ferreira da Silva; o diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio da Silva; o secretário nacional de direitos territoriais indígenas, Marcos Kaingang; o chefe de gabinete da secretaria-executiva, Elaine Labes; e Dionedison Candido, da Coordenadoria de Povos Originários e Comunidades Tradicionais.

Divulgação

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, Mato Grosso do Sul renova certificação com o selo MigraCidades

A renovação da certificação MigraCidades reflete o compromisso do Estado com a governança migratória e a promoção dos direitos humanos.

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O Estado de Mato Grosso do Sul repetiu o processo bem-sucedido de 2023, cumprindo todas as etapas necessárias em ação da Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica) e a Segem (Secretaria Executiva de Gestão Estratégica e Municipalismo), para o preenchimento do formulário e apresentação das ações realizadas em 2024.

A renovação da certificação MigraCidades reflete o compromisso do Estado com a governança migratória e a promoção dos direitos humanos.

A certificação MigraCidades, entregue no início deste mês, é uma iniciativa conjunta da OIM (Organização Internacional para as Migrações) – parte do Sistema das Nações Unidas – e da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), com o apoio da Enap (Escola Nacional de Administração Pública).

MS concluiu todas as etapas necessárias para a obtenção do certificado

Este selo reconhece o engajamento de estados e municípios brasileiros na formulação e implementação de políticas migratórias alinhadas aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), promovendo uma migração ordenada, segura, regular e responsável.

O trabalho desenvolvido em Mato Grosso do Sul envolve ações integradas entre diversas secretarias e é coordenado pela Sead, por meio da Secretaria Executiva de Direitos Humanos. Essas ações abrangem iniciativas que promovem a integração social, cultural e econômica dos migrantes, contribuindo para a coesão social e fortalecendo a dignidade humana.

 Certificação

O processo de certificação incluiu cinco etapas: inscrição, diagnóstico, priorização, certificação e monitoramento. Durante a avaliação, foram analisadas ações realizadas em 10 dimensões fundamentais para uma boa governança migratória, como participação social e cultural, acesso à educação, assistência social, proteção social e saúde. Relatórios detalhados das atividades e propostas de monitoramento também foram apresentados, consolidando o reconhecimento do Estado.

Entre as principais iniciativas desenvolvidas em prol dos migrantes estão o atendimento permanente por meio da Central de Atendimento em Direitos Humanos, apoio financeiro às OSC’s (Organizações da Sociedade Civil) que atuam com o público migrante, além de palestras e parcerias transversais entre secretarias do Governo. Estas ações reforçam o papel de Mato Grosso do Sul como um exemplo de inclusão e acolhimento no cenário nacional.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Suprova inicia entrega da Certificação Estadual de Protetores de Animais

O certificado é emitido digitalmente e tem validade de um ano, garantindo que os dados sejam atualizados periodicamente.

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A entrega do Cepa (Certificado Estadual de Protetores de Animais) começou nesta semana, com a primeira ação realizada na sede da Suprova (Superintendência de Políticas Integradas de Proteção à Vida Animal).

A certificação, promovida pela Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), tem como objetivo reconhecer entidades e protetores independentes, além de facilitar o acesso a programas estaduais de suporte e bem-estar animal, como o ‘MS Vida Animal’.

Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com cerca de 300 entidades de proteção animal. Para obter o certificado, é necessário enviar RG, CPF, comprovante de residência, certidão negativa criminal e a carteirinha de vacinação antirrábica dos animais – que é gratuita – para o e-mail vidaanimal@setesc.ms.gov.br.

O certificado é emitido digitalmente e tem validade de um ano, garantindo que os dados sejam atualizados periodicamente.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destaca a importância da certificação para fortalecer a rede de proteção animal no estado.

“É um certificado que representa um grande avanço na valorização do trabalho dos protetores e das entidades que atuam na causa animal. Ao oferecer suporte e acesso a programas estaduais, garantimos que mais vidas sejam cuidadas com qualidade e responsabilidade”.

De acordo com o titular da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o certificado permitirá aos protetores acessar benefícios importantes, como a Caravana da Castração, programada para começar entre março e abril.

“A Caravana vai oferecer 25 vagas de castração por campanha às entidades certificadas. Hoje, as ONGs conseguem acesso por terem CNPJ, mas muitos protetores independentes não têm. Com o certificado, vamos interligá-los à ferramenta SigPet, que organiza o cadastro para as castrações”.

Outro benefício em fase de elaboração é a doação de rações. “Estamos trabalhando em um edital para compra de ração. O certificado nos ajudará a identificar a demanda real, como a quantidade de protetores e animais atendidos. Isso permitirá uma distribuição mais eficiente desse recurso”, afirma o titular da Suprova.

Sônia Marly Palhano, do Instituto Mãe de Pets, foi a primeira a receber o certificado. O Instituto abriga atualmente 222 cães e 32 gatos.

“Nosso maior desafio é manter a qualidade de vida dos animais. Temos altos custos com ração, medicação, atendimento veterinário e até energia elétrica. Esse certificado é um benefício gigantesco, porque vai nos ajudar com castrações, rações e até na redução de custos fixos. Ser protetora é enfrentar desafios diários, mas o amor pelos animais fala mais alto”.

A iniciativa da Suprova também busca incluir os protetores independentes, que muitas vezes têm mais animais sob seus cuidados do que as ONGs.

“Não havia nada no Estado que regularizasse a atuação dessas protetoras voluntárias. O certificado é uma forma de trazê-las para dentro das políticas públicas, garantindo que tenham acesso aos mesmos benefícios das entidades formalizadas”, finaliza Carlos Eduardo.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Governo de MS lança mapeamento para fomentar políticas públicas de economia criativa

Titular da Setesc, Marcelo Miranda, destacou a importância da ação para o fortalecimento do setor.

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O Governo do Estado está realizando o Mapeamento de Criativos de Mato Grosso do Sul. A iniciativa da Superintendência de Economia Criativa e Políticas Integradas, vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), busca identificar e cadastrar agentes criativos de diversos segmentos, promover um diálogo mais próximo com a comunidade e facilitar a formulação de políticas públicas.

Titular da Setesc, Marcelo Miranda, destacou a importância da ação para o fortalecimento do setor. “A economia criativa é uma das forças que impulsionam o desenvolvimento sustentável e a valorização cultural do nosso estado. Esse mapeamento será essencial para que possamos criar políticas públicas eficientes e inclusivas, que atendam às demandas reais dos nossos criativos”.

Luciana Azambuja, superintendente estadual de Economia Criativa, reforça a relevância da iniciativa. “Sem o mapeamento, não sabemos onde estão e quem são os criativos de Mato Grosso do Sul, e não podemos fazer políticas públicas sem dados, sem estatísticas. Por isso, essa ação é fundamental para a criação do banco de dados do MS + Criativo”.

O cadastro é realizado de forma on-line, por meio de um formulário (clique aqui para acessar). A proposta inclui os segmentos de artesanato, música, artes visuais, artes cênicas, design, moda, gastronomia, cultura geek/nerd, literatura, audiovisual, entre outros.

Os dados coletados servirão como base para consultas e eventuais convites a ações realizadas pela Secretaria, sem gerar vínculos obrigatórios de contratação. “Os formulários recebidos ficarão armazenados no setor, permitindo que conheçamos as iniciativas criativas existentes em Mato Grosso do Sul e promovendo o desenvolvimento do setor”, conclui a superintendente.

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail economiacriativa@setesc.ms.gov.br ou pelo telefone (67) 3316-9320.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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