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Saúde

Com brincadeiras e diversão crianças aprendem cuidados para evitar a Síndrome Mão-Pé-Boca

Equipes de saúde e acadêmicos de enfermagem realizaram atividades para as crianças com o objetivo de informar de forma acessível e divertida sobre os cuidados para evitar a disseminação da doença.

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O ‘Dia D’ da campanha ‘Mão-Pé-Boca’, realizado na quarta-feira (5), foi marcado por muitas brincadeiras e diversão dos alunos do CEI ZEDU (Centro de Educação Infantil – José Eduardo Martins Jallad) e de outras unidades de ensino de 39 municípios do Estado.

Equipes de saúde e acadêmicos de enfermagem realizaram atividades para as crianças com o objetivo de informar de forma acessível e divertida sobre os cuidados para evitar a disseminação da doença.

Segundo a diretora-adjunta do CEI ZEDU, Maria de Fátima Martins, a atividade terá um impacto não somente no ambiente escolar, mas também dentro dos lares dos pequenos.

“Foi uma ação linda com muitas atividades lúdicas em uma linguagem que as crianças puderam entender e participar. Isso vai dar muitos reflexos na nossa comunidade escolar. Com certeza as crianças falarão isso para os pais em casa, provocando uma mudança nos hábitos”, disse.

Para a servidora pública, Alice Feldens, mãe de dois alunos da unidade a campanha é de extrema importância para a auxiliar nos cuidados e prevenção.

“As crianças ficam sempre juntinhas, em espaço fechado e quando um pega alguma gripe ou resfriado, acaba passando para outros. Com a conscientização, eles veem a importância de lavar as mãos e isso dá reflexos dentro de casa”, comenta.

O Mateus, de 5 anos, filho da servidora, também adorou a ação. Ele contou que aprendeu que “se colocar a mão suja na boca pode dar dor de barriga”. “Dói a barriga e eu choro bastante e falo: ‘mamãe, tá doendo minha barriga'”.

A técnica da gerência de Doenças Agudas e Exantemáticas da SES, Mônica Danielle Nóbrega Alpire, relembra que a campanha tem como objetivo de reduzir o número de casos da síndrome causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus – que acomete principalmente crianças menores de 5 anos.

“As crianças serão replicadoras do conhecimento adquirido durante o ‘Dia D’. Foi uma ação muito linda que também aconteceu em várias cidades do Estado. Teremos mais atividades na semana que vem em municípios do interior”, afirma.

Conforme o enfermeiro, professor da Anhaguera Unaes e parceiro da ação, Dhonat de Oliveira Tenório, os alunos do curso de enfermagem puderam colocar em prática, com supervisão, os ensinamentos adquiridos em sala de aula.

“Essa parceria com a SES possibilitou que os alunos conhecessem mais um público que eles vão atender lá na frente em hospitais e clínicas. Um dia muito gratificante, criança é replicadora de mensagem. Com certeza os pais ouvirão bastante sobre a importância de lavar as mãos”.

Todos pela prevenção

A campanha conta com o apoio e parceria da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) – Campus: Campo Grande, Coxim e Três Lagoas – e Universidade Anhanguera – Polos: Campo Grande, Aquidauana, Chapadão do Sul, Corumbá, Ponta Porã, Naviraí e Itaquiraí. Participam os municípios de Anastácio, Anaurilândia, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Glória de Dourados, Inocência, Itaporã, Itaquiraí, Jaraguari, Japorã, Jardim, Ladário, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Nioaque, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Paranaíba, Paranhos Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Terenos e Três Lagoas.

Nos município de Corumbá e Dourados as ações acontecem nos dias 11 e 12 de junho, conforme calendário estabelecido pelos municípios.

Mão-Pé-Boca

Caracterizada por erupções cutâneas nas mãos, pés e boca, além de outros sintomas como febre e mal-estar geral, a doença transmitida por vírus pode se espalhar rapidamente, especialmente em ambientes como creches e escolas. Para proteger as crianças e comunidades, é essencial estar ciente das medidas de prevenção e controlar a propagação da doença.

Se a criança apresentar sintomas de Mão-Pé-Boca, é importante que ela permaneça em casa para evitar infectar outras pessoas. Procure uma unidade de saúde para diagnóstico e orientação adequados.

Dicas de prevenção:

  • Higiene das mãos: Lavar as mãos regularmente com água e sabão é uma das formas mais eficazes de prevenir a propagação da doença. Incentive as crianças a lavarem as mãos após usar o banheiro, antes de comer e após tossir ou espirrar;
  • Limpeza e desinfecção: Superfícies e brinquedos frequentemente tocados por crianças devem ser limpos e desinfetados regularmente. Isso ajuda a reduzir o risco de contaminação e propagação do vírus;
  • Evitar contato próximo: Incentive as crianças a evitarem o contato próximo com indivíduos infectados, especialmente aqueles que apresentam sintomas da doença. Isso pode ajudar a reduzir a transmissão do vírus;
  • Etiqueta respiratória: Ensine as crianças a cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, preferencialmente com um lenço de papel descartável ou o braço dobrado. Isso ajuda a evitar a disseminação de gotículas infectadas no ar.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Saúde

Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual

SUS oferece menos disponibilidade do que sistema privado

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O número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) cresceu 52% no Brasil na última década, passando de 47.846 em 2014 para 73.160 em 2024. A alta mais expressiva se deu em 2021 e 2022, durante a pandemia de covid-19.

Os dados fazem parte do estudo A Medicina Intensiva no Brasil: perfil dos profissionais e dos serviços de saúde, divulgado nesta terça-feira (19) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

Em nota, a entidade avalia que, apesar do aumento considerado significativo, a distribuição permanece “gravemente desigual”, tanto pelo aspecto territorial, quanto pelo social.

“Uma análise crítica sobre as informações do estudo demonstra a necessidade de adoção de políticas públicas que promovam uma distribuição mais justa da infraestrutura hospitalar e de profissionais intensivistas pelo país”.

De acordo com a Amib, a disparidade começa pela comparação entre a oferta de leitos para a rede pública e para rede privada de saúde. Em 2024, do total de leitos de UTI existentes no Brasil, 51,7% ou 37.820 são operados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais 48,3% ou 35.340 estão no sistema suplementar.

“Apesar da proximidade dos números de leitos de cuidados intensivos disponíveis entre as redes pública e privada, a diferença entre a população atendida pelos dois universos evidencia o problema”, completou a associação.

Os números mostram que no SUS, sistema do qual dependem 152 milhões de pessoas, há 24,87 leitos por 100 mil habitantes. Já na rede privada, que tem 51 milhões de beneficiários de planos de saúde, a disponibilidade de leitos de UTI é de 69,28 por 100 mil beneficiários.

Outra disparidade é verificada entre as regiões brasileiras. Enquanto o Norte apresenta 27,52 leitos de UTI por 100 mil habitantes, o Sudeste registra 42,58 leitos. Em todo o país, a densidade de leitos por 100 mil habitantes é de 36,06. Entretanto, 19 dos 27 estados da federação estão abaixo desse patamar – os extremos vão de 20,95, no Piauí, a 76,68, no Distrito Federal.

Intensivistas

O estudo destaca ainda que, enquanto o número total de médicos, com ou sem especialidade, cresceu 51% entre 2011 e 2023 em todo o país, a quantidade de médicos especialistas em medicina intensiva cresceu 228% no mesmo período – foram contabilizados 8.091 intensivistas em 2023, e 2.464 em 2011.

De acordo com a Amib, a maior parte dos médicos intensivistas em atividade no Brasil se formou há mais de 10 anos, sendo que mais de 75% acumulam entre 10 e 39 anos de prática profissional.

Dentre os intensivistas, a maioria é do sexo masculino (60%) e a faixa etária predominante fica entre 35 e 64 anos, com uma idade média de 52 anos. As mulheres estão as médicas mais jovens, “sugerindo uma possível tendência de aumento da participação feminina na especialidade ao longo do tempo”.

Apesar do crescimento geral da especialidade, Norte e Nordeste registram uma média inferior de intensivistas por habitante quando comparadas às demais regiões, acompanhando a tendência apresentada pela presença menor de leitos de UTI. O Sudeste soma 6.239 registros profissionais, enquanto o Centro-Oeste tem 899 registros. Já o Norte conta com 348 registros.

O Distrito Federal responde pela maior densidade de médicos intensivistas no país, com 14,06 especialistas para cada 100 mil habitantes. O índice representa quase o dobro da densidade do Sudeste (7,35) e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul (4,9), que tem base populacional semelhante.

No outro extremo, o Amapá conta com cinco intensivistas, “o que gera uma densidade praticamente nula de especialistas para cada 100 mil habitantes”.

“Nas capitais, a probabilidade de encontrar esse profissional é significativamente maior. A densidade de intensivistas nas 27 capitais brasileiras (14,28) é cinco vezes maior do que a encontrada na soma de todos os outros municípios (2,84)”, concluiu a Amib.

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Saúde

Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças

Foram notificados casos da doença em pelo menos 80 países em 2024

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 16.012 casos confirmados de dengue

Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

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Mato Grosso do Sul já registrou 19.429 casos prováveis de Dengue, sendo 16.012 casos confirmados, em 2024.  Estes dados foram apresentados no boletim referente à 45ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (19). Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Porto Murtinho, Amambai, Caarapó e Itaquiraí tiveram casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 100.999 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida em bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 189.910 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.280 casos prováveis, sendo 917 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 45 – 2024 (1)

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 45 – 2024

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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