Com mais de 140 ações, Junho Prata conscientiza sobre combate à violência contra população idosa
Instituído pela Lei Estadual 5.215/2018, Junho Prata é o mês escolhido para reflexão sobre os cuidados e o acolhimento que a sociedade deve ter com a pessoa idosa.
Casa cheia para o lançamento do calendário de ações Junho Prata. Nesta segunda-feira (3), a Cidadania apresentou junto aos parceiros, a programação da campanha que busca conscientizar sobre o combate a todas as formas de violência contra a população idosa.
Instituído pela Lei Estadual 5.215/2018, Junho Prata é o mês escolhido para reflexão sobre os cuidados e o acolhimento que a sociedade deve ter com a pessoa idosa.
Desde então, o sexto mês do ano reúne Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cidadania; Assembleia Legislativa, pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; UEMS e demais parceiros na construção das políticas públicas de prevenção e enfrentamento às violências.
Secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza relembra que a campanha começou pequena, e hoje é composta por mais de 100 ações nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.
“Nós vamos trabalhar nos municípios, porque o nosso desafio agora é trabalhar para que todas as pessoas entendam o fluxograma de políticas públicas para a pessoa idosa”, frisou Viviane.
A secretária ainda ressaltou que o Estado já tem municípios como Vicentina, onde 82,9% da população está acima dos 60 anos. “Nós precisamos olhar para todos, dentro da transversalidade, fortalecendo a política pública e o hoje, para que a gente tenha uma base para o amanhã”, destaca.
Secretário de Educação, Helio Daher, reforçou que o Governo do Estado vem observando a necessidade de trazer a realidade da população acima dos 60 anos para a educação.
“Seja na Educação Básica, através dos EJA’s (Educação de Jovens e Adultos), ou na universidade como a UEMS começou a pensar nos idosos. Queria aqui dizer o orgulho que o Governo do Estado tem desse trabalho que é tão importante. E hoje, vamos anunciar a ampliação dessa parceria, que vai chegar agora em Dourados”, revelou Helio.
O Junho Prata foi oficialmente aberto durante o II Encontro Junho Prata e UMA/UEMS: Promovendo a Educação, Saúde e Bem-estar Intergeracional, em Campo Grande.
Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, o deputado estadual Renato Câmara, ressaltou que o entrosamento entre executivo, legislativo e universidades, contribui para uma efetivação das políticas públicas.
“A cada ano o Junho Prata cresce mais e consegue trazer mais instituições, o que demonstra a importância do tema, e a necessidade da gente discutir a violência contra a pessoa idosa e a dinâmica. Precisamos ter um entendimento, ver, aprender e então apresentar as políticas públicas”, resumiu.
Programação
Dentro do Junho Prata, um extenso calendário de ações toma conta dos municípios do interior do Estado, e também da Capital, fortalecendo o protagonismo da pessoa idosa dentro de todos os territórios.
Subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa Idosa, Zirleide Barbosa explica que a programação está repleta de atividades, como exposição de fotografias, apresentações culturais, mesa redonda e conferência e painéis de projetos.
“Estamos muito felizes porque hoje conseguimos lançar o calendário do Junho Prata. Toda a rede de atendimento à pessoa idosa para o enfrentamento às violências estará fazendo um trabalho intenso, cada um da sua forma, e população pode participar. Sairemos deste Junho Prata mais unidos e potentes no combate à violência”, pontuou Zirleide.
Para conferir o calendário na íntegra, clique aqui.
Seguem abertas até o dia 25 de setembro as inscrições para chamada pública do projeto Vizinhança na Praça, promovido pela TransCine – Cinema em Trânsito. Interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do Google Forms, com link disponível no Instagram (@transcinecg).
A iniciativa contemplada pelo edital de Cinema Itinerante da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), por meio da Lei Paulo Gustavo, do MinC (Ministério da Cultura).
O projeto busca valorizar a produção cinematográfica local, selecionando 28 filmes de até 35 minutos, produzidos por diretores e produtores do estado, para exibição em praças públicas de Campo Grande e de seis municípios vizinhos – Terenos, Rochedo, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia.
As inscrições se encerram às 23h59 do dia 25 de setembro. O objetivo principal é promover a circulação dessas obras em espaços ao ar livre, tornando o cinema acessível a toda a comunidade, especialmente nas áreas periféricas. Cada filme selecionado receberá um cachê de R$ 2 mil, e os realizadores terão a oportunidade de participar de videocasts que serão produzidos pelo coletivo.
Mariana Sena, produtora audiovisual e idealizadora da TransCine, ressalta a importância desse projeto para a democratização do acesso à cultura: “Queremos levar o cinema para onde ele não costuma chegar, e, ao mesmo tempo, dar visibilidade aos nossos cineastas. A Lei Paulo Gustavo nos permitiu criar uma ponte entre os realizadores e o público, especialmente nas comunidades mais afastadas”, afirma.
Já o jornalista e produtor cultural Lucas Arruda, co-idealizador do projeto, destaca o impacto que o “Vizinhança na Praça” terá sobre a população local: “O cinema é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao exibir filmes de produtores do nosso Estado, estamos não apenas valorizando nossa cultura, mas também oferecendo novas perspectivas e reflexões para as pessoas que vivem nessas comunidades”, pondera.
As exibições ocorrerão em espaços públicos de Campo Grande e nas cidades que fazem limite de município com a Capital, proporcionando uma experiência cinematográfica completa, com acesso gratuito e programação diversificada.
Os filmes serão avaliados por uma curadoria composta por três especialistas da TransCine, que levarão em conta critérios como mérito artístico, relevância cultural, criatividade e acessibilidade. Os resultados provisórios serão divulgados no dia 2 de outubro no Instagram oficial da TransCine (@transcinecg).
Serviço:
– Inscrições: 2 a 25 de setembro de 2024
– Divulgação dos resultados provisórios: 2 de outubro de 2024
– Divulgação dos resultados finais:
– Onde se inscrever: Link da chamada pública e inscrição disponível no Instagram @transcinecg.
Corrida do Pantanal: confira os pontos de interdição previstos para o dia da prova
O trânsito será afetado nos bairros Parque dos Poderes, Chácara Cachoeira, Carandá Bosque, Jardim Veraneio, Cidade de Jardim, Vivenda do Bosque, Jardim dos Estados, Centro e Santa Fé.
Maior do Centro-Oeste, a Corrida do Pantanal, que será realizada no próximo domingo (22/10), em Campo Grande, vai contar com 75 pontos de interdição no trânsito, entre às 5h e 8h30, para garantir a segurança dos participantes e do público.
O trânsito será afetado nos bairros Parque dos Poderes, Chácara Cachoeira, Carandá Bosque, Jardim Veraneio, Cidade de Jardim, Vivenda do Bosque, Jardim dos Estados, Centro e Santa Fé.
Gerente de Saúde e Segurança do Trabalho do Sesi e membro da organização da corrida, João Ricardo Senna explica que as interdições não devem durar muito tempo, após o início da prova. “A organização da Corrida do Pantanal reforça seu compromisso em liberar as vias o mais rápido possível, buscando minimizar os transtornos para a população e normalizar o tráfego com agilidade”.
A avenida Afonso Pena será parcialmente interditada, a partir de sábado (21/09), nas imediações da rotatório do Parque dos Poderes e Bioparque do Pantanal.
Já no dia da corrida, as avenidas Afonso Pena e Mato Grosso terão o tráfego parcialmente interrompido durante a prova. As vias devem começar a serem liberadas cerca de 1 hora após a primeira largada, que acontecerá às 5h55. A previsão é que todo o percurso esteja totalmente liberado em aproximadamente 1h30 após o início. Uma ambulância acompanhará o último corredor e fará a liberação progressiva do trajeto.
Para garantir o acesso às regiões afetadas, serão disponibilizados corredores de acesso pela Rua Bahia e Avenida Ceará. Ao longo de todos os pontos, equipes de apoio estarão presentes para orientar e auxiliar os motoristas e pedestres.
O fechamento das vias será realizado em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Corpo de Bombeiros, juntamente com a equipe organizadora da corrida. Todos os detalhes foram previamente alinhados com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com o apoio do policiamento da Polícia Militar e da Guarda Municipal.
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, por meio de sua Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural, está realizando um cadastro das bibliotecas comunitárias do Estado para fins de renovação do acervo. Para se cadastrar, basta preencher o formulário clicando neste link: https://bit.ly/cadastramentoblibliotecas
Ler é um direito fundamental dos seres humanos. A leitura é um instrumento poderoso na formação de indivíduos mais conscientes e críticos. Também um instrumento de diversão e prazer estético, todavia sem sempre acessível.
Neste cenário, Bibliotecas Comunitárias nascem para atender a necessidade de comunidades diversas, contando sempre com iniciativas particulares e em alguns casos, algumas parcerias. Um espaço de leitura público, gratuito e disponível a comunidades diversas.
A partir Decreto nº 12.021/2024 em vigor 17 de maio, essas Bibliotecas Comunitárias foram inclusas nos programas de incentivo à leitura. Assim, poderão enriquecer o seu acervo literário e ampliar o mobiliário dos seus espaços, desde que cadastradas no MINC.
Quanto maior o acervo, maior é a oportunidade de se oferecer à população conteúdos atuais, diversificados e gratuitos.
Melly Sena, Gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, explica que a Fundação de Cultura de MS elaborou um formulário para conhecer um pouco mais das Bibliotecas Comunitárias de Mato Grosso do Sul e cadastrá-las no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBPs) para, posteriormente, mapeá-las no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), do MINC.
“As ações das Bibliotecas Comunitárias estimulam a formação de leitores e ampliam o acesso à informação. São espaços riquíssimos que ajudam reduzir desigualdades por meio de ambientes de pesquisa e aprendizagem”.
Melly explica que quando nasce uma Biblioteca Comunitária, geralmente é para atender uma necessidade da comunidade, sua manutenção e permanência depende de voluntários e apaixonados pela cultura. “O apoio governamental surge como uma oportunidade de ampliar a ação transformadora desses espaços, sem interferir em sua autonomia”.