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Cultura

Semana do Artesão homenageia artesãos que se destacaram neste fazer artístico

Após as homenagens, haverá apresentações culturais de Bella Donna Trio e Ana Paula Ferreira e Matheus Violino

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A 16ª Semana do Artesão 2024 começa nesta terça-feira,19 de março, com sua Cerimônia de abertura no Bioparque Pantanal, a partir das 15 horas. Na ocasião, será feita homenagem aos artesãos que se destacaram em sua história com o artesanato e será lançada a filial da Casa do Artesão no local.

Após as homenagens, haverá apresentações culturais de Bella Donna Trio e Ana Paula Ferreira e Matheus Violino. A cerimônia é aberta ao público. Um dos homenageados deste ano, o mestre artesão ceramista Cleber Ferreira de Britto, começou no artesanato em 1994, é uma tradição familiar.

“Tudo começou pelo meu tio que iniciou nesta área do artesanato, modelagem em cerâmica bichos do pantanal, e desde então eu faço esse artesanato, olhando ele modelar, passar seus conhecimentos, e assim eu comecei e decidi ficar nesta área porque eu me apaixonei pelo artesanato. E desde então nunca parei. São 30 anos nesta área e eu me encantei com a modelagem, com a fauna pantaneira e decidi ficar nessa área”.

E hoje toda a família de Cleber participa da confecção dos bichos do pantanal, sua esposa, seu filho e sua irmã também.

“Eu tenho passado meus conhecimentos e temos feito bastante oficinas pela Fundação de Cultura para passar esta arte para frente, através de projetos também, pelo FIC, tenho levado o que a gente sabe, nossas técnicas, para as outras pessoas. Tem muitas pessoas que fizeram a oficina e hoje vivem também do artesanato, e isso vai nos incentivando cada vez mais a fazer os projetos, a fazer oficinas para que as pessoas tenham também este conhecimento de modelagem, pintura, dos bichos do pantanal”.

 

“As peças que eu faço são as onças pantaneiras, sou conhecido como Cleber das onças e meu carro chefe no meu ateliê são as onças. Eu faço desde miniaturas até em concreto, tamanho natural, e já cheguei a fazer peças gigantes como capivaras, tamanduás, bem maior que o natural, e nosso trabalho é conhecido em todo o território nacional e também na Europa, nosso trabalho é bem visto”.

Cleber agradece o apoio da Fundação de Cultura no fomento ao artesanato sul-mato-grossense.

“E tudo isso tem acontecido através da Fundação de Cultura, que ela leva para as Feiras Nacionais, para onde a gente comercializa as peças, tem Rodada de Negócios onde a gente tem o contato direto com o lojista, e tudo isso tem nos ajudado muito no crescimento do nosso artesanato, na venda, na distribuição das peças pelo Brasil afora, e a Fundação também tem levado mestres artesãos para fazer oficinas, demonstrações, a Fundação de Cultura ajuda muito o artesão, o artista, a levar seus trabalhos”, frisa, completando.

“O artesanato para mim hoje é um estilo de vida. Eu não sei o que é viver sem o artesanato, ele me proporcionou muitas coisas boas e até hoje, então eu não sei o que é viver sem o artesanato na minha vida. E hoje, nesta trajetória de 30 anos, chegar a ter a carteirinha de Mestre Artesão e ser homenageado na Semana do Artesão para mim isso é muito gratificante ter essa trajetória reconhecida. A gente fica muito feliz e honrado por ter o trabalho reconhecido aqui no Estado e ser homenageado pela Fundação de Cultura, para mim isso é muito gratificante”.

Outra homenageada, Cláudia Castelão tem sua história com o artesanato contada por meio da Flor de Xaraés.

“A minha história, eu sou psicopedagoga de formação, trabalhava na área, mas sempre tive meu pé no artesanato, sempre fui apaixonada pela arte. Mas eu queria através do meu trabalho contar um pouco da história do sul-mato-grossense. Eu sou paulistana mas adotei este Estado como meu, foi aqui que eu cresci, que eu criei raízes, e a minha família se criou, então eu queria contar um pouco dessa história através da minha arte. Foi quando por volta do ano 2000 eu conheci uma lenda da Flor Pantaneira e nesta lenda conta que a natureza, para poder provar a força deste amor, o amor pantaneiro, ela criou uma flor com três elementos, terra, ar e água, onde ela pegou resistência da madeira, a suavidade de uma brisa e as pétalas foram moldadas pelas águas pantaneiras. E essa história que eu fiquei apaixonada e fui saber mais um pouco dela, e que na minha pesquisa eu percebi que é uma referência sobre as flores perenes do nosso cerrado e pantanal sul-mato-grossense”.

Não foi fácil no começo, pois o objetivo era criar uma arte com a preocupação de preservação do meio ambiente.

“Eu inspirada nessa história eu falei vou retratar essa história através da minha arte, pensei em criar uma flor de madeira. Eu junto com minha família criei uma engenhoca para poder laminar a madeira. A Flor de Xaraés já nasceu com essa preocupação de preservação do meio ambiente, eu fui pesquisar uma madeira que atendesse a isso, que fosse uma madeira de plantio, de reaproveitamento. E aí foi mediante essa pesquisa, essa criação da engenhoca, que surgiram as primeiras flores de Xaraés. E a partir daí, já são mais de vinte anos de caminhada, a gente tem a grata satisfação de poder ter representado o Estado em muitas situações, em Feiras Nacionais, Internacionais, ser convidada em algumas exposições como a exposição da ONU em sua sede em Nova York, como também na Casa Mostra Brasil, em Londres, por ocasião das Olimpíadas, na Expo Milão que é a maior feira de sustentabilidade em todo o mundo, a Flor de Xaraés foi uma das selecionadas no Brasil representando a Região Centro-Oeste”, diz, continuando em seguida.

“Foram muitas experiências gratificantes, mas o melhor de tudo é poder levar a nossa história, porque quando uma Flor de Xaraés é exportada, ou quando ela está em uma Feira Nacional, ou quando ela é adquirida nos espaços em aeroportos ou lojas de produtos artesanais de referência, ela não é só uma flor de madeira, ela leva a história do povo sul-mato-grossense, e é isso que é gratificante. Chegou numa ocasião que entre a paixão pela educação e a paixão pela arte, a paixão pela arte gritou mais forte e hoje eu vivo do artesanato, eu trabalho com essa gratidão de poder hoje representar o Estado lá fora divulgando a nossa história e cultura”.

Olinda Virgílio, homenageada em memória, morava na aldeia Alves de Barros, município de Porto Murtinho (Tribo Indígena Kadiwéu). Morreu aos 65 anos. Começou a ter contato com o artesanato desde criança, mas profissionalmente aos 15 anos de idade.

Além de artesã, Olinda foi colaboradora de pesquisas, entre elas, a de Raquel Duran, Jaime Siqueira e outros. Seu forte era as cerâmicas Kadiwéu, mas também produzia cestos e toalha de mesas e desenhos nas camisetas.

 

Na cerâmica Kadiwéu, são os padrões geométricos, abstratos, usados principalmente na pintura decorativa e o estilo figurativo, na qual geralmente há intenção de retratar algum acontecimento importante para a tribo.

Vanda Pires, filha da Olinda, conta que sua mãe foi sua grande companheira.

“Para mim é muito especial este momento, que eu posso contar para vocês quem era minha mãe, ela deixou muitas coisas, mas o que ficou para nós que a gente quer muito velar e continuar por ela é o artesanato. Com 14 anos a avó Baianinha Pinto, a mãe do pai dela, mas também com a mãe dela, que é a Joana da Silva, e assim ela começou a produzir suas cerâmicas. Ela fez parte da pesquisa do antropólogo Jaime Garcia Siqueira Jr., ela foi companheira de muitos daqueles que representam o nosso povo, o povo indígena, e lutou pelos seus direitos, não só o artesanato ao qual ela se dedicou mas também a coragem. Ela gostava muito de compartilhar aquilo que ela adquiria, o sonho dela ela viu sendo realizado”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha chega a Rio Verde neste domingo com Sócios Band e Érika Espíndola

Com entrada gratuita, o evento traz duas atrações para agitar o público: o pop e o blues da Sócios Band e a MPB de Érika Espíndola.

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Neste domingo (1º de dezembro), o projeto Som da Concha levará música e cultura para a Praça das Américas, em Rio Verde de Mato Grosso, a partir das 18 horas. Com entrada gratuita, o evento traz duas atrações para agitar o público: o pop e o blues da Sócios Band e a MPB de Érika Espíndola.

Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha tem como objetivo valorizar e divulgar a música sul-mato-grossense. Em 2024, o projeto amplia seu alcance, levando apresentações gratuitas para além da capital, alcançando o interior do estado.

Sócios Band

A Sócios Band é um expoente no cenário do pop e do blues em Mato Grosso do Sul e no Brasil. O quinteto reúne músicos de expressão nacional, como o contrabaixista Serginho Lima e o baterista Daniel Magela. O som marcante da guitarra fica sob responsabilidade de Davi Galvão, enquanto Pedro Fernandes, o mais jovem do grupo, se destaca no teclado com sua habilidade singular. A banda é completada pela voz rouca e impactante de Nath Barros, que confere uma identidade forte às apresentações.

O grupo se caracteriza pela versatilidade, transitando entre gêneros como pop, rock, blues e ritmos brasileiros. Seu repertório é composto por músicas autorais e releituras de sucessos conhecidos, apresentadas com arranjos inovadores e temperos rítmicos que refletem a técnica e o equilíbrio musical de seus integrantes.

Entre as produções autorais da banda está a música Não me Provoque, composta por Jerry Espíndola, disponível em plataformas digitais. Reconhecida como uma renovação no gênero pop blues, a Sócios Band planeja o lançamento de novos trabalhos e turnês, com promessas de inovação e muita energia nos palcos.

Com apresentações que mesclam releituras personalizadas de músicas brasileiras e internacionais, além de canções autorais, o grupo proporciona shows envolventes, cheios de energia e qualidade sonora que conquistam o público.

Érika Espíndola

Érika Espíndola, acompanhada por Flávio Bernardo, traz ao palco o show mS², sequência do espetáculo ANU. O projeto combina repertório autoral e homenagens a artistas sul-mato-grossenses, como Geraldo Espíndola e Begèt de Lucena, celebrando a riqueza musical do Estado.

O espetáculo narra a história de uma cantora alienígena que, após ser abduzida e retornar à Terra, se encanta pelas belezas naturais e musicais de Mato Grosso do Sul. Em mS², Érika conhece Flávio, que a apresenta a um universo novo de experiências humanas. Os dois personagens vivem uma história de amor que os leva a explorar sentimentos universais como saudade (Palavras Erradas, do Bando do Velho Jack), amor (O Acaso, de Ju Souc) e desejo (Cavalo do Rei, de Érika Espíndola).

“Essa história, baseada em fatos reais, serve como pano de fundo para homenagear alguns dos artistas locais que admiramos”, explica Érika. Segundo Flávio, a ideia de criar o disco surgiu durante a pandemia, após a realização de uma live temática com canções de artistas de Mato Grosso do Sul. “A aceitação do público foi extremamente positiva”, completa.

No palco, Érika (voz) e Flávio (violão) são acompanhados por Zé Fiuza (percussão) e Yuirê Campos (contrabaixo). A sintonia do grupo, que trabalha junto há anos, garante uma performance natural, precisa e envolvente. Além da música, o espetáculo impressiona pelo figurino transfuturista assinado pelo estilista sul-mato-grossense Fábio Maurício, que mistura tecnologia e elementos naturais, criando um ambiente visual imersivo para o público.

Serviço 

Som da Concha em Rio Verde de Mato Grosso, com Sócios Band e Érika Espíndola

Data: domingo, 1º de dezembro de 2024
Horário: a partir das 18h
Local: Praça das Américas – Av. Barão do Rio Branco, 191-305 – Centro, Rio Verde de Mato Grosso (MS)
Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha apresenta Jacqueline Costa e Coletivo 8 na Concha Acústica Helena Meirelles

Com entrada gratuita, o show, inicialmente agendado para 3 de novembro, foi adiado devido ao mau tempo.

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O projeto Som da Concha promete encantar mais uma vez o público de Campo Grande no próximo domingo (1º), com uma apresentação da cantora Jacqueline Costa e do Coletivo 8. O evento acontece na Concha Acústica Helena Meirelles, localizada no Parque das Nações Indígenas, a partir das 18 horas. Com entrada gratuita, o show, inicialmente agendado para 3 de novembro, foi adiado devido ao mau tempo.

Lançado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha tem como objetivo principal promover a música sul-mato-grossense. Este ano, pela primeira vez, o projeto expandiu suas apresentações para cidades do interior do estado, reafirmando seu compromisso com a valorização da cultura regional.

Jacqueline Costa

A cantora e compositora Jacqueline Costa traz ao palco o espetáculo “Desenho em Aquarela”, uma mostra de seu trabalho autoral, que transita entre MPB, pop e R&B. Nascida em Corumbá e criada em Campo Grande, Jacqueline começou sua trajetória artística se apresentando em bares e eventos locais. Suas músicas carregam uma sensibilidade que aborda temas cotidianos e emocionais, conectando-se ao público de forma autêntica.

Em 2014, Jacqueline lançou seu primeiro álbum autoral, apoiado pelo FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul). Entre as faixas de destaque estão “Esperando em MS”, “Chuva de Amor” e “Fiz uma Lista”, amplamente reconhecidas nas plataformas de streaming. No mesmo ano, venceu o 22º FUC (Festival Universitário da Canção), organizado pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), consolidando-se como uma das vozes mais promissoras do estado.

A artista também participou de programas de televisão regionais e apresentou o espetáculo “Intimista” no projeto CenaSom, da FCMS, onde misturou canções autorais e interpretações de clássicos nacionais e internacionais. Em 2023, Jacqueline integrou o projeto “O Canto Delas”, que celebra o protagonismo feminino na música.

Coletivo 8

Com uma proposta inovadora e sensível, o Coletivo 8 apresenta a performance “A Mulher Que Comeu a Maçã”, que simboliza o despertar de uma nova consciência feminina. Formado por mulheres musicistas e compositoras, o grupo reflete a força da intelectualidade e da ousadia femininas em um cenário musical tradicionalmente dominado por homens.

Sob a direção artística de Sofia Basso e direção musical de Letícia Dias, o coletivo conta nesta edição com as participações de Jool Azul e Ju Souc. O repertório reúne composições autorais das integrantes, destacando influências diversas e promovendo uma mensagem de empoderamento e liberdade de expressão feminina.

O espetáculo “A Mulher Que Comeu a Maçã” utiliza o mito do fruto proibido como metáfora para questionar papéis sociais impostos às mulheres, celebrando a criatividade, a força e a autonomia feminina.

Serviço

Som da Concha com Jacqueline Costa e Coletivo 8
Data: domingo, 1º de dezembro de 2024
Horário: 18h
Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas (entrada pela Rua Antônio Maria Coelho, 5655 – Carandá Bosque – Campo Grande/MS)
Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Dudu Nobre encerra edição de 2024 do MS ao Vivo com samba e celebração à Consciência Negra

As nove edições do MS ao Vivo realizadas em 2024 chegaram a um público total de mais de 100 mil pessoas.

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O MS ao Vivo deste domingo (24) foi uma celebração ao Mês da Consciência Negra, com show especial de Dudu Nobre e com abertura dos artistas Dovalle, Dany Cristinne e Silveira, na apresentação do Pérolas Negras. Em homenagem ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, o evento ocorreu no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, com entrada gratuita.

O evento é uma realização do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e do Sesc-MS (Serviço Social do Comércio de Mato Grosso do Sul).

A atração principal, o cantor e compositor Dudu Nobre, consagrado mestre do cavaquinho e autor de sambas-enredo que conquistaram o Brasil, já esteve várias vezes em Campo Grande e adora a cidade.

“O meu show de hoje é um mix, a gente vai fazer uma lembrança desses 25 anos como cantor, prestando homenagem aos grandes nomes do samba e da MPB também, a gente tem que relembrar as músicas que a gente gravou que foram temas de novela, músicas de abertura de seriado, CDs de samba-enredo, músicas que eu escrevi como compositor, são mais de 300 músicas já gravadas, a gente tenta fazer um pequeno apanhado desses 40 anos de samba e 25 anos como cantor”.

O cantor e compositor considera o projeto MS ao Vivo super importante. “Além da preocupação com a saúde, educação, os governos também têm que ter esta preocupação com o social, o social é muito importante até para poder fortalecer a educação e a saúde. Você traz esse divertimento, as pessoas têm essa oportunidade de curtir este momento de lazer, quando você tem esta oportunidade de ver um show de graça num lugar tão bonito como esse parque é lindo demais. Eu fico muito feliz de poder, junto com outros grandes artistas nacionais, poder estar aqui fazendo parte deste evento”.

Abrindo o evento, o espetáculo Pérolas Negras apresentou um encontro entre a música preta brasileira e a cultura sul-mato-grossense. Liderado pelos artistas Dovalle, Silveira e Dany Cristinne, o show transita pela tradição do samba e pelos grooves contemporâneos, reverenciando as raízes e influências que moldaram a música brasileira.

Dovalle fez um show voltado para o Soul Music, que é um dos ritmos que acompanham a sua trajetória como artista. “Preparamos um material para mostrar justamente estas diferenças dentro das vozes que cada um tem, das possibilidades que a gente alcança e das pesquisas sonoras sobre as composições, trazendo as músicas autorais”.

Para o artista, abrir o show do Dudu Nobre no MS ao Vivo é uma honra muito grande. “Dudu Nobre está nas nossas vidas, não só pelas músicas com as quais ele se destacou no mercado musical, mas pelo grande instrumentista, o músico exímio que ele é, todas as participações nas composições nos interessa muito e nos coloca no lugar de admiradores deste artista maravilhoso. É uma honra fazer parte deste show. Este evento é com certeza um caminho pra gente firmar a cultura sul-mato-grossense e elevar a um nível maior e melhor. Esse palco nos dá a possibilidade de vivência, experiência, e traz uma melhoria para nossa caminhada como artista”.

A cantora Dany Cristinne trouxe muito pop para o palco do MS ao Vivo. “Este show é uma mistura de estilos, serão três artistas completamente diferentes. Eu sou do pop e eu fiz questão de trazer o meu pop com as minhas músicas para as pessoas. Participar do MS ao Vivo é uma oportunidade gigantesca que vão ter muitas pessoas aqui que ainda não conhecem o meu trabalho, é uma oportunidade de mostrar para que eu vim, mostrar o pop de MS na voz negra feminina. Toda a minha parte vai ser autoral, e no final a gente vai cantar três músicas juntos, cada um num estilo diferente”.

O músico Silveira trouxe muita diversidade de estilos musicais. “A gente vai cantar vários ‘brasis’, várias versões desse nosso Brasil com estilos musicais característicos daqui da nossa terra e de vários pontos do Brasil. Pra gente, eu falo por todos os cantores que vão abrir o show hoje, é muito importante fomentar a cena autoral daqui da nossa cidade, do nosso Estado, porque fortalece muito a cultura. A gente entende que existe esta necessidade de criar as visões que nós temos da nossa região, e é um privilégio enorme abrir um show com o Dudu Nobre, dividindo o palco com pessoas maravilhosas. O MS ao Vivo é um projeto que precisa ter longa duração, é muito interessante ver essa diversidade, a gente vê tantos estilos pisando no palco no mesmo dia e a recepção das pessoas é muito boa, é um projeto totalmente importante para nosso estado”.

O diretor-presidente da FCMS, Eduardo Mendes, afirmou que o projeto vai continuar no ano que vem. “O MS ao Vivo é um sucesso, é um projeto que deu certo, nove edições este ano, já tinha começado o ano passado no meio do ano, a perspectiva é de continuarmos durante todo o governo do Eduardo Riedel, que acreditou neste projeto, a Setesc também, e a Fundação de Cultura colocou ele em prática. A gente aprendeu muito entre erros e acertos, e agora é um evento muito bem visualizado, onde os artistas já começam a procurar a Fundação de Cultura para se apresentar. É um grande sucesso e com certeza teremos a edição 2025”.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, afirmou que o projeto MS ao Vivo foi uma grande retomada do Governo do Estado, que oportuniza para toda a população de forma gratuita shows de extrema qualidade.

“A gente está muito feliz de concluir mais um ano, nessa parceria com o Sesc, esta ação muito bem organizada pela Fundação de Cultura de mato Grosso do Sul. A gente está muito feliz. É muito bacana estar fechando o ano com o Dudu Nobre, no Mês da Consciência Negra, valorizando e celebrando esta data tão importante. Certamente ano que vem teremos grandes novidades”.

No meio do público, Luiz Felipe Vieira, que trabalha com gestão de pessoas no Sesc, disse que o MS ao Vivo é um projeto que Campo Grande precisa ter, que trai público, pessoas de todas as idades. “A cidade precisa de eventos como esse, que fazem falta. Já fui a alguns shows do Dudu Nobre aqui em Campo Grande e em outros lugares, e vim aqui para prestigiar o show dele”.

Ana Paula Lima Batista, analista judiciária, acha o MS ao Vivo um projeto maravilhoso. “É uma oportunidade de ver os artistas e tudo de graça. Eu sou do Rio de Janeiro, estou morando aqui por conta do trabalho, e lá a gente não tem um projeto como esse, para mim é uma novidade, estou adorando”.

João Arthur Bertozi Dutra, motorista de aplicativo, considera o MS ao Vivo uma iniciativa fantástica por fomentar a cultura na cidade. “A população de Campo Grande merece eventos que enriquecem culturalmente a cidade. Quem vem de fora sente falta de shows, e isso ajuda o crescimento cultural. Conheço o Dudu Nobre pessoalmente; estive na cidade dele, no Rio de Janeiro, na semana passada. Gosto muito da música A Grande Família, que marcou minha infância. Achei incrível o show dos artistas regionais. O Pantanal é rico em talentos, e essa iniciativa da Secretaria de Cultura valoriza muito esses artistas”.

As nove edições do MS ao Vivo realizadas em 2024 chegaram a um público total de mais de 100 mil pessoas. Para 2025, as expectativas são de novos grandes shows ao longo do ano, mantendo o acesso gratuito da população à cultura.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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