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Brasil deve lançar em novembro aliança global contra fome e pobreza

Agenda é prioritária para o governo durante a presidência do G20

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Ao fim dos três dias da primeira reunião técnica virtual da Força-Tarefa do G20 (Grupo dos Vinte) para o estabelecimento de uma aliança global contra a fome e a pobreza, o Brasil começa a estruturar uma proposta para mobilizar recursos financeiros, além de esforços internacionais para enfrentamento destes dois problemas.

A previsão da força-tarefa é que a aliança global seja lançada oficialmente na cúpula de chefes de Estado e de Governo do G20, em novembro, no Rio de Janeiro, sob a presidência rotativa do Brasil do fórum internacional que reúne as maiores economias do mundo, além da União Africana e União Europeia.

Em entrevista coletiva à imprensa da Casa do G20, em Brasília, nesta sexta-feira (23), o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Renato Godinho (à direita na foto), afirmou que essa agenda é prioritária para o governo brasileiro durante a presidência do G20.

“Lembro que o presidente Lula, no dia em que foi eleito, antes mesmo de tomar posse, em seu discurso anunciou que adotava o compromisso não só de voltar a acabar com a fome no Brasil, mas, também, de levar essa luta para o mundo, estabelecendo essa aliança global contra a fome a pobreza”, destacou Godinho.

Pilares

A aliança global estará baseada em três bases: institucional, de conhecimento técnico e financeira.

No pilar financeiro, a proposta é que países desenvolvidos, fundos doadores tradicionais e inovadores também se comprometam a trabalhar em prol dos países em desenvolvimento na implementação de ações contra a fome e a pobreza.

No pilar institucional, os países se comprometem com essa implementação das políticas consideradas prioritárias. Já no pilar técnico, a intenção é aproveitar os conhecimentos existentes a partir das políticas públicas que foram elaboradas em âmbito internacional, em comitês de segurança alimentar, por exemplo.

Nesse sentido, Renato Godinho explicou que serão reunidas as experiências exitosas de diversos países e recomendações de políticas públicas e tecnologias sociais para redução da fome e da pobreza no mundo, respeitando as particularidades de cada país.

No caso brasileiro, os técnicos citaram programas sociais como o Bolsa Família, de Alimentação Escolar (Pnae), Bolsa Verde e o plano Brasil Sem Fome, de ações transversais do governo federal em variados segmentos.

O coordenador-geral de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Saulo Ceolin, acrescentou: “Teremos que fazer a montagem de uma cesta humanista de políticas que devem ser implementadas pelos países, que já tenham sido experimentadas por países, como o Brasil e outros que já tiveram políticas bem-sucedidas para combate à fome e a pobreza.”

Saulo Ceolin ressaltou que as nações terão autonomia para escolher e implementar as políticas mais adequadas e adaptá-las a seus territórios.

Renato Godinho apontou que a adesão dos países é voluntária e cada um decidirá como implementar as políticas propostas, conforme a própria realidade. “A aliança global não tenta impor uma gama de políticas a ninguém, não tenta fazer centralmente uma priorização do que aquele país precisa. Mas tenta juntar as ferramentas e os recursos para basear decisões sobre o que tentar primeiro, depois, o que faz mais sentido naquela realidade e como será adaptado no momento da implementação.”

Estudos internacionais

Nos três dias desta primeira reunião por videoconferência, a coordenação brasileira da força-tarefa contabilizou a participação de, ao menos, 200 representantes de todas as delegações dos países-membros do G20, de nações convidadas e integrantes de organismos internacionais.

Após o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, participar da abertura dos trabalhos da força-tarefa, na quarta-feira (20), foram apresentados quatro relatórios elaborados por organizações internacionais presentes no encontro, a pedido do Brasil. Entre elas, o Banco Mundial, a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a Organização Mundial de Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Entre os temas debatidos pela força-tarefa estão: formas de aumentar sustentavelmente a produção de alimentos, o aumento da resiliência dos países e formas de combater a pobreza. “As próprias agências apresentaram os documentos e houve uma discussão entre países sobre os resultados. Essa discussão vai servir para formatarmos o que o que virá ser a aliança global”, afirmou Ceolin.

Agenda

De acordo com o cronograma de reuniões do G20, a força-tarefa para o estabelecimento de uma aliança global contra a fome e a pobreza deve apresentar uma proposta mais estruturada do documento de adesão dos países desenvolvidos em reunião ministerial do G20, em julho.

Até novembro, a coordenação tentará encontrar parceiros dentro da composição de membros e empresários do grupo e até além das fronteiras do G20, para financiarem e cooperarem de diversos modos para a implementação de políticas nos países em desenvolvimento.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Prefeitura distribui 2 mil quilos de alimentos para entidades assistenciais

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Alimentos da agricultura familiar estão sendo entregues a 11 entidades assistenciais de Dourados. Foto: Semaf

A Prefeitura de Dourados, com o apoio do Governo Federal no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), garantiu a distribuição de 2 mil quilos de alimentos para entidades assistenciais cadastradas pelo município. A entrega teve início na semana passada e prossegue esta semana para 11 entidades que atuam com públicos que vão de crianças a idosos. A ação reforça a segurança alimentar e valoriza a agricultura familiar local.

Entre os itens adquiridos dos pequenos agricultores de Dourados estão verduras, legumes e frutas, produtos essenciais na alimentação das entidades beneficiadas: Ceia, Lar Santa Rita, AAGD, Pestalozzi, Ação Cristã, Apae, Casa da Criança Feliz, Lar do Idoso, Lar Ebenezer, Residência Inclusiva e Toca de Assis.

A distribuição foi organizada pela Secretaria Municipal de Agricultura Familiar. “A agricultura familiar desempenha um papel fundamental na alimentação da população e é essencial para a segurança alimentar e nutricional”, ressalta o secretário Bruno Cesar Ponti. “E o fomento à alimentação saudável contribui para a sustentabilidade ambiental, fortalece a economia local, preserva as tradições culturais e auxilia no apoio a instituições que atendem pessoas em situações de vulnerabilidade”, completa.

O prefeito Marçal Filho reforçou o compromisso da gestão em ampliar o apoio ao PAA para atender ao maior público de beneficiados. Por ser o segundo maior município do estado, estar próximo à fronteira e ter a maior reserva indígena urbana do país, Marçal lembra que Dourados tem particularidades que faz as secretarias municipais terem um olhar mais atento para atender os diferentes públicos nos mais diferentes atendimentos sociais.

Para o prefeito, a iniciativa e o apoio a entidades assistenciais e a comunidades vulneráveis reafirma o compromisso das esferas governamentais com a segurança alimentar e o fortalecimento da produção rural, promovendo sustento digno para os agricultores familiares e levando alimento de qualidade às pessoas que mais precisam.

Com assessoria.

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Câmara e Prefeitura reforçam proteção à mulher diante de 238 casos de violência doméstica

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Vereadores receberam os coordenadores Ana Carolina Prates e Luiz Carlos Calado.Fotos: Valdenir Rodrigues/CMD
Diante do alarmante número de 238 casos de violência doméstica e um feminicídio registrados apenas nos primeiros meses de 2025, a cidade de Dourados intensificará as ações de conscientização e fortalecimento da rede de enfrentamento durante o Mês da Mulher. A estratégia foi definida na última quarta-feira (18) durante reunião na Câmara de Vereadores, onde representantes do Legislativo e da Prefeitura discutiram medidas para ampliar a proteção e o apoio às vítimas de violência.

Participaram do encontro a presidente do Legislativo, vereadora Liandra Brambilla (PSDB), o vice-presidente Inspetor Cabral (PSD), e a vereadora Karla Gomes (Podemos), procuradora da Mulher na Câmara. Pela Prefeitura, estiveram presentes a coordenadora municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Ana Carolina Prates, e o coordenador de Direitos Humanos e Cidadania, Luiz Carlos Calado.

A presidente Liandra Brambilla enfatizou a necessidade de levar informação para os bairros e distritos do município, garantindo que mulheres em situação de vulnerabilidade conheçam seus direitos e os mecanismos de proteção previstos na Lei Maria da Penha. “A violência doméstica não se resume à agressão física. Ela também é psicológica, patrimonial, sexual e moral. Muitas mulheres sofrem caladas por desconhecerem que estão sendo vítimas”, revelou Liandra.

A parlamentar também destacou que Dourados apresenta o mais alto índice de feminicídio no interior do Estado no período de 2015 a 2025. “Nos últimos 10 anos, foram 31 feminicídios registrados no município e mais de 15 mil ocorrências de violência doméstica. Somente em 2025, já são 238 casos de agressão. Isso é inaceitável. Precisamos agir com urgência para proteger nossas mulheres e evitar que mais vidas sejam perdidas”, alertou.

Liandra também mencionou recentes casos de feminicídio no Estado, como o brutal assassinato de Juliana Dominguez, morta a golpes de foice em Dourados; Vanessa Ricarte, esfaqueada pelo ex-noivo em Campo Grande; e Karina Corin, de 29 anos, assassinada em Caarapó. “Como mulher, fico estarrecida com tanta violência e tanto sangue derramado. Precisamos reforçar os mecanismos de proteção e garantir que as vítimas possam recomeçar suas vidas longe de seus agressores”, afirmou.

A vereadora Karla Gomes destacou o papel da Procuradoria da Mulher e da Sala Rosa na Câmara, serviços que oferecem atendimento e orientação às vítimas. “Nosso objetivo é ampliar os atendimentos e reforçar as campanhas de conscientização, garantindo que nenhuma mulher fique sem apoio. Vamos atuar em parceria com a Prefeitura para fortalecer essa rede de proteção”, disse.

Ana Carolina Prates, coordenadora da Mulher, ressaltou que diversos setores da administração municipal estarão envolvidos na programação do Mês da Mulher. “A mobilização envolverá órgãos públicos e entidades da sociedade civil para ampliar os serviços e melhorar os atendimentos, principalmente na área de saúde da mulher”, explicou.

Luiz Carlos Calado, coordenador de Direitos Humanos e Cidadania, adiantou que a Prefeitura está finalizando a elaboração da programação oficial e que em breve anunciará as ações que serão realizadas em parceria com a Câmara Municipal. “O combate à violência contra a mulher é uma responsabilidade coletiva, e nosso papel é garantir que as vítimas tenham amparo, segurança e acesso à justiça”, concluiu.

A programação do Mês da Mulher incluirá palestras, campanhas educativas e atendimentos especializados para mulheres em situação de violência, reforçando o compromisso do poder público com a segurança e dignidade das douradenses.

Fonte:Assessoria/CMD

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Ana Paula prestigia formatura do Programa Mulheres Mil do IFMS

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Vereadora Ana Paula participou da entrega de certificados do projeto Mulheres Mil (Foto: Assessoria/CMD)
A Câmara Municipal de Dourados recebeu, nesta quarta-feira (19), a formatura do Programa Mulheres Mil, oferecido pelo IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), em parceria com o Governo Federal. O evento celebrou a conclusão dos cursos e o empoderamento das mulheres participantes.

A vereadora Ana Paula (Republicano) marcou presença, cumprimentando as formandas e autoridades, e expressando seu apoio à iniciativa. Ela reconheceu o esforço das mulheres que “abdicaram, certamente, de seu tempo, de sua família e filhos e dos afazeres domésticos” para investir em sua qualificação.

O Programa Mulheres Mil tem como objetivo oferecer qualificação profissional, elevar a autoestima e promover a autoconfiança das mulheres, impulsionando a inclusão social e a igualdade de oportunidades. Ao proporcionar acesso à educação profissional e qualificação, o programa desempenha um papel crucial na reintegração econômica e social das participantes. A formatura foi um momento de celebração do impacto positivo do curso na vida das formandas, que compartilharam suas experiências e conquistas.

A cerimônia contou com a participação de diversas autoridades, entre eles a reitora do IFMS, professora Elaine Borges Monteiro Cassiano, o diretor geral do campus do IFMS, professor Ricardo Augusto Lins do Nascimento, a coordenadora geral do programa Mulheres Mil, Simone Estigarribia de Lima, e o pró-reitor de Extensão do IFMS, Anderson Martins Correa. Também estiveram presentes a coordenadora do curso de Assistente Administrativo, Michelly Borbosa Chamorro Moraes, a diretora de ensino e pesquisa e extensão do Campus Dourados, professora Cristiane Regina Winck Hortelan, o diretor de administração do Campus Dourados, Danilo Sanches Dantas e o paraninfo das formandas do curso, professor Jackson Alves da Costa.

Fonte:Assessoria/CMD

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