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Assistência Social

SAS amplia cursos de geração de renda e planeja capacitar 3,5 mil pessoas este ano

A meta em 2024 é qualificar 3,5 mil em cursos da área da beleza, culinária e artesanato.

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Disputados pelos usuários de Cras e moradores das sete regiões da Capital, os cursos e oficinas de geração de renda promovidos pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social (SAS), terão sua grade ampliada este ano com novidades nas áreas de culinária e artesanato.

De acordo com a gerente de Trabalho e Ações de Cidadania, Mirian Varella, a partir de abril, uma parceria entre a SAS e o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), vai levar aos usuários das unidades, cursos de artesanato em fibras naturais (taboa e/ou bananeira), artesanato em palha de milho, conserva de frutas e conservas de hortaliças.

“A ideia é oferecer o maior número possível de capacitações que possam ampliar as oportunidades para as pessoas terem uma renda extra. Queremos fomentar o empreendedorismo”, ressaltou Mirian.

No ano passado, a Gerência de Trabalho e Ações de Cidadania realizou 57 cursos e 55 oficinas, capacitando e certificando 3.345 pessoas. A meta em 2024 é qualificar 3,5 mil em cursos da área da beleza, culinária e artesanato.

Os cursos de design de sobrancelhas, manicure e pedicure já tiveram início nos Cras Canguru e Los Angeles, com média de 20 a 40 alunos.

Participando pela primeira vez de uma capacitação no Cras Los Angeles, Lorena Riquelme Pereira aprovou a primeira aula. “Achei ótimo, a professora é muito paciente e estou gostando muito”, contou a dona de casa, que pretende investir na área da beleza com o curso de manicure.

Empolgada com a oportunidade de começar o ano aprendendo uma nova profissão, Regina Mateus da Silva elogiou a estrutura do curso de design de sobrancelhas e o profissionalismo da professora Rosana Casa Grande. “Está sendo uma chance de ouro. Já tinha feito o de manicure, mas não consegui adquirir o material após o curso. Agora me preparei um ano para este e vou seguir em frente porque quero investir nessa área. Até já fiz a sobrancelha da minha filha e todo mundo adorou”, comemorou.

Sugestões

Ainda neste primeiro semestre, além das novidades, os Cras e CCI’s irão oferecer as oficinas tradicionais de customização em patch aplique, bordado em chinelo, um dos mais concorridos, amigurumi e crochê em barbante.

De acordo com Mirian Varella, para decidir a grade de cursos e oficinas ofertados, os profissionais da gerência buscam sugestão dos usuários para ir ao encontro das necessidades de famílias que necessitam aumentar a renda. “Nosso público é formado principalmente por mulheres, responsáveis por suas famílias, que estejam inscritas no Cadastro Único, que recebem benefícios de transferência de renda e que procuram novos conhecimentos ou aperfeiçoamento para o aumento da renda familiar ou mesmo a conquista de um emprego”, disse.

As aulas são gratuitas, assim como todo material disponibilizado em sala e o objetivo é garantir a integração dos usuários da assistência social ao mundo do trabalho por meio de ações voltadas à superação das vulnerabilidades sociais, por isso a equipe da GTAC sempre busca parcerias para a realização dos cursos, como ocorreu em 2023 com o curso de Tapete de Nozinho, realizado junto com o FAC, que também foi parceiro no curso de Ovos de Páscoa e o de manicure, junto com a Secretaria da Juventude.

Além de ser uma oportunidade de geração de renda para as famílias, as capacitações são organizadas em um ambiente acolhedor, que incentiva o empoderamento dos participantes, reforçando as qualidades dos alunos, já que muitas vezes o usuário chega fragilizado ao Cras, como ressalta a coordenadora do Cras Canguru, Marcia da Silva.

Para conquistar as alunas, a estratégia é o fortalecimento mútuo. “Montamos um grupo de WhatsApp onde conversamos e trocamos mensagens carinhosas e de apoio. É um tipo de autoajuda. Sempre falo sobre a perspectiva de crescimento que elas têm a partir da capacitação. O sucesso deste primeiro curso do ano está sendo tão grande que elas já pediram outros”, revelou Márcia.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Assistência Social

Dourados realiza a 15ª Conferência Municipal de Assistência Social

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Conferência de Assistência Social reúne mais de 200 pessoas, entre delegados, convidados e observadores. Divulgação/Assecom

Desde ontem (03/), está sendo realizada, no anfiteatro do Bloco 10 da Unigran, a 15ª Conferência Municipal de Assistência Social de Dourados, que reúne mais de 200 participantes, entre delegados, convidados ou observadores.

Com o tema “20 anos do SUAS: construção, proteção social e resistência”, o evento discute políticas públicas e fortalece a participação popular na definição de propostas para a área. Delegados têm direito a voz e voto, enquanto convidados e observadores podem contribuir com debates. A Conferência segue até o início da tarde desta sexta-feira (04).

As discussões da conferência estão organizadas em torno de cinco eixos estratégicos, alinhados aoII Plano Decenal do SUAS, o Sistema Único de Assistência Social. Entre os temas em pauta estão a universalização do acesso aos serviços, com equidade e respeito à diversidade; o aperfeiçoamento da gestão e a valorização dos trabalhadores; a integração de benefícios e serviços para ampliar a inclusão social; o fortalecimento da gestão democrática e da transparência; e a busca por um financiamento sustentável e equitativopara o sistema.

As propostas aprovadas nesta conferência municipal serão consolidadas e enviadas para a etapa estadual, que ocorrerá entre 11 de agosto e 17 de outubro de 2025. O processo participativo, iniciado nas cidades, segue então para a Conferência Nacional em Brasília, de 6 a 9 de dezembro, quando serão estabelecidas as diretrizes que orientarão as políticas do SUAS em todo o país.

O presidente do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) de Dourados, Ruan Jacob Bianchi Aguiar, afirmou que a conferência reforça a resistência do SUAS diante dos desafios e retrocessos dos últimos dez anos. “Trabalhadores do sistema, tanto do setor governamental quanto das organizações da sociedade civil, seguem na luta pela garantia dos direitos sociais”, diz ele. “Lidamos com vidas humanas e mantemos a esperança de uma transformação social efetiva, capaz de melhorar a qualidade de vida da população”, completou.

A conferência municipal de Dourados foi organizada pelo Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Unigran, OAB 4ª Subseção de Dourados e Itaporã, Centro de Integração do Adolescente “Dom Alberto” (Ceia), Ação Familiar Cristã, Instituto Fuzzyi e Uniasselvi.

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Assistência Social

Dourados discute políticas públicas para refugiados, migrantes e apátridas

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Reunião do comitê municipal vai discutir política de atendimento a refugiados e migrantes. Divulgação

A Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) começa, na segunda-feira, dia 9 de junho, a discutir políticas públicas para aprimorar o atendimento a refugiados, migrantes e apátridas que vivem no município. A primeira reunião ordinária do Comitê Municipal para Refugiados, Migrantes e Apátridas será às 8 horas, no auditório do Creas – Rua João Pedro Gordim, nº 55, Vila Santa Catarina.

Nesta primeira reunião, serão tratadas as demandas iniciais para consolidação do Comitê como a definição da mesa diretora e elaboração do regimento interno, para dar inicio à definição de prioridades para o aprimoramento das políticas públicas locais para o segmento.

O Comitê local foi instituído por meio do Decreto nº 246 de 09 de maio de 2025, sob a coordenação geral da Secretaria de Assistência Social e tem como objetivo principal realizar diagnóstico municipal e estabelecer parâmetros de coleta e análise dos dados para subsidiar elaboração do Plano Municipal de Políticas para Migrantes, Refugiados Apátridas.

Também são objetivos, a articulação da rede intersetorial na promoção de políticas públicas, para atendimento das demandas dos migrantes refugiados, promovendo acesso e acolhida nos serviços ofertados nas áreas de saúde, habitação, educação, assistência social, cultura, esporte, lazer, trabalho e renda; e, ainda, viabilizar a pactuação do Plano Municipal de Políticas para Migrantes, Refugiados Apátridas.

A secretária municipal de Assistência Social, Shirley Flores Zarpelon considera que a criação do Comitê vem ao encontro das metas de certificação do MigraCidades, bem como da Conferência MigraCidades, realizada em outubro do ano passado. “O Comitê é um importante dispositivo para a estruturação e fortalecimento da Política Municipal de Atendimento ao Refugiado, Migrante a Apátrida no nosso município, envolvendo segmentos governamentais e sociedade civil”, afirma.

Ela observa que desde 2019, o crescimento migratório em Dourados, impulsionado pela Operação Acolhida, resultou na chegada de aproximadamente 5.400 venezuelanos ao município. “Hoje, Dourados ocupa o quinto lugar entre os municípios que mais acolheram no país, contudo, há afirmação de que esse número pode ser o dobro, considerando o deslocamento espontâneo, embora não possua um número exato para comprovação”, ressalta, apontando a necessidade da realização de um censo municipal para identificação mais consistente quanto ao número de migrantes residentes em Dourados.

FLUXO MIGRATÓRIO

De acordo com o Observatório de Migrações Internacionais (2024), nos últimos 14 anos, o Brasil vivenciou um expressivo aumento no fluxo migratório, abrangendo ao menos 117 nacionalidades distintas. Impulsionados por crises econômicas, ambientais humanitárias decorrentes de guerras civis em busca de melhores condições sociolaborais, número de solicitações de residência disparou de 345.626, em 2010, para impressionantes 2,3 milhões, em 2024.

Com a crescente diversificação dos fluxos migratórios tem exigido adaptações significativas nas políticas públicas, uma vez que envolve uma ampla gama de indivíduos, incluindo famílias com crianças adolescentes, idosos, pessoas com deficiência aquelas com diferentes identidades de gênero. Diante desse perfil cada vez mais heterogêneo, torna-se essencial que as esferas governamentais federal, estadual e municipal revisem e aprimorem os mecanismos de integração, inclusão social garantia de direitos.

MIGRACIDADES

A Plataforma MigraCidades foi criada para contribuir com a construção e gestão de políticas migratórias de forma qualificada e planejada e, em outubro do ano passado, realizou encontro virtual com representantes de 15 governos estaduais e municipais. No encontro foram debatidos o acesso à saúde, à educação, à assistência social e proteção social e ao mercado de trabalho das pessoas migrantes, além de acesso e acolhimento nos serviços de proteção e combate a violências baseadas em questões de gênero, raça e sexualidade.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre Agência da ONU para as Migrações (OIM) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com apoio da Escola Nacional de Administração Pública.

Com assessoria.

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Assistência Social

Casa da Acolhida opera com capacidade máxima para proteger do frio intenso

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Prefeito Marçal Filho esteve na Casa da Acolhida na manhã mais fria do ano em Dourados – Foto: Assecom

Na manhã mais fria do ano, registrada nesta quinta-feira (29), o prefeito Marçal Filho esteve na Casa da Acolhida Elena Efigênia Pereira, em Dourados, que atualmente funciona com capacidade máxima para proteger do frio intenso aqueles que estão em situação de rua. O espaço abriga 37 pessoas, embora a estrutura tenha sido projetada para receber até 36 acolhidos. “Também estamos percorrendo as ruas durante a noite para entregar cobertores às pessoas que se recusam ao recolhimento à Casa da Acolhida, mas o trabalho realizado neste espaço é indispensável para a proteção daqueles que estão vulneráveis”, enfatizou o prefeito.

Localizada na Rua Jandaia, nº 1765, no Jardim Vista Alegre, região sul da cidade, a Casa da Acolhida é uma instituição pública municipal de acolhimento temporário voltada a adultos e famílias em situação de vulnerabilidade social. Crianças menores de idade só são aceitas acompanhadas pelos pais. O local está sob coordenação da Secretaria Municipal de Assistência Social, que não tem medido esforços para levar proteção aos desassistidos.

Durante a passagem pelo local, Marçal conversou com os acolhidos e elogiou o trabalho humanizado da equipe. Segundo ele, mesmo com o frio intenso, a movimentação na unidade segue constante, com a chegada e saída diária de duas a três pessoas. Caso necessário, a Prefeitura está preparada para criar novas vagas e atender à alta demanda nesse período de frio.

A coordenadora da instituição, Marli Maria Morgenrotti, informou que a maioria dos abrigados é composta por homens vindos de outros estados, principalmente do Paraná e São Paulo. Atualmente, há também uma mulher com três filhos na unidade. A Casa oferece acolhimento por períodos que variam de três dias a até seis meses, dependendo da situação de cada pessoa. “O perfil predominante é de pessoas que já romperam vínculos familiares”, explicou. “Aqui, além do abrigo, recebem refeições diárias como café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar”, ressaltou Marli.

Ela destacou ainda que muitos dos acolhidos desejam fixar residência em Dourados. Nesse sentido, a equipe trabalha para garantir a emissão de documentos, inserção no mercado de trabalho e encaminhamentos sociais, promovendo autonomia para que essas pessoas possam recomeçar suas vidas e conquistar independência.

A Casa da Acolhida tem como missão garantir proteção integral aos usuários, respeitando sua dignidade, promovendo o resgate de vínculos familiares e comunitários e a construção de novos projetos de vida. Além disso, a instituição busca inserir os acolhidos nas políticas públicas municipais, estaduais e federais, oferecendo suporte para sua reintegração social.

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