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Desenvolvimento Econômico

Capital entrega mais de 600 toneladas de adubos para a agricultura familiar

A entrega dos insumos é realizada apenas para produtores que estão com o Cadastro Municipal do Produtor formalizado.

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A Prefeitura de Campo Grande reforça seu compromisso com o desenvolvimento da agricultura familiar ao entregar mais de 600 toneladas de adubo orgânico no último ano. A iniciativa, realizada através da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, visa impulsionar a produção agrícola e promover sustentabilidade.

Intitulado “Adubando Oportunidades”, o projeto integra o Programa “Agro Forte e Sustentável”, cuja finalidade é dinamizar, fortalecer e desenvolver as cadeias produtivas do agronegócio em Campo Grande. Instituído por meio da Lei n. 7.162, de 11 de dezembro de 2023, e publicado em 13 de dezembro de 2023, o programa é parte de uma estratégia ampla da gestão municipal para fomentar a agricultura familiar e garantir o fortalecimento da economia rural.

Proprietário da Chácara Vitória, localizada no Assentamento Sucuri, José Melquíades da Silva, conta que trabalha com citrus e também com manga de qualidade. “Eu trabalho por safra e a Sidagro sempre está aqui conosco apoiando em tudo. Eu só tenho a agradecer todo apoio, sempre temos algum serviço sendo prestado aqui”, diz.

A produtora, Dona Beloni Garbin também agradece. “A Sidagro me dá apoio técnico para eu produzir. Eu produzo berinjela, jiló, abobrinha, quiabo, pimenta, limão, laranja, poncã, mangas, moranga, tomatinho cereja, maxixe, milho-verde e banana. Eu vivo da lavoura. São 3,21 hectares onde planto de tudo”, diz. A compra ainda é garantida pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), além de ela vender para o Mesa Brasil e o Ceasa.

A distribuição dos adubos ainda promove a preservação ambiental e o manejo sustentável dos recursos naturais, já que os adubos são produzidos a partir de restos de sementes forrageiras e de podas de árvores. Ou seja, é dada a destinação correta para esses resíduos orgânicos.

“Com o projeto Adubando Oportunidades conseguimos reaproveitar o que viraria lixo, para transformar em um adubo que garante uma melhor produção para a nossa agricultura familiar, para os nossos assentamentos. Isso só é possível porque hoje temos uma parceria com os empresários do Polo Norte, com o restaurante SESC. Tudo isso gera muito mais produtividade na nossa agricultura familiar, nas nossas hortas urbanas e nos nossos assentamentos”, acrescenta o secretário de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.

A entrega dos insumos é realizada apenas para produtores que estão com o Cadastro Municipal do Produtor formalizado. Para realizar o cadastro é preciso procurar a Secretaria no telefone 4042-0497 ou se dirigir até a sede no endereço Rua Dr. Antônio Alves Arantes, 263 – Chácara Cachoeira.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Desenvolvimento Econômico

Rodadas de negócio e interação entre empresários marcam 5º Fórum do Corredor Bioceânico

A primeira edição da conferência aconteceu em 2023 no 4º Fórum, em Iquique, Chile

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O 5º Fórum de Entes Subnacionais do Corredor Bioceânico de Capricórnio, que aconteceu entre os dias 19, 20 e 21, em Loma Plata, no Paraguai, visou promover a integração, o desenvolvimento sustentável e a investigação de novas oportunidades de investimento. Em paralelo ao evento principal, ocorreu a 2ª edição da conferência empresarial, que trouxe rodadas de negócios e interação entre 45 empresários representantes de todos os países membros.

A primeira edição da conferência aconteceu em 2023 no 4º Fórum, em Iquique, Chile. O encontro apresentou o potencial produtivo do Chaco paraguaio, através das cooperativas Chortitzer, Fernheim e Neuland. Diversas empresas privadas da região e artesãos de Loma Plata, Filadélfia e Mariscal Estigarribia puderam apresentar seus serviços e produtos aos participantes do 5º Fórum.

No campo econômico, o principal objetivo do 5º Fórum de Entes Subnacionais do Corredor Bioceânico, foi promover a integração, o desenvolvimento sustentável e explorar novas oportunidades de investimento. Portanto, o Fórum constituiu uma excelente oportunidade para verificar o andamento dos projetos que compõem a Rota. O evento oficial aconteceu no Centro Cultural Chortitzer em Loma Plata (Paraguai). Já as reuniões temáticas foram realizadas no recinto de exposições da Pioneros del Chaco S.A.

Campo Grande aposta na estratégia de integração cultural e produtiva destacando a magnitude do Corredor Bioceânico. “Esse encontro estabeleceu as bases para um futuro de colaboração e crescimento, onde Campo Grande exercerá um papel de destaque. Considerando que o 6º Fórum será em MS, podemos dizer que o evento foi muito proveitoso, servindo de referência para autoridades e empresários nas mais diversas cadeias produtivas”, afirmou o secretário da Sidagro, Ademar Silva Jr.

A comitiva da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), que representou Campo Grande, também participou de discussões ao lado de representantes do Chile, Argentina e Paraguai, sobre estratégias diplomáticas subnacionais e agendas comerciais e econômicas para o Corredor Bioceânico – uma rota que gera grande expectativa de desenvolvimento nas regiões cortadas pelo empreendimento.

A ministra de Obras Públicas e Comunicações, Claudia Centurión, falou como as obras de infraestrutura estão atraindo investimentos privados para o Paraguai, representando um marco de progresso para todo o Chaco. “A ponte sobre o rio Paraguai será fundamental para atrair empresas multinacionais para a região. O trecho de 220 km que conecta Mariscal Estigarribia a Pozo Hondo, na divisa com Mission la Paz (Argentina), compreende a última parte do complexo viário internacional da Bioceânica no Paraguai”, disse. A obra será executada por quatro consórcios que irão tocar o projeto em duas frentes.

Em um traçado de cerca de 2.400 quilômetros, partindo de Campo Grande, a rota ligará o centro-oeste brasileiro até os mercados da Ásia-Pacífico, passando por Paraguai e Argentina, até chegar aos portos de Antofagasta, Iquique, Mejillones e Tocopilla, no norte do Chile.

Para o gerente de Fomento ao Comércio Exterior, Paulo César Fialho, a principal vocação da região é o agronegócio. “Além de uma produção primária consolidada, já é possível encontrar no Chaco paraguaio investimentos industriais como esmagadora de grãos e de beneficiamento de algodão. Outro ponto de destaque foram as reuniões empresariais, impulsionadas por um setor privado pujante”.

No Paraguai, o percurso tem 532 quilômetros, atravessando o Chaco em três trechos entre a fronteira com o Brasil e os limites territoriais com a Argentina. O primeiro trecho, de 275 quilômetros, de Carmelo Peralta a Loma Plata, já está concluído, enquanto segue em andamento a ligação entre as cidades de Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, no Brasil, com a chamada Ponte da Bioceânica sobre o Rio Paraguai, que atualmente conta com 55% de seu cronograma executado, conforme balanço do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento Econômico

Com Programa de Aquisição de Alimentos, produtor investiu em maquinário e deixou a enxada para trás

O impacto dessa modernização é visível. A produtividade de João aumentou significativamente.

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O pequeno produtor rural João Berlamino personifica a mudança proporcionada pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A iniciativa do governo federal, operacionalizada pelos municípios participantes, como Campo Grande, garante a compra de alimentos produzidos por pequenos produtores e tem alicerçado a transformação da agricultura familiar.

João Berlamino conta que começou a produção na enxada. Hoje, graças ao planejamento que fez com a venda garantida no programa, pode investir em vários equipamentos, fazendo a produção ser mais eficiente e lucrativa. “Comecei plantando meia hectare, hoje eu planto a chácara inteira. Todo ano eu tiro uma parte do que recebo e vou pagando os maquinários que comprei. Tudo que comprei foi com esse dinheiro do programa. Tenho dois tratoritos, plantadeira de plantio direto e de plantio convencional. Eu recebo, vou lá e pago uma parte, depois vou e pago outra parte, e assim vou investindo”, conta.

O impacto dessa modernização é visível. A produtividade de João aumentou significativamente. O que antes ele levava semanas para fazer com a enxada, agora a máquina faz em dias. A colheita é muito mais rápida e ele consegue plantar mais vezes no ano. O aumento da produtividade, também permitiu que Berlamino diversificasse a produção, cultivando uma maior variedade de produtos, além de ampliar a área destinada ao plantio para 10,4 hectares.

Assim como Berlamino, outros 114 produtores, sendo 80 homens e 34 mulheres, participam do programa. Cada produtor vai receber até R$ 7,5 mil, totalizando R$ 865 mil em investimento. Nestes primeiros quinze dias de entrega, 31 toneladas já foram encaminhadas para as famílias inscritas nas entidades assistenciais beneficiadas pelo programa.

Outro benefício destacado por Berlamino são os investimentos promovidos pela Prefeitura de Campo Grande para melhorar a infraestrutura viária e assim apoiar os produtores no transporte e na logística, garantindo mais competitividade. Um segmento definido como prioridade, por exemplo, é o das pontes. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) vem com um trabalho robusto na substituição das pontes de madeira pelas de concreto, visando reduzir os custos com a manutenção.

A conclusão da ponte sobre o córrego Limpo, na estrada CG-040, caminho para os assentamentos Sucuri e Conquista, na região do Aguão, é uma delas. Em parceria com a CEF (Caixa Econômica Federal), foram investidos R$ 792.102,51 na ponte de concreto com 20 metros de comprimento.

“Somos muito gratos à Prefeitura que está dando todo o respaldo para o pessoal do campo. Tínhamos uma ponte, que estava quebrada há muito tempo e agora foi construída uma nova, de concreto. A agricultura depende das estradas e a Prefeitura foi lá e fez”, conclui Berlamino.

Produção

De acordo com dados do PAM 2022 (Produção Agrícola Municipal) divulgados pelo IBGE em setembro do ano passado, de 2021 para 2022, a área plantada no município aumentou em 2,45%, enquanto o valor da produção teve alta nominal de 9,06%. Campo Grande registrou um faturamento bruto da produção agrícola de R$ 1,231 bilhão.

Este valor foi resultado de uma produção de 738.379 toneladas de produtos colhidos em uma área plantada de 161.064 hectares. A combinação única entre o valor bruto da produção, a produção colhida e a área plantada colocam Campo Grande no topo do ranking das capitais brasileiras em termos de rentabilidade na produção agropecuária. Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, Campo Grande possui o 15º maior valor de produção de lavouras temporárias, conforme o estudo divulgado pelo IBGE.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento Econômico

Mais que boas vendas, Festa do Queijo garante a empreendedores de Rochedinho divulgação da própria marca

Realizada anualmente, a festa atrai milhares de visitantes e se consolida como um evento de sucesso em vendas e vitrine para os empreendedores locais.

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O Distrito de Rochedinho já está com quase tudo pronto para a tradicional Festa do Queijo que vai acontecer neste sábado (8), a partir das 16h, na Praça de Rochedinho, localizada na Rua Guia Lopes, s/n. Realizada anualmente, a festa atrai milhares de visitantes e se consolida como um evento de sucesso em vendas e vitrine para os empreendedores locais.

Em sua 7ª edição, a festa leva ao público queijos e uma variedade de produtos, como doces, embutidos e artesanatos. Também está confirmado um espaço de praça de alimentação com as mais diversas guloseimas que vão do cachorro-quente ao churrasco de chão. Haverá ainda uma quadra toda com food trucks com pratos variados e bebidas, como churros, acarajé, drinks e o delicioso chopp pilsen.

Para a empreendedora Alessandra dos Santos, da Pastéis Gomes, a festa é esperada com ansiedade. “Vamos levar nossos tradicionais pastéis. Todo ano colocamos nosso produto à venda e é uma alegria participar desta festa, que dá visibilidade para o Distrito de Rochedinho, mostrando os produtos da região, como o queijo, por exemplo”, afirma.

A empreendedora Andréia Galeano, da barraca Anjo D’Ouro, acredita que o momento é ideal para impulsionar a divulgação dos seus produtos, que são feitos com receita de Minas Gerais. “Quando eu casei, meu marido já fazia queijo. Eu era da cidade e ele era daqui, de Rochedinho. Todo mundo aqui já fazia queijo, mas dos mesmos tipos, então fomos buscar um diferencial. Tenho uma tia que mora em Minas e ela me ensinou a fazer queijo temperado e recheado. Hoje vivemos do queijo, de compotas e geleias artesanais. A Festa do Queijo é muito importante porque pessoas de diversos lugares passam a conhecer o nosso produto”, diz Andréia Galeano.

Já a empreendedora Heloisa Aparecida da Costa, do Apiário Morada do Sol, diz que o evento vem dar oportunidade para ela consolidar seu sonho. “Eu já trabalhava com abelhas há muitos anos em Aral Moreira, faz 7 anos que estou em Rochedinho. Um dia eu sonhei que estava trabalhando com as abelhas, no meio do mato, com o rio no fundo. No outro dia fui atrás de caixas e dos enxames. Me capacitei no Senar/MS e desde então estamos evoluindo na produção”, conta.

A expectativa dos empreendedores é de recorde de público, comprovando a força e a importância da Festa do Queijo no calendário econômico de Rochedinho. O evento acontece neste sábado (8), a partir das 16h, na Praça de Rochedinho, localizada na Rua Guia Lopes, s/n.

A 7ª edição da Festa do Queijo do Distrito de Rochedinho é organizada pelas Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) e pela Subprefeitura de Rochedinho.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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