Nos 122 anos de Campo Grande, o governo do Estado vai promover a revitalização de uma série de espaços culturais da cidade, com o objetivo de resgatar o cenário da música regional, teatro e arte moderna. Entre as obras previstas estão as reformas da Concha Acústica, Marco (Museu de Arte Contemporânea) e Centro Cultural José Octávio Guizzo.
Os investimentos fazem parte do projeto “Retomada MS”, onde o governador Reinaldo Azambuja visa recuperar os setores do turismo e cultura, que foram mais prejudicados durante a pandemia do coronavírus, devido as medidas de restrições das atividades no Estado.
Na Concha Acústica, localizada no Parque das Nações Indígenas, haverá uma reforma no valor de R$ 120 mil para revitalização da parte externa, onde ficam os palcos e arquibancadas. A intenção é tornar o local mais agradável e confortável para o público e àqueles que vão se apresentar.
Expectativa da estreia
A musicista Laís Fujiyama vive a expectativa de fazer sua estreia nos palcos da Concha Acústica. Ela lembra que desde os 15 anos frequenta o local, mas antes ficava na plateia e agora será atração principal. Junto com Nária Santos, elas formam o duo “Femme Lounge”, que foi um dos selecionados para o “Som na Concha 2021”, que fará apresentações virtuais a partir de setembro.
“Aqui vou reviver meus tempos de juventude, fiquei muito feliz quando fui selecionada e será maravilhoso se apresentar neste local, que já passou grandes artistas e instrumentistas. A Concha é um espaço que valoriza o artista regional, que muitas vezes a população não conhece o trabalho”, descreveu Fujiyama.
Laís também comentou sobre a obra de reforma no espaço. “Será muito importante, já que com a estrutura mais adequada dará mais conforto tanto para quem toca, quanto ao público que vem aqui assistir. Esta obra vai tornar a experiência melhor”.
Ela aguarda com expectativa a apresentação no “Som na Concha”, que em função da pandemia terá apenas a equipe de produção, sem a presença do público, no entanto todos os shows serão transmitidas nas redes sociais. “O nosso projeto (Femme Lounge) começou no ano passado, já temos composições autorais e vai ser muito bom nos apresentar neste espaço”.
Retorno dos espetáculos
Outra obra importante será a revitalização do Centro Cultural José Otávio Guizzo e o Teatro Aracy Balabanian, que terá o investimento de R$ 5,5 milhões. Localizado na área central da Capital, além das grandes apresentações, o objetivo é retomar as aulas de dança, teatro e música.
Quem lembra com saudades do espaço é a professora de teatro, Amélia Rocha, que deu aulas no local de 2005 até 2016. “Minha turma era aos sábados das 9h até às 12h, onde se formaram vários atores que hoje são profissionais. Tínhamos apresentações o ano inteiro, com espetáculo final aqui no Teatro”.
Sua história com o Centro Cultural começou na década de 80, quando o espaço foi inaugurado. “Tive o prazer de conhecer a Aracy Balabanian, que veio para estreia do Teatro. Também tínhamos um projeto que trazia vários alunos para conhecer o teatro infantil. O local lotava de estudantes, era uma maravilha”.
Para Amélia a reforma e retorno das atividades será um ganho para toda população e um “sonho realizado” da classe artística. “O Teatro (Aracy Balabanian) faz muita falta, toda a classe (artística) espera ansiosa a volta dos espetáculos, apresentações e oficinas, neste espaço que é especial para o campo-grandense.
Volta das exposições
Neste pacote de benfeitorias para cultura da Capital, o governo do Estado também vai reformar o Museu de Arte Moderna (Marco), com investimento de R$ 130 mil para pintura do local e mais R$ 56.720,00 na troca do telhado da unidade, que precisa de reparação. A intenção é voltar as exposições e retomar projetos antigos, como a vinda de estudantes da rede pública para conhecer as obras de arte.
Quatro anos à frente do Museu, a artista plástica Lúcia Monte Serrat ressaltou que a reforma é fundamental e traz esperança de muitas atividades no espaço. “O Marco é uma grande missão na minha vida. Mesmo já aposentada aceitei este desafio porque antes de ser artista sou uma arte-educadora, acredito no trabalho da cultura junto à educação, na formação das crianças e cidadãos”.
Além das exposições das obras de arte, Lúcia conta que um dos principais desejos é retomar o projeto de trazer as escolas da rede pública e particular para conhecer o espaço. “É tão importante para as crianças, que vão tomando gosto para cultura e arte. Em muitas oficinas os artistas se revelam. Meu sonho é ter um ônibus para buscar estes alunos na rede pública”, revelou.
Ela destaca que antes da pandemia tinha o projeto “Marco vai à escola”, quando selecionava algumas telas e levava para escolas da rede pública. “Existia o risco de tirar a obra do espaço, mas levávamos para as crianças conhecerem”. Para Lúcia depois da reforma o espaço vai retomar sua finalidade. “Já fizemos muitas coisas boas, passamos por este momento complicado (pandemia) e agora temos muita esperança para alavancar as atividades”.
Reunião com Beneficiários do Bolsa Família Reafirma Compromisso com a Comunidade
Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação
A Prefeitura de Porto Murtinho, sob a liderança do prefeito Nelson Cintra, realizou hoje uma reunião com os beneficiários do Programa Bolsa Família dos bairros Matadouro, Salim Cafure e Km 6.
Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação. Durante o encontro, foram abordadas as condicionalidades do programa, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do acompanhamento em áreas como saúde e educação.
Com essa iniciativa, a gestão municipal encerra o ciclo de reuniões de 2024, reafirmando o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas e a promoção do bem-estar das famílias.
Esta foi a primeira das quatro reuniões de acompanhamento programadas para o bimestre, evidenciando o trabalho conjunto entre a Prefeitura, liderada por Nelson Cintra, e a comunidade. Agradecemos a todos os envolvidos nessa importante ação.
O comércio de Dourados passa a funcionar em horário especial de fim de ano a partir de domingo, 1º de dezembro, quando as lojas estarão abertas até 18 horas. O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal e de empregados.
Entre segunda-feira, 2 de dezembro, e 7 de dezembro, o comércio funcionará das 8h às 20h. Já no dia 8, domingo, feriado municipal da padroeira da cidade, Imaculada Conceição, o comércio poderá abrir das 8h às 16h.
Já a partir do dia 9 e prosseguindo até o dia 23, as lojas poderão funcionar das 8h às 22h, com exceção dos sábados, que serão das 8h às 20h e dos domingos, das 9h às 18h.
Na véspera de Natal o comércio funciona das 8h às 18h, fecha no dia 25 e reabre dia 26 em horário normal, das 8h às 18h. No dia 31 o funcionamento será das 8h às 17h.
Aproximadamente 50 indígenas precisaram de atendimento médico após o confronto com policiais do Batalhão de Choque, nessa quarta-feira (27), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Além das duas mulheres encaminhadas para o Hospital da Vida com ferimentos mais graves, uma equipe do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizou atendimento no local durante toda a tarde.
Os atendimentos foram, em maioria, de indígenas que relataram dores e ferimentos causados por balas de borracha. Foram realizados aproximadamente 20 curativos em ferimentos desse tipo, administradas 20 medicações para dor e mal-estar, além de oito aferições de pressão arterial em pessoas hipertensas.
Entre os integrantes da equipe estavam um médico, dois enfermeiros, cinco residentes de saúde indígena e duas acadêmicas de medicina.
Conflito – A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás para desbloquear a MS-156, ocupadas por indígenas. Moradores das Aldeias Bororó e Jaguapiru relatam falta de diálogo e alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de iniciativas governamentais para solucionar o problema, incluindo o fornecimento de água por caminhões-pipa e a perfuração de novos poços.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirma que a ação policial ocorreu após esgotadas as negociações, para garantir direitos constitucionais. O incidente também resultou em ferimentos em 12 policiais e danos a viaturas.