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Desenvolvimento Econômico

Mais de 30% das empresas abertas em MS em 2023 estão em Campo Grande

Em relação ao quantitativo total, Campo Grande atingiu a marca de 121.460 empresas ativas em dezembro, uma alta de 3,49% frente aos 117.368 no mesmo mês de 2022

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A Capital das Oportunidades não para e alavanca a economia do Estado. Das 13.415 empresas abertas em Mato Grosso do Sul no último ano, 4.092 foram em Campo Grande, o que representa 30,50% do total de novos negócios abertos em 2023 em todo o estado.

Em relação ao quantitativo total, Campo Grande atingiu a marca de 121.460 empresas ativas em dezembro, uma alta de 3,49% frente aos 117.368 no mesmo mês de 2022. Este número representa 40,72% do total de empresas constituídas em Mato Grosso do Sul, já que o estado alcançou 298.279 empresas ativas (são consideradas apenas pessoas jurídicas ativas com atividade mercantil, ou seja, com fins lucrativos).

Leonardo Salgado e Bruno Salabastian fazem parte desta estatística. Donos do Bar e Restaurante Copo, aberto em 12 de setembro, eles contam que é desafiador empreender, mas acreditam na Capital das Oportunidades.

“É um investimento desafiador, estamos sendo pioneiros na região, pelo horário, pela ocupação do espaço, mas acreditamos no que foi proposto para a região”, diz Leonardo Salgado.

Bruno Salabastian complementa: vemos a necessidade de suprir essa demanda de consumo noturno no centro, voltado para a cultura e para a arte. E viemos com essa proposta de um bar para atender esse público 30 + que gosta de música, de cultura e também de comer bem.

“Os dados mostram que a gestão está acertando nas iniciativas de fomento ao desenvolvimento econômico. Porque além do recorde de empresas abertas após o período pandêmico chegamos a um nível de pleno emprego, o que significa que estamos vivendo uma economia em constante expansão”, diz Adelaido Vila, secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio.

Se considerar março de 2020, início da pandemia, quando a cidade possuía 103.129 empresas constituídas, o crescimento de empresas ativas na Capital chega a 17,77%, demonstrando a resiliência da economia e o espírito empreendedor do campo-grandense mesmo em cenários de adversidade econômica.

Para mais informações econômicas de Campo Grande acesse o Boletim Econômico da Sidagro (https://www.campogrande.ms.gov.br/sidagro/downloads/). Os boletins foram criados visando disponibilizar informações dos principais indicadores de mercado e informações socioeconômicas, com foco nos números da Capital das Oportunidades.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Desenvolvimento Econômico

Rodadas de negócio e interação entre empresários marcam 5º Fórum do Corredor Bioceânico

A primeira edição da conferência aconteceu em 2023 no 4º Fórum, em Iquique, Chile

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O 5º Fórum de Entes Subnacionais do Corredor Bioceânico de Capricórnio, que aconteceu entre os dias 19, 20 e 21, em Loma Plata, no Paraguai, visou promover a integração, o desenvolvimento sustentável e a investigação de novas oportunidades de investimento. Em paralelo ao evento principal, ocorreu a 2ª edição da conferência empresarial, que trouxe rodadas de negócios e interação entre 45 empresários representantes de todos os países membros.

A primeira edição da conferência aconteceu em 2023 no 4º Fórum, em Iquique, Chile. O encontro apresentou o potencial produtivo do Chaco paraguaio, através das cooperativas Chortitzer, Fernheim e Neuland. Diversas empresas privadas da região e artesãos de Loma Plata, Filadélfia e Mariscal Estigarribia puderam apresentar seus serviços e produtos aos participantes do 5º Fórum.

No campo econômico, o principal objetivo do 5º Fórum de Entes Subnacionais do Corredor Bioceânico, foi promover a integração, o desenvolvimento sustentável e explorar novas oportunidades de investimento. Portanto, o Fórum constituiu uma excelente oportunidade para verificar o andamento dos projetos que compõem a Rota. O evento oficial aconteceu no Centro Cultural Chortitzer em Loma Plata (Paraguai). Já as reuniões temáticas foram realizadas no recinto de exposições da Pioneros del Chaco S.A.

Campo Grande aposta na estratégia de integração cultural e produtiva destacando a magnitude do Corredor Bioceânico. “Esse encontro estabeleceu as bases para um futuro de colaboração e crescimento, onde Campo Grande exercerá um papel de destaque. Considerando que o 6º Fórum será em MS, podemos dizer que o evento foi muito proveitoso, servindo de referência para autoridades e empresários nas mais diversas cadeias produtivas”, afirmou o secretário da Sidagro, Ademar Silva Jr.

A comitiva da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), que representou Campo Grande, também participou de discussões ao lado de representantes do Chile, Argentina e Paraguai, sobre estratégias diplomáticas subnacionais e agendas comerciais e econômicas para o Corredor Bioceânico – uma rota que gera grande expectativa de desenvolvimento nas regiões cortadas pelo empreendimento.

A ministra de Obras Públicas e Comunicações, Claudia Centurión, falou como as obras de infraestrutura estão atraindo investimentos privados para o Paraguai, representando um marco de progresso para todo o Chaco. “A ponte sobre o rio Paraguai será fundamental para atrair empresas multinacionais para a região. O trecho de 220 km que conecta Mariscal Estigarribia a Pozo Hondo, na divisa com Mission la Paz (Argentina), compreende a última parte do complexo viário internacional da Bioceânica no Paraguai”, disse. A obra será executada por quatro consórcios que irão tocar o projeto em duas frentes.

Em um traçado de cerca de 2.400 quilômetros, partindo de Campo Grande, a rota ligará o centro-oeste brasileiro até os mercados da Ásia-Pacífico, passando por Paraguai e Argentina, até chegar aos portos de Antofagasta, Iquique, Mejillones e Tocopilla, no norte do Chile.

Para o gerente de Fomento ao Comércio Exterior, Paulo César Fialho, a principal vocação da região é o agronegócio. “Além de uma produção primária consolidada, já é possível encontrar no Chaco paraguaio investimentos industriais como esmagadora de grãos e de beneficiamento de algodão. Outro ponto de destaque foram as reuniões empresariais, impulsionadas por um setor privado pujante”.

No Paraguai, o percurso tem 532 quilômetros, atravessando o Chaco em três trechos entre a fronteira com o Brasil e os limites territoriais com a Argentina. O primeiro trecho, de 275 quilômetros, de Carmelo Peralta a Loma Plata, já está concluído, enquanto segue em andamento a ligação entre as cidades de Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, no Brasil, com a chamada Ponte da Bioceânica sobre o Rio Paraguai, que atualmente conta com 55% de seu cronograma executado, conforme balanço do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento Econômico

Com Programa de Aquisição de Alimentos, produtor investiu em maquinário e deixou a enxada para trás

O impacto dessa modernização é visível. A produtividade de João aumentou significativamente.

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O pequeno produtor rural João Berlamino personifica a mudança proporcionada pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A iniciativa do governo federal, operacionalizada pelos municípios participantes, como Campo Grande, garante a compra de alimentos produzidos por pequenos produtores e tem alicerçado a transformação da agricultura familiar.

João Berlamino conta que começou a produção na enxada. Hoje, graças ao planejamento que fez com a venda garantida no programa, pode investir em vários equipamentos, fazendo a produção ser mais eficiente e lucrativa. “Comecei plantando meia hectare, hoje eu planto a chácara inteira. Todo ano eu tiro uma parte do que recebo e vou pagando os maquinários que comprei. Tudo que comprei foi com esse dinheiro do programa. Tenho dois tratoritos, plantadeira de plantio direto e de plantio convencional. Eu recebo, vou lá e pago uma parte, depois vou e pago outra parte, e assim vou investindo”, conta.

O impacto dessa modernização é visível. A produtividade de João aumentou significativamente. O que antes ele levava semanas para fazer com a enxada, agora a máquina faz em dias. A colheita é muito mais rápida e ele consegue plantar mais vezes no ano. O aumento da produtividade, também permitiu que Berlamino diversificasse a produção, cultivando uma maior variedade de produtos, além de ampliar a área destinada ao plantio para 10,4 hectares.

Assim como Berlamino, outros 114 produtores, sendo 80 homens e 34 mulheres, participam do programa. Cada produtor vai receber até R$ 7,5 mil, totalizando R$ 865 mil em investimento. Nestes primeiros quinze dias de entrega, 31 toneladas já foram encaminhadas para as famílias inscritas nas entidades assistenciais beneficiadas pelo programa.

Outro benefício destacado por Berlamino são os investimentos promovidos pela Prefeitura de Campo Grande para melhorar a infraestrutura viária e assim apoiar os produtores no transporte e na logística, garantindo mais competitividade. Um segmento definido como prioridade, por exemplo, é o das pontes. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) vem com um trabalho robusto na substituição das pontes de madeira pelas de concreto, visando reduzir os custos com a manutenção.

A conclusão da ponte sobre o córrego Limpo, na estrada CG-040, caminho para os assentamentos Sucuri e Conquista, na região do Aguão, é uma delas. Em parceria com a CEF (Caixa Econômica Federal), foram investidos R$ 792.102,51 na ponte de concreto com 20 metros de comprimento.

“Somos muito gratos à Prefeitura que está dando todo o respaldo para o pessoal do campo. Tínhamos uma ponte, que estava quebrada há muito tempo e agora foi construída uma nova, de concreto. A agricultura depende das estradas e a Prefeitura foi lá e fez”, conclui Berlamino.

Produção

De acordo com dados do PAM 2022 (Produção Agrícola Municipal) divulgados pelo IBGE em setembro do ano passado, de 2021 para 2022, a área plantada no município aumentou em 2,45%, enquanto o valor da produção teve alta nominal de 9,06%. Campo Grande registrou um faturamento bruto da produção agrícola de R$ 1,231 bilhão.

Este valor foi resultado de uma produção de 738.379 toneladas de produtos colhidos em uma área plantada de 161.064 hectares. A combinação única entre o valor bruto da produção, a produção colhida e a área plantada colocam Campo Grande no topo do ranking das capitais brasileiras em termos de rentabilidade na produção agropecuária. Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, Campo Grande possui o 15º maior valor de produção de lavouras temporárias, conforme o estudo divulgado pelo IBGE.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento Econômico

Mais que boas vendas, Festa do Queijo garante a empreendedores de Rochedinho divulgação da própria marca

Realizada anualmente, a festa atrai milhares de visitantes e se consolida como um evento de sucesso em vendas e vitrine para os empreendedores locais.

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O Distrito de Rochedinho já está com quase tudo pronto para a tradicional Festa do Queijo que vai acontecer neste sábado (8), a partir das 16h, na Praça de Rochedinho, localizada na Rua Guia Lopes, s/n. Realizada anualmente, a festa atrai milhares de visitantes e se consolida como um evento de sucesso em vendas e vitrine para os empreendedores locais.

Em sua 7ª edição, a festa leva ao público queijos e uma variedade de produtos, como doces, embutidos e artesanatos. Também está confirmado um espaço de praça de alimentação com as mais diversas guloseimas que vão do cachorro-quente ao churrasco de chão. Haverá ainda uma quadra toda com food trucks com pratos variados e bebidas, como churros, acarajé, drinks e o delicioso chopp pilsen.

Para a empreendedora Alessandra dos Santos, da Pastéis Gomes, a festa é esperada com ansiedade. “Vamos levar nossos tradicionais pastéis. Todo ano colocamos nosso produto à venda e é uma alegria participar desta festa, que dá visibilidade para o Distrito de Rochedinho, mostrando os produtos da região, como o queijo, por exemplo”, afirma.

A empreendedora Andréia Galeano, da barraca Anjo D’Ouro, acredita que o momento é ideal para impulsionar a divulgação dos seus produtos, que são feitos com receita de Minas Gerais. “Quando eu casei, meu marido já fazia queijo. Eu era da cidade e ele era daqui, de Rochedinho. Todo mundo aqui já fazia queijo, mas dos mesmos tipos, então fomos buscar um diferencial. Tenho uma tia que mora em Minas e ela me ensinou a fazer queijo temperado e recheado. Hoje vivemos do queijo, de compotas e geleias artesanais. A Festa do Queijo é muito importante porque pessoas de diversos lugares passam a conhecer o nosso produto”, diz Andréia Galeano.

Já a empreendedora Heloisa Aparecida da Costa, do Apiário Morada do Sol, diz que o evento vem dar oportunidade para ela consolidar seu sonho. “Eu já trabalhava com abelhas há muitos anos em Aral Moreira, faz 7 anos que estou em Rochedinho. Um dia eu sonhei que estava trabalhando com as abelhas, no meio do mato, com o rio no fundo. No outro dia fui atrás de caixas e dos enxames. Me capacitei no Senar/MS e desde então estamos evoluindo na produção”, conta.

A expectativa dos empreendedores é de recorde de público, comprovando a força e a importância da Festa do Queijo no calendário econômico de Rochedinho. O evento acontece neste sábado (8), a partir das 16h, na Praça de Rochedinho, localizada na Rua Guia Lopes, s/n.

A 7ª edição da Festa do Queijo do Distrito de Rochedinho é organizada pelas Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur) e pela Subprefeitura de Rochedinho.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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