A primeira Secretaria de Estado de Cidadania, com dedicação exclusiva à pauta, nasce em Mato Grosso do Sul no dia 2 de janeiro de 2024, quando a palavra Cidadania deixa o dicionário para fazer parte da vida de cada sul-mato-grossense.
O “C” que antes ficava ao lado do Turismo, Esporte e Cultura agora tem protagonismo, com orçamento próprio para fortalecer as políticas públicas já existentes e criar novas que alcancem todos os recortes sociais de Mato Grosso do Sul.
Somos Cidadania
Em números, a SEC (Secretaria de Estado da Cidadania) trabalha para todos os 2 milhões 757 mil sul-mato-grossenses, conforme dados do Censo de 2022, incluindo mulheres, pessoas idosas, com deficiência, população LGBTQIA+, negra, quilombola, cigana, povos de terreiro, indígenas e juventude.
Como diz a titular da SEC, Viviane Luiza, “a cidadania é pensar o todo, e não apenas uma faixa exclusiva da sociedade”. Isso porque, para além dos recortes sociais da pasta, a Cidadania também atua nos assuntos comunitários, atendendo a todos os cidadãos, independentemente de idade, classe social, raça, etnia, religião, identidade de gênero, orientação sexual e ter ou não uma deficiência.
“A Cidadania saiu do dicionário para efetivar as políticas públicas, dando continuidade à gestão que nós já vínhamos fazendo em 2023. Quando a gente olha o que é cidadania, no seu significado, é a garantia dos direitos e dos deveres, mas não é só isso. É olhar para os recortes sociais e entender o que é uma promoção da igualdade de gênero, o que é a promoção da igualdade racial que a gente discute tanto, fala tanto, mas como se faz isso na prática? Como que nós podemos olhar a periferia e trazê-la para dentro do Governo do Estado?” questiona Viviane Luiza.
Respeitando as especificidades do Estado, a Cidadania segue atuando de dentro para fora, não ficando restrita aos gabinetes e escritórios, e sim vivenciando as práticas da população atendida para entender as demandas e promover, de fato, os direitos.
Subsecretarias
Para a subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Cristiane Sant’Anna, a criação da SEC é um momento de celebração, e de ressaltar a prioridade da Cidadania quanto à pauta das mulheres.
“Com as oito subsecretarias em uma pasta só vamos trabalhar muito mais a transversalidade, porque nós sabemos quão diversas as mulheres são. Nós temos mulheres negras em MS, mulheres da comunidade LGBTQIA+, ribeirinhas, mulheres idosas, com deficiência, mulheres jovens. Acredito que agora nós conseguimos estar cada vez mais perto das necessidades de toda essa diversidade”, descreve Cristiane.
Participando ativamente da construção das políticas públicas federais na pauta da pessoa idosa, a pasta voltada ao tema encara o protagonismo da Cidadania como uma forma de se aproximar ainda mais do cidadão sul-mato-grossense.
“Com a Secretaria de Estado da Cidadania todo o nosso trabalho é potencializado, além de ter o acesso aos municípios e a toda população dentro do território do Estado facilitado”, destaca a subsecretária de Políticas Públicas para Pessoas Idosas, Zirleide Barbosa.
No ano em que a Consciência Negra se torna um feriado nacional em todo o País, a Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial comemora, mais uma vez, a autonomia alcançada.
“Na Cidadania, teremos um maior protagonismo para fazer a transversalidade com os outros setores do Governo, e então, evidenciar as políticas públicas. Quando a gente fala da promoção da igualdade racial, nós estamos falando de toda a população negra. Então, ter essa identificação, de onde vir para buscar a questão dos seus direitos, é muito importante, além de provocar para que o Governo do Estado realize as políticas públicas em diferentes localidades onde essa população negra está inserida, seja na educação, seja no mercado de trabalho, na saúde”, vibra a subsecretária Vânia Lúcia Baptista Duarte.
Falando pela juventude, o professor e subsecretário da pasta, Jessé Fragoso da Cruz, destaca que a criação da Secretaria dá a possibilidade de atuar com mais efetividade. “Vamos olhar para cada especificidade com maior profundidade sobre como as propostas vão desaguar na vida dos cidadãos sul-mato-grossenses. Ter a SEC nos dá a chance de sair de um campo mais superficial e adentrar para que a gente consiga dialogar com os cidadãos e desenvolver políticas de formas mais assertivas”.
Para o subsecretário de Políticas Públicas para a População LGBTQIA+, Vagner Campos, a conquista da Secretaria da Cidadania demonstra o empenho do Governo em criar uma política permanente.
“Criar a Secretaria da Cidadania é dizer, como o nosso governador Eduardo Riedel sempre afirma, incluir todas as pessoas. E todas as oito subsecretarias estão envolvidas na dinâmica e na construção de políticas públicas que tenham impacto na vida da população, e aqui não é só uma política de governo, é uma política de Estado que está começando agora, mas que a gente possa efetivamente construir para sempre, para frente”.
Subsecretária de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Telma Nantes de Matos classifica como visionária a ação do Governo do Estado em criar uma secretaria que alinhe propostas para todas as pessoas. “Realmente é um governo que não deixa ninguém para trás quando cria uma Secretaria de Cidadania, que é a concretização de todos os direitos, de todas as políticas públicas, e principalmente quando contempla os nossos eixos temáticos das nossas subsecretarias”, destaca.
À frente da pasta de Assuntos Comunitários, o subsecretário Jairo Luiz da Silva, explica que a Cidadania toma para si todos os equipamentos e produção feita para a partir de agora conseguir políticas públicas mais efetivas. “A construção que se iniciou agora vai acelerar e pavimentar o caminho da cidadania de uma forma mais eficaz, mais contundente, com o objetivo de atingir todos os cidadãos”.
Fazendo história
Durante a posse da secretária de Estado da Cidadania, realizada no auditório da Governadoria no último dia 3 de janeiro, o governador em exercício, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, reforçou o pioneirismo de Mato Grosso do Sul em criar a primeira secretaria de dedicação exclusiva à Cidadania.
“A Cidadania traz as pessoas para participar da discussão, do processo de desenvolvimento, não apenas como eleitor, mas como cidadão de fato e de direito pertencente à sociedade. Então as políticas públicas desenvolvidas dentro desta Secretaria, no eixo das oito subsecretarias, por si só já justificam a criação dessa pasta tão importante que tem a função de coordenar todas essas políticas voltadas para o cidadão e voltadas para os princípios da cidadania”, explicou.
Em sua fala, Barbosinha enfatizou que ao encaminhar o projeto de lei da criação da SEC à Assembleia Legislativa, em dezembro de 2023, o Governo do Estado ressalta o papel da Cidadania como emancipador.
“Nós temos a Secretaria de Assistência Social, que é extremamente importante, e é o braço do Estado no atendimento aos mais necessitados, mas a Cidadania gera a emancipação. Quando nós falamos em um Estado próspero, inclusivo, verde e digital, o pressuposto básico de toda essa estruturação é não deixar ninguém para trás, e a criação da Secretaria de Cidadania veio exatamente ao encontro dessa aspiração”, exemplifica Barbosinha.
Para o governador em exercício, a SEC terá mais mobilidade para buscar recursos e parcerias em Brasília, além de contar com um orçamento do Estado, de R$ 11 milhões para 2024. “Acredito que com a Secretária da Cidadania a gente possa fazer com que efetivamente, não seja apenas um discurso, mas seja uma prática inclusiva de que ninguém seja deixado para trás. Que essa secretaria seja a porta de entrada dessas pessoas que aspiram à busca pela cidadania”, resume.
Secretária da Cidadania
Graduada em História pela Universidade Católica Tom Cusco, mestre do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Local da UCDB, e PhD em Antropologia na Universidade de Manitoba, no Canadá, Viviane foi pesquisadora do Museu de Etnografia de Viena, em conexão com três projetos relacionados com a etnografia do Brasil, além de ter participação como co autora no livro Mário Baldi, fotógrafo austríaco entre índios brasileiros.
Com atuação no Museu Dom Bosco como conservadora da seção de etnologia, Viviane Luiza traz na bagagem a inovação na interculturalidade, na comunicação com os povos indígenas, trabalhando há 20 anos com as comunidades indígenas, além de ser idealizadora do projeto Centros Culturais nas Comunidades e assessora para as Associações Indígenas de Fomento da Economia nas comunidades de Mato Grosso do Sul.
Para além dos títulos acadêmicos, é por essa narrativa que Viviane Luiza se descreve ao se apresentar à população sul-mato-grossense. “Cria” do Rouxinóis, a antropóloga cresceu no conjunto de Campo Grande, região da qual tem muito orgulho de pertencer:
“Para se tornar um cidadão, a gente precisa de conhecimento, a gente precisa de acesso, a gente precisa ocupar espaço. Eu morava na Rua Édio Guimarães, estudava na Escola Estadual Maria de Lourdes Toledo Areias, e é uma imensa satisfação saber que há a possibilidade da periferia também assumir os outros espaços. O estudo pode te abrir tantas portas, e eu sou prova-viva de que é possível a gente sonhar e abrir espaços para as outras pessoas, principalmente da periferia, das comunidades indígenas, dos quilombos, e também acreditar que é possível um mundo melhor”.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul mantém parcerias com a Marinha do Brasil, para execução de projetos em diferentes áreas, beneficiando a população.
Para manter e expandir a atuação conjunta, o governador, Eduardo Riedel, recebeu hoje (23), o contra-almirante Alexandre Amendoeira Nunes, que no dia 3 de maio vai assumir o comando do 6º Distrito Naval em Ladário.
“Temos parcerias com o Estado, que vamos continuar e aumentar. Uma das frentes de cooperação é na parte de combate a incêndios florestais no Pantanal e formação de brigadistas. Além de atendimento médico e social para as comunidades ribeirinhas, e ainda evacuação médica com uso de aeronaves”, explicou o almirante Amendoeira.
O atual comandante do 6º Distrito Naval, vice-almirante Iunis Távora Said, também participou do encontro esta tarde, em Campo Grande.
Em dezembro do ano passado, o Governo do Estado por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), formalizou cooperação, com a Marinha, para o desenvolvimento de ações vinculadas ao Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada) que visa proporcionar mais qualidade de vida e melhores cuidados com a saúde da população ribeirinha em Mato Grosso do Sul.
A ação atende as comunidades ribeirinhas das regiões de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho, com diagnóstico e monitoramento (de vírus em circulação). O projeto também ocorre em parceria com a Fiocruz Minas para melhorar a qualidade de vida e realizar o monitoramento genômico da população ribeirinha do Rio Paraguai.
O projeto, que tem duração de 5 anos, começou no dia 25 de novembro do ano passado na rota entre Ladário e Porto Murtinho. Já em fevereiro, o projeto chegou a Cáceres (MT), e a previsão é de que até o fim do mês chegue a capital mato-grossense, Cuiabá.
Também em dezembro de 2023, outra cooperação entre o Estado e a Marinha, possibilitou a realização de operações de evacuação aeromédicas.
Outra frente de trabalho do Estado, com o apoio da Marinha do Brasil, é na área científica. O intercâmbio técnico-científico e cultural entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 6° Distrito Naval, tem como objetivo incrementar os conhecimentos e trocas de informações, desenvolver programas e projetos de pesquisa – marítima e fluvial, das águas interiores e da biodiversidade local e nacional.
O acordo busca ainda a colaboração entre as partes com a finalidade de fomentar a realização de ações e projetos de pesquisa com pesquisadores vinculados ao Bioparque e a Marinha do Brasil, apoiados nos pilares econômico, social e ambiental.
No fim do ano passado, pesquisadores do maior aquário de água doce do mundo realizaram uma expedição pelo bioma Pantanal a bordo do navio Agência Escola Flutuante (AgEFlut) “Esperança do Pantanal”, da Marinha do Brasil. A parceria entre as Forças Armadas e o Bioparque oportunizou ao grupo de estudiosos do Bioparque Pantanal, UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e UNB (Universidade de Brasília) desbravarem locais de difícil acesso no Rio Paraguai e Paraguai-Mirim.
Durante cinco dias o grupo conheceu o bioma único e fascinante, com várias características que o distinguem de outros ecossistemas, o que possibilitou a coleta de animais e plantas para objetos de pesquisa e povoamento dos tanques do Bioparque.
Povo das Águas atende moradores da região do Baixo Pantanal a partir hoje (22)
Dois servidores do Instituto de Identificação Gonçalo Pereira – MS vão participar da ação do Povo das Águas na região do Baixo Pantanal para a elaboração de RG.
A Prefeitura de Corumbá, por meio do Programa Social Povo das Águas, atende de 22 a 27 de abril aos ribeirinhos da região do Baixo Pantanal. A ação é coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.
Os serviços terão início na segunda, dia 22, com atendimentos aos moradores da região do Formigueiro e Volta Grande, das 14h às 17 horas, na Casa da Dona Fátima. Na terça-feira, 23, os atendimentos serão prestados no Porto da Manga, das 08h às 12 horas.
No quarta, 24 de abril, será atendida a comunidade de Porto Esperança, na Escola Municipal de Porto Esperança, das 08h às 12 horas. A quinta-feira, dia 25, reserva ações para a comunidade de Forte Coimbra, também das 08h às 12 horas, na Escola Ludovina Portocarrero.
Na sexta-feira, 26 de abril, das 08h às 13 horas, a equipe estará no Hotel Pesqueiro da Odila assistindo aos ribeirinhos do Porto Morrinho.
Dois servidores do Instituto de Identificação Gonçalo Pereira – MS vão participar da ação do Povo das Águas na região do Baixo Pantanal para a elaboração de RG. Para a emissão da Carteira de Identidade, os interessados devem apresentar certidão de nascimento original.
O Povo das Águas também contará com a presença de servidores do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e do Ministério da Pesca, que farão atendimentos informativos, cadastramento, carteirinha de pesca e regularização documental das famílias ribeirinhas. Servidores da Defensoria Pública da União (DPU) vão integrar a Ação oferecendo atendimentos jurídicos, informativos, encaminhamentos e abertura de processos judiciais.
Povo das Águas
O Programa Social Povo das Águas atende famílias que residem em regiões de difícil acesso do Pantanal corumbaense com ações médicas, odontológicas, sociais, assistenciais, educacionais e de fomento a pequenas produções.
A primeira edição do Perifeirarte de 2024 estreou na fronteira, ao som de música e teatro. O evento que reúne formação de líderes comunitários, cidadania e arte termina no palco da feira livre dos municípios, para provar que a cultura é democrática.
Idealizado pelo subsecretário de Políticas Públicas para Assuntos Comunitários, Jairo Luiz Silva, o Perifeirarte une periferia e arte para incentivar o trabalho das associações de bairro em todos os municípios de Mato Grosso do Sul.
“Chegamos até o município trazendo um curso de formação de lideranças comunitárias, aquelas voluntárias e também os líderes formais, e encerramos fazendo um grande caldo cultural na feira livre no sábado”, sintetiza Jairo.
A formação foi realizada no auditório da Prefeitura de Ponta Porã entre os dias 11 e 12 de abril, e reuniu dezenas de lideranças comunitárias, além da população que se interessa em trabalhar pela comunidade, com apoio do Município, da Fundação de Cultura do Estado e do projeto municipal “Fronteira Criativa”.
Para a primeira-dama da cidade de Ponta Porã, Paula Consalter Campos, a iniciativa fortalece o papel do líder comunitário.
“Foi uma virada de chave na mentalidade de muitas lideranças comunitárias. É importante que a gente construa soluções para o município a partir da visão de cada cidadão, e aí a importância de trazer formação e conhecimento, porque ninguém melhor do que as lideranças conhecem a realidade da sua comunidade”, afirma Paula.
Diretor de Relações Públicas da Associação de Moradores do Jardim Planalto, de Ponta Porã, Marcelo André diz que o Perifeirarte é uma maneira didática de explicar para as lideranças comunitárias a função da associação de moradores.
“Que é a base das políticas públicas, porque dali sai o para-choque das defesas das causas sociais de toda uma população. Então, o Governo do Estado – através da Subsecretaria – trazer estes assuntos nos faz acreditar que entidades de classe, a base e a população em geral, primariamente representada pelas associações de moradores, pode reviver, florescer, e mostrar que podemos sim fazer inclusão social e formar bons cidadãos”, enfatiza. Marcelo.
Dentro da programação, os líderes comunitários receberam formação sobre cidadania, cooperativismo e associativismo, além de tirar dúvidas a respeito da regularização junto ao cartório, e serviços que a população dos bairros mais carecem, como atendimento do INSS.
Presidente da Associação de Moradores do Grande Marabaia, Selino Mergarejo diz que aprendeu muito, e que pretende levar a lição para o bairro. “O que achei mais interessante foi o cartório explicar como está a situação das associações. A minha, por exemplo, está fácil de resolver”, diz sobre a regularização.
Para o presidente da cooperativa do assentamento Itamaraty, Márcio David, são em momentos como estes que ele pode aprender para exercer cada vez melhor o papel de líder comunitário.
“É de extrema importância dois temas, o INSS, a aposentadoria, de saber mexer com essa parte digital e também o Conselho Comunitário de Segurança, que mostra qual é o papel da comunidade na segurança pública”, completa.
Coordenadora da Praça Ernandes Vilanova, Elvia Rodrigues compartilha que adora trabalhar pela comunidade, e que há cinco anos lidera a feira de artesanato na região. “O que eu amei é que logo na primeira aula, o curso já deu um norte pra gente poder passar pra comunidade, coisas que a gente nem sonhava que existia. E eu falo, não precisa você ser o presidente do bairro para participar, basta querer fazer pela comunidade”, resume.
Dentre os temas abordados também esteve a importância dos Conselhos Comunitários de Segurança nos Municípios de Mato Grosso do Sul.
“Passei a experiência falando da importância do conselho na melhoria da segurança pública. É importante termos conselheiros e cidadãos atuando diretamente com as polícias, porque isso possibilita uma atuação mais objetiva nos problemas de cada bairro”, coloca o coordenador estadual do Conselho, Giancarlo Corrêa Miranda.