fbpx
Connect with us

Economia

MS recebeu R$ 309 milhões em taxas de compensação da mineração nos últimos anos

Estado arrecadou com o CFEM – Compensação Financeira de Exploração Mineral, R$ 309 milhões  (divididos em: União, Estados e Municípios).

Publicado

on

Mato Grosso do Sul, conhecido por sua rica biodiversidade, é destaque também entre os grandes produtores de minérios do Brasil. Tanto, que o Estado é o sétimo maior contribuinte do Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) no Brasil.  Com o aumento da extração de ferro e manganês, em Corumbá e Ladário, através das empresas MCR, Vetria, MPP e A3 Mineração, nos  últimos cinco anos, o Estado arrecadou com o CFEM – Compensação Financeira de Exploração Mineral, R$ 309 milhões  (divididos em: União, Estados e Municípios).

O coordenador de Mineração e Gás do Mato Grosso do Sul, Eduardo Pereira, da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) explica que o Estado abriga reservas gigantescas e de classe mundial, de minerais essenciais como: ferro, manganês, fosfatos, calcários e dolomitos. Além disso, o estado é rico em argilas, areias, cascalhos, filitos, folhelho, rochas ornamentais, mármores e basaltos, que são amplamente utilizados na construção civil e na indústria de cimento.

O estado também possui estudos e pesquisas que indicam uma concentração de titânio nos basaltos da formação Serra Geral, indícios de ouro, prata, zinco, bauxita, diamantes e outras gemas preciosas em outras áreas minerais em estudo, conforme requerimentos na ANM e artigos científicos. Além disso, no Mato Grosso do Sul, tem um Craton, com rochas de idade de 1,0 a 1,8 bilhões de ano, o Craton Rio Apa, remanescente do Craton Amazônico, com indícios que estão sendo estudados, para posterior pesquisas: como, de vanádio, terras raras, pegmatitos e rochas alcalinas, que são fontes valiosas de magnésio e níquel.

“A exploração desses recursos minerais tem contribuído significativamente para a economia do estado e do país.  A mineração tem transformado as cidades beneficiadas, com aumento de novos empregos e gerado receitas para os municípios produtores, e contribuindo para o desenvolvimento ambiental, cultural, social e econômico, e na melhoria das infraestruturas existentes”, acrescentou Pereira.

Sustentabilidade e Desenvolvimento na Exploração Mineral

O Secretário da Semadesc, Jaime Verruck, destaca que a sustentabilidade na exploração mineral envolve práticas que minimizam impactos ambientais, promovem justiça social e impulsionam o desenvolvimento econômico. Isso inclui a recuperação de áreas mineradas, o uso eficiente de recursos e a garantia de que as comunidades locais se beneficiem da mineração. A exploração mineral sustentável é crucial para o futuro do nosso MS e do Brasil.

“Mato Grosso do Sul é um tesouro de recursos minerais, que precisa ser estudado, explorado e beneficiado. Com a exploração responsável desses recursos, o Estado tem o potencial de se tornar um líder na indústria mineral do Brasil, contribuindo para a transição energética, a economia e o desenvolvimento sustentável do país”, concluiu.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Anatel autoriza sinal do 5G em todos os municípios

Operadoras têm até 2029 para ativar sinal em todo o país

Publicado

on

A partir desta segunda-feira (2), as operadoras de telefonia estão livres para instalar a tecnologia 5G em todos os municípios do país. A ativação do sinal é possível após a retirada total das interferências que impediam a ativação do sinal nos 5.570 municípios brasileiros.

No último dia 26, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Entidade Administradora da Faixa (EAF) anunciaram a “limpeza” da faixa de frequência de 3,5 gigahertz (GHz), destinada ao 5G. No entanto, a liberação do sinal ocorreu nesta segunda-feira.

Antes da chegada do 5G ao país, essa faixa era usada por serviços de radiodifusão e de televisão aberta via satélite, principalmente por antenas parabólicas, que operavam na Banda C. Essa tecnologia funciona na faixa de 3,7 GHz a 6,4 GHz, muito próxima da faixa do 5G.

Ao longo dos últimos anos, a Anatel agiu em duas frentes: na migração da Banda C e na eliminação da interferência na faixa próxima de 3,5 GHz. Em relação à migração, foram desocupadas 1.482 estações satelitais profissionais (FSS), usadas por emissoras de rádio e TV, instituições de ensino a distância e até pela Aeronáutica, que operavam na Banda C Estendida. O processo acabou em março deste ano, dois anos antes do previsto.

A segunda etapa foi a limpeza da frequência, com a instalação de filtros nas parabólicas para atenuar interferências das torres nos dispositivos móveis, e a distribuição de cerca de 4,3 milhões de kits de conversão gratuitos para famílias beneficiárias de programas sociais federais que dependem da parabólica tradicional para ter acesso ao sinal aberto de TV.

Cronograma

Todo o processo foi executado pela EAF, entidade que reúne as operadoras de telefonia que arremataram o sinal 5G. Com a liberação da faixa, as operadoras podem instalar a tecnologia 5G em qualquer cidade do país, mas o edital do leilão só estabelece a ativação em todos os municípios em 2029.

A liberação do sinal foi concluída nesta segunda-feira, com a eliminação das interferências em 190 municípios da Bahia. A limpeza, informaram a Anatel e a EAF, foi concluída com 14 meses de antecedência. Beneficiários de programas sociais do governo podem agendar a instalação do kit gratuito por meio do telefone 0800-729-2404 ou pelo site da EAF.

A limpeza do sinal da Banda C usou uma parceria semelhante à observada no desligamento da televisão analógica. Para liberar a frequência da TV analógica de 700 megahertz (MHz) para a adoção do 4G, as operadoras de celular arcaram com os custos da distribuição de antenas UHF e de conversores para a televisão digital às famílias mais pobres.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Economia

Entidades comemoram PIB mas alertam para pressão inflacionária

Fiesp, Firjan e Febraban citam crescimento de vários setores

Publicado

on

O crescimento do setor de serviços (0,9%), da indústria (0,6%), e da agropecuária (0,9%) foram aspectos positivos apontados por entidades empresariais do país diante do anúncio de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em 0,9% no trimestre, feito hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As federações da indústria de São Paulo (Fiesp) e do Rio de Janeiro (Firjan), assim como a Federação Nacional dos Bancos (Febraban), divulgaram notas à imprensa nas quais citam como relevantes o crescimento, destacaram os vários setores da economia em crescimento – demanda doméstica, dinamismo do mercado de trabalho e crescimento do crédito.

“Outro fator importante que contribuiu para o último PIB trimestral foram os investimentos, que mostram recuperação ao longo do ano. Com isso, a relação investimentos/PIB também segue em trajetória de alta”, ressaltou, em nota, Isaac Sidney, o presidente da Febraban.

A Firjan citou a quarta alta consecutiva do investimento (+2,1%), o que eleva a taxa para 17,6% do PIB. “No entanto, a federação pontua que essa taxa permanece abaixo dos 21% observados entre 2010 e 2013, bem como da média dos países emergentes, de 32%, revelando que o Brasil ainda precisa sustentar esse nível de crescimento por um longo período até atingir o patamar registrado em 2013”, alerta a entidade do Rio de Janeiro.

Apesar do destaque ao quadro positivo, a Fiesp aponta que o cenário atual aponta para uma desaceleração do ritmo de crescimento da economia brasileira em 2025. “O maior aperto das condições financeiras somado ao menor impulso fiscal à frente e ao cenário externo mais desafiador tende a limitar o ritmo de expansão da atividade, sobretudo dos setores mais cíclicos”.

A Febraban vai na linha das demais no que se refere ao futuro. Para a federação dos bancos, é necessário começar a olhar para 2025 com mais atenção. “A demanda privada doméstica tem crescido a um ritmo muito intenso, com alta acumulada em torno de 5,5% no ano. Com isso, temos visto o aumento das pressões inflacionárias (com números críticos em alguns segmentos no atacado, especialmente na parte de alimentos)”.

E conclui que: “Além disso, o país precisa continuar ambicionando um plano crível e consistente de contenção dos gastos públicos. E precisamos criar as condições para que o Banco Central não precise, por tempo indefinido, aumentar os juros para nível ainda mais elevado, o que poderia inibir esse processo de crescimento econômico e de retomada dos investimentos”.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Economia

Taxa de desemprego atinge menor patamar desde 2012

Índice ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro

Publicado

on

A taxa de desocupação no país, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A taxa é a menor registrada desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012.

O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.

A população ocupada (103,6 milhões) também atingiu recorde, ficando 1,5% acima da média do trimestre encerrado em julho e 3,4% superior a outubro.

A população desocupada recuou para 6,8 milhões, ou seja, 8% a menos (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% inferior a outubro de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas). É o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, ficando estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67