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Educação

Professor universitário de Dourados é premiado como Pesquisador Destaque pela Fundect

O concurso é realizado a cada dois anos

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O professor Fabrício Fagundes Pereira, docente da Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais (FCBA) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), conquistou o segundo lugar na categoria Pesquisador Destaque da subcategoria Ciências da Vida do Prêmio Fundect Pesquisador Sul-Mato-Grossense 2023.

O concurso é realizado a cada dois anos e tem o objetivo de reconhecer o trabalho de pesquisadores e pesquisadoras que desenvolvem relevantes pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, contribuindo para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul (MS) por meio da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I).

A cerimônia de entrega foi realizada pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect) na noite de 18 de dezembro, no auditório da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) – Campus Campo Grande. Para parabenizar o colega neste momento tão importante, também participaram do evento o reitor da UFGD, Jones Dari Goettert, a coordenadora de Pesquisa da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (COPQ/PROPP) da UFGD, Maricy Bonfá, e o coordenador do curso de Biotecnologia da universidade, Rodrigo Matheus Pereira.

Durante a premiação, Fabrício Fagundes agradeceu o apoio da família, da FCBA, da PROPP, dos órgãos de fomento (CNPq, CAPES e Fundect) e da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (REFLORE-MS). “Além disso, não posso deixar de mencionar o papel crucial dos estudantes, dos pesquisadores de diversas instituições envolvidos em nosso grupo de pesquisa Controle Biológico de Insetos, dos professores da Universidade Federal da Grande Dourados, instituição que me acolheu tão bem, que considero como minha casa, e dos estudantes envolvidos nos projetos que desenvolvemos. Suas mentes brilhantes e dedicação incansável são fundamentais para o sucesso de qualquer pesquisa e este prêmio é, sem dúvida, um reflexo do trabalho árduo e do comprometimento de toda a equipe”, afirmou o premiado.

Pela UFGD, o grupo de pesquisa mencionado pelo docente em seu agradecimento envolve estudantes e docentes da FCBA, da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) e dos programas de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade (PPGECB) e em Agronomia (PPGAGRO).

Entre os resultados da produção científica por meio de colaborações, Fabrício Fagundes destacou os produtos biológicos gerados junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a rede de pesquisa envolvendo instituições públicas e privadas (UFGD, REFLORE-MS, Funaepe, Embrapa Agropecuária Oeste, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Grupo Vittia, Suzano, Eldorado Brasil, BrasilWood e Koppert) e as empresas criadas com os estudantes, Sistêmica Kovê – incubada na UFGD – e a Bioinsecth, que “colaboram para que os resultados das pesquisas saiam da bancada de laboratório e se transformem em formação de recursos humanos, capacitação de produtores agrícolas e silvicultores e produtos biológicos (bioinsumos)”.

Como pesquisador, Fabrício Pereira é bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e sua principal linha de investigação trata do controle biológico de pragas, em ambientes agrícolas e florestais, utilizando parasitoides, como são chamados os insetos que matam seus hospedeiros, diferenciando-se dos parasitas, que não matam. Pelo projeto intitulado “Produção e eficiência de parasitoides para o controle biológico de lepidópteros desfolhadores em plantios de eucalipto”, por exemplo, Fabrício analisa como desenvolver medidas que busquem a sustentabilidade, administrando a interação entre as populações de insetos de modo a favorecer a produtividade de florestas de eucalipto.

Como docente da UFGD desde 2007, ele é responsável pelo ensino de disciplinas de Entomologia e de Controle Biológico em Manejo Integrado de Pragas em Cursos de Graduação e de Pós-graduação (PPGECB e PGAGRO). Saiba mais sobre a produção científica de Fabrício Fagundes em: http://lattes.cnpq.br/0887969828519150.

SOBRE O PRÊMIO
Foram distribuídos R$ 90 mil em prêmios. A premiação foi dividida em duas categorias: Pesquisador Destaque e Pesquisador Inovador. A primeira categoria foi dividida em três subcategorias: Ciências da Vida, Ciências Exatas e Ciências Humanas. Já a segunda, foi subdividida em Inovação para o Setor Empresarial e Inovação para o Setor Público.

Foram premiados os três primeiros colocados de cada subcategoria. Os vencedores receberam certificados e premiações financeiras nos valores de R$ 10 mil para o primeiro lugar, R$ 5 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro.

Além da premiação, os cientistas em primeira colocação foram indicados ao Prêmio Nacional Confap de Ciência, Tecnologia e Inovação “Johanna Döbereiner” – Edição 2023, permitindo a popularização dos resultados das pesquisas do estado para todo o Brasil.

(Fonte: Dourados News. Foto: Reprodução)

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MGI anuncia o adiamento da divulgação do resultado final do CNU

Um novo cronograma será divulgado nesta quinta-feira (21)

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O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta quarta-feira (20), o adiamento da divulgação do resultado final do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), inicialmente prevista para ocorrer nesta quinta-feira (21).

Segundo a pasta, um novo cronograma será divulgado amanhã. “As atualizações e informações oficiais continuarão sendo publicadas na página oficial do CPNU”, acrescentou a pasta, em nota.

Decisão judicial

No início do mês, a Justiça Federal do Tocantins determinou a reversão da eliminação dos candidatos que preencheram de forma incorreta o cartão de respostas da prova. A decisão atende a um pedido do Ministério Público Federal que questionou a eliminação de quem não marcou corretamente o tipo da prova no gabarito, mas transcreveu a frase exigida no edital.

Para o Ministério Público, os fiscais orientaram os candidatos de maneira equivocada, sem alertar a necessidade de marcar o tipo da prova no gabarito. Segundo o juiz Adelmar Aires Pimenta, o candidato não pode ser eliminado do concurso caso tenha executado pelo menos uma das medidas previstas de segurança.

Questionada, a assessoria do MGI não confirmou se esse foi o motivo do adiamento anunciado nesta quarta-feira.

Próxima etapa

Após a divulgação dos resultados finais, a próxima etapa do certame será a de convocação para posse dos aprovados e de realização de cursos de formação.

Quem inicialmente não tiver nota suficiente para passar nas vagas imediatas do concurso nacional, poderá compor o banco de candidatos aprovados em lista de espera, para futuras convocações.

As provas foram aplicadas em 18 de agosto, em 228 cidades de todas as unidades da federação, após três meses de adiamento devido às chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, nos meses de abril e maio.

De acordo com o MGI, a abstenção nos dois turnos de provas foi de 54,12% dos mais de 2,14 milhões de inscritos, o que correspondeu a 970.037 pessoas presentes na aplicação em dois turnos de provas, em agosto.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Governador Riedel recebe alunos de escola estadual de Paranhos

Para os alunos, o projeto contribuiu de forma prática para o aprendizado na área da sociologia.

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Como parte do projeto pedagógico escolar ‘Educação política, o preparo do cidadão para o pleno exercício da cidadania’, os alunos do 3° ano do ensino da Escola Estadual Santiago Benites, em Paranhos, participaram de um encontro com o governador Eduardo Riedel.

“Nós temos que olhar a política sob a perspectiva de que há um espaço para construir uma sociedade melhor. Vocês são alunos de uma escola estadual, quem financia vocês é o contribuinte, as pessoas que pagam seus impostos, não é o Governo. Foi a política que conseguiu trazer muitas coisas boas”, disse o governador durante a conversa com os alunos.

O encontro, com a presença do secretário Rodrigo Perez (Segov), aconteceu na tarde desta terça-feira (19), em Campo Grande, onde os alunos também assistiram uma sessão na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

A professora de Sociologia Adriana Bronzim, responsável pelo projeto concluído com a visita ao governador e na Alems, explicou que a ação surgiu a partir da observação do currículo da disciplina para o terceiro trimestre.

“Trouxe muito a questão do que é Estado e do que é política. Pensando nisso eu tive a ideia de trabalhar de uma forma diversificada, mais dinâmica, em que pudesse ampliar muito mais o conhecimento dos alunos sobre a política. E também mudar a forma que eles pensam ou lidam com a política”.

Para os alunos, o projeto contribuiu de forma prática para o aprendizado na área da sociologia.

“Foi muito bom, porque explorou uma parte da política que a gente não tem contato. Enquanto jovens tudo o que a gente vê sobre política é o que os nossos pais falam e o que a gente vê na internet. Muitas vezes a gente acaba se mantendo muito presos a esses conceitos, somos influenciados a pensar na política de maneira errada, apenas como um ato que acontece a cada dois anos. Mas não é assim, porque é um processo sobre você participar ativamente enquanto cidadão”, disse a aluna Júlia Gabriella Brisqueleal, 17 anos.

Estudante do período noturno, Anny Karolainy de Oliveira, de 17 anos, acredita que a forma como o conteúdo foi conduzido ajudou muitos alunos e compreenderem melhor seus direitos e deveres.

“Eu estudo a noite, com produtores rurais, pessoas que trabalham durante o dia, indígenas. E muitos não conhecem seu poder como cidadãos, seus direitos. Tanto eu como o pessoal da minha turma, da minha escola, aprendemos sobre formas de governo, legislação e o que é verdadeira política”.

O diretor da EE Santiago Benites, Hélio José dos Santos, também pontuou sobre a importância do envolvimento dos alunos com o projeto, que será mantido no próximo ano letivo.

“Com certeza, esse projeto vai ter continuação na escola, porque a gente entende que dessa forma ampliamos o conhecimento do aluno como cidadão, para que possa correr atrás dos seus direitos e, enfim, melhorar o conhecimento e melhorar a comunidade local, onde se vive. E tornar o aluno realmente um protagonista, um cidadão consciente de que a política faz parte da nossa vida, da sociedade, e que a gente precisa ter essa consciência”.

O projeto pedagógico escolar ‘Educação política, o preparo do cidadão para o pleno exercício da cidadania’, foi desenvolvido durante o 3º bimestre do ano letivo. O tema integra a organização curricular de Mato Grosso do Sul e trabalha com os estudantes o conhecimento sobre as formas de governo, o Estado e o que é cidadania.

“Hoje, desde o momento que nós chegamos aqui (em Campo Grande), já fizemos a visita também na Assembleia, e durante as aulas que nós tivemos, pude observar essa mudança neles, na forma de pensar, de agir, de ver a política de uma forma diferente, não só aquela política partidária, mas uma política mais social, cidadã, igualitária”, explicou a professora Adriana Bronzim.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Mostra Cultural sobre o Pantanal reúne famílias na Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes

Alunos do 9º ano foram a fundo conhecer mais sobre os artistas de Campo Grande. Até entrevistas eles fizeram.

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Alunos bastante inteirados sobre o Pantanal sul-mato-grossense e pais felizes pelo o que foi apresentado na Mostra Cultural da Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes, do bairro Pioneiros, realizada na última quinta-feira (14).

Maquetes, desenhos, esculturas, comidas típicas e até tereré foram tema da Mostra Cultural.

Alunos do 9º ano foram a fundo conhecer mais sobre os artistas de Campo Grande. Até entrevistas eles fizeram.

Foi o caso do Otávio Rodrigues, de 14 anos. “Na Mostra eu desenvolvi dois trabalhos, mas o principal foi uma pesquisa sobre a dançarina Carla Rukan. Eu a entrevistei, perguntei o nome completo dela, a data de nascimento, como ela iniciou na dança, os espetáculos que ela já participou e o que a dança influenciou na vida dela, o que a dança significa para ela”.

Antes do trabalho, o aluno não conhecia nenhum dos artistas campo-grandenses. “Foi incrível a descoberta da cultura da dança em Campo Grande, eu não sabia que tinha um forte impacto na cultura daqui”.

A aluna Maria Sophia Gonçalves dos Santos, de 15 anos, desenvolveu um quebra-cabeça sobre os principais artistas das danças urbanas da Capital. “Como a Priscila Yasmin, tem o Marco Thomas, tem o Irineu Júnior. A principal seria a Yasmin, que a gente se aprofundou mais sobre a história dela. Eu não conhecia nenhum deles, o aprendizado que fica é que muita gente vai pra fora e não vê que em Campo Grande tem boa referência na arte e na dança”.

A professora do 9º ano, Nayandre Loubet, escolheu o tema para fazer os alunos pesquisarem a fundo. “Hoje em dia é tudo muito fácil e teve um aluno que fez uma pesquisa superficial e disse que não tinha artista na cidade. Então, trabalhamos isso, de trazer esses artistas até aqui, fazer com que os alunos os conhecessem e pesquisar de verdade”.

De acordo com a diretora da escola, Patrícia dos Santos Rodrigues Corrêa, a Mostra Cultural teve um enfoque no Mato Grosso do Sul. “Quisemos trazer a história, a cultura, as comidas típicas, o relevo, a matemática envolvendo também na economia do Estado. Então, tudo o que se refere ao Mato Grosso do Sul foi trabalhado durante todo esse ano letivo e está sendo exposto agora com todo carinho pelos nossos alunos e professores”.

O aluno do 4º ano Henry Barbosa, estudou sobre o tereré e estava com o discurso na ponta da língua. “Eu aprendi sobre o Tereré, que é uma bebida típica de Portugal, que os paraguaios trouxeram para cá. A professora recentemente nos ensinou sobre as comidas típicas de Paraguai e agora a gente sabe sobre essas coisas”.

A professora do 2º ano, Simone de Oliveira Freire conta que o tema da Mostra foi desenvolvido no segundo semestre. “Estudamos sobre comidas típicas, foi tudo bem pensado e elaborado e os alunos se envolveram de verdade, pesquisaram e puderam conhecer mais sobre a nossa comida”.

Encantados

Os pais dos alunos que conseguiram se fazer presente na Mostra Cultural ficaram encantados com o capricho de como tudo foi trabalhado e exposto.

A confeitaria Beatriz Magalhães é mãe de uma aluna do 8º ano. “Achei a exposição bem bonita,  bem organizado, e foi legal esse trabalho porque minha filha pesquisou bastante e conheceu coisas novas do nosso Estado”.

Rosane Piason é atendente de cantina e mãe de um aluno do 5º ano. “Meu filho estuda aqui desde o primeiro ano e sempre a Mostra Cultural nos surpreende. É cada trabalho, as ideias das crianças, elas conseguem se expressar de uma forma muito linda”.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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