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Núcleo de ESG da Fiems conhece sistema de monitoramento incêndios do Instituto do Homem Pantaneiro

O Núcleo iniciou em 2023 o mapeamento de boas práticas nas indústrias do Estado.

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A equipe do Núcleo de ESG e Sustentabilidade da Fiems conheceu, na semana passada, o sistema de monitoramento de incêndios do IHP (Instituto do Homem Pantaneiro), em Corumbá. Além de coordenar inúmeros projetos de conservação ambiental, o instituto é o primeiro com certificação de crédito de carbono no Pantanal.

De acordo com a assessora do Núcleo, Cláudia Borges, conhecer as iniciativas das entidades comprometidas com a conservação ambiental em Mato Grosso do Sul é importante para traçar um panorama de possibilidades de parcerias com as indústrias de Mato Grosso do Sul interessadas em adotar iniciativas de investimento social privado e contribuir com sua agenda de sustentabilidade.

“Trabalhar em conjunto com as comunidades locais é uma das formas mais efetivas de atuação em um contexto ambientalmente privilegiado como o de Mato Grosso do Sul. O instituto nos mostra possibilidade de investir em projetos já estruturados, reconhecidos e com equipes preparadas para este tipo de atuação”, destacou.

O Núcleo iniciou em 2023 o mapeamento de boas práticas nas indústrias do Estado. A intenção é criar um banco, dar visibilidade e estimular a adoção de iniciativas ambientalmente corretas, socialmente justas, transparentes e com boa governança. Identificar possibilidades de atuação conjunta e em parceria também faz parte da proposta.

Na ocasião da visita, a equipe do IHP mostrou como funciona o programa de monitoramento de incêndios na Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar. O território se estende por toda extensão do Rio Paraguai, nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e é composto de 13 propriedades, entre fazendas e reservas privadas.

Por meio de inteligência artificial, o instituto aprimorou um sistema de monitoramento da biodiversidade da Serra do Amolar, composto por câmeras, para identificar processos e ações antrópicas que possam afetar a conservação das áreas e identificar as possíveis áreas de conservação legal na modalidade RPPN.

O monitoramento ao vivo permite identificar, por exemplo, áreas de incêndio e, assim, acionar as brigadas mais próximas para conter as chamas com tempo entre 3 e 5 minutos e precisão de 70% a 93%, de acordo com o assessor de Comunicação do Instituto, Rodolpho Cezar de Sousa.

Pioneirismo

 

O IHP é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos. Fundado em 2002 e instituído no dia 30 de março de 2012, em Corumbá, atua na conservação e preservação do bioma Pantanal e da cultura local.

Dentre as atividades desenvolvidas pela instituição destacam-se a gestão de áreas protegidas, desenvolvimento de pesquisas e promoção de diálogo entre os atores com interesse na área.

Neste ano, o IHP conseguiu ter o primeiro projeto com certificação de crédito de carbono no Pantanal. O Programa Conexão Jaguar, desenvolvido pela ISA e suas empresas, é responsável pelo financiamento e apoio técnico deste primeiro projeto REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) certificado no Pantanal pela Verra.

Os créditos de carbono são instrumentos de incentivo à preservação, desenvolvidos no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para recompensar financeiramente áreas em desenvolvimento por seus resultados de redução de emissões de gases de efeito estufa.

O projeto tem potencial de redução de mais de 430 mil toneladas de CO², até 2030. A iniciativa terá ainda o desafio de reduzir em 90% o desmatamento não planejado, no qual está incluído o fogo, considerado o principal fator de desmatamento no bioma, de acordo com o IHP.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Dez cidades do Norte e Centro-Oeste respondem por 20% das queimadas

Sete municípios estão na lista com mais desmatamento em 2023

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Dez cidades das regiões Norte e Centro-Oeste respondem por 20,5% das queimadas que atingem o país desde o início do ano, segundo levantamento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Localizadas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, estes municípios concentram 39.247 pontos de incêndio dos 190.943 focos registrados em todo o Brasil, de 1º de janeiro até essa quarta-feira (18).

A cidade com o maior número de queimadas é São Félix do Xingu, no Pará, com 6.474 focos. Em segundo lugar, aparece Altamira, no mesmo estado, com 5.250 queimadas. Na sequência, estão: Corumbá (MS), 4.736 focos; Novo Progresso (PA), 4.598; Apuí (AM), 4.308; Lábrea (AM), 3.723; Itaituba (PA), 2.973; Porto Velho (RO), 2.710; Colniza (MT), 2.277; e Novo Aripuanã (AM), 2.198 focos de incêndio.

Membro do Grupo Estratégico da Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Beto Mesquita, alerta para o fato de nove das cidades estarem na Amazônia, com exceção do município de Corumbá, localizado no Pantanal. “Por mais que tenha ocorrido muito incêndio no Cerrado, quando percebemos os focos de calor, notamos que eles continuam muito concentrados na Amazônia”, diz.

De acordo com ele, sete das dez cidades com mais queimadas também estão na lista dos municípios que mais desmataram em 2023, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Inpe. São elas: Altamira, Corumbá, São Félix do Xingu, Porto Velho, Apuí, Lábrea e Colniza.

“Os incêndios são os novos vetores de destruição, talvez, tentando escapar dos sensores remotos que detectam o desmatamento. Com isso, quando se abrem áreas, há maior dificuldade de detectar extração, por exemplo, de madeiras de valor mais nobre. É um desafio para os governos federal e estaduais, que precisam entender melhor estas dinâmicas para se prepararem com as estratégias mais adequadas de combate, fiscalização e preservação”, avalia o especialista.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (19) que seis estados da Amazônia expliquem as razões para concentração de 85% dos focos de queimadas em apenas 20 municípios da região. A manifestação deverá ser enviada no prazo de 30 dias.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 6 milhões

Números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

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Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.776 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (19) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Com isso, o prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 6 milhões para o próximo sorteio, no sábado (21).

Os números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

A quina teve 38 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 37.686,21. Já a quadra registrou 2.202 ganhadores, com prêmio de R$ 929,07 para cada.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

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Com cachê de R$ 2 mil chamada pública para seleção de filmes no projeto “Vizinhança na Praça” segue aberta

Serão selecionados 28 filmes feitos em MS, com classificação livre e acessibilidade

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Seguem abertas até o dia 25 de setembro as inscrições para chamada pública do projeto Vizinhança na Praça, promovido pela TransCine – Cinema em Trânsito. Interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do Google Forms, com link disponível no Instagram (@transcinecg).

A iniciativa contemplada pelo edital de Cinema Itinerante da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), por meio  da Lei Paulo Gustavo, do MinC (Ministério da Cultura).

O projeto busca valorizar a produção cinematográfica local, selecionando 28 filmes de até 35 minutos, produzidos por diretores e produtores do estado, para exibição em praças públicas de Campo Grande e de seis municípios vizinhos – Terenos, Rochedo, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia.

As inscrições se encerram às 23h59 do dia 25 de setembro. O objetivo principal é promover a circulação dessas obras em espaços ao ar livre, tornando o cinema acessível a toda a comunidade, especialmente nas áreas periféricas. Cada filme selecionado receberá um cachê de R$ 2 mil, e os realizadores terão a oportunidade de participar de videocasts que serão produzidos pelo coletivo.

Mariana Sena, produtora audiovisual e idealizadora da TransCine, ressalta a importância desse projeto para a democratização do acesso à cultura: “Queremos levar o cinema para onde ele não costuma chegar, e, ao mesmo tempo, dar visibilidade aos nossos cineastas. A Lei Paulo Gustavo nos permitiu criar uma ponte entre os realizadores e o público, especialmente nas comunidades mais afastadas”, afirma.

Já o jornalista e produtor cultural Lucas Arruda, co-idealizador do projeto, destaca o impacto que o “Vizinhança na Praça” terá sobre a população local: “O cinema é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao exibir filmes de produtores do nosso Estado, estamos não apenas valorizando nossa cultura, mas também oferecendo novas perspectivas e reflexões para as pessoas que vivem nessas comunidades”, pondera.

As exibições ocorrerão em espaços públicos de Campo Grande e nas cidades que fazem limite de município com a Capital, proporcionando uma experiência cinematográfica completa, com acesso gratuito e programação diversificada.

Os filmes serão avaliados por uma curadoria composta por três especialistas da TransCine, que levarão em conta critérios como mérito artístico, relevância cultural, criatividade e acessibilidade. Os resultados provisórios serão divulgados no dia 2 de outubro no Instagram oficial da TransCine (@transcinecg).

Serviço:

 – Inscrições: 2 a 25 de setembro de 2024

– Divulgação dos resultados provisórios: 2 de outubro de 2024

– Divulgação dos resultados finais:

– Onde se inscrever: Link da chamada pública e inscrição disponível no Instagram @transcinecg.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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