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Justiça

Dez mil eleitores de Dourados podem ter títulos cancelados, alerta TRE

Atualização de dados e biometria, sem multas, podem ser feitos até maio sem agendamento

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O município de Dourados pode perder aproximadamente dez mil eleitores para as eleições de 2024. O alerta é feito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso do Sul, após revisão do eleitorado em cumprimento ao Programa de Identificação Biométrica do Tribunal Superior Eleitoral. Em todo o Mato Grosso do Sul são mais de 36 mil eleitores com o título em situação irregular.

A Justiça Eleitoral realizou em Dourados, entre os anos de 2019 e 2020, a revisão do eleitorado e o cadastro biométrico dos eleitores e, neste período, cerca de 33 mil eleitores não compareceram para fazer atualização dos dados, tendo os títulos cancelados. Porém, por causa da pandemia da Covid-19, que interrompeu o atendimento, o TSE suspendeu, de forma excepcional, os efeitos dos cancelamentos, para permitir que esses eleitores pudessem votar nas eleições municipais de 2020 e nas eleições gerais de 2022.

“Eleitores que não fizeram a biometria, mas votaram nas últimas eleições, seguiram com os títulos regulares pelo TSE. Mas, infelizmente, uma parcela de quase dez mil eleitores está com a situação irregular, o que pode acarretar uma série de prejuízo ao cidadão”, explica Israel Lins Almeida, chefe de Cartório da 18ª Zona Eleitoral.

Segundo Israel, eleitores com o título cancelado não podem emitir passaporte, se matricular em universidades, fazer empréstimos e podem, inclusive, ter o CPF cancelado. “São situações que complicam demais a vida do eleitor e é isso que a Justiça Eleitoral quer evitar”, completa.

Atendimento

Para atualizar o cadastro eleitoral e regularizar o título, basta comparecer na Justiça Eleitoral de Dourados, que atende de segunda a sexta-feira, entre 12h e 18h, sem a necessidade de agendamento. O prazo para poder ficar apto para as próximas eleições municipais é 8 de maio de 2024.

“Temos ainda um bom prazo, mas quando antes o eleitor comparecer à Justiça Eleitoral, o atendimento é mais rápido e tranquilo. Uma outra vantagem é que não há cobrança de multas das pessoas que ficaram sem votar, por decisão da Juíza Eleitoral responsável pela Central de Atendimento ao Eleitor. Então as pessoas que comparecerem a gente dá baixa na multa e já regularizamos na hora”, completa Israel Lins.

A Justiça Eleitoral de Dourados está localizada na Rua Montese, 435, no Jardim Londrina. Outras informações podem ser obtidas pelo whatsapp (67) 99959-6359.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Justiça

Mais de 5,3 milhões de eleitores terão título cancelado, informa TSE

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© Marcello Casal JrAgência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta terça-feira (20) que deve cancelar mais de 5,3 milhões de títulos eleitorais de pessoas que faltaram às três últimas eleições sem apresentar justificativa ou pagar as multas necessárias.

O prazo para regularizar a situação do título se encerrou na segunda (19). Esses eleitores, contudo, ainda têm uma última chance de regularizar sua inscrição eleitoral. Para isso, é necessário comparecer a um cartório eleitoral ou acessar o autoatendimento na internet e fazer um requerimento até 29 de maio.

Caberá ao juízo eleitoral decidir se afasta ou não o cancelamento, baseado na documentação anexada ao processo.

O TSE informa ainda que o cancelamento não será comunicado individualmente. O eleitor pode verificar se teve o título cancelado consultando sua situação eleitoral no site do TSE.

“Quem não tiver quitado seus débitos deverá fazê-lo, mas a quitação não impedirá o cancelamento”, alerta a Justiça Eleitoral. “Será necessário, além de pagar os débitos, requerer a regularização do título”.

A partir de 30 de maio, quem não tiver tomado nenhuma providência terá o título cancelado, ficando impedido de votar ou ser votado.

Agência Brasil

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Justiça

CNJ suspende pagamento de auxílio-alimentação de R$ 10 mil para juízes

Decisão foi proferida pelo corregedor nacional de Justiça

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu suspender o pagamento de auxílio-alimentação natalino de R$ 10.055,00 aprovado para juízes e servidores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT).

A decisão foi proferida na sexta-feira (20) pelo corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques, e suspende a deliberação do Conselho da Magistratura do TJMT que foi aprovada no dia 17 de dezembro para garantir o repasse  do benefício no mês de dezembro. A norma também reajustou o auxílio mensal dos meses seguintes para R$ 2.055,00.

Na decisão, o corregedor entendeu que o aumento do auxílio-alimentação representa uma “desconfiguração” do benefício e achou necessário suspender o pagamento para analisar profundamente o caso.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Justiça

STJ autoriza cultivo de cannabis para fins medicinais

Pela decisão, Anvisa terá 6 meses para regulamentar

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A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (13) autorizar a importação de sementes e o cultivo de cannabis (maconha) exclusivamente para fins medicinais, farmacêuticos e industriais. 

A decisão vale para o chamado cânhamo industrial (hemp), variedade de cannabis com percentual menor de 0,3% de tetrahidrocanabinol (THC), princípio psicoativo da maconha.

Durante a sessão, os ministros entenderam que a concentração não é considerada entorpecente. Dessa forma, o cultivo não pode ser restringido devido ao baixo teor de THC.

Com a decisão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá prazo de seis meses para regulamentar a questão.

Por unanimidade, o resultado do julgamento foi obtido com o voto proferido pela relatora, ministra Regina Helena Costa. No entendimento da relatora, a baixa concentração de THC encontrada no cânhamo industrial não pode ser enquadrada nas restrições da Lei de Drogas, norma que define como crime a compra, porte e transporte de entorpecentes.

“Conferir ao cânhamo industrial o mesmo tratamento proibitivo imposto à maconha, desprezando as fundamentações científicas existentes entre ambos, configura medida notadamente discrepante da teleologia abraçada pela Lei de Drogas”, justificou a ministra.

Regina Helena também ressaltou que a proibição de uso da cannabis para fins medicinais prejudica a indústria nacional e impede o acesso dos pacientes aos tratamentos.

“A indústria nacional não pode produzir, mas pode importar”, completou a ministra.

A liberação da cannabis para fins medicinais foi decidida a partir de um recurso de uma empresa de biotecnologia que buscava garantir a exploração industrial no Brasil. Apesar de a importação ser autorizada pela Anvisa, os insumos se tornam caros no mercado nacional.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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