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Saúde

Projeto Navio chega a Porto Murtinho com atendimento à população ribeirinha

. Para o comandante no Navio de Assistência Hospitalar, capitão-tenente Igor Luiz de Freitas Cobellas, o projeto visa aumentar a qualidade de vida dos ribeirinhos.

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Melhorar a qualidade de vida e realizar o monitoramento genômico da população ribeirinha do rio Paraguai são os principais pilares do Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada) que chegou a Porto Murtinho – Mato Grosso do Sul neste sábado (25), através de parceria firmada entre a SES-MS (Secretaria de Estado de Mato Grosso do Sul), Marinha do Brasil e a Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais (Fiocruz Minas).
Uma das beneficiadas com a ação foi a diarista Maria Cristina Gonzalez, de 47 anos, que chegou bem cedo sendo uma das primeiras pessoas atendidas pela equipe. “Vim procurar pela vacina de gripe, pois é necessária. Muitas vezes não consigo ir ao postinho e aqui o atendimento seria mais rápido, então, logo cedo já viemos”, afirmou.
Moradora do Matadouro, região distante do centro urbano de Porto Murtinho, Maria Lucila Rios, de 26 anos, aproveitou para atualizar sua dose de vacina contra a Covid-19. “Eu gostei [da ação], muito legal e é muito importante a gente se imunizar”, orientou.
Diarista Maria Cristina Gonzalez
A coordenadora de Saúde Única da SES-MS, doutora Danila Frias, destaca que este é o principal objetivo do projeto, levar assistência aos moradores. “Além da pesquisa, também estamos trabalhando a parte de atendimento de atenção primária, com atendimento médico, odontológico, vacinação. As pessoas que passam por atendimento médico fazem vários testes de triagem de uma diversidade de doenças, e falando na parte de pesquisa estão sendo feitas coletas de amostras ambientais, animais e humanas para realizar a vigilância genômica dos patógenos de toda a população ribeirinha, nesse primeiro trecho de residentes entre Ladário e Porto Murtinho”, afirmou.
Para o projeto, a Marinha do Brasil disponibilizou três navegações: o Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano”, o Navio de Apoio Logístico Fluvial “Potengí” e o Navio de Transporte Fluvial Paraguassu. Para o comandante no Navio de Assistência Hospitalar, capitão-tenente Igor Luiz de Freitas Cobellas, o projeto visa aumentar a qualidade de vida dos ribeirinhos.
Atendimentos  sendo feitos em Porto Murtinho
“Nós trabalhamos durante todo o ano atendendo as populações ribeirinhas, ao longo da calha do Rio Paraguai e Cuiabá e esse projeto visa recrudescer essa qualidade de vida deles. Isso tudo é para que a gente possa proporcionar a eles uma vida mais digna, melhores cuidados e essa parceria com a Secretaria de Estado de Saúde via Fiocruz vai fazer com que essas populações sejam melhor assistidas”, considerou.
O pesquisador da Fiocruz Minas e idealizador do Projeto NAVIO, Luiz Alcântara, destacou a importância do esforço da SES para conseguir apoio da Marinha do Brasil reforçando que o projeto amplia um trabalho que já é realizado pela Marinha do Brasil, que é prestar assistência à população ribeirinha.
“O que fizemos foi ampliar isso, dando a eles o suporte na assistência, aumentando o número de profissionais médicos e enfermeiros e acrescentando outros objetivos, montando dentro do navio, laboratórios de diagnósticos sorológicos para saber o que essas populações ribeirinhas já foram pré-expostas em relação a patógenos e também um laboratório de diagnósticos molecular para poder detectar o patógeno que está causando alguma doença ou outra. Adicionalmente também montamos um laboratório de vigilância genômica”.
Ele explicou o procedimento que está sendo feito nos atendimentos. “Todo indivíduo que for positivo para algum patógeno, seja ele vírus, bactéria, fungo terá a amostra sequenciada, ou seja, faremos um mapeamento genético desse patógeno e após ter o mapeamento e os dados epidemiológicos, demográficos e de alterações climáticas, vamos unir tudo para conseguir usar modelos epidemiológicos que nos permitam identificar quando esse patógeno entrou naquela região, se está tendo surto ou não e prever novos surtos. Vamos conseguir monitorar todo o caminho realizado por esse patógeno, através de uma vigilância que a gente chama de vigilância genômica”.
Trabalho em conjunto para atender os ribeirinhos
A secretária interina de Saúde de Porto Murtinho, Rita de Cássia Padilha, parabenizou a iniciativa e também o governador Eduardo Riedel “pelas parcerias realizadas em prol da saúde pública”. “Esse atendimento em parceria com a Marinha é muito importante para toda a população de Porto Murtinho, principalmente a ribeirinha. São ações extremamente importantes pois se as pessoas não vêm, a saúde vai até as pessoas”, disse.
A secretária-adjunta de Estado de Saúde, doutora Crhistinne Maymone, destacou a ‘grande aliança’ que une, além de SES, Fio Cruz e Marinha, outras instituições. “É uma grande aliança para que possamos levar uma vigilância em tempo real, bem como a assistência médica e odontológica para as comunidades ribeirinhas no rio Paraguai. Isso nos traz muita alegria, pois estamos aprimorando através da ciência e dessa força conjunta de tantos pesquisados, podendo levar ciência, saúde e melhores condições de vida para toda essa população”, afirmou.
O projeto que tem duração de 5 anos teve início neste mês na rota entre Ladário e Porto Murtinho. Já em fevereiro, o projeto chega a Cáceres, em Mato Grosso e a previsão é que em abril a rota chegue a Cuiabá, capital do estado vizinho. Em Porto Murtinho, os atendimentos serão realizados até a próxima segunda-feira (27).
O projeto também conta com o apoio da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), SES-MT, LACENs de MS, MT, MG e PR, universidades federais de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Ouro Preto, Universidades Estaduais do MS e de Feira de Santana da Bahia, Embrapa, OPAS-OMS, Ministério da Saúde, LOCCUS, Biomanguinhos, IBMP, prefeituras de Ladário, Corumbá e Porto Murtinho, Instituto Erasmus de Roterdan da Holanda, Coordenação Estadual de Imunização da SES/MS, com Ana Paula Rezende Goldfinger, além da Universidade de Stellenbosch da África do Sul e Universidade de Sidney da Austrália.
Embarcações são usadas nos atendimentos

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Saúde destaca a importância do pré-natal para prevenir partos prematuros e mortes

A iniciativa é um passo fundamental para garantir o acesso a um pré-natal de qualidade, reduzir desigualdades e salvar vidas.

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Muitas gestantes ainda deixam de realizar o acompanhamento médico antes do parto, conhecido como pré-natal, colocando em risco suas vidas e as de seus bebês. Segundo a diretora técnica da Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Esthefani Ucha, um dos motivos é a alta taxa de gestações não planejadas. “Hoje no Brasil, 70% dos partos não são planejados, e quando a mulher descobre, já está com 3 ou 4 meses de gestação. Nesse período, ela não conseguiu acompanhar o bebê no início, quando ele mais precisa de atenção”, explica.

Em Campo Grande, todas as 74 Unidades de Saúde da Família oferecem acompanhamento pré-natal gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo consultas médicas e exames clínicos e de imagem. O tema foi debatido nesta quinta-feira (28) durante o IX Simpósio Perinatal Municipal da Rede Alyne, que reuniu profissionais de saúde para discutir o fortalecimento do pré-natal e o combate à mortalidade materna.

A Rede Alyne é o novo programa do Ministério da Saúde, lançado em setembro para substituir a Rede Cegonha. Com foco no atendimento humanizado e na ampliação de recursos, a iniciativa busca reduzir a mortalidade materna, especialmente entre mulheres negras e de baixa renda, disseminando informações e fortalecendo o pré-natal.

Sífilis congênita

Entre os temas do simpósio, destacou-se a sífilis congênita, uma doença transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou o parto. Causada por uma bactéria e diagnosticada por exame de sangue, a sífilis pode ser tratada pelo SUS, independentemente do diagnóstico ser feito na rede pública ou privada.

De janeiro a setembro deste ano, Campo Grande registrou 338 casos de sífilis em gestantes que fizeram o pré-natal. Apesar do acompanhamento, 29% dos bebês nasceram com a doença, segundo dados da Sesau. Quando não tratada, a infecção pode causar partos prematuros, malformações fetais ou até a morte do recém-nascido.

Para combater esses números, o serviço de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) da Sesau realiza ações constantes de diagnóstico precoce e orientação sobre a importância do tratamento.

Mortalidade materna

Durante o encontro, a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, chamou atenção para os desafios de garantir o acompanhamento das gestantes no SUS. “Estamos oferecendo mais consultas, mas muitas mulheres não têm apoio em casa ou da família nesse momento. Isso dificulta o acompanhamento e favorece o nascimento de prematuros”, pontuou.

Segundo Rosana, o perfil das gestações mudou. “As mulheres estão engravidando mais tarde, e muitas desenvolvem condições como diabetes e hipertensão.” Para minimizar os riscos, as unidades de saúde de Campo Grande têm intensificado as rodas de conversa com gestantes e ampliado os programas preventivos.

Rede Alyne

A Rede Alyne homenageia Alyne Pimentel, uma mulher negra, de origem humilde, que morreu em 2002, grávida de seis meses, devido à desassistência no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

O objetivo do programa é reduzir em 25% a mortalidade materna no Brasil até 2027, com uma meta ainda mais ambiciosa para mulheres negras e pardas, entre as quais a redução esperada é de 50%. A maioria das vítimas de mortalidade materna no país tem entre 25 e 34 anos, baixa escolaridade e renda limitada.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a razão de mortalidade materna (RMM) nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 7 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. No Brasil, esse número é 10 vezes maior, mesmo com 98% dos partos realizados em ambiente hospitalar.

Para mudar essa realidade, um dos pontos centrais da Rede Alyne é o aumento no valor do repasse para estados e municípios. Atualmente, o valor por gestante é de R$ 55 e passará para R$ 144 mensais. O governo federal prevê investir R$ 400 milhões em 2024, com o aporte aumentando para R$ 1 bilhão em 2025.

A iniciativa é um passo fundamental para garantir o acesso a um pré-natal de qualidade, reduzir desigualdades e salvar vidas.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Semana do Doador de Sangue: Hemosul supera meta de doações no Dia D

Campanha elaborada pela Rede e veiculada na imprensa e redes sociais atraiu doadores

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O Hemosul de Mato Grosso do Sul celebrou o Dia Nacional do Doador de Sangue com a coleta de 224 bolsas de sangue. O volume arrecadado supera a meta diária de 150 bolsas e reflete o comprometimento da população com a saúde pública e a importância de cada doação para salvar vidas. Nesta quinta-feira (28), o movimento segue positivo e os resultados da adesão à campanha são esperados até o final da semana.

O trabalho de conscientização promovido pelo Hemosul contou com veiculações na imprensa e redes sociais e teve um impacto direto na adesão do público. Ao longo da segunda-feira (25), foi feito o equivalente a 25 cadastros de doadores a cada hora. Devido à alta procura e após a triagem, é como se a cada hora o estoque fosse acrescido de 22 novas bolsas de sangue.

Com isso, o número atingido no Dia do Doador foi satisfatório, levando em conta que a média diária de arrecadação gira em torno de 80 bolsas. Esse esforço coletivo é vital para abastecer os estoques de sangue, fundamentais para pacientes em estado grave, vítimas de acidentes, cirurgias e tratamentos médicos que exigem transfusões.

A coordenadora do Centro, Marina Sawada Torres, agradeceu o engajamento da população e destacou a importância da continuidade da solidariedade: “Superar a meta no Dia Nacional do Doador de Sangue é um reflexo da solidariedade das pessoas. No entanto, a doação de sangue é uma necessidade constante, e todos os dias novos pacientes dependem dessas doações para sobreviver. Precisamos garantir que essa mobilização aconteça durante o ano todo, mantendo os estoques sempre abastecidos”, destacou.

O Hemosul reforça que, apesar do sucesso desta ação, a necessidade de doação regular continua urgente. A doação de sangue é essencial para salvar vidas, e cada gesto de solidariedade contribui diretamente para a recuperação de pacientes em tratamento.

Serviço: Para mais informações sobre como se tornar um doador regular ou agendar sua doação, entre em contato com o Hemosul Coordenador pelo telefone (67) 3312-1500. Pelo site www.hemosul.ms.gov.br você tem acesso ao link para consulta no botão horários e endereços das outras unidades. Siga-nos pelas redes sociais @hemosulms.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Estudo revela alta letalidade de cânceres relacionados ao tabaco

Dados são do estudo Impactos do tabagismo além do câncer de pulmão

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Mais da metade dos pacientes diagnosticados com alguns tipos de câncer tabaco-relacionados no Brasil não sobrevivem à doença. Em alguns casos, a letalidade chega a mais de 80%, como o câncer de esôfago. A lista inclui ainda cânceres de cavidade oral, estômago, cólon e reto, laringe, colo do útero e bexiga.

Os dados fazem parte do estudo Impactos do tabagismo além do câncer de pulmão, divulgado nesta quarta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, pela Fundação do Câncer. A publicação analisou a incidência, mortalidade e letalidade de sete tipos de câncer tabaco-relacionados e reforça que o cigarro se mantém como um dos maiores causadores de câncer e mortes evitáveis no país.

Em entrevista à Agência Brasil, o consultor médico e coordenador do estudo, Alfredo Scaff, destacou que o objetivo é chamar a atenção da população, mostrando que o tabagismo segue como principal responsável pelo câncer de pulmão, mas também é responsável por outros tipos de cânceres, de grande importância.

“Fomos atrás de saber quais são esses cânceres e qual é essa importância. Estudamos sete tipos de câncer que apresentaram fortíssima correlação com o tabagismo e com alta mortalidade e letalidade”, disse, ao explicar que a mortalidade se refere à quantidade de óbitos dentro de uma população, enquanto a letalidade abarca a força com que uma determinada doença leva os pacientes à morte.

O câncer, atualmente, representa a segunda maior causa de morte no Brasil, somando 239 mil óbitos em 2022 e 704 mil novos casos estimados para 2024, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os cânceres tabaco-relacionados analisados no estudo foram responsáveis por 26,5% das mortes por câncer em 2022 e representam 17,2% dos novos diagnósticos estimados para este ano.

Incidência, mortalidade e letalidade

Para chegar à letalidade, os pesquisadores fizeram o cálculo com base nas taxas ajustadas, tanto de incidência quanto de mortalidade, dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).

Para o câncer de cavidade oral, a letalidade é 43% nos homens e 28% nas mulheres, com destaque para a Região Nordeste, que apresenta maior letalidade entre os homens (52%). Já entre as mulheres, o Norte alcançou a maior letalidade, atingindo 34%.

Para o câncer de esôfago, foi observada alta letalidade estimada em ambos os sexos – acima de 80% para a maioria das regiões brasileiras, com destaque para o Sudeste, onde o índice, entre homens, é 98%.

Para o câncer de estômago, a letalidade é 71%, sendo que a Região Norte apresentou o maior índice (83%). Já no caso do câncer de cólon e reto, a letalidade estimada entre homens foi 48% e, entre as mulheres, 45%.

Já a letalidade estimada para o câncer de laringe no Brasil, entre homens, foi 65%. O estudo aponta alta relevância em relação à letalidade da doença entre o sexo feminino, variando de 48% a 88% em todas as regiões brasileiras. Os valores das taxas de incidência mostraram que a ocorrência desse tipo de câncer é cinco vezes maior em homens do que em mulheres.

Em relação ao câncer do colo do útero, a letalidade da doença é 42%. O estudo destaca a contribuição do tabagismo para taxas de incidência e de mortalidade na Região Norte, sendo que a doença tem prevenção primária disponível também por meio da vacinação contra o HPV, além de um programa de detecção precoce.

Para o câncer de bexiga, a letalidade estimada em homens e mulheres foi 44% e 43%, respectivamente. A letalidade, segundo Scaff, é um indicador que impacta na mortalidade da doença, além de um reflexo da agressividade dessas doenças e da dificuldade no diagnóstico precoce e no tratamento.

Alerta

“Todos esses cânceres têm uma forte atribuição ao tabagismo. A gente não pode dizer que o tabagismo é a única causa de nenhum deles, mas é uma causa muito, muito forte para o desenvolvimento deles. De modo geral, todos os cânceres que acometem células epiteliais, que recobrem superfícies, são afetadas pelos compostos do tabaco. A nicotina e milhares de outras substâncias agridem o desenvolvimento dessas células”, alertou Scaff.

O pesquisador destacou que as substâncias contidas em produtos derivados do tabaco passam, num primeiro momento, pela boca, pela orofaringe e pela laringe, sendo que uma parte deglutida vai para o esôfago – e segue em diante. “Existe uma correlação forte e vários estudos que demonstram a associação do tabagismo, por exemplo, com o câncer do colo do útero,” informou.

“As substâncias do cigarro agem sobre o epitélio – e a vagina é um órgão com epitélio que se renova com muita frequência. Essas substâncias podem levar à uma diminuição da imunidade local, ocasionando abertura maior para infecções como pelo HPV, que se manifesta de forma muito mais intensa nesses casos, levando ao desenvolvimento do câncer de colo do útero,” explicou Scaff.

“Há toda uma cadeia de eventos que pode estar potencializando o desenvolvimento desse câncer. E o tabagismo participa de forma muito ativa dessa cadeia”, concluiu.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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