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Cultura

Conferência elege delegados que representam a pluralidade da cultura de MS

A votação se iniciou com a eleição das cotas previstas em regimento para garantir a representatividade mínima de povos indígenas, pessoas com deficiência, população LGBTQIA+ e negros.

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Mato Grosso do Sul encerrou a IV Conferência Estadual de Cultura com a eleição de delegados que representam a pluralidade de um Estado construído a muitas mãos, costumes e histórias. Serão 40 titulares que vão levar as propostas regionais para Brasília na Conferência Nacional, prevista para ser realizada em março de 2024.

A votação se iniciou com a eleição das cotas previstas em regimento para garantir a representatividade mínima de povos indígenas, pessoas com deficiência, população LGBTQIA+ e negros.

“Estabelecemos a cota mediante o percentual da população existente no Estado pelo levantamento feito pelo IBGE. E eles têm representação não como cota, e sim como delegado do Estado”, explica o presidente da comissão organizadora da IV Conferência Estadual, Silvio Lobo.

Delegados eleitos:

Indígenas

  • Emerson Fernandes, Nhandeva – Japorã
  • Pedro Luiz, o cacique Terena Pedro Lulu – Aquidauana;

Pessoas com Deficiência

  • Arturo Ardaya – Corumbá
  • Mirella Ballatore – Campo Grande

População LGBTQIA+

  • Felipe Sampaio – Dourados;
  • Sarah Garcia Ferreira – Rio Brilhante;

População Negra

  • Karina Caetano – Corumbá
  • Márcia Gonçalves – Costa Rica
  • Romilda Pizani – Campo Grande

Atendendo a uma solicitação dos participantes, a comissão organizadora colocou em votação e foi aprovada a regionalização na eleição dos delegados de ampla concorrência, justamente para que houvesse representantes de cada região de Mato Grosso do Sul.

Ainda nesta terça-feira (21), a plenária decidiu dividir o Estado em cinco regiões: Central, Conesul, Costa Leste, Pantanal-Bela Vista e Norte para a eleição dos delegados.

Desta forma, foram eleitos os seguintes delegados da área Governamental: 

Central

  • Vitor Samudio – Campo Grande
  • Gabriel Henrique Lima – Aparecida do Taboado*
  • Rosicleia Pulcherio – Naviraí*

*Como não houve candidatos além de Vitor Samudio representando o setor governamental pela região Central, a comissão organizadora propôs e o plenário aceitou conceder as duas vagas remanescentes para os suplentes que tiveram maior votação dentro das regionais governamentais, o que tornou Gabriel Henrique Lima, de Aparecida do Taboado, e Rosicleia Pulcherio, de Naviraí, delegados pela região central.

Conesul

  • Alessandra Tavares – Amambai;
  • Joana D’Arc –  Itaquiraí;

Costa Leste

  • Heriksen Plesley – Três Lagoas;
  • Jurema Nogueira – Água Clara;

Norte

  • Girsel Lima de Assis – Camapuã;
  • Sidney Afonso Sobrinho – Camapuã;

Pantanal-Bonito

  • José Gilberto Rozisca – Corumbá;
  • Raquel Xavier – Bela Vista;

Quanto aos delegados da sociedade civil, foram eleitos:

Central

  • Ângela Montealvão – Campo Grande
  • Jander de Souza Gomes – Terenos
  • Karla Melo – Campo Grande
  • Valter Souza da Silva – Campo Grande

Conesul

  • Ednaldo dos Santos – Itaquiraí;
  • Gicelma Chacarosqui – Dourados;
  • Igor Matheus – Naviraí;
  • Zenilda Marques – Caarapó;

Costa Leste

  • Ana Flávia de Oliveira – Nova Andradina;
  • João Barbosa – Aparecida do Taboado;
  • Rafaela Moraes Penha – Nova Andradina;
  • Roger Taveira – Ribas do Rio Pardo

Norte

  • Ariane Rodrigues – Camapuã
  • Fátima Silmara – Sonora
  • Paulo Carvalho – Coxim
  • Ricardo Porto – Coxim

Pantanal – Bonito

  • Dario Neto – Corumbá
  • Márcia Rolon – Corumbá
  • Marcos Antunes – Bela Vista
  • Mayara Martins – Aquidauana

Representatividade

No momento em que foi eleita delegada que vai representar Mato Grosso do Sul na Conferência Nacional, a produtora cultural Márcia Gonçalves fez questão de fazer uma chamada de vídeo para contar a novidade à filha.

“Fiquei muito feliz de poder representar o interior, o Norte do Estado, a cidade de Costa Rica. Queremos levar propostas boas e mostrar o interior para o Brasil, e que este interior tem voz. Foi um momento de êxtase para mim”, narra.

De Corumbá, Dário Neto, também eleito delegado, explica que a mobilização das conferências municipais junto aos movimentos sociais ligados à cultura provocou a pluralidade da delegação que vai a Brasília.

“O resultado da eleição traduziu muito bem isso e evidenciou esta participação da sociedade civil que tem um compromisso com a cultura do Estado, sobretudo uma cultura plural, diversa e rica. Mato Grosso do Sul tem culturas ricas, muito importantes, muito nossa, e acho que a gente vai para a conferência com essa representação da riqueza, diversidade, e com muita força e muito compromisso”.

Diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Edu Mendes, agradeceu todo o esforço dos fazedores de cultura, gestores, produtores e colaboradores do Governo do Estado.

“Temos muito o que avançar, melhorar, e também dividir a responsabilidade com a sociedade civil. Agradecemos aos municípios que estiveram aqui, e todo esforço para realizar o maior número possível de conferências municipais foi o que trouxe essa participação maciça do interior para a Conferência Estadual”.

Para a delegada que representa as pessoas com deficiência, Mirella Ballatore, apesar da pluralidade e transversalidade que habita a cultura, ainda é preciso que as conferências ouçam, discutam e pontuam os direitos de todos.

“Enquanto PCD a gente tem o direito de integrar qualquer evento cultural, seja da feira da esquina ao grande festival, e a gente sabe que os locais não são acessíveis. Precisamos ter lugar de fala e representatividade. Eu vivo nessa cadeira há 60 anos, por isso que a representatividade minha e do Arturo Ardaya [delegado PCD eleito] é extremamente importante para que deixemos de ser invisíveis para nos tornar protagonistas em todos os espaços de direito”.

Secretário de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Ferreira Miranda encerrou a Conferência Estadual agradecendo a participação de todo o público, em especial do interior do Estado que se dedicou a discutir as políticas públicas para a cultura nestes três dias.

“Queremos desejar aos nossos delegados que representem bem Mato Grosso do Sul e que ajudem a construir este novo momento da cultura no Brasil e aqui no Mato Grosso do Sul, e estamos abertos a críticas, sugestões. Deixo o desafio aqui de termos uma conferência anual para criar este momento de debate, e discussão que é onde a gente cresce juntos”.

Agora a comissão organizadora da IV Conferência Estadual da Cultura passa a ser comissão de avaliação e prossegue o trabalho até o final da aprovação efetiva do que a conferência decidiu, o que inclui o documento final com as propostas para cada um dos eixos a serem levados para a Nacional.]

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha do próximo domingo traz Dagata e Banda V12 na Concha Acústica Helena Meirelles

Entrada: gratuita

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O Som da Concha 2024 traz para Campo Grande, no próximo domingo (8), uma programação imperdível para os amantes da música. O cantor Dagata se apresentará com o show “Vela, Fogo e Pavio”, enquanto a Banda V12 traz o espetáculo “Entre Máquinas e Nuvens”. As apresentações ocorrerão na Concha Acústica Helena Meirelles, localizada no Parque das Nações Indígenas. A entrada é gratuita, começando às 18 horas.

Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha é um projeto que visa valorizar e divulgar a música sul-mato-grossense. Em 2024, o evento expandirá suas apresentações para cidades do interior do estado, ampliando seu alcance e reafirmando seu compromisso com a cultura regional.

Dagata

Fernando de Castro Além, mais conhecido como Dagata, é natural de Dourados e atua na música de Mato Grosso do Sul desde 1998. Ele é vocalista da banda Dagata & Os Aluízios, o grupo de rock mais antigo em atividade na cidade, fundado em 2001. A banda já lançou três álbuns de canções inéditas e versões: o primeiro, homônimo, de 2003; o segundo, Tererefonia, de 2014; e o terceiro, A Rua dos Ipês, de 2018.

Atualmente, Dagata está trabalhando em seu álbum solo, com previsão de lançamento até 2025. O cantor e compositor tem uma carreira sólida em Mato Grosso do Sul, tendo se apresentado em diversos eventos culturais importantes. Ele foi responsável pela abertura da primeira edição do Som da Concha, em 2008, e também se apresentou na edição de 2009. Além disso, participou das Temporadas Populares (2000 e 2001) e do Festival de Inverno de Bonito em 2007.

Com 26 anos de carreira, Dagata se apresenta em bares e casas noturnas de Mato Grosso do Sul, tanto com sua banda quanto em carreira solo. Ele interpreta suas composições autorais e também faz versões de sucessos do rock nacional, do rock internacional e da MPB.

Além de sua trajetória musical, Dagata é também um produtor cultural. Ele é o idealizador e produtor do Festop, o Festival de Todos os Povos, realizado em Dourados/MS, que, em sua primeira edição, reuniu mais de 20 mil pessoas na Praça Antônio João.

Banda V12

O show Entre Máquinas e Nuvens, da Banda V12, é uma celebração à música sul-mato-grossense e à amizade dos integrantes que compartilham uma paixão pela arte musical local. O espetáculo revisita a obra da banda Vaticano 69, um dos maiores nomes do rock de Mato Grosso do Sul, sem cair no clichê do saudosismo. A apresentação trará ao público clássicos como Um Breve Estudo Sobre o Tempo, Cavalo de Troia, Do Que Você Tem Medo?, Uma Pra Estrada, entre outros, que atravessaram gerações e continuam a emocionar os fãs até hoje.

A Banda V12, com Marcelo Tezeli nos vocais e guitarra, promete um show vibrante, revisitando a obra do Vaticano 69 com uma performance energética e de alta qualidade. Ao lado de Tezeli, os músicos Evandro Vaz (guitarra), Dody (baixo), Fabrício d’França (bateria), Denis Subtil (teclado) e Ricardo Lauro (metais) garantirão uma apresentação de grande potência musical.

Além de homenagear o legado do Vaticano 69, a Banda V12 também apresentará um repertório autoral, com músicas inéditas que fazem parte da nova fase do grupo. A banda trará uma sonoridade moderna, combinando elementos dos anos 90 com novas influências, utilizando beats, timbres e arranjos contemporâneos. A ideia é unir as gerações e proporcionar ao público uma experiência sonora única, revivendo a energia das músicas que foram sucesso nas rádios e programas de TV da época.

A hoenagem ao legado de Geraldo Roca, integrante do Vaticano 69, também está presente no show, com a inclusão de músicas como Uma Pra Estrada, cujos versos reverenciam o icônico músico, que foi uma figura central na música urbana de Mato Grosso do Sul.

Serviço

Som da Concha com Dagata e Banda V12

Data: domingo, 8 de dezembro de 2024

Horário: 18h

Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas – entrada pela R. Antônio Maria Coelho, 5655 – Carandá Bosque – Campo Grande (MS)

Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha com Jacqueline Costa e o Coletivo 8 foi de muita música autoral em Campo Grande

O Som da Concha segue com programação gratuita.

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O Som da Concha deste domingo (1º) encheu a Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, de música autoral e performances inspiradoras. A cantora Jacqueline Costa apresentou o espetáculo “Desenho em Aquarela”, enquanto o Coletivo 8 trouxe o show “A Mulher que Comeu a Maçã”, destacando a força da produção musical sul-mato-grossense.

Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha tem como objetivo valorizar e divulgar a música local. Em sua atual edição, o projeto inova ao levar apresentações para cidades do interior, ampliando o alcance e reforçando seu compromisso com a cultura regional.

Jacqueline Costa encantou o público com as faixas de seu último álbum, além de incluir em sua performance músicas que marcaram sua carreira. A artista compartilhou a emoção de voltar ao evento após uma década.

“A gente tem a sorte de contar com projetos como o Som da Concha. A Fundação de Cultura apoia muito os artistas do Estado. Somos bem recebidos e tratados, o que nos dá tranquilidade para apresentar músicas autorais. É uma honra estar aqui esta noite, depois de ter passado pelo edital de seleção. O projeto é essencial para mostrar a diversidade artística que temos”.

Já o Coletivo 8, representado por Sofia Basso, trouxe composições das integrantes – Sofia (vocais), Letícia Dias (piano), Juliana Araújo (Ju Azul, baixo e voz) e Ju Souc (bateria). O grupo explorou temas femininos em uma apresentação cheia de significado.

“Nosso objetivo é fortalecer mulheres que ousam sair do lugar comum e se expressar de formas únicas. O nome Coletivo 8 questiona como, na era digital, muitas vezes somos reduzidos a números. Oito, por ser curvilíneo e orgânico, representa a mulher e convida à reflexão sobre individualidade e criatividade”, explicou Sofia.

O show “A Mulher que Comeu a Maçã” celebrou a coragem e a busca pelo conhecimento, em uma releitura do simbolismo de Eva. “É uma celebração à intelectualidade e à ousadia feminina”, completou Sofia.

A plateia incluiu fãs de longa data e novos admiradores. O casal Douglas Rebelato, estudante de Jornalismo, e seu companheiro Lenox, revelou que uma música de Jacqueline Costa, “Fiz uma Lista”, marcou momentos importantes de sua relação.

“Acompanho o trabalho dela há algum tempo e já tive o prazer de conversar com ela. É incrível ver um projeto como o Som da Concha valorizando os artistas locais e proporcionando esse tipo de experiência”, disse Douglas.

A cantora Gil Resquin, que se apresentará no evento no dia 15 de dezembro, também prestigiou Jacqueline. “É muito importante estarmos juntas, apoiando o trabalho umas das outras. O Som da Concha democratiza a cultura e traz um público diverso. É uma oportunidade única para mostrarmos nossa arte”, destacou.

O contador aposentado Edson Luiz Schmeske foi ao evento com a esposa, Solange Teodoro, e amigos. Ele ficou impressionado com o que viu. “Ouvi muitos elogios sobre a Jacqueline Costa e decidi vir conferir. O Som da Concha incentiva a população a conhecer e valorizar a cultura do Mato Grosso do Sul”, comentou Edson.

Solange, fã da artista, também celebrou a oportunidade. “Vi um post dela, comentei, e ela respondeu me incentivando a trazer amigas. Jacqueline canta muito bem. Esse projeto é uma iniciativa maravilhosa para apoiar os artistas locais”.

O Som da Concha segue com programação gratuita. O próximo show será no domingo (8), às 18 horas, com Dagata e Banda V12, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. A entrada, como sempre, é franca.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Na Colômbia, Expoartesanías exibe obras de artesãs de Mato Grosso do Sul

Com um pavilhão de 285 metros quadrados, a participação brasileira reunirá peças únicas de mais de 75 artesãs, combinando tradição e inovação

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Entre os dias 4 e 17 de dezembro, Bogotá receberá a Expoartesanías 2024, um dos maiores eventos de artesanato da América Latina. O Brasil será o país de honra desta edição, com um pavilhão exclusivo que destacará a diversidade e a riqueza do artesanato brasileiro. Quatro artesãs de Mato Grosso do Sul terão suas peças expostas no evento, que promete atrair a atenção de visitantes de várias partes do mundo. Elas contam com apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

Com um pavilhão de 285 metros quadrados, a participação brasileira reunirá peças únicas de mais de 75 artesãs, combinando tradição e inovação. Sob o tema “Um passeio pelo Brasil e suas regiões, tipologias e expressões”, o espaço apresentará categorias como moda, cerâmica, joias e decoração. Além de valorizar o artesanato como expressão cultural, o evento visa fortalecer o impacto econômico da atividade, tanto no mercado interno quanto no internacional.

A iniciativa é promovida pela APEX Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), em parceria com o PAB (Programa do Artesanato Brasileiro), que integra o núcleo gestor da ação. Ao todo, foram selecionadas 79 artesãs de diferentes regiões do país, que levarão 240 peças para exposição e comercialização. A curadoria é assinada por Roberta Borsoi.

A Expoartesanías é uma feira que busca preservar e promover o artesanato tradicional da América Latina. O evento reúne criações de artesãos que refletem a diversidade cultural e as tradições de suas regiões de origem, tornando-se uma vitrine para a riqueza artística do continente.

De Mato Grosso do Sul, as artesãs participantes são Ana Paula Polidório, da etnia Terena, de Miranda; Elizângela Morais da Silva, da etnia Kadwéu, de Porto Murtinho; Fabiane Avalhaes Marçal de Brito, de Campo Grande; e Ramona Coimbra Pereira, da etnia Ofaié, de Brasilândia.

Fabiane Avalhaes terá exposta sua peça Onça com filhote na boca, que foi selecionada para a feira. Ela celebra a oportunidade. “Para mim, é gratificante participar, porque sei que muitos se inscreveram, e ter uma peça minha escolhida é maravilhoso! Sou artesã há 27 anos, um legado deixado pela minha mãe. Hoje, colher os frutos desse trabalho e ter a chance de participar de uma feira internacional na Colômbia é motivo de grande alegria. Vivo da arte, e essa é uma oportunidade única para mim”.

Ramona Coimbra Pereira será representada com um jogo americano, um caminho de mesa e uma toalha de mesa. Embora não possa comparecer pessoalmente, ela destaca a importância da participação. “Para nós, do povo Ofaié, é uma imensa gratidão estar representados. Como vice-cacique e líder de um grupo de mulheres artesãs indígenas, fico feliz em ver nosso trabalho reconhecido. Espero que os organizadores representem bem nosso material, que é totalmente artesanal e único no mundo. É um orgulho enorme participar de uma feira internacional e mostrar nossa cultura ao mundo”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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