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Esportes

Pan com brilho feminino amplia delegação brasileira rumo à Olimpíada

Quase 90% medalhas em Santiago vieram de beneficiários do Bolsa Atleta

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Uma das metas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) nos Jogos Pan-Americanos de Santiago era retornar do Chile com o máximo possível de vagas à Olimpíada de Paris, em 2024. A percepção da entidade é de que o objetivo foi alcançado. A delegação brasileira garantiu, graças ao Pan, mais 40 lugares no avião rumo à capital francesa, que agora tem 143 assentos reservados.

Das 40 vagas obtidas em Santiago, 15 são nominais, ou seja, pertencem aos atletas. No tênis, Laura Pigossi se assegurou em Paris ao alcançar a final do torneio de simples no Pan. Para não perder o lugar ela tem de seguir entre as 400 primeiras do ranking mundial até o meio de 2024. A brasileira está na 134ª posição.

No pentatlo moderno, o nono lugar garantiu Isabela Abreu nos Jogos de 2024, como melhor sul-americana da disputa no Chile. No tênis de mesa, Bruna Takahashi e Vitor Ishiy foram à final das duplas mistas do Pan e também asseguraram as respectivas vagas na capital francesa. Em Santiago, ambos ficaram com a prata. Bruna ainda obteve mais três medalhas (prata no individual e nas duplas femininas – jogando ao lado da irmã Giulia Takahashi – e bronze por equipes), enquanto Vitor foi ouro por equipes e prata nas duplas masculinas, com Hugo Calderano, principal mesatenista do país.

Nas piscinas, Maria Fernanda Costa e Gabrielle Roncato atingiram índice olímpico nos 400 metros nado livre. Elas fizeram, respectivamente, tempos de 4min06s68 e 4min06s88, conquistando prata e bronze. Foi a primeira vez, em um Pan, que duas brasileiras ocuparam o mesmo pódio na natação. Se nenhuma atleta alcançar o índice da prova na seletiva nacional da modalidade, no ano que vem, as vagas serão delas.

O boxe foi a modalidade com mais atletas garantidos nominalmente: nove, todos finalistas. Com eles vieram quatro ouros (Beatriz Ferreira, Bárbara Santos, Jucielen Romeu e Caroline Almeida) e cinco pratas (Tatiana Chagas, Keno Marley, Wanderley Pereira, Michael Trindade e Abner Teixeira – com problemas físicos, os dois últimos foram poupados da luta decisiva, já que estavam com a vaga olímpica confirmada).

“A medalha do Pan foi muito importante para mim, mais ainda a classificação [olímpica]. É uma realização. Todo atleta, eu principalmente, sonha participar de uma Olimpíada. Graças a Deus, conquistei [a vaga]. Fui prata nos Jogos Sul-Americanos [em 2022], bronze no Mundial [em 2021]. Estou muito feliz com todas essas conquistas em pouco tempo de seleção”, comemorou Caroline em depoimento à Agência Brasil.

As outras 25 vagas foram alcançadas para o país, o que significa que aqueles que ocuparão os assentos no avião que vai à Paris não necessariamente serão os mesmos que os conquistaram. A maior parte desses lugares são destinados a 14 atletas do handebol feminino. A seleção brasileira se credenciou aos Jogos graças à medalha de ouro em Santiago, a sétima consecutiva no evento.

O hipismo rendeu mais seis vagas olímpicas ao Brasil. Três no adestramento, com a prata de João Victor Oliva, Renderson Oliveira, Manuel Tavares e Paulo Cesar dos Santos na disputa por equipes. Outras três no Concurso Completo de Equitação (CCE), no qual o conjunto formado por Márcio Jorge, Carlos Parro, Rafael Losano e Ruy Fonseca foi bronze. João Victor e Márcio Jorge ainda obtiveram medalhas de bronze e prata, respectivamente, nas provas individuais.

Na vela, as bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram ouro em Santiago e garantiram a presença brasileira na classe 49er FX em Paris, enquanto Samuel Albrecht e Gabriela Sá, bronze no Chile, classificaram o Brasil na Nacra 17. Por fim, Ana Machado assegurou vaga ao país na disputa do arco recurvo feminino, ao ser medalhista de prata na capital chilena.

Brilho delas

A medalha de Ana Machado no tiro com arco foi uma das 95 alcançadas pelo esporte feminino brasileiro em Santiago. Pela primeira vez, a campanha no Pan teve as mulheres como responsáveis pela maioria das conquistas do Brasil, tanto no total como no número de ouros (33). Os homens atingiram 92 pódios, com 30 ouros. Houve ainda 18 láureas – três douradas – em disputas mistas.

O brilho feminino foi impulsionado pela ginástica, esporte que mais rendeu pódios ao Brasil, considerando as três modalidades (artística, rítmica e de trampolim). Foram 31 medalhas, sendo oito conquistadas pelos homens e 23 por elas, o que representa praticamente um quarto (24,21%) do total atingido pelas mulheres do país em Santiago. No recorte somente de ouros, a proporção é ainda maior. As ginastas obtiveram dez láureas douradas, quase um terço (30,3%) das vezes em que uma brasileira foi ao topo do pódio no Chile.

Nas três modalidades da ginástica, a rítmica foi aquela na qual o Brasil mais se destacou, amealhando os oito ouros em disputa, além de quatro pratas e um bronze. Houve dobradinha nas cinco provas individuais, com Bárbara Domingos em todos os pódios, sendo três vezes no topo e duas em segundo. Ela, inclusive, dividiu o posto de maior medalhista do país em Santiago com mais duas mulheres: a nadadora Stephanie Balduccini (um ouro, três pratas e um bronze) e Flávia Saraiva, da ginástica artística (quatro pratas e um bronze).

“Isso [campanha da ginástica] é fruto de muito trabalho, organização e planejamento. O importante agora é não repousarmos sobre os louros da vitória. Sempre há espaço para aperfeiçoamento e progresso”, comentou a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende, ao site da entidade.

As mulheres também foram as protagonistas em outros nove esportes. Em sete deles, os ouros conquistados pelo Brasil vieram somente com elas. Além do boxe e do handebol, isso aconteceu, também, na canoagem (Ana Sátila), no surfe (Tatiana Weston-Webb), no karatê (Barbara Hellen), na esgrima (equipe feminina de espada) e no wrestling (Laís Nunes e Giulia Penalber).

No tênis, foram três ouros, sendo dois com Laura Pigossi (simples e duplas femininas, ao lado de Luísa Stefani). No judô, que realizou a melhor campanha do país na história da modalidade em um Pan, com 16 medalhas, elas estiveram em evidência. Dos sete ouros, quatro foram conquistados por mulheres: Larissa Pimenta, Rafaela Silva, Alexia Nascimento e Samantha Soares.

“Muitas modalidades estão entendendo a importância do trabalho específico e diferenciado entre homens e mulheres. Hoje em dia boa parte das confederações estão trabalhando nesse sentido e isso está fazendo uma grande diferença. Entendemos que algumas modalidades não estão tão avançadas no trabalho com o feminino, o que acaba possibilitando uma evolução mais rápida”, avaliou o diretor de Esportes do COB, Ney Wilson, à página oficial do Comitê.

História feita

Além de modalidades como judô e ginástica, o Brasil alcançou desempenhos históricos em outros esportes. O boxe foi 12 vezes ao pódio. Além dos nove atletas finalistas, que se garantiram em Paris, houve mais três bronzes: Luiz Oliveira, Viviane Pereira e Yuri Falcão. A campanha supera as medalhas de 1963, quando o Pan foi realizado em São Paulo.

“Nossa projeção inicial era superar o de Lima [no Peru, sede do último Pan, em 2019], no qual conquistamos seis medalhas. O desempenho foi realmente favorável. Foram 12 medalhas em 13 possíveis, o que dá 93% de aproveitamento. O Pan tem um nível alto, porque todas as equipes vêm com o primeiro time, seja Cuba, Colômbia ou Estados Unidos. E desta vez valia vaga olímpica. Conseguimos nove classificações [aos Jogos de Paris], contávamos com seis a sete. Ficamos em primeiro no quadro de medalhas [da modalidade], passando Cuba, que tinha uma hegemonia, e reforçamos a nossa equipe feminina como uma das mais fortes do mundo”, destacou o técnico da seleção brasileira de boxe, Leonardo Macedo, à Agência Brasil.

O ouro da equipe feminina de espada, com Victoria Vizeu, Amanda Simeão e a campeã mundial Nathalie Moellhausen, foi o primeiro da esgrima no Pan em 56 anos. Outro jejum que chegou ao fim em Santiago foi o do futebol masculino, que voltou ao topo do pódio depois de 36 anos. O Brasil foi representado pela seleção sub-20 e teve como destaque o goleiro Mycael, do Athletico-PR. Na final contra o Chile, decidida nos pênaltis, ele defendeu uma cobrança e fez o gol do título.

Não foi somente no futebol que a nova geração se fez presente. Na ginástica rítmica, Maria Eduarda Alexandre, de 16 anos, foi a principal adversária de Bárbara Domingos e retornou do Chile com dois ouros, uma prata e um bronze. Na natação, Guilherme Caribé, de 20 anos, despediu-se de Santiago com três ouros e uma prata, destacando-se justamente na conquista desta última, ao nadar cem metros em menos de 47 segundos (o recorde mundial é de 46s86) no revezamento 4×100 metros medley. Com quatro medalhas, ele foi o protagonista masculino da delegação brasileira, junto do também nadador Guilherme Costa, que amealhou quatro ouros.

Houve, ainda, conquistas inéditas. O beisebol, por exemplo, subiu ao pódio pela primeira vez em um Pan, levando a prata em uma campanha histórica, na qual a seleção brasileira superou equipes tradicionais como Venezuela e Cuba. No skate, modalidade estreante, foram cinco medalhas para brasileiros, duas douradas, com Rayssa Leal e Lucas Rabelo, no street (prova na qual os atletas manobram em pistas com elementos de rua).

O Brasil encerrou o Pan na segunda colocação do quadro de medalhas, repetindo a campanha de Lima, há quatro anos. O país se consolidou como segunda força do continente, atrás somente dos Estados Unidos, com recorde de pódios (205) e ouros (66).

Bolsa Atleta

A campanha histórica do Brasil em Santiago teve participação de 635 atletas, maior delegação do país em eventos internacionais, sendo que 469 deles (73,8%) eram beneficiários do Bolsa Atleta, programa federal de patrocínio individual. Das 205 medalhas conquistadas no Chile, 184 tiveram participação de pelo menos um integrante do programa. O investimento previsto nesses esportistas, com base no edital de 2023, é de R$ 20,69 milhões.

“O Bolsa Atleta é essencial para os atletas de alto rendimento que vivem do esporte, pois ajuda a nos custear. Passagem, alimentação, suplementação, entre outras coisas. Hoje, um atleta de alto rendimento que chega a uma seleção brasileira, uma seleção olímpica, consegue receber bem. Então, temos de levantar essa bandeira, pois são ações que fortalecem e impulsionam os atletas”, sublinhou Caroline Almeida, do boxe.

Entre as modalidades medalhistas, a que mais teve beneficiários do Bolsa Atleta foi a ginástica. Dos 37 atletas que foram ao pódio nas modalidades rítmica, artística e de trampolim, 36 (97,29%) são bolsistas.

“Todos os esportes têm suas peculiaridades. Na ginástica rítmica, precisamos de aparelhos [na preparação das apresentações], para caso quebre algum. O Bolsa Atleta ajuda a comprar esses aparelhos, as roupas de competição, acredito que, também, algum intercâmbio. Então, é muito importante. Houve investimento de alguns anos para cá e acredito que esses resultados estão sendo feitos por conta disso”, disse a ginasta Bárbara Domingos à Agência Brasil.

O esporte brasileiro volta a competir em Santiago a partir do próximo dia 17, nos Jogos Parapan-Americanos. A meta do país é seguir no topo do quadro de medalhas, que ocupa desde a edição do Rio de Janeiro, em 2007. O Brasil estará presente em todas as 17 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, futebol de PC (paralisados cerebrais), futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, parabadminton, rugby em cadeira de rodas, taekwondo, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, tiro com arco e tiro esportivo.

Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), foram convocados 324 atletas. Entre eles, 288 integram o Bolsa Atleta, o que representa 88,9% do total. O grupo ainda reúne dez atletas-guia do atletismo (que auxiliam corredores com deficiência visual), três calheiros da bocha (modalidade cujos esportistas possuem alto grau de comprometimento motor) e dois goleiros do futebol de cegos (únicos da equipe que enxergam) – os arqueiros também são bolsistas. Há dois anos, na Paralimpíada de Tóquio, no Japão, 95,7% da delegação era beneficiária do programa.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Esportes

Com inclusão de surdos e equidade de gênero, mudanças são feitas na lei da Bolsa Atleta e Técnico

As modificações na legislação foram propostas pela própria comunidade esportiva de Mato Grosso do Sul, por meio de uma audiência pública realizada no dia 14 de agosto deste ano, em Campo Grande.

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A Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) aprovou na semana passada, em primeira votação, alterações na Lei nº 5.615, de 14 de dezembro de 2020, referentes ao programa Bolsa Atleta e Bolsa Técnico, coordenado pela Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul).

As modificações na legislação foram propostas pela própria comunidade esportiva de Mato Grosso do Sul, por meio de uma audiência pública realizada no dia 14 de agosto deste ano, em Campo Grande.

Entre as principais mudanças estão a obrigatoriedade de equidade de gênero, a criação de novas categorias de bolsa e a alteração da idade máxima para a categoria Bolsa Atleta Nacional. As adequações também visam alinhar a legislação estadual à Lei Geral do Esporte, vigente em âmbito federal.

Foram incluídas três novas categorias no programa: Bolsa Atleta Nacional Surdolímpico, Bolsa Atleta Pré-Olímpico, Paralímpico e Surdolímpico, e Bolsa Atleta Pódio Complementar Surdolímpico.

A inclusão da comunidade surda é um dos destaques da nova lei, que agora contempla atletas e técnicos surdos em categorias específicas. Para pleitear o benefício, o atleta deve estar filiado a uma entidade de administração do desporto de surdos, seja estadual ou nacional.

A categoria Bolsa Atleta Pré-Olímpico, Paralímpico e Surdolímpico, intermediária entre a bolsa internacional e a olímpica, foi criada para fornecer suporte financeiro aos atletas durante o ciclo Olímpico, Paralímpico e Surdolímpico, além de competições internacionais. Essa iniciativa visa assegurar que esses atletas tenham recursos adequados para se preparar e competir em alto rendimento.

“Percebemos que existia uma lacuna para os atletas com potencial olímpico, paralímpico ou surdolímpico. Esses atletas enfrentam despesas elevadas, pois precisam participar de circuitos competitivos na Europa, América e outros locais. Com essa bolsa específica, conseguimos oferecer um apoio financeiro que se ajusta às necessidades deles”, destaca Marcelo Miranda, secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura.

Além das novas categorias, a lei agora garante paridade de gênero na distribuição dos recursos públicos do Bolsa Atleta e Técnico, estabelecendo que os valores destinados ao incentivo de modalidades masculinas e femininas sejam equivalentes, com um percentual mínimo de 30% reservado para qualquer um dos gêneros.

Outra alteração importante diz respeito à idade mínima para requerer a Bolsa Atleta Nacional, Bolsa Atleta Nacional Paralímpica e Bolsa Atleta Nacional Surdolímpico, que foi reduzida de 14 para 12 anos. Esse ajuste representa um avanço para o esporte no Estado, promovendo inclusão, equidade e apoio a atletas de várias modalidades.

No total, o programa Bolsa Atleta e Bolsa Técnico, na edição 2023-2024, contempla 345 atletas e 38 técnicos. Os valores das bolsas variam entre R$ 500 e R$ 7.000 por mês, com recursos provenientes do FIE (Fundo de Investimentos Esportivos).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Esportes

Fundesporte lança edital para premiar melhores atletas e profissionais do esporte em MS

Critérios e detalhes da premiação “Melhores no Esporte” foram discutidos em conjunto com representantes de federações, associações esportivas e clubes do estado

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Em um gesto de reconhecimento ao talento e dedicação dos atletas e profissionais do esporte, o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), abriu nesta sexta-feira (1º) edital de seleção para a premiação dos “Melhores no Esporte do Ano 2024”.

A iniciativa visa valorizar aqueles que se destacaram ao longo do ano em diversas modalidades esportivas, incluindo no paradesporto e categorias como a melhor idade.

Ao todo, o edital contempla 15 categorias, divididas em três blocos principais: modalidades individuais, coletivas e profissionais do esporte, incluindo treinadores e árbitros. As indicações devem ser realizadas pelas federações esportivas de cada modalidade ou, na ausência delas, por entidades, clubes e associações.

Cada entidade poderá sugerir um atleta masculino e um feminino, um técnico e um árbitro por categoria, sendo essencial que as indicações apresentem um currículo detalhado das conquistas e desempenho do candidato ao longo do ano.

Cronograma de inscrições e premiação

As inscrições ficam abertas até o dia 11 de novembro de 2024. Todo o processo será realizado de forma on-line, com o formulário de indicação disponível no site da Fundesporte e o envio das inscrições pelo Google Forms (https://forms.gle/ib6J4qkXS7qbjNVw9). No dia 12 de novembro, será publicada uma lista preliminar dos indicados, com a relação final a ser divulgada em 13 de novembro.

Após análise das candidaturas, a comissão julgadora selecionará os cinco finalistas de cada categoria, que serão anunciados no dia 4 de dezembro. Os vencedores serão homenageados em uma cerimônia no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, no dia 11 de dezembro. Cada ganhador receberá uma medalha de reconhecimento e certificado de mérito esportivo.

Comissão julgadora e critérios de avaliação

A seleção será conduzida por uma comissão julgadora composta por membros da Fundesporte e de entidades esportivas do estado. Serão avaliados critérios como o desempenho em competições, títulos conquistados e contribuições para o desenvolvimento do esporte em Mato Grosso do Sul.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destacou o compromisso da gestão com a valorização dos talentos esportivos sul-mato-grossenses.

“A premiação Melhores no Esporte é uma maneira de mostrar que reconhecemos e celebramos os esforços e as conquistas de nossos atletas e profissionais. Nosso objetivo é incentivar ainda mais o desenvolvimento do esporte e promover uma cultura de excelência que inspire as futuras gerações”.

Para o diretor-presidente da Fundesporte, Paulo Ricardo Nuñez, o prêmio é uma oportunidade de homenagear aqueles que têm contribuído para o avanço do esporte no Estado.

“Queremos reconhecer o trabalho árduo de cada um desses profissionais e atletas que representam com excelência Mato Grosso do Sul em suas modalidades. Essa premiação é um estímulo para que todos continuem se dedicando e ajudando a construir uma base esportiva sólida”.

Links úteis:

 

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Esportes

Cerimônia de entrega de troféus da 2ª Corrida dos Poderes premia vencedores e celebra união pelo esporte

Celso Roberto de Oliveira, professor de Educação Física aposentado, tem 65 anos e uma vida dedicada ao atletismo e à promoção do esporte

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O Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, recebeu a cerimônia de entrega de troféus da 2ª Corrida dos Poderes, nesta quarta-feira (30). Os primeiros colocados de todas as categorias etárias, dos percursos de 5 e 10 km, subiram ao palco para receber a premiação em um evento que salientou principalmente a importância da união entre servidores públicos e do cuidado com a saúde.

A primeira-dama de Mato Grosso do Sul e embaixadora da Corrida dos Poderes, Mônica Riedel, celebrou o sucesso da segunda edição do evento, que reuniu cerca de cinco mil participantes no último sábado (26), destacando o impacto positivo tanto para os servidores quanto para o público geral. Ela ressaltou a importância de unir a prática esportiva a causas sociais, como as campanhas promovidas durante a corrida.

“Estou muito feliz porque conseguimos unir, em um evento, uma comemoração importante que é o Dia do Servidor. Foi a Corrida dos Poderes em prol do Dia dos Servidores, e, além disso, juntamos duas campanhas que foram muito especiais: a ‘Todos por Elas’ e a Caixa Encantada, para arrecadação de brinquedos. A arena estava com uma energia muito boa, um ambiente realmente especial. Com essa segunda edição tão bem-sucedida, só tenho a comemorar, e isso nos motiva a continuar melhorando, para que a terceira corrida seja ainda melhor,” destacou Mônica Riedel.

Secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, e profissional de Educação Física, Marcelo Miranda classificou a Corrida dos Poderes como um evento que integra e valoriza o Dia do Servidor Público, tornando-se cada vez mais consolidado no calendário estadual. Ele enfatizou o impacto positivo da união dos poderes em uma iniciativa que aproxima a população das instituições, promovendo saúde e qualidade de vida.

“É muito bacana ver essa união dos poderes em uma festa que se torna cada vez mais um grande evento. O que vimos sábado (26) na Corrida dos Poderes foi a força do esporte para unir e motivar as pessoas. Presenciei a dedicação dos servidores e foi uma grande satisfação ver tantas famílias e crianças participando e vivenciando essa energia, o que nos inspira a promover eventos cada vez mais inclusivos e voltados à qualidade de vida”, afirmou o secretário.

Celso Roberto de Oliveira, professor de Educação Física aposentado, tem 65 anos e uma vida dedicada ao atletismo e à promoção do esporte. Sua história com a corrida de rua começou em uma época em que Mato Grosso do Sul ainda estava em processo de criação. Em 1977, participou de sua primeira corrida oficial, com trajeto que ligava o pontilhão do estádio Morenão ao Centro da capital, no encontro das ruas 14 de Julho e Dom Aquino. Para ele, a corrida ficou gravada na memória pela intensa atmosfera que refletia o momento histórico de divisão do estado.  “Aquela corrida foi o início de tudo, dali para cá foi só paixão”, recordou o corredor, que já percorreu o Brasil para competir, incluindo a São Silvestre.

A corrida tem sido uma prática habitual em sua vida, mas também uma missão: ao longo de 40 anos, Celso influenciou gerações de novos atletas ao trabalhar com iniciação esportiva nas escolas estaduais da capital, por meio do Prodesc (Programa MS Desporto Escolar), programa de treinamento esportivo escolar coordenado pela Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) junto à SED (Secretaria de Estado de Educação). Na Corrida dos Poderes, além de faturar o troféu de ouro na prova de 5 km, categoria acima de 60 anos, o aposentado reencontrou essa mesma paixão ao lado de antigos amigos e de novos entusiastas.

“Essa corrida do servidor é uma das mais legais que eu já participei. Ela permite reencontrar amigos de longa data, é uma oportunidade única para socializar e celebrar. Hoje em dia, as corridas no Brasil todo estão se transformando em festivais, e é muito gratificante ver isso acontecer em Campo Grande. A corrida se torna mais do que uma competição, é uma confraternização que reúne pessoas que compartilham a mesma paixão pelo esporte”, detalhou Celso, que fechou a prova em 24min08s.

Celso Oliveira subiu ao lugar mais alto do pódio

Lúcia Aguiar Pinheiro, de 56 anos, servidora pública e maratonista experiente, compartilha seu entusiasmo pela corrida de rua. Para ela, a Corrida dos Poderes tem se tornado um evento de grande importância no estado. A corredora alcançou, pelo segundo ano consecutivo, o troféu de prata na prova dos 10 km, na classe etária de 50 a 59 anos, com a marca de 56min26s.

“Essa corrida é simplesmente maravilhosa. Participei no ano passado e conquistei o segundo lugar na minha categoria. O que me encanta é ver o crescimento do número de atletas a cada edição, especialmente entre os servidores. Para quem está começando, a mensagem é clara: se você ainda não corre, comece caminhando. Esse é o primeiro passo para descobrir a alegria de participar de corridas de 5 ou 10 km. Estou ansiosa para o próximo ano, quem sabe um ouro venha a caminho”, disse Lúcia.

Vitor Frazão Athanazio, de 23 anos, ficou sabendo da Corrida dos Poderes pelas redes sociais. Em sua primeira participação, ao lado da namorada, o estudante de arquitetura conquistou o terceiro lugar na prova de 10 km, faixa etária de 20 a 29 anos, com o tempo de 44min10s.

“Como já treino no Parque dos Poderes há um tempo, não podia perder a oportunidade de participar, especialmente porque era gratuita. Chegar ao pódio na minha primeira corrida é a recompensa por todo o esforço: acordar cedo e cuidar da alimentação. Treinar me trouxe disciplina e um foco em cuidar da saúde. O mais legal foi ver pessoas de todas as idades correndo; é inspirador perceber que cada vez mais pessoas, inclusive os mais idosos, estão se dedicando ao bem-estar”, ressaltou Vitor.

A 2ª Corrida dos Poderes foi realizada pela FAMS (Federação de Atletismo de Mato Grosso do Sul), com organização do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), e apoio da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Poder Judiciário, MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul e TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul).

Confira aqui todos os resultados da 2ª Corrida dos Poderes. Veja também mais fotos da premiação neste link.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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