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Política

Bolsonaro volta a confirmar candidatura própria do PL em Campo Grande

Bolsonaro está atirando para todos os lados e está à procura de um candidato para o seu partido

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Um dia após o jornal Correio do Estado publicar uma matéria sobre a videochamada feita pelo ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) para os participantes do 1º Seminário da Direita de Amambai, realizado no dia 11 deste mês, em que deixou claro que o seu partido terá candidato próprio a prefeito de Campo Grande em 2024, foi divulgado nesta sexta-feira, nas mídias sociais do deputado federal Marcos Pollon, presidente estadual da sigla em Mato Grosso do Sul, um novo vídeo dele com o ex-chefe do Executivo do Brasil confirmando as informações.

No vídeo, ao lado do parlamentar sul-mato-grossense, Bolsonaro reforçou as informações divulgadas pela reportagem no dia anterior de que o PL de Mato Grosso do Sul terá candidatura própria para a Prefeitura de Campo Grande nas eleições de 2024.

Ele frisou que a sigla elegeu dois deputados federais e três deputados estaduais no Estado nas eleições de 2022 e agora pretende eleger prefeitos e vereadores em todo Mato Grosso do Sul.

Segundo Pollon, o PL está construindo a base para disputar as eleições da Capital e do interior. “O PL terá candidato em Campo Grande e nós estamos construindo isso com fortalecimento da direita”, disse. Bolsonaro reforçou a oposição ao atual governo federal e, assim, “a ideia de ter candidatos competitivos, caso não seja possível, compomos como vice, para poder crescer e levar o PL a toda região e País”.

UM PÉ EM CADA CANOA

Na reportagem anterior, ficou claro que, com suas atenções voltadas para 2026 e com a difícil tarefa de fazer o maior número de prefeitos possível nas eleições municipais do próximo ano, Bolsonaro está atirando para todos os lados e está à procura de um candidato para o seu partido ou de algum forte aliado para disputar e vencer o pleito pela Prefeitura de Campo Grande.

Em videochamada feita com os participantes do 1º Seminário da Direita de Amambai, Bolsonaro deixou isso bem claro ao reafirmar que o PL terá candidato próprio a prefeito da Capital em 2024 e chegou até a citar ainda que um dos postulantes pode ser o ex-deputado estadual Capitão Contar, que hoje está no PRTB, mas já foi convidado para se filiar ao partido do ex-presidente, que hoje em Mato Grosso do Sul é presidido pelo deputado federal Marcos Pollon.

“Eu tenho conversado muito com o Contar e acredito que vocês tenham futuro para Mato Grosso do Sul. Tenho falado muito com o meu partido, a ideia nossa é que, em cidades onde haverá segundo turno, ou seja, aquelas que têm mais de 200 mil eleitores, no caso de Mato Grosso do Sul, só tem Campo Grande, nós iremos ter candidato a prefeito”, disse Bolsonaro, arrancando aplausos da plateia.

Ele prosseguiu, completando que, apesar de a atual prefeita da Capital, Adriane Lopes (PP), ter um bom prestígio com a senadora Tereza Cristina (PP-MS) e com outras pessoas da direita em Mato Grosso Sul, não contará com seu apoio.

“Não estou fazendo campanha contra ela, de jeito nenhum, mas se o Contar ou outra pessoa tiver vontade de disputar a prefeitura, demonstrando o conhecimento que vocês têm, obviamente isso nos ajudará a fazer uma boa bancada de vereadores e, havendo segundo turno, aí nós apoiamos a outra pessoa contra a esquerda”, concluiu.

O vídeo com a conversa de Bolsonaro com os participantes do 1º Seminário da Direita de Amambai foi postado na quarta-feira pelo ex-deputado estadual Capitão Contar em suas redes sociais.

Ao Correio do Estado, ele disse que a direita está unida e empenhada em realizar um grande trabalho para reforçar a base de vereadores e prefeitos em 2024 e fortalecer as eleições de 2026 em todo o País.

“É importante que tenhamos gente comprometida com as mudanças e um verdadeiro projeto de resgate de que o Brasil precisa para desfazer os retrocessos trazidos pela esquerda”, disse.

Porém, ao mesmo tempo em que garante candidatura própria para prefeito de Campo Grande e incentiva Capitão Contar e outras lideranças da direita no município a abraçarem a ideia, o ex-presidente da República estaria negociando um provável apoio à reeleição da prefeita Adriane Lopes.

Fontes ouvidas pelo Correio do Estado revelaram que Bolsonaro teria aberto conversa com interlocutores para que o PL possa indicar o candidato a vice na chapa encabeçada pela progressista em 2024.

Na prática, ele está colocando um pé em cada canoa para decidir somente na data limite em qual delas vai realmente embarcar nas eleições municipais do próximo ano na Capital.

Se o nome escolhido pelo PL chegar com chances reais em 2024, o ex-presidente chancela a candidatura própria para prefeito, porém, caso isso não se concretize, a saída será declarar apoio à reeleição da atual prefeita, garantindo, dessa forma, no caso da vitória de Adriane Lopes, um palanque certo para a sua provável campanha de retorno à Presidência da República em 2026.

 

(Fonte: Portal do Ms. Foto:Reprodução)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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