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Esportes

Com vaga garantida em Paris, Rufino conta trajetória na paracanoagem e a expectativa para Jogos de 2024

Rufino relata como o recurso também já o ajudou a comprar materiais para sua modalidade e como auxilia no dia a dia do atleta.

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Fernando Rufino saiu dos campos de Itaquiraí, interior de Mato Grosso do Sul, para conquistar o mundo através de suas remadas, tanto no caiaque quanto na canoa. A cultura sertaneja vem de gerações na família, passada do avô para o pai, e do pai para ele. Rufino faz questão de conservar suas raízes, de se considerar “um peão de boiadeiro”, a ponto de ainda morar na roça.

Hoje, o atleta coleciona títulos e medalhas em campeonatos relevantes, como o ouro inédito nos Jogos Paralímpicos de Verão de 2020, em Tóquio, na prova de VL2 percurso de 200m e o bicampeonato Mundial de paracanoagem conquistado recentemente, o qual garantiu sua vaga em Paris 2024.

Desde 2013, conta com o apoio do Bolsa Atleta, oferecido pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, e assim o ‘Cowboy de Aço’ consegue os suportes necessários para se manter no esporte. “Hoje, para uma carreira de treinamento, alto rendimento, você precisa de muitos bons recursos e o Bolsa Atleta ele está neste momento me dando o suporte. O Estado acertou em cheio nesta preparação de 2021 e agora para 2024, tanto que já consegui classificar na primeira tacada e eu agradeço muito o apoio que a gente tem”.

Rufino relata como o recurso também já o ajudou a comprar materiais para sua modalidade e como auxilia no dia a dia do atleta.

“Os equipamentos que eu digo são, por exemplo, morar em um lugar bom de treinamento, ter uma alimentação adequada pra mim também. Eu já comprei remo com dinheiro do Bolsa Atleta, já me deu estabilidade financeira, já precisei pagar uma viagem para o campeonato. Não é só a compra de equipamento, a gente não vive só de um remo e um caiaque, a gente vive da logística do dia a dia, ter um treinamento numa academia, talvez quando você não está num centro de treinamento, você precisa pagar um profissional de fisioterapia, que a gente precisa muito, e consultar um nutricionista”.

Antes de ser canoísta, Rufino tinha o sonho de conhecer o mundo e para isso investiu no rodeio, tornou-se peão de boiadeiro. Para realizar seu desejo, mesmo após sofrer o acidente que o deixou paraplégico, iniciou sua trajetória na canoagem aos 27 anos, em 2012, no Parque das Nações Indígenas, junto ao seu antigo treinador Admir Arantes.

“Eu só mudei de montar em touro para montar no caiaque. Por isso meu caiaque tem o nome de Burro Branco e a canoa que eu tenho é Vaca Brava”.

Rumo a Paris 2024

Rufino se dedica na preparação para sua terceira participação nos Jogos Paralímpicos, que serão realizados na França, ano que vem.

“Já começou, tudo que eu faço hoje de exercício é pensando nesse evento. Hoje até final do ano, o foco é no meu condicionamento físico, na minha base de treinamento. Já tive o descanso necessário de um mês, viajando, curtindo a família, os amigos, mas agora começa uma trajetória rumo a Paris. Meu principal campeonato é os Jogos de Paris. Eu tenho mais uma classificatória importantíssima para fazer, em uma outra categoria que é o caiaque, na Copa do Mundo na cidade de Szeged, na Hungria”.

Em relação ao nível de competitividade, Fernando diz que está mais complexo do que no ciclo passado. “Esse ano, eu senti muito o nível dos atletas. E creio que para as Olimpíadas pode dificultar um pouco mais. Eu tenho dez adversários difíceis. Entre o primeiro e o último, a diferença é de um segundo e meio. Então, eu tenho dez países que estão liderando, sabe? O Brasil é um deles, mas tem países que têm um investimento muito forte e estão há muitos anos na canoagem”.

Mesmo com o tempo mais curto entre um ciclo e outro das Paralimpíadas, o Cowboy de Aço não sente tanta diferença para sua preparação.

“Eu nunca parei de treinar. Em 2020 não teve as Olimpíadas por causa da pandemia, mas treinei o ano inteiro certinho como se tivesse. Pra gente que é atleta de rendimento, que vive do esporte mesmo, nós treinamos o ano todo, de férias, feriados, dias de folga.”

Trajetória nas remadas

Em 2012, Fernando Rufino partiu para Campo Grande em busca de um esporte que pudesse proporcionar a realização de seu grande sonho: viajar pelo mundo. Sonho esse que ele alimentava desde a época do rodeio.

Devido ao acidente que o deixou paraplégico, teve que abandonar o rodeio, mas não desistiu do sonho de conhecer o mundo. Admir Arantes, beneficiário do Bolsa Treinador do Governo do Estado, foi seu primeiro técnico na paracanoagem.

“Ele conseguiu informações que em Campo Grande trabalhava com o esporte adaptado para deficiente físico. Nessa busca ele descobriu o Caira (Centro Arco Iris de Reabilitação Alternativa), dirigido pela professora Yara Yule que na época já tinha seu trabalho divulgado na internet”, conta Admir.

No Caira, fez os testes aos esportes adaptados que o centro trabalhava, porém nada o agradou, segundo o treinador.

“A professora Yara já tinha conhecimento do meu trabalho com a paracanoagem, me ligou falando do caso do rapaz que gostaria de conhecer a canoagem. Nos primeiros movimentos, ele achou meio estranho e já pensou em parar. Conversando com ele, disse que era normal, que qualquer pessoa entra e cai. Depois, mudei de embarcação, coloquei em uma mais estável, logo em seguida ele já pegou o jeito”.

Sua primeira grande competição com Admir foi o Brasileiro em Primavera do Leste (MT). “Lá, ele ficou bem afoito e acabou caindo nas primeiras provas que fez, mas depois pegou o jeito. O pessoal da confederação viu que ele tinha potencial e o apresentei”, relata Arantes.

O treinador complementa lembrando que, na época, Rufino foi para São Paulo fazer os treinos, pois para trabalhar a prova de 200 metros requer no treinamento que faça uma distância maior, para dar condicionamento físico e trabalhar a parte aeróbica.

Nesta caminhada com mais de 10 anos de carreira, o Cowboy de Aço já conquistou ouro nos Jogos de Tóquio; dois campeonatos Mundiais na paracanoagem; prata na canoa e bronze no caiaque no Mundial na Hungria 2018; prata na canoa na Etapa da Copa do Mundo na Polônia 2019; prata no caiaque e na canoa no Mundial em Manteomor-o-Velho 2018 (Portugal); prata no caiaque na Etapa da Copa do Mundo na Hungria 2018; prata no caiaque e na canoa no Mundial em Racice 2017 (República Tcheca); ouro no Campeonato Sul-Americano de Canoagem, em Paipa 2017 (Colômbia); e bronze na canoa nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Esportes

Com inclusão de surdos e equidade de gênero, mudanças são feitas na lei da Bolsa Atleta e Técnico

As modificações na legislação foram propostas pela própria comunidade esportiva de Mato Grosso do Sul, por meio de uma audiência pública realizada no dia 14 de agosto deste ano, em Campo Grande.

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A Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) aprovou na semana passada, em primeira votação, alterações na Lei nº 5.615, de 14 de dezembro de 2020, referentes ao programa Bolsa Atleta e Bolsa Técnico, coordenado pela Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul).

As modificações na legislação foram propostas pela própria comunidade esportiva de Mato Grosso do Sul, por meio de uma audiência pública realizada no dia 14 de agosto deste ano, em Campo Grande.

Entre as principais mudanças estão a obrigatoriedade de equidade de gênero, a criação de novas categorias de bolsa e a alteração da idade máxima para a categoria Bolsa Atleta Nacional. As adequações também visam alinhar a legislação estadual à Lei Geral do Esporte, vigente em âmbito federal.

Foram incluídas três novas categorias no programa: Bolsa Atleta Nacional Surdolímpico, Bolsa Atleta Pré-Olímpico, Paralímpico e Surdolímpico, e Bolsa Atleta Pódio Complementar Surdolímpico.

A inclusão da comunidade surda é um dos destaques da nova lei, que agora contempla atletas e técnicos surdos em categorias específicas. Para pleitear o benefício, o atleta deve estar filiado a uma entidade de administração do desporto de surdos, seja estadual ou nacional.

A categoria Bolsa Atleta Pré-Olímpico, Paralímpico e Surdolímpico, intermediária entre a bolsa internacional e a olímpica, foi criada para fornecer suporte financeiro aos atletas durante o ciclo Olímpico, Paralímpico e Surdolímpico, além de competições internacionais. Essa iniciativa visa assegurar que esses atletas tenham recursos adequados para se preparar e competir em alto rendimento.

“Percebemos que existia uma lacuna para os atletas com potencial olímpico, paralímpico ou surdolímpico. Esses atletas enfrentam despesas elevadas, pois precisam participar de circuitos competitivos na Europa, América e outros locais. Com essa bolsa específica, conseguimos oferecer um apoio financeiro que se ajusta às necessidades deles”, destaca Marcelo Miranda, secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura.

Além das novas categorias, a lei agora garante paridade de gênero na distribuição dos recursos públicos do Bolsa Atleta e Técnico, estabelecendo que os valores destinados ao incentivo de modalidades masculinas e femininas sejam equivalentes, com um percentual mínimo de 30% reservado para qualquer um dos gêneros.

Outra alteração importante diz respeito à idade mínima para requerer a Bolsa Atleta Nacional, Bolsa Atleta Nacional Paralímpica e Bolsa Atleta Nacional Surdolímpico, que foi reduzida de 14 para 12 anos. Esse ajuste representa um avanço para o esporte no Estado, promovendo inclusão, equidade e apoio a atletas de várias modalidades.

No total, o programa Bolsa Atleta e Bolsa Técnico, na edição 2023-2024, contempla 345 atletas e 38 técnicos. Os valores das bolsas variam entre R$ 500 e R$ 7.000 por mês, com recursos provenientes do FIE (Fundo de Investimentos Esportivos).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Esportes

Fundesporte lança edital para premiar melhores atletas e profissionais do esporte em MS

Critérios e detalhes da premiação “Melhores no Esporte” foram discutidos em conjunto com representantes de federações, associações esportivas e clubes do estado

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Em um gesto de reconhecimento ao talento e dedicação dos atletas e profissionais do esporte, o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), abriu nesta sexta-feira (1º) edital de seleção para a premiação dos “Melhores no Esporte do Ano 2024”.

A iniciativa visa valorizar aqueles que se destacaram ao longo do ano em diversas modalidades esportivas, incluindo no paradesporto e categorias como a melhor idade.

Ao todo, o edital contempla 15 categorias, divididas em três blocos principais: modalidades individuais, coletivas e profissionais do esporte, incluindo treinadores e árbitros. As indicações devem ser realizadas pelas federações esportivas de cada modalidade ou, na ausência delas, por entidades, clubes e associações.

Cada entidade poderá sugerir um atleta masculino e um feminino, um técnico e um árbitro por categoria, sendo essencial que as indicações apresentem um currículo detalhado das conquistas e desempenho do candidato ao longo do ano.

Cronograma de inscrições e premiação

As inscrições ficam abertas até o dia 11 de novembro de 2024. Todo o processo será realizado de forma on-line, com o formulário de indicação disponível no site da Fundesporte e o envio das inscrições pelo Google Forms (https://forms.gle/ib6J4qkXS7qbjNVw9). No dia 12 de novembro, será publicada uma lista preliminar dos indicados, com a relação final a ser divulgada em 13 de novembro.

Após análise das candidaturas, a comissão julgadora selecionará os cinco finalistas de cada categoria, que serão anunciados no dia 4 de dezembro. Os vencedores serão homenageados em uma cerimônia no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, no dia 11 de dezembro. Cada ganhador receberá uma medalha de reconhecimento e certificado de mérito esportivo.

Comissão julgadora e critérios de avaliação

A seleção será conduzida por uma comissão julgadora composta por membros da Fundesporte e de entidades esportivas do estado. Serão avaliados critérios como o desempenho em competições, títulos conquistados e contribuições para o desenvolvimento do esporte em Mato Grosso do Sul.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destacou o compromisso da gestão com a valorização dos talentos esportivos sul-mato-grossenses.

“A premiação Melhores no Esporte é uma maneira de mostrar que reconhecemos e celebramos os esforços e as conquistas de nossos atletas e profissionais. Nosso objetivo é incentivar ainda mais o desenvolvimento do esporte e promover uma cultura de excelência que inspire as futuras gerações”.

Para o diretor-presidente da Fundesporte, Paulo Ricardo Nuñez, o prêmio é uma oportunidade de homenagear aqueles que têm contribuído para o avanço do esporte no Estado.

“Queremos reconhecer o trabalho árduo de cada um desses profissionais e atletas que representam com excelência Mato Grosso do Sul em suas modalidades. Essa premiação é um estímulo para que todos continuem se dedicando e ajudando a construir uma base esportiva sólida”.

Links úteis:

 

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Esportes

Cerimônia de entrega de troféus da 2ª Corrida dos Poderes premia vencedores e celebra união pelo esporte

Celso Roberto de Oliveira, professor de Educação Física aposentado, tem 65 anos e uma vida dedicada ao atletismo e à promoção do esporte

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O Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, recebeu a cerimônia de entrega de troféus da 2ª Corrida dos Poderes, nesta quarta-feira (30). Os primeiros colocados de todas as categorias etárias, dos percursos de 5 e 10 km, subiram ao palco para receber a premiação em um evento que salientou principalmente a importância da união entre servidores públicos e do cuidado com a saúde.

A primeira-dama de Mato Grosso do Sul e embaixadora da Corrida dos Poderes, Mônica Riedel, celebrou o sucesso da segunda edição do evento, que reuniu cerca de cinco mil participantes no último sábado (26), destacando o impacto positivo tanto para os servidores quanto para o público geral. Ela ressaltou a importância de unir a prática esportiva a causas sociais, como as campanhas promovidas durante a corrida.

“Estou muito feliz porque conseguimos unir, em um evento, uma comemoração importante que é o Dia do Servidor. Foi a Corrida dos Poderes em prol do Dia dos Servidores, e, além disso, juntamos duas campanhas que foram muito especiais: a ‘Todos por Elas’ e a Caixa Encantada, para arrecadação de brinquedos. A arena estava com uma energia muito boa, um ambiente realmente especial. Com essa segunda edição tão bem-sucedida, só tenho a comemorar, e isso nos motiva a continuar melhorando, para que a terceira corrida seja ainda melhor,” destacou Mônica Riedel.

Secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, e profissional de Educação Física, Marcelo Miranda classificou a Corrida dos Poderes como um evento que integra e valoriza o Dia do Servidor Público, tornando-se cada vez mais consolidado no calendário estadual. Ele enfatizou o impacto positivo da união dos poderes em uma iniciativa que aproxima a população das instituições, promovendo saúde e qualidade de vida.

“É muito bacana ver essa união dos poderes em uma festa que se torna cada vez mais um grande evento. O que vimos sábado (26) na Corrida dos Poderes foi a força do esporte para unir e motivar as pessoas. Presenciei a dedicação dos servidores e foi uma grande satisfação ver tantas famílias e crianças participando e vivenciando essa energia, o que nos inspira a promover eventos cada vez mais inclusivos e voltados à qualidade de vida”, afirmou o secretário.

Celso Roberto de Oliveira, professor de Educação Física aposentado, tem 65 anos e uma vida dedicada ao atletismo e à promoção do esporte. Sua história com a corrida de rua começou em uma época em que Mato Grosso do Sul ainda estava em processo de criação. Em 1977, participou de sua primeira corrida oficial, com trajeto que ligava o pontilhão do estádio Morenão ao Centro da capital, no encontro das ruas 14 de Julho e Dom Aquino. Para ele, a corrida ficou gravada na memória pela intensa atmosfera que refletia o momento histórico de divisão do estado.  “Aquela corrida foi o início de tudo, dali para cá foi só paixão”, recordou o corredor, que já percorreu o Brasil para competir, incluindo a São Silvestre.

A corrida tem sido uma prática habitual em sua vida, mas também uma missão: ao longo de 40 anos, Celso influenciou gerações de novos atletas ao trabalhar com iniciação esportiva nas escolas estaduais da capital, por meio do Prodesc (Programa MS Desporto Escolar), programa de treinamento esportivo escolar coordenado pela Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) junto à SED (Secretaria de Estado de Educação). Na Corrida dos Poderes, além de faturar o troféu de ouro na prova de 5 km, categoria acima de 60 anos, o aposentado reencontrou essa mesma paixão ao lado de antigos amigos e de novos entusiastas.

“Essa corrida do servidor é uma das mais legais que eu já participei. Ela permite reencontrar amigos de longa data, é uma oportunidade única para socializar e celebrar. Hoje em dia, as corridas no Brasil todo estão se transformando em festivais, e é muito gratificante ver isso acontecer em Campo Grande. A corrida se torna mais do que uma competição, é uma confraternização que reúne pessoas que compartilham a mesma paixão pelo esporte”, detalhou Celso, que fechou a prova em 24min08s.

Celso Oliveira subiu ao lugar mais alto do pódio

Lúcia Aguiar Pinheiro, de 56 anos, servidora pública e maratonista experiente, compartilha seu entusiasmo pela corrida de rua. Para ela, a Corrida dos Poderes tem se tornado um evento de grande importância no estado. A corredora alcançou, pelo segundo ano consecutivo, o troféu de prata na prova dos 10 km, na classe etária de 50 a 59 anos, com a marca de 56min26s.

“Essa corrida é simplesmente maravilhosa. Participei no ano passado e conquistei o segundo lugar na minha categoria. O que me encanta é ver o crescimento do número de atletas a cada edição, especialmente entre os servidores. Para quem está começando, a mensagem é clara: se você ainda não corre, comece caminhando. Esse é o primeiro passo para descobrir a alegria de participar de corridas de 5 ou 10 km. Estou ansiosa para o próximo ano, quem sabe um ouro venha a caminho”, disse Lúcia.

Vitor Frazão Athanazio, de 23 anos, ficou sabendo da Corrida dos Poderes pelas redes sociais. Em sua primeira participação, ao lado da namorada, o estudante de arquitetura conquistou o terceiro lugar na prova de 10 km, faixa etária de 20 a 29 anos, com o tempo de 44min10s.

“Como já treino no Parque dos Poderes há um tempo, não podia perder a oportunidade de participar, especialmente porque era gratuita. Chegar ao pódio na minha primeira corrida é a recompensa por todo o esforço: acordar cedo e cuidar da alimentação. Treinar me trouxe disciplina e um foco em cuidar da saúde. O mais legal foi ver pessoas de todas as idades correndo; é inspirador perceber que cada vez mais pessoas, inclusive os mais idosos, estão se dedicando ao bem-estar”, ressaltou Vitor.

A 2ª Corrida dos Poderes foi realizada pela FAMS (Federação de Atletismo de Mato Grosso do Sul), com organização do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), e apoio da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Poder Judiciário, MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul e TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul).

Confira aqui todos os resultados da 2ª Corrida dos Poderes. Veja também mais fotos da premiação neste link.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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