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Desenvolvimento Econômico

Espaço Delícias do MS no CLC terá produtos da agricultura familiar e empreendedores regionais

Nos dias 8 e 9 de setembro, quando a etapa receberá os atletas nacionais, vai estar aberto ao público o Espaço Delícias do MS

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O gostinho do Mato Grosso do Sul tem lugar garantido no Parque do Peão, local que será palco da maior Etapa Nacional do CLC e Potro do Futuro, reunindo os principais campeões de diversos estados brasileiros. Nos dias 8 e 9 de setembro, quando a etapa receberá os atletas nacionais, vai estar aberto ao público o Espaço Delícias do MS. Organizado em parceria com a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, o local reunirá o melhor da gastronomia e do artesanato, mostrando um pouco da culinária e do fazer artístico do nosso Estado. Tudo com entrada gratuita e música ao vivo.

André Machado e Vanessa Leite, proprietários da Dellato Artesanal, estão ansiosos para levar os sabores especiais da gelateria para a festa. “Nós participamos da Festa do Queijo que era um sonho para nós. Eu sempre via as postagens e este ano quando vi, fui atrás para participar e graças a Deus conheci o pessoal da Sidagro e consegui participar. Agora estamos juntos de novo e tenho certeza o CLC vai ser um sucesso”, afirmam.

Heloísa Aparecida da Costa, do Apiário Morada do Sol, também não vê a hora de expor seus produtos. “A Festa do Queijo abriu muitas portas para a gente e segue abrindo. Foi muito boa a experiência, conheci muita gente, fiz muitos contatos, e quero continuar indo para as feiras, para as festas, pode me chamar que eu vou.”, conclui. Ela ainda diz que a Festa do Queijo foi fundamental para a divulgação do Morada do Sol já que muita gente não sabia que havia uma apiário ali pertinho de Rochedinho.

Pela terceira vez em eventos parceiros da Sidagro, Jefferson Pereira Rodrigues, da Erva Mate Campão, agradece a oportunidade. “Participamos do Expogrande, do Interagro e agora com uma satisfação enorme vamos participar do Espaço Delícias do MS lá no CLC, vocês não têm noção da nossa felicidade. Conto com a presença de cada um de vocês nesta festa que vai ser monstra”, diz.

O Espaço Delícias do MS ficará em local coberto, com barracas diversas e palco com música para animar ainda mais a Etapa Nacional do CLC e do Potro do Futuro. De acordo com Abeldes Junior – Pitiço, diretor do CLC, será um espaço para receber as famílias, as diferentes gerações, com muita comida boa, artesanatos e música, do melhor jeito sul-mato-grossense. “O convite está feito e as porteiras estão abertas, todos são bem-vindos e a entrada é de graça!”, ressalta o diretor Pitiço.

Cavalgada

Para divulgar a Etapa Nacional e Potro do Futuro, além das atividades gastronômicas e culturais que serão realizadas no período das competições, o CLC irá promover uma cavalgada na Avenida Afonso Pena, saindo da Vila Morena – antiga Cidade do Natal e seguindo até o Paço Municipal.

“Essa mais uma iniciativa que a Prefeitura de Campo Grande apoia, por meio da Sidagro que irá movimentar toda uma cadeia produtiva, com hotéis, restaurantes, pessoas circulando e consumindo no comércio local. São duas semanas que iremos reunir as principais delegações, de diversos estados, movimentando a cultura, a economia, o esporte e o lazer de todo o Mato Grosso do Sul, sendo mais uma forma de fortalecer raízes da região”, diz o secretário da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Desenvolvimento Econômico

Com apenas 2,8%, Campo Grande tem a segunda menor taxa de desocupação entre as capitais

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana.

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Campo Grande segue se destacando como referência nacional na geração de empregos. No terceiro trimestre de 2024, a taxa de desocupação caiu para 2,8%, posicionando a capital sul-mato-grossense como a segunda entre as capitais brasileiras com menor índice de desocupação. O resultado supera a média estadual de 3,4% e está bem abaixo da taxa nacional, que foi de 6,4% no mesmo período. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana.

Para a prefeita Adriane Lopes, o desempenho reflete a eficiência das políticas públicas locais e a força econômica da cidade, que segue atraindo investimentos e gerando oportunidades de trabalho. “Campo Grande vem se consolidando como um ambiente favorável para negócios, inovação e geração de emprego. Esse índice histórico não é apenas um número, mas uma demonstração de que as ações do Executivo Municipal estão fazendo a diferença na vida das pessoas, garantindo mais dignidade e qualidade de vida para os trabalhadores”, afirmou.

Com 482 mil pessoas ocupadas e apenas 14 mil desocupadas, Campo Grande alcançou o segundo menor número de desocupados da série histórica iniciada em 2012, ficando atrás apenas do quarto trimestre de 2023, quando o total foi de 13 mil. Além disso, a remuneração média no município aumentou de R$ 3.844 no segundo trimestre para R$ 3.910 no terceiro, reflexo do fortalecimento das atividades econômicas e do incremento na qualificação da mão de obra local.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Júnior, ressaltou os avanços. “A queda na taxa de desocupação é fruto de um trabalho conjunto entre a gestão pública e a iniciativa privada, com incentivos fiscais, capacitação de mão de obra e atração de novos investimentos. Essa sinergia tem impulsionado o desenvolvimento local e promovido um mercado de trabalho mais dinâmico e valorizado”, comentou.

Os números reforçam o papel de Campo Grande como motor econômico de Mato Grosso do Sul, contribuindo para a redução das desigualdades regionais e o crescimento sustentável. A combinação de políticas públicas eficazes, parcerias estratégicas e um ambiente favorável ao empreendedorismo projeta a cidade como um exemplo para outras capitais brasileiras que buscam fomentar a geração de emprego e renda.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Rodadas de negócio e interação entre empresários marcam 5º Fórum do Corredor Bioceânico

A primeira edição da conferência aconteceu em 2023 no 4º Fórum, em Iquique, Chile

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O 5º Fórum de Entes Subnacionais do Corredor Bioceânico de Capricórnio, que aconteceu entre os dias 19, 20 e 21, em Loma Plata, no Paraguai, visou promover a integração, o desenvolvimento sustentável e a investigação de novas oportunidades de investimento. Em paralelo ao evento principal, ocorreu a 2ª edição da conferência empresarial, que trouxe rodadas de negócios e interação entre 45 empresários representantes de todos os países membros.

A primeira edição da conferência aconteceu em 2023 no 4º Fórum, em Iquique, Chile. O encontro apresentou o potencial produtivo do Chaco paraguaio, através das cooperativas Chortitzer, Fernheim e Neuland. Diversas empresas privadas da região e artesãos de Loma Plata, Filadélfia e Mariscal Estigarribia puderam apresentar seus serviços e produtos aos participantes do 5º Fórum.

No campo econômico, o principal objetivo do 5º Fórum de Entes Subnacionais do Corredor Bioceânico, foi promover a integração, o desenvolvimento sustentável e explorar novas oportunidades de investimento. Portanto, o Fórum constituiu uma excelente oportunidade para verificar o andamento dos projetos que compõem a Rota. O evento oficial aconteceu no Centro Cultural Chortitzer em Loma Plata (Paraguai). Já as reuniões temáticas foram realizadas no recinto de exposições da Pioneros del Chaco S.A.

Campo Grande aposta na estratégia de integração cultural e produtiva destacando a magnitude do Corredor Bioceânico. “Esse encontro estabeleceu as bases para um futuro de colaboração e crescimento, onde Campo Grande exercerá um papel de destaque. Considerando que o 6º Fórum será em MS, podemos dizer que o evento foi muito proveitoso, servindo de referência para autoridades e empresários nas mais diversas cadeias produtivas”, afirmou o secretário da Sidagro, Ademar Silva Jr.

A comitiva da Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), que representou Campo Grande, também participou de discussões ao lado de representantes do Chile, Argentina e Paraguai, sobre estratégias diplomáticas subnacionais e agendas comerciais e econômicas para o Corredor Bioceânico – uma rota que gera grande expectativa de desenvolvimento nas regiões cortadas pelo empreendimento.

A ministra de Obras Públicas e Comunicações, Claudia Centurión, falou como as obras de infraestrutura estão atraindo investimentos privados para o Paraguai, representando um marco de progresso para todo o Chaco. “A ponte sobre o rio Paraguai será fundamental para atrair empresas multinacionais para a região. O trecho de 220 km que conecta Mariscal Estigarribia a Pozo Hondo, na divisa com Mission la Paz (Argentina), compreende a última parte do complexo viário internacional da Bioceânica no Paraguai”, disse. A obra será executada por quatro consórcios que irão tocar o projeto em duas frentes.

Em um traçado de cerca de 2.400 quilômetros, partindo de Campo Grande, a rota ligará o centro-oeste brasileiro até os mercados da Ásia-Pacífico, passando por Paraguai e Argentina, até chegar aos portos de Antofagasta, Iquique, Mejillones e Tocopilla, no norte do Chile.

Para o gerente de Fomento ao Comércio Exterior, Paulo César Fialho, a principal vocação da região é o agronegócio. “Além de uma produção primária consolidada, já é possível encontrar no Chaco paraguaio investimentos industriais como esmagadora de grãos e de beneficiamento de algodão. Outro ponto de destaque foram as reuniões empresariais, impulsionadas por um setor privado pujante”.

No Paraguai, o percurso tem 532 quilômetros, atravessando o Chaco em três trechos entre a fronteira com o Brasil e os limites territoriais com a Argentina. O primeiro trecho, de 275 quilômetros, de Carmelo Peralta a Loma Plata, já está concluído, enquanto segue em andamento a ligação entre as cidades de Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, no Brasil, com a chamada Ponte da Bioceânica sobre o Rio Paraguai, que atualmente conta com 55% de seu cronograma executado, conforme balanço do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) do Paraguai.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Com Programa de Aquisição de Alimentos, produtor investiu em maquinário e deixou a enxada para trás

O impacto dessa modernização é visível. A produtividade de João aumentou significativamente.

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O pequeno produtor rural João Berlamino personifica a mudança proporcionada pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A iniciativa do governo federal, operacionalizada pelos municípios participantes, como Campo Grande, garante a compra de alimentos produzidos por pequenos produtores e tem alicerçado a transformação da agricultura familiar.

João Berlamino conta que começou a produção na enxada. Hoje, graças ao planejamento que fez com a venda garantida no programa, pode investir em vários equipamentos, fazendo a produção ser mais eficiente e lucrativa. “Comecei plantando meia hectare, hoje eu planto a chácara inteira. Todo ano eu tiro uma parte do que recebo e vou pagando os maquinários que comprei. Tudo que comprei foi com esse dinheiro do programa. Tenho dois tratoritos, plantadeira de plantio direto e de plantio convencional. Eu recebo, vou lá e pago uma parte, depois vou e pago outra parte, e assim vou investindo”, conta.

O impacto dessa modernização é visível. A produtividade de João aumentou significativamente. O que antes ele levava semanas para fazer com a enxada, agora a máquina faz em dias. A colheita é muito mais rápida e ele consegue plantar mais vezes no ano. O aumento da produtividade, também permitiu que Berlamino diversificasse a produção, cultivando uma maior variedade de produtos, além de ampliar a área destinada ao plantio para 10,4 hectares.

Assim como Berlamino, outros 114 produtores, sendo 80 homens e 34 mulheres, participam do programa. Cada produtor vai receber até R$ 7,5 mil, totalizando R$ 865 mil em investimento. Nestes primeiros quinze dias de entrega, 31 toneladas já foram encaminhadas para as famílias inscritas nas entidades assistenciais beneficiadas pelo programa.

Outro benefício destacado por Berlamino são os investimentos promovidos pela Prefeitura de Campo Grande para melhorar a infraestrutura viária e assim apoiar os produtores no transporte e na logística, garantindo mais competitividade. Um segmento definido como prioridade, por exemplo, é o das pontes. A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) vem com um trabalho robusto na substituição das pontes de madeira pelas de concreto, visando reduzir os custos com a manutenção.

A conclusão da ponte sobre o córrego Limpo, na estrada CG-040, caminho para os assentamentos Sucuri e Conquista, na região do Aguão, é uma delas. Em parceria com a CEF (Caixa Econômica Federal), foram investidos R$ 792.102,51 na ponte de concreto com 20 metros de comprimento.

“Somos muito gratos à Prefeitura que está dando todo o respaldo para o pessoal do campo. Tínhamos uma ponte, que estava quebrada há muito tempo e agora foi construída uma nova, de concreto. A agricultura depende das estradas e a Prefeitura foi lá e fez”, conclui Berlamino.

Produção

De acordo com dados do PAM 2022 (Produção Agrícola Municipal) divulgados pelo IBGE em setembro do ano passado, de 2021 para 2022, a área plantada no município aumentou em 2,45%, enquanto o valor da produção teve alta nominal de 9,06%. Campo Grande registrou um faturamento bruto da produção agrícola de R$ 1,231 bilhão.

Este valor foi resultado de uma produção de 738.379 toneladas de produtos colhidos em uma área plantada de 161.064 hectares. A combinação única entre o valor bruto da produção, a produção colhida e a área plantada colocam Campo Grande no topo do ranking das capitais brasileiras em termos de rentabilidade na produção agropecuária. Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, Campo Grande possui o 15º maior valor de produção de lavouras temporárias, conforme o estudo divulgado pelo IBGE.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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