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Um leque de possibilidades turísticas se abre com a Rota Bioceânica

A Rota Bioceânica inclui trechos rodoviários no Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

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Aproximadamente 2.200 km separam a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, dos portos chilenos, por um novo trajeto rodoviário, que em breve se tornará possível, abrindo caminho para novas possibilidades turísticas. Trata-se da Rota Bioceânica, que ligará os dois oceanos: Atlântico e Pacifico, facilitando o comércio entre a América do Sul e o Sudeste Asiático. A Rota Bioceânica inclui trechos rodoviários no Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

“Os grandes diferenciais da Rota Bioceânica são as singularidades dos países que a compõem”, explica Thiago Andrade Asato, professor do curso de Turismo da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e Mestre e Doutor pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco).

O professor Thiago Asato acredita que o turismo sul-mato-grossense terá um crescimento exponencial. “Considerando o trecho de Campo Grande a Porto Murtinho, temos as águas transparentes do Rio da Prata em Jardim, que deve ter um incremento nas vendas turísticas junto a Bodoquena e Bonito, este último um destino já consolidado”, justifica.

Na sua avaliação, a capital Campo Grande terá destaque pela procura pelo Bioparque Pantanal e pelos corredores gastronômicos que a cidade vem aprimorando ao longo dos anos, além do turismo de natureza em seu entorno, onde se enquadra também a modalidade do turismo de observação de aves.

“Oficialmente não temos uma rota turística sul-americana entre países. No mundo, a viagem mais conhecida entre países é o Caminho de Santiago de Compostela. Considero também um trajeto importante a Rota 66, que não é entre países, mas pela dimensão geográfica do itinerário – passa por 5 estados norte-americanos – merece ser estudada como benchmarking“, avalia.

Além de um grande entusiasta pela concretização da Rota, o professor estuda suas potencialidades com o olhar para o turismo desde seu doutorado em Desenvolvimento Local em 2018.

“A vegetação de Chaco Paraguaio é singular. Na Argentina e Chile, temos as paisagens desérticas, que não há no Brasil, como o Deserto de Sal e o Deserto do Atacama. Existe ainda a Bolívia como destino indutor para aqueles que desejarem estender a viagem”, acrescenta o estudioso, que já percorreu várias vezes parte do trecho da Rota Bioceânica, entre o Brasil e Paraguai.

De acordo com o professor, houve uma melhora considerável de infraestrutura em Porto Murtinho, com abertura de um restaurante com espaço para mais de 400 pessoas, além de um amplo espaço de estacionamento para caminhões, já se antecipando ao grande movimento que se espera no trecho de fronteira com Carmelo Peralta, no Paraguai.

“A parte infraestrutural é o primeiro indício de construção de uma rota de turismo e é a fase que vivenciamos no momento. As lacunas estão em parte das estradas em trecho paraguaio e na construção da ponte bioceânica, que já ultrapassa os 25% de sua etapa de construção”.

Assato pontua que nas cidades de fronteira espera-se uma uniformidade em termos de ofertas que compõem a cadeia turística como opções de meios de hospedagem (hotéis, pousadas, hostels e serviços de aluguel por temporada), crescimento do número de agências de viagens, casas de câmbio, oferta gastronômica e entretenimento para diferentes perfis de viajantes.

“Os pontos de apoio na estrada vão evoluir a medida que a ponte binacional se aproxime da sua conclusão. Com esta proximidade, plataformas de aplicativos de motoristas devem ocupar mais espaço nas cidades de fronteira. A gestão da saúde também deve ser pautada com implantação de mais leitos e clínicas ou hospitais”, diz.

Cenários Deslumbrantes

No chaco paraguaio, o turista poderá apreciar lagoas de água salgada e presença de árvores como o palo borracho, típico daquela vegetação. A gastronomia paraguaia já presente em Mato Grosso do Sul será destaque ao longo do trecho da Rota, com menção honrosa ainda para as empanadas argentinas e os vinhos argentinos e chilenos.

“O turismo cultural de Porto Murtinho, Salta, Jujuy e San Pedro de Atacama ficarão ainda mais evidenciados, bem como o patrimônio imaterial, como as danças e festividades: a Pachamama, na Argentina, é uma das mais conhecidas na região. O turismo de observação de estrelas será outro destaque em trecho chileno, bem como o enoturismo no Chile e Argentina”.

O estudioso ainda vislumbra possibilidade para o turismo de negócios. “Certamente se consolidará a partir da concretização da ponte binacional, bem como o turismo de contemplação, que terá como ponto forte a vista dos dois lados da ponte binacional”.

A Rota da Sustentabilidade

O professor analisa que do ponto de vista da sustentabilidade turística, a educação é o principal indutor da mudança de paradigma. Ele acredita que a inserção de uma grade curricular escolar no ensino médio, contemplando eixos como empreendedorismo e idiomas pode ser um caminho de conscientização e capacitação.

“É o segundo elemento característico na construção de uma rota internacional de turismo. Pedágios nos trechos rodoviários, que se voltem para a preservação ambiental, com multas que pesem no bolso do contribuinte, também podem ser pensados. Esperamos que haja leis nos primeiros anos da nova Rota que tragam subsídios para os empresários locais se prepararem com antecedência para criar caminhos uniformes de infraestrutura, pessoas capacitadas e variedade de produtos e serviços”, garante.

Para o professor Asato, a Rota Bioceânica vai atrair todos os tipos de viajantes, “desde a geração Z, iniciando no mercado de trabalho e ansiosa por experiências, principalmente pela lacuna de entretenimento e expansão da ansiedade e traumas que a pandemia do Covid19 trouxe, até viagens de grandes famílias e pessoas em busca de um resignificado para suas vidas, além da experiência de conhecermos três culturas diferentes em uma única viagem.”

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Usuários relatam instabilidade no WhatsApp, Instagram e Facebook

Empresa Meta diz que espera normalizar serviços em breve
Usuários relatam na tarde desta quarta-feira (11) dificuldades e problemas de instabilidade no acesso às redes sociais WhatsApp, Instagram e Facebook, da empresa Meta. Entre os pontos citados estão mensagens que não chegam ou não são enviadas aos destinatários, além de demora no carregamento das páginas.

Os problemas são relatados por usuários de internet no X (antigo Twitter), no qual as redes sociais da Meta estão entre os assuntos mais comentados. No Google Trends, ferramenta do Google que mede a popularidade das buscas, “whatsapp” e “whatsapp fora do ar” estavam entre os tópicos com maior volume de pesquisas por volta das 16h.

A Agência Brasil procurou a Meta, e teve como resposta o posicionamento de um porta-voz do WhatsApp:

“Estamos cientes de alguns problemas para acessar o WhatsApp. Estamos trabalhando ativamente em uma solução e começando a ver um retorno à normalidade para a maioria dos usuários. Esperamos que tudo esteja normalizado em breve.”

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Usuários relatam na tarde desta quarta-feira (11) dificuldades e problemas de instabilidade no acesso às redes sociais WhatsApp, Instagram e Facebook, da empresa Meta. Entre os pontos citados estão mensagens que não chegam ou não são enviadas aos destinatários, além de demora no carregamento das páginas.

Os problemas são relatados por usuários de internet no X (antigo Twitter), no qual as redes sociais da Meta estão entre os assuntos mais comentados. No Google Trends, ferramenta do Google que mede a popularidade das buscas, “whatsapp” e “whatsapp fora do ar” estavam entre os tópicos com maior volume de pesquisas por volta das 16h.

Agência Brasil procurou a Meta, e teve como resposta o posicionamento de um porta-voz do WhatsApp:

“Estamos cientes de alguns problemas para acessar o WhatsApp. Estamos trabalhando ativamente em uma solução e começando a ver um retorno à normalidade para a maioria dos usuários. Esperamos que tudo esteja normalizado em breve.”

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Outorga de apostas online é liberada para 71 das empresas demandantes

A partir de 1º de janeiro só bets legalizadas poderão atuar no mercado

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Das 114 empresas que pediram autorização para atuar no mercado de apostas online, 71 foram liberadas para pagar o valor de outorga de R$ 30 milhões para explorar a jogatina, informou nesta terça-feira (10) o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Alexandre Dudena. O secretário disse ainda que a partir do dia 1° de janeiro de 2025, somente poderão atuar as bets devidamente legalizadas.

Dudena foi ouvido hoje na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as bets para explicar como o governo lida com o mercado de apostas, com foco nas medidas de controle e fiscalização. Ao colegiado, o secretário afirmou que essas empresas cumpriram com quase todos os requisitos exigidos pelo Ministério da Fazenda para funcionar adequadamente.

“Então, 71 empresas já foram notificadas pelo Ministério da Fazenda, e elas têm 30 dias, a partir da  notificação, para cumprimento desses requisitos finais. Dessas, 16 já pagaram a outorga. Nós temos hoje 16 empresas que já pagaram um total de R$ 480 milhões em outorga ao Ministério da Fazenda”, afirmou. “Elas começaram a ser notificadas no dia 19 do mês passado, então elas têm até o dia 18 deste mês ou o dia 19 deste mês para cumprir esse pagamento de outorga, por isso é que algumas já cumpriram e algumas ainda não cumpriram”, continuou.

Aberto em maio deste ano, o prazo para as empresas entrarem com o pedido de certificação terminou em agosto. Nesse período, 114 empresas entraram com o pedido junto à pasta. Em setembro, o Ministério da Fazenda publicou uma portaria determinando a suspensão das operações das empresas de apostas de quota fixa, também chamadas de bets, que não entraram com o pedido de autorização para funcionarem no país.

O prazo para pedir a autorização expirou em até 1º de outubro e os sites das empresas que não requereram a regulamentação do funcionamento começaram a ser tirados do ar no dia 11 do mesmo mês. A companhia que pediu a licença, mas ainda não atuava, terá de continuar a esperar para iniciar as operações em janeiro, se a pasta liberar a atividade.

“De lá para cá, nós já tivemos três levas de domínios que foram identificados pela nossa área, em muitos casos com ajuda da Polícia Federal e de outros órgãos de persecução penal. Nós já derrubamos um total de 5.283 domínios. Foram três levas: uma de 2.027, outra de 1.443, uma terceira de 1.813. Então, 5.283 sites já foram derrubados, e nós já temos mais uma leva que deve ser encaminhada à Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] para derrubada”, relatou Dudena.

A portaria também determinou que, a partir de 1º de janeiro de 2025, apenas agentes operadores de apostas autorizados poderão explorar a atividade no país, que se dará exclusivamente em domínio brasileiro de internet, com a extensão “bet.br”. As casas de apostas autorizadas que pagarem a outorga poderão operar até três marcas durante cinco anos.

Dudena também disse que o ministério segue monitorando as atividades das empresas que pediram autorização. Segundo o secretário, algumas delas estão utilizando o período de regulamentação para continuar praticando atos ilegais.

“A gente tem se engajado muito em monitorar esse setor para identificação de quem são os atores e de quem são os prestadores de serviço relevantes. Então se, de um lado, nós temos algumas empresas que, se utilizando desse período de adequação, estão fazendo atividades que nos parecem ilegais, nós temos notificado e temos conseguido, na maioria dos casos, ou até agora, todos os casos, que elas recuem nessas atividades, como, por exemplo, a empresa que tinha mais domínios disponibilizados em seu site do que era possível. Além disso, as prestadoras de serviço financeiro, nós também temos identificado, e aqui junto novamente com o Banco Central, com a força-tarefa da Polícia Federal, para reconhecer quem são essas empresas e como elas têm atuado”, relatou.

Outro ponto levantado durante a reunião da CPI foi a utilização de CPFs falsos para realizar apostas financeiras e também para a abertura de empresas de apostas. Segundo o secretário, após 1º de janeiro, quando somente as empresas autorizadas poderão funcionar, haverá dados confiáveis para realizar a fiscalização.

“Via sistema, nós temos um primeiro mecanismo de identificação desses casos específicos em que, por exemplo, um CNPJ, ou um CPF cancelado, ou um CPF que não deveria estar ali e está; e aí a partir disso vai se gerar uma ação de fiscalização da nossa subsecretaria, que, de novo, pode levar tanto a informações a órgãos de persecução penal, quanto, dentro do sistema regulatório das apostas, a ações de fiscalização, sanção e no limite até à finalização”, afirmou.

“A partir do dia 1º de janeiro, a plenitude das empresas para atuar no Brasil será de empresas nacionais constituídas no Brasil, conforme a legislação brasileira, das quais saberemos quem são os sócios, quem são os beneficiários finais, quem são os dirigentes, e aí nós teremos o total controle, tanto das pessoas jurídicas, quanto das pessoas físicas envolvidas na atividade”, continuou.

Dudena também falou sobre as medidas como a suspensão de publicidade de jogos de apostas online destinada a crianças e adolescentes.

“Aquelas publicidades direcionadas em ambientes nos quais a maioria das pessoas presentes são crianças e adolescentes são restritas. Um dos exemplos que eu cito é: nós temos um time de futebol que tinha a sua equipe sub-17 patrocinada por uma bet. Nós notificamos essa empresa e essa empresa tirou o patrocínio, porque esse é o típico exemplo de uma atividade direcionada para criança e adolescente que, nesse contexto, não pode ter”, disse.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Manifestantes protestam contra anistia e retrocesso de direitos

Centenas de pessoas saíram às ruas para defender bandeiras em comum

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Movimentos sociais e partidos de esquerda fizeram manifestação no centro de Brasília, nesta terça-feira (10), Dia dos Direitos Humanos, para chamar a atenção para os riscos de retrocesso em conquistas democráticas obtidas após anos de lutas históricas.

Centenas de pessoas foram à Praça Zumbi, localizada no centro de Brasília, para defender bandeiras em comum. A principal delas foi o tema “Sem Anistia”, em referência à tentativa de golpe de Estado atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 36 indiciados pela Polícia Federal (PF).

Um dos organizadores do evento, o presidente do PT-DF, Jacy Afonso, afirmou que o evento reuniu diversas pautas importantes.

“Juntamos várias pautas para deixar nossa marca neste dia tão importante, neste ponto de encontro de tantos movimentos sociais; de trabalhadores, minorias e do movimentos negros, como é o Conic – prédio próximo à Praça Zumbi. Uma das pautas mais importantes deste ato político é em favor da prisão dos golpistas. Não podemos dar anistia a eles, como fizemos no passado. Seria repetir o erro”, disse.

Vestindo uma camisa vermelha com a imagem do educador pernambucano Paulo Freire, o integrante da Unidade Popular (UP) Tadeu Bernardes defende que a educação libertária concebida por Freire representa uma importante ferramenta para a conscientização da população sobre seus direitos.

“O que me preocupa é ver a educação passando por um momento de crise, ameaçada por uma direita que a vê como um negócio privado ou como uma espécie de fábrica de mão de obra, em vez de ferramenta em favor da conscientização pela cidadania e fator indispensável para as mudanças que o mundo precisa”, argumentou.

Questionado sobre o que o motivou a participar da manifestação, ele foi categórico. “Quero ajudar na construção de um país mais democrático e ciente da própria história. Por isso, vejo muita relevância nessa pauta de combate ao espírito golpista que permanece no Brasil. Se aconteceu essa tentativa no 8 de janeiro, é porque, no passado, os golpistas não foram punidos”.

Brasília- 10/12/2024 As frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular realizaram em Brasília, a Jornada Nacional de Mobilizações com o tema
As frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular realizaram, em Brasília, a Jornada Nacional de Mobilizações com o tema “sem anistia”. Foto: José Cruz/Agência Brasil.

Escala 6×1

Já a professora Camila Tenório se mostrou preocupada com diversas pautas que estão em debate no Legislativo brasileiro, motivo pelo qual decidiu ir ao centro da capital federal para manifestar seu repúdio “àqueles que usam da casa do povo para trabalhar contra o povo”, afirmou.

“O Brasil passa por um momento de revés, em que escravocratas não querem permitir vida além do trabalho, defendendo a manutenção de uma jornada de seis dias de trabalho por semana. O sétimo dia só serve para o trabalhador recarregar sua bateria, para continuar vivendo essa escravidão moderna. Vemos um trabalho cada vez mais precarizado, desde a reforma trabalhista implantada pelo ex-presidente Michel Temer.”

Na avaliação da professora, o momento atual é de “luta pela humanização e contra a barbárie”. Ela afirma que os ataques a direitos que são fundamentais sempre partem da “mesma direita reacionária, em defesa de um capitalismo cada vez mais predatório”.

“Eles já até sugeriram prender mulheres estupradas que se recusam a ter filhos de seus algozes. O número cada vez maior de feminicídios é consequência dessa mentalidade tosca e bárbara”, acrescentou Camila Tenório.

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, dezenas de manifestantes se reuniram no Largo da Carioca, região central da cidade, desde as 16h. Entre as entidades participantes, estavam Central Única dos Trabalhadores (CUT), Frente Internacionalista dos Sem Teto (FIST), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Sindical dos Trabalhadores (CST), Levante Popular da juventude e Afronte. Também compareceram representantes de partidos políticos como o PCdoB, Psol e Unidade Popular (UP).

“O conjunto das forças progressistas do Brasil acredita que o relatório da Polícia Federal tem um conteúdo muito grave para a democracia brasileira. No sentido de explicitar materialmente que a democracia esteve realmente em risco e, por muito pouco, a gente não teve um golpe”, afirmou o integrante da direção executiva estadual do Psol Rafael Carvalho.

“A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo estão organizando um dia nacional de mobilizações, para que a gente demarque politicamente a democracia como um princípio. Ela não é um mero instrumento, a partir das nossas conveniências. Ela é um princípio e deve ser preservada. Essa preservação passa pela construção de atos nas ruas e de diferentes lutas sociais”, completou Carvalho, que estava no comando do ato.

No estado do Rio, também foram organizados protestos no período da tarde em frente ao Instituto de Educação de Nova Friburgo, Região Serrana, e na rodoviária Roberto Silveira, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

 

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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