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Cultura

Grupo Acaba realiza show gratuito na Concha Acústica Helena Meirelles

A entrada será um quilo de alimento não perecível, que será doado a instituições que realizam trabalho social com a população. 

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A Fundação de Cultura realiza no dia 19 de agosto, sábado, às 17 horas, na Concha Acústica Helena Meirelles, o show do mais novo trabalho do Grupo Acaba: Cabeza de Vaca, Andarilho das Américas. A entrada será um quilo de alimento não perecível, que será doado a instituições que realizam trabalho social com a população.

Um dos componentes do grupo, Moacir Lacerda, explica que a ideia de fazer uma cantata musical sobre o conquistador espanhol Álvar Nunes Cabeza de Vaca surgiu durante a pandemia. “Este é um trabalho de pesquisa que eu iniciei na pandemia e fala desse grande personagem, um espanhol que foi governador da bacia do Prata, foi o primeiro homem branco a entrar no Pantanal em 1540, ele deu o nome de Laguna de los Xaraés. Ele também começou a dar cavalo para os índios guaicurus num processo de pacificação. Esse personagem tem uma grande importância para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e o Oeste do Brasil também. Poucos livros de história falam sobre ele”.

“Nós iniciamos uma pesquisa para compor esta ópera musical. Então nós vamos apresentar este trabalho sobre este homem de grande envergadura, ele foi designado para ser o governador e fundar o vice-reino da Flórida em 1527, em que naufragaram as seis caravelas com 600 homens, sobreviveram quatro pessoas. Esse homem ficou de 1527 a 1537 andando pela América do Norte. Ele descobre as montanhas rochosas, volta para a Espanha, aí ele vem aqui para o sul para ser o governador da Bacia do Prata. Ele também é o descobridor das cataratas do Iguaçu”.

Após a leitura de cinco livros, Lacerda fala que o personagem merecia não só uma música, mas uma obra musical, o qual se tornou a ópera, dividida em Vaca América – Hemisfério Norte e Vaca América – Hemisfério Sul. “São 22 músicas, divididas na Opus 1 até a Opus 22. A história começa a ser contada dez anos antes, em 1527, quando ele saiu da Espanha para ser o governador e fundar o vice-reino da Flórida. A Espanha tinha o vice-reino do México, o vice-reino do Peru e o vice-reino da prata. E aí o governo espanhol o designou para fundar e ser o governador”, explicou Lacerda.

Saindo ao lado de 600 homens em cinco caravelas, houve o naufrágio no Golfo do México. “Este homem sobrevive com quatro pessoas, sendo ele, um negro e mais dois espanhóis. O grupo some na história, mas caminha dez anos, passa por índios canibais e sai andando pela América do Norte até descobrir as montanhas rochosas. Depois, sai caminhando da costa leste até a costa oeste. Retorna para Espanha e é designado para ser o governador da Bacia do Prata e é aí que vem para o hemisfério sul”, argumentou o músico.

Além do musical pantaneiro, o projeto inclui livros e cantata. “Nós vamos apresentar algumas músicas deste CD, com a participação do Conjunto Barbaré como convidado especial. Este é um musical que já tem o livro escrito pela Raquel Naveira, também temos livros infantis sendo escritos a partir deste trabalho musical, artistas visuais como o Jonir Figueiredo e Carlos Vera também estão pintando sobre o Cabeza de Vaca, então tem muitos desdobramentos. E para 2024 tem duas peças de teatro sobre o Cabeza de Vaca andarilho das Américas. Tudo em cima desse nosso trabalho. Então nós vamos apresentar algumas músicas e também alguns hits do Grupo Acaba também. Vai ser uma grande oportunidade, vai ser ótimo, e é uma apresentação beneficente, vamos arrecadar alimentos não perecíveis numa campanha de promoção, uma maneira de socorrer os necessitados também”, afirma Moacir.

Serviço:

Show Cabeza de Vaca, Andarilho das Américas, com o Grupo Acaba

Data: 19 de agosto de 2023

Horário: 17 horas

Local: Concha Acústica Helena Meirelles

Entrada: 1 kg de alimento não perecível

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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