Depois de adiamento de uma semana, começam neste sábado (7) as cirurgias pelo projeto “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Filas”. Serão operados 34 pacientes de seis municípios do Estado que vão corrigir problema decorrente do pterígio (membrana transparente que recobre a parte branca do olho”.
As cirurgias serão realizadas no Hospital da SIAS (Sociedade Integrada de Assistência Social), em Fátima do Sul. Os 34 pacientes escolhidos são daquele município, além de Aral Moreira, Caarapó, Caracol, Ivinhema, Taquarussu e de Fátima do Sul.
Para esta fase, 99 pacientes passaram por avaliação de pré-operatório e 57 pacientes receberam a indicação médica para a realização da cirurgia de pterígio, 27 outros tipos de encaminhamentos e 15 faltaram a consulta médica.
A diretora-geral de Gestão Estratégica da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e coordenadora do MS Saúde, Maria Angélica Benetasso, esclarece quanto à importância da avaliação médica para esses pacientes que se encontram na fila de espera.
“No caso destes pacientes, foi detectada a real necessidade da realização da cirurgia. Mas tivemos outras situações como aqueles pacientes que receberam como indicação médica o uso de óculos de grau após a consulta, ou seja, não havendo a necessidade da realização de uma cirurgia eletiva”, explicou.
Cronograma – Além das cirurgias, começa a fase de pré-operatório em Bataguassu e Santa Rita do Pardo.
“Serão avaliados neste sábado (8) 240 pacientes de pterígio no Hospital Santa Casa em Bataguassu. E no domingo (9), mais 280 pacientes de catarata na Unidade Mista de Saúde Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Santa Rita do Pardo. Totalizando 520 pacientes nesta segunda etapa das cirurgias oftalmológicas”.
De Bataguassu, estão pacientes dos municípios de: Água Clara, Alcinópolis, Bela Vista, Brasilândia, Bodoquena, Bonito, Corguinho, Coxim, Dourados, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Rio Verde de Mato Grosso, Terenos e de Bataguassu.
Já de Santa Rita do Pardo estão pacientes dos municípios de Alcinópolis, Água Clara, Amambai, Bataguassu, Batayporã, Bodoquena, Ivinhema, Japorã, Paranaíba, Taquarussu e Santa Rita do Pardo.
Bullying – O programa prevê, ainda, cirurgias reparadoras em orelhas e nas mamas, que geraram polêmica ao serem relacionadas, em parte, à estratégia antibullying nas escolas entre crianças e adolescentes.
Conforme lista publicada no Diário Oficial do Estado, no dia 26 de maio, os procedimentos são denominados tecnicamente como tratamento cirúrgico não estético da orelha (264), plástica mamária masculina (84) e cirurgia mamária feminina não estética (sem adesões). Somadas as quantidades deles demandadas no Estado por meio do MS Saúde, o total é de 348.
A reportagem perguntou sobre o início dessas cirurgias, mas a resposta é que as cirurgias que serão realizadas são as oftalmológicas.
Programa MS Saúde – Para o primeiro ano do projeto, 37 estabelecimentos de saúde de 32 municípios fizeram a adesão para a realização de cirurgias eletivas e mais 33 estabelecimentos de saúde de 19 municípios fizeram para a realização de exames com a finalidade diagnóstica. Com recurso federal, há 22 estabelecimentos de saúde de 20 municípios que estão credenciados para a realização de cirurgia eletiva.
O Programa MS Saúde prevê que prefeituras e estabelecimentos de saúde estabeleçam convênios que vão garantir a realização de 15 mil cirurgias eletivas em diversas especialidades, entre elas: oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia vascular, cirurgia geral e ortopedia.
Também estão previstas a realização de 42,5 mil exames diagnósticos como ressonância magnética com contraste, ressonância magnética (sedação), tomografia computadorizada, endoscopia, densitometria, colonoscopia, holter 24 horas, cintilografia, entre outros.
O Governo do Estado disponibilizou R$ 45 milhões de recursos próprios e R$ 7,9 milhões de recursos federais para atender a população.
(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)