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Cultura

Feira Literária de Bonito começa com pé de livros e o convite para vivenciar natureza e literatura

Produtor cultural e organizador da Flib (Feira Literária de Bonito), Carlos Porto deu às boas-vindas ao público na 7ª edição do evento

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A 7ª edição da Feira Literária de Bonito começou na noite de quarta-feira (5) levando os participantes para a atmosfera da literatura e cultura em meio à natureza.

Em uma noite de céu limpo, clima agradável, com estandes, editoras, “pé de livros”, e uma população sedenta por literatura, o que não faltou foi exaltação às histórias escritas em folhas de papel. Afinal, ler é ganhar asas para o mundo, e na viagem que a leitura proporciona, o destino será a cidade de Bonito até domingo (9).

Produtor cultural e organizador da Flib (Feira Literária de Bonito), Carlos Porto deu às boas-vindas ao público na 7ª edição do evento. “No momento em que vivemos no mundo, em que a natureza tem sua importância nós estamos aqui, em Bonito. Eventos bons só crescem na sua continuidade, já são sete anos e nós queremos comemorar os 10”, diz

Curadora da Flib, a professora doutora Maria Adélia Menegazzo falou sobre o tema desta edição “Literatura e natureza, uma história para contar” e como o trabalho continua para além do encerramento da Flib. “É um evento aliado a um projeto de formação de leitores, que tem como tema a nossa relação com a natureza, o que nos envolve e qual história da nossa natureza e da nossa relação queremos contar daqui para frente”, descreve.

Representante do Ministério da Cultura, Jeferson Assunção trouxe o abraço da ministra da Cultura Margareth Menezes e parabenizou a Flib. “É uma festa de livro completa, uma feira com cultura e educação que tem curadoria e um pensamento sobre literatura e natureza. Os eventos literários tem que ter sua marca, e Bonito tem a sua”, comenta.

Assunção também contextualizou os elementos que existem em toda sociedade leitora e que estão presentes na Feira Literária de Bonito.

“Em primeiro lugar é o livro ocupar um lugar de destaque no imaginário coletivo, e em segundo é que uma sociedade leitora tem escolas que sabem formar leitores para o resto da vida. Não é só para passar de ano, mas gerar uma cultura, aquilo que vai passar para o resto da vida, e em terceiro, é a leitura na família, e uma feira literária traz a família para a praça para ter contato com livros, autores”, explica.

Secretário Marcelo Miranda destacou o compromisso do governo de apoiar eventos que valorizem a cultura

Para o secretário de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania e diretor-presidente da Fundação de Cultura de MS, Marcelo Ferreira Miranda, o compromisso do governo é o de apoiar eventos que valorizem a cultura e promovam o desenvolvimento econômico. Miranda também colocou o Estado à disposição do Ministério da Cultura na busca por reconstruir a pasta.

“Trago aqui o compromisso do governador Eduardo Riedel no sentido de apoiar grandes eventos como estes. Essa união de forças que vai fazer junto com o Ministério da Cultura com que a gente consiga reconstruir a cultura no Brasil”, ressaltou.

FLIB

Desde as primeiras edições, a Feira Literária de Bonito tem buscado ressaltar que a leitura literária apresenta a leitores e leitoras uma relação respeitosa com seu entorno, na medida em que nos torna mais sensíveis e críticos. Narrada ou experimentada, a literatura é uma fonte ética e estética indiscutível das nossas relações com o outro e com nosso território.

A 7ª FLIBonito tem como eixo principal a relação Literatura e Natureza, que permeou as propostas anteriores, dada a urgência de se pensar qual história da vida humana pretendemos contar para nós mesmos e para as gerações futuras. A Literatura Brasileira sempre foi pródiga em apresentar a Natureza em todas as suas configurações paisagísticas, seja na fartura do verde ou na miséria da seca, fazendo-se cenário ou personagem, exibindo o comportamento das sociedades com seus espaços territoriais.

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Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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