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Política

No Paraguai, prefeita Adriane Lopes destaca papel de Campo Grande na Rota Bioceânica

O presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, assumiu durante o encontro, o compromisso de parceria do seu país com Campo Grande.

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Em agenda oficial no Paraguai nesta quarta-feira (5), onde se reuniu com o presidente eleito Santiago Peña, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, voltou a reforçar o papel estratégico de Campo Grande na consolidação da Rota de Integração Latino Americana (RILA). Por sua localização geográfica central em relação ao corredor rodoviário, pela oferta de recursos humanos e oportunidades de negócios, a Capital sul-mato-grossense é o local ideal para a instalação de escritórios de negócios, centros de apoio e de logística para a operacionalização deste novo eixo de desenvolvimento.

A Prefeita afirma que Campo Grande está se preparando para ser um hub logístico e centro de distribuição de mercadorias, gerando economia e eficiência para atender as empresas brasileiras e dos demais países, como o Paraguai, que se beneficiarão deste caminho para curso dos países asiáticos, grandes importadores de grãos, fibras, proteínas e minérios brasileiros.

O presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, assumiu durante o encontro, o compromisso de parceria do seu país com Campo Grande.  “Minha atenção estará muito mais focada em departamentos [estados] que fazem limite com o Paraguai. Vou dedicar muito da minha atenção no processo de integração com estes países. E acredito que o maior projeto de integração seja a hidrovia. Vamos caminhar juntos nos próximos anos para que Campo Grande, Mato Grosso do Sul e Paraguai, juntos, tenham mais possibilidades comerciais. Já tenho inclusive um convite da Prefeita Adriane para, em breve, visitar a Capital de MS”.

Participaram da reunião em Assunção, o embaixador brasileiro no Paraguai, José Antônio Marcondes, o governador Eduardo Riedel, o presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro; os deputados estaduais Paulo Correa e Lídio Lopes e a subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos de Campo Grande, Catiana Sabadin.

Adriane Lopes salienta que a economia de Campo Grande dará um salto positivo com a viabilização da Rota, que deve estar operacional em dois ou três anos, mas que começa a ser preparada desde já. Prova disso foram as rodadas de negócios realizadas durante a Expogrande 2023, que reuniu delegações de diversos países, tais como Argentina, Bolívia, Paraguai, Portugal, Itália, Luxemburgo e Chile.

Campo Grande é a 14ª Capital mais populosa do Brasil, com 897 mil habitantes, tem um PIB superior a R$ 30 bilhões, sedia 122.787 empresas ativas, sendo mais de 2.200 indústrias.

Outro dado muito importante é que a Capital de Mato Grosso do Sul ocupa o primeiro lugar entre as 26 do país e o Distrito Federal, em menor taxa de desocupação. Com taxa de 3,4%, Campo Grande assume a liderança registrando o menor número para um 1° trimestre, desde que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou a divulgação da Pesquisa por Amostra de Domicílios Trimestral (PNAD-T).

“Assumimos a primeira posição entre as capitais mostrando que somos a que mais avança na oferta e em políticas de promoção de Oportunidades, e que estamos nos transformando em um polo de crescimento e de geração de novos negócios. No ano passado ampliamos em mais de 10 mil o número de empresas ativas e seguimos crescendo, o resultado não poderia ser outro senão bons números de empregabilidade”, indica a prefeita Adriane Lopes.

Polo de conhecimento com diversas instituições de ensino superior, a Capital está em 1º lugar em segurança no Ranking Connected Swart Cities e é apontada como a 7ª Melhor Capital para se viver do Brasil, além de ser reconhecida como Cidade Árvore do Mundo (Cities of the Word) e é a 1ª no Ranking de Serviços e Cidades Inteligentes.

Para captar as oportunidades geradas pela Rota Bioceânica, Campo Grande abre 20 cursos presenciais e 80 cursos on-line para mais de 10 mil jovens que quiserem se capacitar, notadamente visando às oportunidades de mercado que a Rota Bioceânica trará.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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