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Saúde

Hospital Regional de Três Lagoas celebra um ano com serviços de alta complexidade e UTI Pediátrica

O Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé foi construído em uma área de 26,4 mil metros quadrados

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O Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé celebra nesta sexta-feira (23) um ano com a realização de mais de 50 mil consultas junto à população de Três Lagoas e de toda a região leste do Estado. Desde que foi entregue, o Governo do Estado fortaleceu a saúde da região cuja a população recorria aos atendimentos de urgência em Campo Grande ou nas cidades paulistas que fazem divisa com Mato Grosso do Sul.

Após a concretização da unidade hospitalar, a população passou a contar com importantes serviços estratégicos de saúde como cirurgia geral, cardiologia e bariátrica. As crianças também passaram a contar com leitos de UTI pediátrica no município.

Para a diretora-geral de Gestão Estratégica da SES, Maria Angélica Benetasso, que na ocasião representou o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões, é um momento de bastante felicidade em razão da tamanha necessidade na região.

“Nós tínhamos um vazio assistencial bastante grande em relação a várias situações. Nesse um ano de funcionamento do Hospital Regional trouxe bastante segurança naquilo que acreditamos e que é possível fazer. Então hoje, estando na Secretaria Estadual de Saúde e em nome do Dr. Maurício, trazemos as novas tratativas com o Hospital Regional na implantação de várias novas especialidades para possamos aumentar a complexidade desse hospital que tem uma estrutura fantástica e uma equipe de excelência, podendo levar cada vez mais os atendimentos à população”, pontua.

O diretor-geral do Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé, Henrique Schultz, destaca sobre a importância da oferta do serviço para toda a população.

“É difícil mensurar o quanto esse aniversário é importante, porque estamos falando de uma oferta de serviços que mudam e salvam vidas. A parceria que temos com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, com a Secretaria de Saúde, tem possibilitado conquistas, e isso só aumenta nosso alcance com relação ao atendimento. Quero agradecer imensamente aos nossos colaboradores pois, em um ano, realizaram enormes feitos e com excelência. É uma comemoração muito especial para todos nós”.

Segundo o diretor-presidente do Instituto Acqua, Samir Siviero, destaca que o cuidado com humanização e acolhimento, premissas da instituição frente a cada gestão hospitalar, são indicadores positivos deste primeiro ano de funcionamento do hospital.

“Atuamos em 2022 com o que há de melhor e mais qualificado para avançar com os atendimentos e garantir, além da eficiência, qualidade e acolhimento. O Instituto Acqua mantém esse compromisso de cuidar das pessoas. Para isso, contamos com profissionais dedicados e empenhados. Capacitações constantes, investimentos em insumos, tecnologias e pessoal já movimentaram a unidade. Em 2023, junto com o Governo do Estado, estamos implementando ainda mais inovações e benefícios para a população. Parabenizo cada profissional por entregar o melhor às pessoas”, relatou o gestor.

O prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro, destacou a importância do hospital para toda a região. “É muita satisfação poder estar aqui presente nesse 1 ano de Hospital Regional, porque é a realização de um sonho.  Um hospital que atende 39 municípios do Estado e tem feito um trabalho de excelência junto a toda equipe administrativa e profissionais da saúde. Três Lagoas se destaca cada vez mais em todos os setores e na área da saúde também. Parabéns a todos pelo trabalho”!

Sobre o Hospital

O Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé foi construído em uma área de 26,4 mil metros quadrados, em um prédio com blocos setorizados, que dispõe de 116 novos leitos. Conta com unidade de atendimento pediátrico, pronto socorro pediátrico (30 leitos) e clínica para atender as crianças (12 leitos), além de um atendimento ambulatorial com capacidade para 140 consultas por mês.

Além de internação e atendimento ambulatorial de média e alta complexidade, assim como consultas especializadas, pronto socorro, enfermaria, UTI adulto e pediátrica, clínica geral, serviços de Endoscopia adulto e infantil, Colonoscopia, Broncoscopia, Ultrassom/Dopler e Ressonância Magnética, Tomografia, Radioterapia, Cateterismo adulto e infantil, entre outros procedimentos para atender à população de Três Lagoas e toda região.

Atualmente, o hospital conta com uma equipe multidisciplinar com 316 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Possui 12 especialidades como: Neurologia, Neurociência, Clínica Médica, Endocrinologia, Urologia, Proctologia, Pneumatologia, Otorrinolaringologia, Cardiologia, Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Geriatra chama atenção para aumento de casos de HIV em idosos

Neste domingo éoi lembrado o Dia Mundial de Combate à Aids

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Neste domingo, dia 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Combate à Aids. A campanha do Dezembro Vermelho, mês escolhido desde 2017 para a mobilização nacional, chama a atenção para as medidas de prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas com o vírus HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. Neste fim de semana, diversas capitais estarão com mobilizações e ações de prevenção. 

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico sobre HIV/AIDS do Ministério da Saúde, entre 2011 e 2021, o número de idosos que testaram positivo para o vírus quadruplicou. O geriatra e presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Marco Túlio Cintra, explica que são diversos os fatores ligados a esse aumento, entre eles a falta de campanhas direcionadas a esse público. E acrescentou que os números podem ser ainda maiores, já que é grande a subnotificação por falta de testagem.

Em entrevista ao programa Tarde Nacional da Amazônia, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Cintra contou que acontece de o paciente apresentar sintomas como o emagrecimento acentuado e os médicos investigarem câncer, sem desconfiarem de HIV.  Segundo o especialista, é fundamental que os profissionais da saúde solicitem a testagem aos pacientes idosos, já que o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Agência Brasil – O número de idosos com HIV quadruplicou nos últimos dez anos. A gente está falando de que números?

Marco Túlio Cintra –  O número é maior. Há um aumento progressivo que o número de testagens não justifica. E aí vai para uma terceira questão que as pessoas se surpreendem pelo número de casos porque no imaginário das pessoas a vida sexual do idoso se enterrou. É um aumento progressivo em uma faixa etária preocupante.

Agência Brasil – Tem a ver com fatores comportamentais também?

Cintra – No idoso, geralmente, há múltiplas causas. Os nossos profissionais não pensam na possibilidade do vírus HIV para os idosos. Então é descoberto com doença já manifesta com sintomas de Aids numa fase mais avançada. Outra questão importante que não é comentada: não se direcionam campanhas de prevenção para pessoa idosa. Então a informação não está chegando.

Agência Brasil – Esse vírus é mais preocupante para a pessoa idosa?

Cintra – Quando se fala em pessoa idosa, não todos obviamente, mas há um perfil de mais doenças. Há uma alteração no sistema imune. Muitos tomam muitos medicamentos. É uma questão que quando entra o vírus HIV complica. Pode haver interações medicamentosas, de um medicamento atrapalhar o outro, tem maior dificuldade com o tratamento porque essas pessoas têm mais problemas de saúde.

Agência Brasil – Tem muita resistência, principalmente com relação ao público masculino, com relação ao uso do preservativo nessa faixa etária?

Cintra – Entre os idosos, a preocupação do uso é menor. Muitos idosos não imaginam que eles estão se expondo. Muitas vezes as campanhas são voltadas para grupos e não por comportamento de risco. O comportamento de risco pode estar em qualquer faixa etária, inclusive nos idosos que são sexualmente ativos.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cidades

Prefeitura de Dourados é pioneira em serviços que oferece mais qualidade de vida a pacientes com Diabetes 1

A adesão tem algumas regras, entre elas o diagnóstico prévio de diabetes tipo 1, a necessidade de morar em Dourados, estar na faixa etária atendida e possuir cartão do SUS.

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Dourados é o primeiro município de Mato Grosso do Sul a oferecer monitoramento digital a pacientes com diabetes 1. O Programa Liberte, implantado no município, é a garantia de mais qualidade de vida a pessoas que convivem com esta doença.

Destinado a crianças e adolescentes com idade entre 4 e 15 anos, o Programa Liberte fornece sensores digitais, que são fixados na pele e fazem o monitoramento da glicemia. Com isso, são evitadas aquelas picadas doloridas, que antes eram necessárias para verificar o índice de açúcar no sangue de quem te diabetes.

A adesão tem algumas regras, entre elas o diagnóstico prévio de diabetes tipo 1, a necessidade de morar em Dourados, estar na faixa etária atendida e possuir cartão do SUS.

Com a iniciativa, a Prefeitura de Dourados sai na frente mais uma vez, oferecendo um serviço que acaba com as picadas incômodas, melhorando significativamente o cotidiano de quem convive com a diabetes. O Programa Liberte é o fim da picada e o começo de uma nova vida para os pacientes!

 

#Informe Publicitário

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Saúde destaca a importância do pré-natal para prevenir partos prematuros e mortes

A iniciativa é um passo fundamental para garantir o acesso a um pré-natal de qualidade, reduzir desigualdades e salvar vidas.

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Muitas gestantes ainda deixam de realizar o acompanhamento médico antes do parto, conhecido como pré-natal, colocando em risco suas vidas e as de seus bebês. Segundo a diretora técnica da Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Esthefani Ucha, um dos motivos é a alta taxa de gestações não planejadas. “Hoje no Brasil, 70% dos partos não são planejados, e quando a mulher descobre, já está com 3 ou 4 meses de gestação. Nesse período, ela não conseguiu acompanhar o bebê no início, quando ele mais precisa de atenção”, explica.

Em Campo Grande, todas as 74 Unidades de Saúde da Família oferecem acompanhamento pré-natal gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo consultas médicas e exames clínicos e de imagem. O tema foi debatido nesta quinta-feira (28) durante o IX Simpósio Perinatal Municipal da Rede Alyne, que reuniu profissionais de saúde para discutir o fortalecimento do pré-natal e o combate à mortalidade materna.

A Rede Alyne é o novo programa do Ministério da Saúde, lançado em setembro para substituir a Rede Cegonha. Com foco no atendimento humanizado e na ampliação de recursos, a iniciativa busca reduzir a mortalidade materna, especialmente entre mulheres negras e de baixa renda, disseminando informações e fortalecendo o pré-natal.

Sífilis congênita

Entre os temas do simpósio, destacou-se a sífilis congênita, uma doença transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou o parto. Causada por uma bactéria e diagnosticada por exame de sangue, a sífilis pode ser tratada pelo SUS, independentemente do diagnóstico ser feito na rede pública ou privada.

De janeiro a setembro deste ano, Campo Grande registrou 338 casos de sífilis em gestantes que fizeram o pré-natal. Apesar do acompanhamento, 29% dos bebês nasceram com a doença, segundo dados da Sesau. Quando não tratada, a infecção pode causar partos prematuros, malformações fetais ou até a morte do recém-nascido.

Para combater esses números, o serviço de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) da Sesau realiza ações constantes de diagnóstico precoce e orientação sobre a importância do tratamento.

Mortalidade materna

Durante o encontro, a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, chamou atenção para os desafios de garantir o acompanhamento das gestantes no SUS. “Estamos oferecendo mais consultas, mas muitas mulheres não têm apoio em casa ou da família nesse momento. Isso dificulta o acompanhamento e favorece o nascimento de prematuros”, pontuou.

Segundo Rosana, o perfil das gestações mudou. “As mulheres estão engravidando mais tarde, e muitas desenvolvem condições como diabetes e hipertensão.” Para minimizar os riscos, as unidades de saúde de Campo Grande têm intensificado as rodas de conversa com gestantes e ampliado os programas preventivos.

Rede Alyne

A Rede Alyne homenageia Alyne Pimentel, uma mulher negra, de origem humilde, que morreu em 2002, grávida de seis meses, devido à desassistência no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

O objetivo do programa é reduzir em 25% a mortalidade materna no Brasil até 2027, com uma meta ainda mais ambiciosa para mulheres negras e pardas, entre as quais a redução esperada é de 50%. A maioria das vítimas de mortalidade materna no país tem entre 25 e 34 anos, baixa escolaridade e renda limitada.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a razão de mortalidade materna (RMM) nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 7 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. No Brasil, esse número é 10 vezes maior, mesmo com 98% dos partos realizados em ambiente hospitalar.

Para mudar essa realidade, um dos pontos centrais da Rede Alyne é o aumento no valor do repasse para estados e municípios. Atualmente, o valor por gestante é de R$ 55 e passará para R$ 144 mensais. O governo federal prevê investir R$ 400 milhões em 2024, com o aporte aumentando para R$ 1 bilhão em 2025.

A iniciativa é um passo fundamental para garantir o acesso a um pré-natal de qualidade, reduzir desigualdades e salvar vidas.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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